domingo, 20 de janeiro de 2013

Achar o 'imóvel perfeito' em SP é possível; confira como

Mirar um apartamento no único prédio daquela rua sem saída, com árvores por toda a extensão e ladeado de sobrados. Ou uma casa com jardim nos fundos, três quartos e perto do trabalho. Na hora de planejar a compra do imóvel, nem todos delimitam seus sonhos em "dois quartos, 80 metros quadrados e uma vaga na garagem". Mas é possível concretizar algo tão específico? No terceiro apartamento programado para visitarem no fim de semana, Juliana e Bruno Yoshida já estavam certos de terem encontrado o que buscavam. Foram morar mais perto do trabalho, em um dúplex com jardim, espaço para churrasqueira e closet. Com um pouco mais de trabalho, os publicitários Cíntia Segura e Rafael Pereira (leia mais abaixo) são os felizes proprietários de um apartamento com tudo o que buscavam na Vila Madalena. A oferta de lazer do edifício chega ir além das necessidades deles hoje. "Até a brinquedoteca entrará nas minhas atividades quando o filho chegar", planeja Cíntia. Para o conselheiro do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Luiz Carlos Kechichian, é possível, sim, encontrar o "imóvel ideal". "A oferta de imóveis é grande. É difícil a rua ou o edifício que não tenha o produto que se procura." * Em bairro com metrô e uma bela sacada Os publicitários Cíntia Segura, 29, e Rafael Pereira, 30, se divertem ao lembrar da compra, em outubro, do apartamento na Vila Madalena por R$ 600 mil. Entre as agruras, preço e informações conflitantes. "Fomos fechar o contrato e o corretor trouxe novos valores. Quase bati nele", diz Cíntia. "E as descrições dos sites não conferem." Enfim, um lugar para chamar de seu. "Achamos o que queríamos, em um bairros que gostamos, com metrô, e perto da família." Com sacada (um requisito) e três quartos, o apartamento de 90 metros quadrados passa por ajustes para receber o jovem casal. 3 quartos, 90 m², R$ 600 mil - Vila Madalena Ver em tamanho maior » Avener Prado/Folhapress AnteriorPróxima Os publicitários Cíntia Segura, 29, e Rafael Pereira, 30, queriam imóvel em um dos bairros que elegeram, perto do metrô e da família Cozinha ligada à sala e espaço para a churrasqueira Ex-moradores dos Campos Elíseos (região central), Juliana, 33, e Bruno Yoshida, 28, nortearam a busca do apartamento pela proximidade com o trabalho deles, na Vila Mariana (zona sul). Com a ajuda de sites e corretores, o imóvel escolhido foi o terceiro agendado para um fim de semana. "Ficamos encantados assim que entramos", diz Juliana. O apartamento de dois quartos e 92 metros quadrados, comprado em março do ano passado, saiu por R$ 700 mil. Segundo eles, atendeu todas as exigências: cozinha ligada à sala e espaço para churrasqueira. Por ficar no térreo, o dúplex tem quintal a céu aberto. "Faremos um deck com churrasqueira ali", diz ela. A polêmica ficou por conta da organização do espaço. "Fechei o mezanino, que dava vista para o andar inferior, e criei um closet lindo", comemora Juliana. A favor da Vila Mariana também pesou a oferta de entretenimento. "E aqui me sinto segura para fazer o que preciso à noite e a pé", diz. 2 quartos, 92 m², R$ 700 mil, Vila Mariana Lucas Lima/Folhapress AnteriorPróxima Juliana , visual merchandising, 33 e Bruno Yoshida, 28, publicitário, trocaram os Campos Elíseos, na região central de SP, pela Vila Mariana (zona sul) Prédio antigo, em rua calma na Consolação Durante dois anos, o designer Eltom Rosa, 39, planejou a compra do imóvel. Em janeiro de 2012, fechou negócio em um prédio na região da Consolação, em uma rua que sempre paquerou. Vizinha de seu antigo endereço, a viela era local de passagem e contemplação. "A rua é calma, e a arquitetura me agradava." Em contato com o vendedor, o designer ofereceu R$ 240 mil pelo imóvel --R$ 40 mil a menos do que o pedido. A proposta foi recusada. O proprietário alegou que, pela proximidade com uma universidade, venderia fácil. Passado um mês, ele voltou atrás. Por ser centenário, o prédio não tem garagem e área de lazer. Mas Rosa não se incomoda. "Queria um prédio com história, antigo mesmo." Rosa só retirou uma parede para dar mais amplitude ao imóvel. "Mexi também na parte elétrica, pois era preciso." 1 quarto, 52 m², R$ 240 mil, Consolação Victor Moriyama/Folhapress AnteriorPróxima O designer de interiores Eltom Rosa é comprou um apartamento em prédio tombado pelo patrimônio próximo à Consolação Imóvel espaçoso na zona sul para morar com a avó Na busca por um apartamento na zona sul da cidade, o administrador Cleiton Rocha, 35, e a psicóloga Andrea Andrade, 38, encontraram um do jeito que queriam em Interlagos. Mas a negociação não foi adiante devido ao preço. "Dois meses depois, um corretor nos indicou um imóvel e, para surpresa, no mesmo prédio", diz Rocha. A empatia com os antigos donos facilitou a transação, e a mudança ocorreu em setembro de 2012. "O apartamento é ótimo. A avó não sai da cozinha, que é grande e espaçosa", diz Rocha. Com três quartos e dois banheiros, o imóvel de 89 metros quadrados (que custou R$ 330 mil) propiciou individualidade e conforto. O edifício tem piscina, quadra, salão de festas e de jogos. Eles lamentam ter apenas uma vaga na garagem. Quanto ao trânsito intenso, Rocha diz haver compensações. "Temos um bom comércio e moramos em uma rua tranquila e segura." 3 quartos, 89 m², R$ 330 mil, Interlagos Avener Prado/Folhapress AnteriorPróxima Cleiton Rocha, administrador, 35 e Andrea Andrade, 38, psicóloga, queriam um apartamento amplo para morar na zona sul de São Paulo * Uma casa com quintal e a volta ao bairro natal A meta de Tatiana Ovigly, 35, sempre foi morar com a família --o marido, Rafael Guirrardelli, 31, e a filha, Julia, 2-- em uma casa. A mudança incluía ainda trocar o Tucuruvi pela Casa Verde, perto dos pais e do trabalho da professora. "Sempre fiz tudo na Casa Verde, inclusive meu cabeleireiro é de lá. Ia para o Tucuruvi só para dormir." Na visita a quase uma dezena de imóveis, um item era obrigatório: quintal. "Penso na minha filha crescendo com espaço para brincar e correr", diz ela. Por R$ 590 mil, o sobradado de 135 metros quadrados oferece três quartos, três banheiros e espaço para quatro carros. "A Tatiana procurou, olhou e encontrou a casa do jeito que queria. Eu não palpitei", diz o pai, Inácio Ovigly, 70. Após 20 dias de negociação, intermediada pelo pai, ela voltou ao bairro onde nasceu. "É uma nova rotina. Tenho tudo perto na Casa Verde", afirma a professora. Sobrado, 3 quartos, 175 m² , R$ 590 mil, Casa Verde Avener Prado/Folhapress AnteriorPróxima Tatiana Ovigly, 35, Rafael Guirrardelli, 31, e a filha, Julia, 2, na sala do sobrado na Casa Verde * Um apartamento para o lugar do que não foi entregue Em 2010, Juliane de Campos, 27, e Fábio Santos, 30, compraram um imóvel que seria entregue em 2012, antes do casamento. Mas não receberam as chaves. Com a devolução do valor investido, iniciou-se uma nova saga. "Fomos atrás de placas de 'vende-se' em pontos que nos interessavam", conta ela. Visitaram sete até achar o que moram desde outubro. "É maior que o outro, e estamos mais perto de onde trabalhamos", diz Juliane sobre o imóvel de dois quartos e 64 metros quadrados no Jardim Santa Emília. Por ele, pagaram R$ 215 mil. Com dez anos, o prédio tem academia e salão de festas. Mas os lugares preferidos do casal são o parque arborizado e o pomar. "Com tanto verde e espaço ao ar livre, esqueço que estou em São Paulo", diz ela. E a infraestrutura do bairro contribui: "Atendeu nossas expectativas com o comércio e as facilidades que temos para nos locomover." 2 quartos, 64 m², R$ 215 mil, Jardim Santa Emília Victor Moriyama/Folhapress AnteriorPróxima Juliane de Campos, 27, coordenadora administrativa e Fábio Santos, 30, gestor de negócios, valorizam o bosque e o pomar que têm no prédio

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ao fazer comentário clique na opção conta do google ou anônimo para realizar o comentário