domingo, 4 de novembro de 2012

Sesc aguarda área do extinto São Vito há um ano e meio para nova unidade


ELVIS PEREIRA
DE SÃO PAULO

A menos de dois meses do fim da gestão Gilberto Kassab (PSD), a prefeitura promete concluir mais uma etapa da novela envolvendo o terreno do extinto prédio São Vito, em frente ao Mercado Municipal, no centro.

  • Um ano e meio após a demolição do edifício e de seu vizinho, o Mercúrio, a gestão não transferiu o espaço ao Sesc (Serviço Social de Comércio), que planeja uma unidade no local. Por enquanto, a área é usada como zona azul.
"A gente espera que isso se resolva o mais rápido possível. Tão logo tenhamos a área, pretendemos estudar o projeto da própria prefeitura", diz Danilo Miranda, diretor do Sesc-SP, que espera o terreno até o fim do ano. "Senão iremos procurar outro lugar com a prefeitura ou outra instituição."
Divulgação
Projeção digital de projeto da prefeitura para o novo Sesc e seu entorno
Projeção digital de projeto da prefeitura para o novo Sesc e seu entorno
Até a semana passada, o projeto seguia em elaboração. O Departamento de Gestão do Patrimônio Imobiliário, da prefeitura, disse estar finalizando a proposta para entregá-la aos vereadores, mas não informou a data.
Para ser aprovado ainda neste ano, o projeto tem de ser levado ao Legislativo até a semana do Natal, quando se costuma votar o Orçamento e encerrar os trabalhos. Caso contrário, o assunto ficará a cargo do próximo prefeito, Fernando Haddad, e da nova Câmara.
A doação do terreno está prevista no Plano de Revitalização do Parque D. Pedro 2º, anunciado em 2011. O pacote prevê o repasse da área sob o viaduto Diário Popular, atrás do extinto São Vito, ao Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), para a criação de uma escola de gastronomia.
Inclui a derrubada do Diário Popular e dos viadutos 25 de Março e Antônio Nakashima, além da construção de pontilhão sobre o rio Tamanduateí e de túneis sob a avenida do Estado.
Pretende-se ainda inaugurar um terminal para unir a rede de ônibus, o Expresso Tiradentes e a estação de metrô Pedro 2º, da linha 3-vermelha. Hoje, as obras são estimadas em R$ 1,5 bilhão. Para tirá-las do papel, são necessários ao menos seis anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ao fazer comentário clique na opção conta do google ou anônimo para realizar o comentário