Às vezes o dinheiro poupado não dá conta de esticar até o valor da casa tão sonhada, por mais que você já tenha baixado o nível do seu sonho para adequá-lo ao seu bolso. Nessa hora, o financiamento é o empurrãozinho para muita gente conseguir chegar lá.
O problema é que a palavra dá medo, principalmente em função das burocracias referentes a documentos, das taxas de juros e dos muitos mitos já ouvidos por aí. Além disso, a maioria dos especialistas não recomenda fazer financiamento. No entanto, se bem utilizado, o crédito pode organizar sua vida e dar que você espera para comprar sua casa.
Para um financiamento – escolha da maioria – a concorrência é acirrada entre os bancos. Daí podem vir boas negociações. Em linhas gerais, financia-se em até 30 anos, com comprometimento máximo de 30% da renda.
O Banco Itaú é um deles. "Reduzimos a burocracia de documentos e hoje posso dizer que somos o banco mais rápido em resposta de crédito", diz o diretor de crédito imobiliário da instituição, Luiz Antônio França. Ele afirma que a demora maior é na escolha do imóvel pelo cliente, que leva em média 45 dias. "A resposta do crédito é uma parte rápida, e não interfere na compra", garante. No caso de clientes do banco, há inclusive o crédito pré-aprovado, que agiliza ainda mais esse retorno. Por lá, não adianta generalizar: cada cliente é avaliado separadamente pelos consultores do banco, que têm taxas diferenciadas para cada segmento em que se enquadrem.
Na Caixa, o empréstimo para trabalhadores que têm FGTS financia imóveis de até R$ 500 mil (na verdade, se o imóvel for usado, o banco empresta até 80% do valor), com juros de 8,66% a 9,01% ao ano.
No Bradesco, apartamento ou casa de até R$ 500 mil também pode ter até 80% do valor financiado pelo banco, com parcelas a partir de R$ 200. As taxas variam de 8,9% a 10,5% ao ano para esses casos.
Já no Banco do Brasil, um imóvel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil pode ter até 90% do valor financiado. Para imóveis na planta, o banco anunciou recentemente uma nova linha de crédito: a atração é a taxa de juros, a partir de 8,4% ao ano.
As quatro instituições possuem consórcios, com faixas diferentes de preços e taxas de administração. Após escolher uma delas, você se cadastra em um grupo, paga as prestações e torce para ser contemplado. A desvantagem dessa modalidade de crédito é que o dinheiro pode levar mais tempo para sair, ou seja, não há muita escolha antes disso, caso você se apaixone por um imóvel e queira comprá-lo.
Fonte:Casa e Jardim
domingo, 18 de dezembro de 2011
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