A incorporadora MaxCasa afirmou que os atrasos na entrega são endêmicos no país e que
a situação exige uma solução "que foge da capacidade específica de um determinado ator".
a situação exige uma solução "que foge da capacidade específica de um determinado ator".
A afirmação veio após a empresa ser procurada pela Folha para comentar as reclamações do funcionário público Nivaldo Mortean Grande, 54, conforme reportagem publicada ontem (23/9).
Segundo ele, o imóvel no MaxHaus Anália Franco atrasou um ano para ser entregue.
A incorporadora afirma que o Habite-se, documento que atesta que as obras foram realizadas de acordo com o projeto aprovado, teve atraso superior a sete meses para ser emitido. Além disso, diz ter mantido seus clientes informados sobre o atraso.
Lucas Lima/Folhapress |
O funcionário público Nivaldo Mortean Grande, 54, diz que o imóvel que comprou não foi o que recebeu |
Leia o trecho da nota enviada pela MaxCasa a respeito do atraso:
"Primeiramente, gostaríamos de salientar que as chaves foram entregues em 17/1/11, há mais de 20 meses.
"Referente ao empreendimento MaxHaus Anália Franco, o Habite-se foi emitido em dez/2010, com atraso superior a 7 meses do previsto em contrato de compra e venda. Ressaltamos que durante a construção do empreendimento, a empresa manteve seus clientes atualizados sobre o andamento da obra, uma vez que prezamos pela transparência no relacionamento com nossos clientes.
"É importante frisar que infelizmente, o atraso representa uma situação hoje em dia comum no mercado atual da construção civil, o atraso, que há alguns anos poderia ser atribuído à incapacidade ocasional e específica de uma empresa, hoje se espalhou de maneira endêmica por todo o país.
"A verdade é que estamos vivendo um problema sistêmico, cuja solução foge da capacidade específica de um determinado ator."
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