domingo, 27 de julho de 2014
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domingo, 2 de março de 2014
Saiba como deixar seu imóvel usado mais atraente para a venda
02/03/2014 - 01h30 | MARIANA DESIDÉRIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando um vendedor profissional oferece um produto, faz de tudo para valorizá-lo. Com o seu imóvel não pode ser diferente. As providências a tomar vão desde uma pequena reforma até aquela boa limpeza na casa, passando por dicas rápidas de como fazer as fotos para o anúncio.
Uma dúvida comum dos proprietários é saber se o local deve ser reformado antes de negociá-lo. Vale a pena trocar os azulejos ou colocar um piso mais bonito?
Roseli Hernandes, diretora de imóveis usados do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), recomenda que se consulte um corretor da região, para verificar se a obra vale a pena financeiramente, e se o proprietário terá retorno pelo investimento.
José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), aconselha a dar um desconto e evitar obras elaboradas. "Abrir negociação de preço é a melhor coisa. O dinheiro é sempre o maior atrativo na transação."
Ainda que algumas obras não sejam vantajosas, não há desculpa para apresentar um imóvel em mau estado. A falta de cuidados retarda a venda (leia mais abaixo).
"O pior erro é a casa estar abandonada", diz Wanderley Revert, dono da Revert Realce Imobiliário, empresa especializada em preparar imóveis para vender.
Segundo Hernandes, é importante que o local esteja pronto para uso. "A parte elétrica tem que funcionar. Na parte hidráulica, é importante que se consiga usar o chuveiro e dar a descarga, por exemplo", diz.
Resolver rachaduras, vazamentos e manchas de mofo são outros cuidados básicos.
Resolvida a parte estrutural, é hora de olhar para a aparência do imóvel. Neste caso, alguns pequenos detalhes podem ajudar, sem mexer muito no bolso.
É importante, por exemplo, que o piso esteja em bom estado (um polimento pode resolver) e as paredes, pintadas. Cores claras são a melhor pedida, mas ter uma parede colorida pode causar boa impressão, afirma Revert.
"Uma casa toda branca parece uma bolha, não tem emoção. Uma casa colorida fica mais excitante. Então, é bom ter uma parede com uma cor forte e alegre", diz.
Além de demandar pequenas obras e pintura, um imóvel à venda deve estar sempre limpo e em ordem, especialmente se o proprietário ainda vive no local. Outra dica é reduzir o impacto dos itens de decoração, como porta-retratos e bibelôs das estantes, e de uso pessoal.
"Tem que despersonalizar a casa, deixá-la mais genérica. O comprador precisa se imaginar morando ali também", diz Revert.
O horário da visita também deve ser uma preocupação. "É bom agendar em horários com pouca gente em casa. Nunca na hora das refeições, quando o possível comprador vai sentir cheiro de comida", afirma Viana Neto.
Fonte da matéria: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2014/03/1419526-saiba-como-deixar-seu-imovel-usado-mais-atraente-para-a-venda.shtml
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Mercado de lançamentos imobiliários em São Paulo tem pior janeiro desde 2009.
USTAVO COLTRI
A cautela dominou o mercado de lançamentos na região metropolitana de São Paulo no início deste ano. Sob o impacto da enxurrada de empreendimentos novos apresentados aos consumidores nos estandes no último trimestre de 2013 e das incertezas dos próximos meses no País, o tradicionalmente tímido mês de janeiro foi, em 2014, ainda mais discreto.
De acordo com dados coletados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), 413 unidades na planta foram colocadas à venda na capital paulista durante o mês, o que representa queda de 37,42% em relação ao mesmo período de 2013. Esse também é o mais baixo número verificado pelo levantamento em cinco anos e o terceiro pior resultado da última década, à frente somente de 2006 e de 2009.
Considerando a quantidade de empreendimentos, a cidade recebeu 12 projetos em janeiro, seis a menos do que o apurado no mesmo mês do ano passado. O desempenho supera, no entanto, 2012, quando dez condomínios foram colocados à venda – o ano foi considerado pelo mercado como de ajustes ao avassalador desempenho de 2011. Naquele ano, aliás, 21 residenciais foram lançados.
Ainda é cedo para se deduzir qualquer rumo para o mercado imobiliário neste ano, de acordo com representantes do setor, mas os números já colocam pimenta no rol de indefinições que permeavam as previsões sobre 2014. “É difícil saber como será a feição deste ano. Temos muitas situações atípicas: primeiro o carnaval em março, depois Copa do Mundo de futebol, depois as eleições”, ressalta o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes.
Somam-se a esse cenário, dois outros fatores que podem interferir na curva da oferta, de acordo com ele. O Plano Diretor da cidade ainda está em discussão na Câmara Municipal, deixando em aberto as regras para o desenvolvimento dos projetos imobiliários. o que prejudica as estratégias de investimento das incorporadoras. Por outro lado, o desempenho econômico é motivo de atenção dos empresários.
“Eu diria que talvez o pessimismo esteja maior do que deveria, e esse é o risco. Mas temos bons indicadores, como emprego e crédito.” Na quinta-feira, Bernardes reuniu-se com executivos de grandes empresas para discutir os rumos do setor. “O tom do encontro foi realista”, diz o representante.
De qualquer forma, Bernardes acredita em recuperação dos lançamentos depois do carnaval. Muitos incorporadores estariam se movimentando para colocar projetos no mercado. “Em abril, acredito que teremos um resultado acumulado parecido com 2013.”
Padrão. Janeiro costuma ser um mês fraco para o mercado imobiliário de lançamentos para dar vazão aos produtos já colocados em comercialização. Neste ano, essa condição pode ter se acentuado, na opinião do professor do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ricardo Rocha Leal, pelo grande volume de novos empreendimentos do último trimestre. Cerca de 12 mil unidades na planta foram postas no mercado no período, enquanto as vendas de imóveis novos atingiram por volta de 7 mil residenciais.
“Antes de lançar o produto, temos de esquentá-lo com divulgação. Para vender em janeiro, é preciso fazer isso em dezembro. E, em dezembro, as empresas querem comercializar o que já foi lançado. Por isso, pouco se lança no primeiro mês do ano”, explica o especialista.
A dinâmica do mercado financeiro também incentivaria a antecipação de lançamentos, na medida em que os grandes incorporadores com capital aberto em bolsa de valores têm metas a cumprir para os investidores. “Eles fazem de tudo para alcançar os objetivos no próprio ano fiscal. E isso faz com que janeiro tenha um número pequeno de represamento.”
Rocha Leal ainda aguarda a divulgação de resultados das companhias para saber o nível dos estoques de imóveis, que regulam a quantidade de novos edifícios e as promoções para o escoamento dos produtos em obras. “Em número de lançamentos, parece que talvez tenhamos uma pequena redução na comparação anual. E as vendas serão semelhantes a 2013”.
O diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia, que a atuação das empresas se dará fundamentalmente para garantir um ajustes de preços do metro quadrado de área útil na cidade, pressionado para cima pelo aumento das unidades menores – em janeiro, ele foi de R$ 9.360. “Deve haver a estabilização, com talvez uma tendência de queda.”
Com relação aos resultados de janeiro, ele prefere relativizar os indícios. Pompéia lembra que 2013 foi um ano com resultados inflados em função da dificuldade de aprovações de projetos em 2012. Os números do ano passado não seriam, portanto, um reflexo perfeito da realidade do mercado.
Por outro lado, o período de férias e o excesso de gastos no período de festas de fim de ano desestimulariam a demanda nos primeiros meses do ano. “Historicamente, a produção costuma ser baixa em janeiro, com uma ou outra exceção, como 2007 (ano do primeiro boom imobiliário).”
Fonte:http://blogs.estadao.com.br/radar-imobiliario/lancamentos-imobiliarios-em-sao-paulo-tem-pior-janeiro-desde-2009/
Projetos de metrô e trem impulsionam lançamentos de imóveis na Grande SP
23/02/2014 - 01h30 | DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO
Com o alto preço dos imóveis em São Paulo, as cidades da região metropolitana procuram ganhar terreno.
A estratégia é oferecer unidades mais baratas em um cenário de perspectiva de melhorias na infraestrutura – sobretudo de acesso facilitado à capital.
Raquel Cunha/Folhapress
Vista de São Bernardo do Campo, cidade que concentra grande volume de lançamentos
São Bernardo do Campo concentra muitos lançamentos
Segundo o Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), depois de São Paulo, Guarulhos, São Bernardo do Campo e Santo André oferecem o maior número de oportunidades.
As três cidades juntas responderam por metade das unidades lançadas nos 38 municípios da região no ano passado–sem considerar a capital paulista.
Com apartamentos que vão do perfil econômico ao alto padrão, o valor do metro quadrado nesses três municípios se situa, em média, em torno de R$ 5.000 –contra R$ 8.700 na capital.
"Essas cidades tiveram valorização, mas não tanto quanto ocorreu em São Paulo. Ainda há espaço para se valorizarem", afirma Belmiro Quintaes, diretor da imobiliária Lopes.
ATRATIVOS
O preço mais baixo dos imóveis nas cidades da Grande São Paulo, aliado à perspectiva de melhorias em transporte e ao acesso mais fácil à capital paulista, é o principal apelo dos lançamentos na região.
Com a expectativa de resolver ou atenuar um importante gargalo, que é a falta de metrô, os projetos tornaram-se chamariz de vendas no ABC e em Guarulhos. As regiões atraem compradores que buscam uma moradia ou um investimento.
Considerando os lançamentos em Santo André e São Bernardo do Campo, por exemplo, houve alta de 32% no número de unidades lançadas em 2013 na comparação com 2012, segundo a Acigabc (associação de construtoras e imobiliárias).
Para a região, está prevista a linha de monotrilho 18-bronze, a ser operada pelo Metrô, com 13 estações e interligando os municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo.
As obras devem ser concluídas em 2018, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Em Santo André, os lançamentos de padrão mais elevado ficam no bairro Jardim, com opções de apartamentos com mais de 150 m². O Parque Celso Daniel, um shopping e a movimentada rua das Figueiras, com muitos bares, são atrativos.
Como não há muitos terrenos disponíveis no Jardim, o bairro Campestre, ao lado, desponta com unidades menores e preço mais em conta.
Já em São Bernardo do Campo, a região central é a que mais atrai lançamentos, justamente por onde passará uma estação do monotrilho.
Com o avanço das incorporadoras na região, o estoque subiu.
ESTOQUE
"O estoque está em cerca de 4.000 unidades na região. O número é um pouco alto, já que o normal é de 2.500 a 3.000", afirma Milton Bigucci, presidente da Acigabc e da construtora MBiGucci.
Em Guarulhos, os locais mais desejados são Vila Augusta, onde fica o parque Parque Fracalanza, a região do Bosque Maia e a Vila Rosália.
As unidades acabam servindo moradores da cidade ou das zonas leste e norte de São Paulo, vizinhas a Guarulhos.
O gerente Pedro Luiz do Nascimento, 29, mudou da Vila Maria (zona norte de São Paulo) para a região central de Guarulhos e afirma ter feito ótimo negócio. Ele diz encontrar boas opções de lazer próximo da nova casa, como um parque e um shopping.
Segundo ele, pelo preço que pagou pelo apartamento de 105 m² em Guarulhos conseguiria um de pouco mais de 60 m² na Vila Maria.
Como no ABC, os investimentos em transporte pesam. A linha 2-verde deve chegar à região da rodovia Presidente Dutra e uma linha de trem deverá ligar o aeroporto à capital. Também há projeto para a linha 19-celeste ligar a zona sul de São Paulo à cidade.
Fonte:http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2014/02/1416165-guarulhos-sao-bernardo-do-campo-e-santo-andre-concentram-lancamentos.shtml
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Após boom, preços de imóveis ainda sobem nos principais mercados do país
DANIEL VASQUES
CLARA ROMAN
DE SÃO PAULO
Logo depois do boom de lançamentos do mercado imobiliário -que teve o pico em 2010 e 2011- e a disparada dos preços, começaram os questionamentos sobre até onde iria essa subida.
Mesmo com uma revisão de estratégias por construtoras e incorporadoras que começou em 2012 e prosseguiu em 2013, os preços continuam a subir acima da inflação.
Na capital paulista, houve até aceleração na alta, com o crescimento de 21,6% no acumulado até novembro sobre um acréscimo de 10,8% em 2012, segundo pesquisa da empresa de informações imobiliárias Geoimovel.
No entanto, o novo Plano Diretor, que deverá entrar em vigor em 2014, gera incertezas. O projeto prevê estímulos à construção de empreendimentos em eixos bem servidos por transporte público, o que, em tese, tornará essas áreas mais baratas, e as distantes, mais caras.
"Prever ainda é sinônimo de adivinhar, e o Plano Diretor a gente já viu e discutiu, mas só vai saber lá na frente [depois de aprovado] seu efeito nos preços", diz Eduardo Zaidan, vice-presidente do SindusCon-SP (sindicato das construtoras).
Para Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicado do mercado imobiliário), só há queda em casos pontuais. "Ninguém produz para vender com prejuízo."
Assim como em São Paulo, os preços subiram mais em 2013 do que em 2012 em Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. No Rio e no Recife, os imóveis também ficaram mais caros, mas com alta inferior à do ano anterior.
TERRENOS
Na avaliação de Sérgio Freire, presidente da imobiliária Brasil Brokers, a dificuldade de achar terrenos é um dos fatores que podem manter esse ritmo acima da inflação no próximo ano.
Já em Brasília, houve uma forte queda de 35,5% (veja texto nesta página) e, em Salvador, os preços tiveram uma leve redução, de 2,9%.
Segundo Murilo da Rocha Correia, diretor da Lopes Bahia, existe um número alto de empreendimentos em fase de entrega gerando estoque acima da demanda em alguns bairros. Isso aconteceu porque grandes empresas de capital aberto tinham metas de lançamento que tentaram atingir "de qualquer modo", segundo Celso Amaral, diretor da Geoimovel.
Como consequência da oferta maior que a procura, há incorporadoras anunciando promoções agressivas.
DESEQUILÍBRIOS
Segundo Ana Maria Castelo, coordenadora de estudos de construção civil da FGV (Fundação Getulio Vargas), não há risco de bolha de uma forma sistêmica, mas há alguns mercados com desequilíbrios de oferta e procura.
A visão é compartilhada por João da Rocha Lima Jr., coordenador do núcleo de mercado imobiliário da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
"Houve em alguns locais um exagero por parte das empresas, que foram construindo sem enxergar a demanda que viria adiante", diz. Um estudo feito pelo seu núcleo indica que Salvador tem estoque de unidades que representa 2,7 vezes a demanda.
No segmento de imóveis comerciais, ressalta, a perspectiva é de queda. Na capital paulista, o aluguel de escritórios corporativos recuou 10% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, segundo pesquisa da consultoria Colliers International com espaços de mais de 100 m² e alugados, em geral, por grandes empresas.
Nesse intervalo, a área total disponível para locação quase quadruplicou.
A partir de 2012, aponta a consultoria, o mercado saiu de um período de expansão para superoferta, o que levou à redução de preços.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1391785-apos-o-boom-precos-de-imoveis-ainda-sobem-nos-principais-mercados-do-pais.shtml
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