Conheça os sistemas de amortização utilizados para calcular as prestações e como eles afetam o gasto mensal
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Ao fazer um financiamento bancário, você receberá um capital sobre o qual incidirão juros
São Paulo - Se a decisão de comprar um imóvel passa pela escolha de um financiamento imobiliário, é importante entender algumas questões que irão influenciar diretamente na composição do valor das parcelas, como taxa de juro, sistema de amortização e outros custos adicionais.
Ao fazer um financiamento bancário, você receberá um capital sobre o qual incidirão juros. Mensalmente terá que pagar prestações (ou parcelas) até quitar todo o saldo da dívida. Cada prestação tem duas partes: amortização e juros.
Amortização é a parte do capital que está sendo devolvida ao banco. Juros são o "aluguel" do dinheiro que incide sobre todo o saldo da dívida, chamado saldo devedor. Quando você paga uma prestação, estará pagando não apenas os juros do financiamento, mas também estará amortizando, isto é, devolvendo uma parte do capital emprestado.
Cada instituição bancária define seu limite para o valor do imóvel, o máximo financiável, a taxa de juros e o prazo para o pagamento. Na prática, as taxas de juros cobradas pelas instituições variam de 4,5 a 14% ao ano, sendo que as taxas mais baixas correspondem a programas habitacionais subsidiados pelo governo, sujeitos a condições mínimas para enquadramento, que envolvem renda familiar e valor do imóvel, como o Minha Casa Minha Vida.
A maneira como a prestação será calculada é definida pelo sistema de amortização adotado pelo contrato de financiamento. Dependendo do banco e do tipo do financiamento,você poderá optar por um dentre os seguintes sistemas de amortização: Price, SAC, SACRE.
Tabela Price: prestações fixas, juros decrescentes e amortizações crescentes.
O sistema Price de amortização é utilizado em todas as linhas de financiamento que trabalham com parcelas fixas. Muitas pessoas são atraídas pela prestação inicial geralmente de valor menor do que as de outros sistemas. Porém, as prestações em comparação aos outros planos ficam maiores no final do contrato.
Pelo sistema Price, as prestações e o saldo devedor são corrigidos mensalmente pela TR. A amortização inicial dos juros nesse sistema é menor, fazendo com que apenas a partir da metade do número de anos estabelecido em contrato comece a ser reduzido o saldo devedor do comprador.
Via de regra, é mais oneroso para o comprador. Isso porque, nos primeiros meses, em virtude da parcela fixa, o valor a ser abatido do saldo devedor é muito pequeno: a maior parte vai para o pagamento dos juros. E como os juros incidem sobre o saldo devedor (que foi pouco reduzido), o valor total pago no fim do financiamento tende ser maior.
SAC - Sistema de Amortização Constante
Tabela SAC: prestações decrescentes, juros decrescentes, amortizações constantes.
O sistema SAC caracteriza-se por amortizar (diminuir) um percentual fixo da dívida desde o início do financiamento. Ou seja: na composição total da parcela paga mensalmente, o valor correspondente ao pagamento da dívida permanece constante, enquanto o valor correspondente ao pagamento de juros diminui progressivamente.
Na prática, significa que o valor das prestações e o do saldo devedor tendem a diminuir ao longo do tempo. O comprador, no entanto, deve ter maior fôlego financeiro para arcar com parcelas mais altas no início dos pagamentos.
Com o SAC, o risco de o saldo devedor sofrer aumentos acentuados é baixo. Isso porque, mantida a atual taxa de atualização monetária, cada parcela paga será abatida desde o início. Além disso, as prestações futuras tendem a diminuir continuamente ao longo do financiamento. Assim, o cliente passa a ter maior controle da dívida no longo prazo e uma maior tranqüilidade para planejar o futuro.
Enquanto na Tabela Price as prestações são iguais, no SAC, elas são diferentes e tendem a diminuir com o tempo. Mas, no SAC, as amortizações são iguais.
SACRE - Sistema de Amortização Crescente
Tabela SACRE: prestações decrescentes, juros decrescentes, amortizações crescentes.
Alguns financiamentos utilizam como sistema de amortização uma variação do SAC, denominada SACRE. Esta se difere daquela por corrigir o saldo devedor antes de debitar a parcela do mês, de forma que a amortização do valor emprestado é maior e a ação dos juros é menor.
Sobre os financiamentos incidem uma série de custos adicionais: taxas administrativas, seguros etc. Por isso o custo do financiamento é sempre maior que a taxa de juros contratada. O Conselho Monetário Nacional obriga os bancos a informar em todas as transações financeiras o Custo Efetivo Total (CET), que detalha todos os custos e taxas inclusos no financiamento. Com essa taxa nas mãos, é possível fazer uma comparação consciente. Muitas vezes, o banco que tem a menor taxa pode ter uma prestação mais cara por conta dos custos inclusos, como seguros, avaliação do imóvel e serviços administrativos.
Dicas
1- Evite comprometer, inicialmente, mais de 25% de sua renda com a prestação de um imóvel;
2- Prefira os modelos SACRE e SAC que reduzem a chance de você ficar inadimplente;
3- Use parte do saldo do seu FGTS para reduzir a dívida;
4- Seja conservador: nunca entre em dívidas que exijam o limite máximo de sua capacidade de pagamento.
Fonte:Exame.com
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Vila Nova Conceição tem o metro quadrado novo mais caro de São Paulo
DE SÃO PAULO
Os distritos do Itaim Bibi, na zona oeste, e de Moema, na zona sul, abrigam os edifícios com os preços mais altos de 2011.
Dados da empresa de pesquisa imobiliária Geoimovel mostram que, dos cinco lançamentos com o m² mais caro da cidade, três estão no Itaim Bibi e dois em Moema. Entre eles, o metro quadrado varia entre R$ 12,3 mil e R$ 17,3 mil.
O lançamento mais caro, no bairro da Vila Nova Conceição, é um loft de 105 m² com duas suítes custa R$ 1,8 milhão. O apartamento de três quartos e 88m² sai pela bagatela de R$ 1,4 milhão.
Ali, o mais em conta é o apartamento de um dormitório. Com 55 m², a unidade sai por R$ 745 mil --R$ 13,5 mil por m².
O segundo lançamento do ranking, também no Itaim Bibi, possui o metro quadrado do apartamento de três dormitórios um pouco mais barato: R$ 16,8 mil. No entanto, como a área da unidade é de 286 m², o apartamento sai por módicos R$ 4,8 milhões. No mesmo lançamento, o três-quartos de 395 m² vale R$ 6,2 milhões.
Os mais caros estão em locais similares aos do ano passado. Um levantamento feito pelo Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) a pedido da Folha em dezembro de 2010 mostrava que a rua Horácio Lafer, no Itaim Bibi, tinha sido considerada a mais cara da cidade.
Fonte:Folha.com
Os distritos do Itaim Bibi, na zona oeste, e de Moema, na zona sul, abrigam os edifícios com os preços mais altos de 2011.
Dados da empresa de pesquisa imobiliária Geoimovel mostram que, dos cinco lançamentos com o m² mais caro da cidade, três estão no Itaim Bibi e dois em Moema. Entre eles, o metro quadrado varia entre R$ 12,3 mil e R$ 17,3 mil.
O lançamento mais caro, no bairro da Vila Nova Conceição, é um loft de 105 m² com duas suítes custa R$ 1,8 milhão. O apartamento de três quartos e 88m² sai pela bagatela de R$ 1,4 milhão.
Ali, o mais em conta é o apartamento de um dormitório. Com 55 m², a unidade sai por R$ 745 mil --R$ 13,5 mil por m².
O segundo lançamento do ranking, também no Itaim Bibi, possui o metro quadrado do apartamento de três dormitórios um pouco mais barato: R$ 16,8 mil. No entanto, como a área da unidade é de 286 m², o apartamento sai por módicos R$ 4,8 milhões. No mesmo lançamento, o três-quartos de 395 m² vale R$ 6,2 milhões.
Os mais caros estão em locais similares aos do ano passado. Um levantamento feito pelo Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) a pedido da Folha em dezembro de 2010 mostrava que a rua Horácio Lafer, no Itaim Bibi, tinha sido considerada a mais cara da cidade.
Fonte:Folha.com
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
PORTAS A ATRAVESSAR
Uma pessoa sábia sempre irá refletir sobre a qualidade, e não sobre a quantidade da vida. Sêneca
A s dificuldades na vida representam portas que você necessariamente terá que atravessar. Essas portas não estão à sua frente para impedi-lo de entrar e obrigatoriamente deixá-lo do lado de fora. Elas apenas estão ali para prepará-lo para aquilo que o espera do outro lado.
Do outro lado da porta estão todas aquelas coisas que você vem buscando e pedindo. Do outro lado da porta está tudo aquilo em que você tem sido preparado para abrir as demais portas.
Mas eis aqui algo encorajador: você tem consigo as chaves dessas portas, e elas estão à sua disposição. Elas são: fé, confiança e oração. A única coisa que você tem de fazer é relembrar que as grandes portas, com fechaduras maciças, são usadas para proteger coisas valiosíssimas!
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios 3:5-6
A s dificuldades na vida representam portas que você necessariamente terá que atravessar. Essas portas não estão à sua frente para impedi-lo de entrar e obrigatoriamente deixá-lo do lado de fora. Elas apenas estão ali para prepará-lo para aquilo que o espera do outro lado.
Do outro lado da porta estão todas aquelas coisas que você vem buscando e pedindo. Do outro lado da porta está tudo aquilo em que você tem sido preparado para abrir as demais portas.
Mas eis aqui algo encorajador: você tem consigo as chaves dessas portas, e elas estão à sua disposição. Elas são: fé, confiança e oração. A única coisa que você tem de fazer é relembrar que as grandes portas, com fechaduras maciças, são usadas para proteger coisas valiosíssimas!
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios 3:5-6
Vendas de imóveis novos caem 37,7% em São Paulo
Circe Bonatelli, da Agência Estado
SÃO PAULO - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 2.017 unidades em outubro, o que representa uma queda de 37,7% ante setembro e de 33,5% ante o mesmo mês de 2010. Os dados foram divulgados hoje pelo Sindicato de Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Em outubro, os imóveis de três dormitórios responderam pela maior parte das vendas (54,1%).
O total de imóveis novos negociados ficou abaixo do número de lançamentos, que foi de 3.215 unidades, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) citados na pesquisa do Secovi-SP. O total de lançamentos no mês cresceu 17,4% em relação a setembro e registrou queda de 39,4% ante o mesmo mês de 2010.
A pesquisa do Secovi-SP também mostra que o índice de Vendas sobre Oferta (VSO) foi de 11,9% em outubro, o que representa queda ante os 18,7% apurados em setembro e os 23,5% do mesmo mês no ano anterior. O VSO mede a relação entre a quantidade de unidades comercializadas e a oferta no mês, sendo que a oferta é composta pelo estoque remanescente de imóveis somado aos lançamentos.
Tendências
O total de imóveis novos comercializados na cidade de São Paulo no ano até outubro chegou a 21.890 unidades. O resultado foi 20,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o total atingiu 27.639 unidades. Diante desse cenário, o Secovi-SP estimou que o volume de unidades comercializadas em 2011 ficará aquém do total de 2010, conforme tendência observada ao longo do ano.
Em nota, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse que o perfil do mercado mudou, com diversificação de produtos, o que influenciou a comercialização. "Voltaram a ser produzidos imóveis para o segmento tradicional, que abrange a classe média alta e o exigente mercado emergente, o que reduz a oferta de unidades por empreendimento", avaliou Petrucci.
Fonte: Estadão.com.br
SÃO PAULO - As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 2.017 unidades em outubro, o que representa uma queda de 37,7% ante setembro e de 33,5% ante o mesmo mês de 2010. Os dados foram divulgados hoje pelo Sindicato de Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP). Em outubro, os imóveis de três dormitórios responderam pela maior parte das vendas (54,1%).
O total de imóveis novos negociados ficou abaixo do número de lançamentos, que foi de 3.215 unidades, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) citados na pesquisa do Secovi-SP. O total de lançamentos no mês cresceu 17,4% em relação a setembro e registrou queda de 39,4% ante o mesmo mês de 2010.
A pesquisa do Secovi-SP também mostra que o índice de Vendas sobre Oferta (VSO) foi de 11,9% em outubro, o que representa queda ante os 18,7% apurados em setembro e os 23,5% do mesmo mês no ano anterior. O VSO mede a relação entre a quantidade de unidades comercializadas e a oferta no mês, sendo que a oferta é composta pelo estoque remanescente de imóveis somado aos lançamentos.
Tendências
O total de imóveis novos comercializados na cidade de São Paulo no ano até outubro chegou a 21.890 unidades. O resultado foi 20,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o total atingiu 27.639 unidades. Diante desse cenário, o Secovi-SP estimou que o volume de unidades comercializadas em 2011 ficará aquém do total de 2010, conforme tendência observada ao longo do ano.
Em nota, o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, disse que o perfil do mercado mudou, com diversificação de produtos, o que influenciou a comercialização. "Voltaram a ser produzidos imóveis para o segmento tradicional, que abrange a classe média alta e o exigente mercado emergente, o que reduz a oferta de unidades por empreendimento", avaliou Petrucci.
Fonte: Estadão.com.br
Secovi prevê queda de 10% na venda de imóveis neste ano em SP
Na capital paulista, as vendas de residenciais devem fechar o ano em queda de 10% em relação a 2010, indica projeção do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).
A tendência de queda se confirma com o aumento do estoque de imóveis, que passou de 12 mil unidades em 2010 para 14 mil unidades em 2011, segundo dados da instituição.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a queda relativa se deve ao aumento explosivo da comercialização nos últimos dois anos.
"Em 2009 e 2010, os estoques baixaram muito em relação aos anos anteriores. Desde 2004, a cidade sempre ficou com estoque entre 15 mil e 20 mil unidades", analisa.
Para ele, o estoque atual está abaixo do necessário para baixar o preço real mercado da cidade.
Outro motivo da desaceleração seria o aumento dos preços, muito acima do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da cidade de São Paulo.
O acumulado do índice de preços de dezembro de 2010 até novembro deste ano foi de 5,7%.
Já o aumento do preço do m² na capital paulista -que hoje é o segundo maior do Brasil e alcança média de R$ 6.273- aumentou 24% em relação ao valor de 2010, segundo dados da consultoria imobiliária Geoimovel.
2012: CLASSES MAIS ALTAS
Sobre o ano que vem, Petrucci acredita ser "muito difícil haver queda de preço".
"Para isso acontecer, a economia teria de estar muito ruim. Não acreditamos nisso nem no curto nem no médio prazo", prevê.
No entanto, haverá mudança na aposta das construtoras, que apostarão menos na chamada "nova classe média".
"Nos anos 2008, 2009 e 2010 todo mundo se focou em produtos mais econômicos. O que se percebe agora é que os esforços estão voltados para segmentos voltados às classe média alta e classe alta", diz Petrucci.
Fonte:Folha on line
A tendência de queda se confirma com o aumento do estoque de imóveis, que passou de 12 mil unidades em 2010 para 14 mil unidades em 2011, segundo dados da instituição.
Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, a queda relativa se deve ao aumento explosivo da comercialização nos últimos dois anos.
"Em 2009 e 2010, os estoques baixaram muito em relação aos anos anteriores. Desde 2004, a cidade sempre ficou com estoque entre 15 mil e 20 mil unidades", analisa.
Para ele, o estoque atual está abaixo do necessário para baixar o preço real mercado da cidade.
Outro motivo da desaceleração seria o aumento dos preços, muito acima do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da cidade de São Paulo.
O acumulado do índice de preços de dezembro de 2010 até novembro deste ano foi de 5,7%.
Já o aumento do preço do m² na capital paulista -que hoje é o segundo maior do Brasil e alcança média de R$ 6.273- aumentou 24% em relação ao valor de 2010, segundo dados da consultoria imobiliária Geoimovel.
2012: CLASSES MAIS ALTAS
Sobre o ano que vem, Petrucci acredita ser "muito difícil haver queda de preço".
"Para isso acontecer, a economia teria de estar muito ruim. Não acreditamos nisso nem no curto nem no médio prazo", prevê.
No entanto, haverá mudança na aposta das construtoras, que apostarão menos na chamada "nova classe média".
"Nos anos 2008, 2009 e 2010 todo mundo se focou em produtos mais econômicos. O que se percebe agora é que os esforços estão voltados para segmentos voltados às classe média alta e classe alta", diz Petrucci.
Fonte:Folha on line
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Mercado imobiliário: como esse setor vai se comportar em 2012?
SÃO PAULO – Os brasileiros já começaram a contagem regressiva. Em menos de 20 dias inicia-se o novo ano, e com muitas expectativas, sobretudo para os setores mais importantes da economia. Uma das questões é: como será o comportamento do mercado imobiliário ao longo de 2012? Veremos um aquecimento, uma retração, alta nos preços, mais oferta, enfim, o que podemos esperar?
O diretor de economia do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Eduardo Zaidan, aposta em uma acomodação dos preços, em relação aos níveis verificados nos anos anteriores.
Zaidan explica que os preços dos imóveis em São Paulo subiram muito nos últimos anos por conta de uma demanda reprimida que inundou o mercado. Essa forte demanda refletiu tanto a onda de estabilidade monetária pela qual o Brasil passou, com baixos índices de inflação, quanto o crescimento sustentável do País, com renda e emprego crescendo consistentemente.
No entanto, se por um lado esses fatores fizeram com que o mercado imobiliário mostrasse números “muito espetaculares”, por outro, essa mesma demanda reprimida já foi bastante atendida e 2011 já começou a mostrar uma evolução mais moderada. Assim, para 2012, Zaidan espera uma demanda ainda grande, “mas não com números tão fortes como em 2008, 2009 e 2010”, sobretudo por conta desse atendimento da demanda.
O presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto, tem opinião semelhante à de Zaidan. “Os preços tendem a se estabilizar a partir desse momento. Não haverá um aumento de preço como ocorreu até 2010”, afirma Neto.
De todo modo, ambos descartam a possibilidade de retração nos preços. Os preços vão, sim, continuar subindo, mas apenas em ritmo mais reduzido. Neto explica que os números observados em 2011 sinalizam que a desaceleração já começou, “mostrando que o mercado está encontrando um ponto de equilíbrio entre oferta e demanda”.
Regiões e regiões Se, na média, devemos esperar uma estabilidade nos preços, não podemos esquecer que há regiões demandadas e as ‘super demandadas’. Neste último caso está São Paulo.
Nesses locais ‘super demandados’, a expectativa é de que os preços se mantenham em alta. “Se você lançar um prédio na Alameda Campinas, no meio de Moema ou no entorno da Juscelino Kubitschek, ele vai ser caro, não tem jeito”. Nesses locais, onde a demanda é forte e contínua e os imóveis chegam a ser considerados raros, não há como esperar qualquer tipo de retração nos preços.
Zaidan também lembrou de todos os custos envolvidos no processo de construção. As construtoras precisam administrar os altos custos dos terrenos, a mão de obra cara, a rígida fiscalização, problemas na entrega de materiais e a forte valorização nos preços dos terrenos, por exemplo. Esses elementos pressionam e continuarão pressionando os preços dos imóveis.
Locação Falando das locações, Zaidan acredita que em 2012 haverá uma oferta maior de imóveis para locação, o que corrobora a avaliação de que esse é um tipo de investimento muito interessante. A respeito dos preços, Zaidan afirma que “os aluguéis de imóveis bem localizados vão continuar caros”.
O presidente do Creci-SP também confirma a perspectiva de que o mercado de locação vai continuar aquecido, “há muitas pessoas necessitando de imóveis para alugar, e por isso o valor da locação acaba sendo excessivo. Os proprietários estão aproveitando esse momento”, diz Viana Neto.
Em sua análise, o imóvel nesse momento é “um excelente investimento para quem quer aplicar dinheiro para ter renda de aluguel”. Os preços dos aluguéis devem continuar elevados ainda por muito tempo, mas a localização é um fator que deve sempre ser considerado. “Imóveis mais populares, em regiões próximas à linha de metrô, por exemplo, têm uma procura muito maior e, portanto, uma valorização maior”, explica.
Além disso, os preços dos aluguéis devem ser analisados considerando o conjunto de custos que o inquilino terá por mês para morar em um determinado imóvel. Na prática, isso quer dizer que a evolução dos preços dos aluguéis também será influenciada pela evolução dos valores dos condomínios e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
“Alguns aluguéis não vão subir muito porque o condomínio e IPTU já subiram demais”, explica Zaidan. Por outro lado, aqueles imóveis que não tiveram altas expressivas nesses dois custos poderão apresentar altas mais fortes nos aluguéis.
A região e o tipo de apartamento também influenciam tanto no valor do aluguel quanto na velocidade com que o imóvel é locado. Imóveis de um a dois dormitórios em Moema, por exemplo, não ficam um mês sem ser alugado. “Os bons imóveis, os imóveis menores, não esquentam prateleira”, afirma Zaidan.
Fonte: Yahoo Notícias
O diretor de economia do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Eduardo Zaidan, aposta em uma acomodação dos preços, em relação aos níveis verificados nos anos anteriores.
Zaidan explica que os preços dos imóveis em São Paulo subiram muito nos últimos anos por conta de uma demanda reprimida que inundou o mercado. Essa forte demanda refletiu tanto a onda de estabilidade monetária pela qual o Brasil passou, com baixos índices de inflação, quanto o crescimento sustentável do País, com renda e emprego crescendo consistentemente.
No entanto, se por um lado esses fatores fizeram com que o mercado imobiliário mostrasse números “muito espetaculares”, por outro, essa mesma demanda reprimida já foi bastante atendida e 2011 já começou a mostrar uma evolução mais moderada. Assim, para 2012, Zaidan espera uma demanda ainda grande, “mas não com números tão fortes como em 2008, 2009 e 2010”, sobretudo por conta desse atendimento da demanda.
O presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Augusto Viana Neto, tem opinião semelhante à de Zaidan. “Os preços tendem a se estabilizar a partir desse momento. Não haverá um aumento de preço como ocorreu até 2010”, afirma Neto.
De todo modo, ambos descartam a possibilidade de retração nos preços. Os preços vão, sim, continuar subindo, mas apenas em ritmo mais reduzido. Neto explica que os números observados em 2011 sinalizam que a desaceleração já começou, “mostrando que o mercado está encontrando um ponto de equilíbrio entre oferta e demanda”.
Regiões e regiões Se, na média, devemos esperar uma estabilidade nos preços, não podemos esquecer que há regiões demandadas e as ‘super demandadas’. Neste último caso está São Paulo.
Nesses locais ‘super demandados’, a expectativa é de que os preços se mantenham em alta. “Se você lançar um prédio na Alameda Campinas, no meio de Moema ou no entorno da Juscelino Kubitschek, ele vai ser caro, não tem jeito”. Nesses locais, onde a demanda é forte e contínua e os imóveis chegam a ser considerados raros, não há como esperar qualquer tipo de retração nos preços.
Zaidan também lembrou de todos os custos envolvidos no processo de construção. As construtoras precisam administrar os altos custos dos terrenos, a mão de obra cara, a rígida fiscalização, problemas na entrega de materiais e a forte valorização nos preços dos terrenos, por exemplo. Esses elementos pressionam e continuarão pressionando os preços dos imóveis.
Locação Falando das locações, Zaidan acredita que em 2012 haverá uma oferta maior de imóveis para locação, o que corrobora a avaliação de que esse é um tipo de investimento muito interessante. A respeito dos preços, Zaidan afirma que “os aluguéis de imóveis bem localizados vão continuar caros”.
O presidente do Creci-SP também confirma a perspectiva de que o mercado de locação vai continuar aquecido, “há muitas pessoas necessitando de imóveis para alugar, e por isso o valor da locação acaba sendo excessivo. Os proprietários estão aproveitando esse momento”, diz Viana Neto.
Em sua análise, o imóvel nesse momento é “um excelente investimento para quem quer aplicar dinheiro para ter renda de aluguel”. Os preços dos aluguéis devem continuar elevados ainda por muito tempo, mas a localização é um fator que deve sempre ser considerado. “Imóveis mais populares, em regiões próximas à linha de metrô, por exemplo, têm uma procura muito maior e, portanto, uma valorização maior”, explica.
Além disso, os preços dos aluguéis devem ser analisados considerando o conjunto de custos que o inquilino terá por mês para morar em um determinado imóvel. Na prática, isso quer dizer que a evolução dos preços dos aluguéis também será influenciada pela evolução dos valores dos condomínios e do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
“Alguns aluguéis não vão subir muito porque o condomínio e IPTU já subiram demais”, explica Zaidan. Por outro lado, aqueles imóveis que não tiveram altas expressivas nesses dois custos poderão apresentar altas mais fortes nos aluguéis.
A região e o tipo de apartamento também influenciam tanto no valor do aluguel quanto na velocidade com que o imóvel é locado. Imóveis de um a dois dormitórios em Moema, por exemplo, não ficam um mês sem ser alugado. “Os bons imóveis, os imóveis menores, não esquentam prateleira”, afirma Zaidan.
Fonte: Yahoo Notícias
Nova modalidade de leilão de imóveis chega ao mercado
Private Leilões é lançada pela Century 21 Brasil, que promete negociar o imóvel no prazo máximo de 15 dias.
“Uma das principais vantagens para o comprador é que ele pode conhecer o imóvel antes de participar do leilão”, afirma Assis, Ceo da Century 21 Brasil
São Paulo - Prometendo efetuar a venda de um imóvel em apenas 15 dias, a Century 21 Brasil lança o Private Leilões, em parceria com a Jukerman. O sistema, explica a empresa, é diferente do tradicional, que leiloa somente imóveis retomados pelo banco ou penhorados pela Justiça.
“Esses leilões serão feitos em ambiente exclusivo para facilitar a identificação. No dia da venda, o imóvel ficará desocupado, e a entrega das chaves e transferência de documentos serão feitas logo que o pagamento for efetuado”, explica Ernani Assis, Presidente e Ceo da Century 21 Brasil.
“Uma das principais vantagens para o comprador é que ele pode conhecer o imóvel antes de participar do leilão, o que evita o risco de se decepcionar, como pode acontecer em um leilão judicial ou bancário”, afirma Assis.
O Ceo da Century 21 Brasil diz que durante um dia inteiro, no mínimo, o vendedor deverá abrir as portas da propriedade aos interessados, para que eles possam checar os detalhes de cada cômodo.
“Outro ponto importante é a garantia da aquisição de um imóvel sem riscos de problemas na documentação. Nós acordamos com a Zukerman Leilões um modelo de Due Diligence Jurídico para inibir que um imóvel arrematado tenha qualquer impedimento na transmissão do bem”, garante o empresário.
Os lances poderão ser dados pela internet ou pessoalmente, na sede da Zukerman Leilões, em São Paulo. O pagamento, em alguns casos, poderá ser financiado como em uma transação imobiliária comum. O cheque com a parcela à vista deve ser entregue até 24 horas após o leilão e a carta de crédito precisa ser obtida previamente.
No dia do leilão, o comprador já deve ter sua capacidade de crédito analisada e aprovada pelo banco, conforme explica Assis, prevendo que nos próximos dois anos o Private Leilões comercialize mais de 1800 imóveis. O início oficial da operação está agendado para a primeira quinzena de novembro (2011).
“Uma das principais vantagens para o comprador é que ele pode conhecer o imóvel antes de participar do leilão”, afirma Assis, Ceo da Century 21 Brasil
São Paulo - Prometendo efetuar a venda de um imóvel em apenas 15 dias, a Century 21 Brasil lança o Private Leilões, em parceria com a Jukerman. O sistema, explica a empresa, é diferente do tradicional, que leiloa somente imóveis retomados pelo banco ou penhorados pela Justiça.
“Esses leilões serão feitos em ambiente exclusivo para facilitar a identificação. No dia da venda, o imóvel ficará desocupado, e a entrega das chaves e transferência de documentos serão feitas logo que o pagamento for efetuado”, explica Ernani Assis, Presidente e Ceo da Century 21 Brasil.
“Uma das principais vantagens para o comprador é que ele pode conhecer o imóvel antes de participar do leilão, o que evita o risco de se decepcionar, como pode acontecer em um leilão judicial ou bancário”, afirma Assis.
O Ceo da Century 21 Brasil diz que durante um dia inteiro, no mínimo, o vendedor deverá abrir as portas da propriedade aos interessados, para que eles possam checar os detalhes de cada cômodo.
“Outro ponto importante é a garantia da aquisição de um imóvel sem riscos de problemas na documentação. Nós acordamos com a Zukerman Leilões um modelo de Due Diligence Jurídico para inibir que um imóvel arrematado tenha qualquer impedimento na transmissão do bem”, garante o empresário.
Os lances poderão ser dados pela internet ou pessoalmente, na sede da Zukerman Leilões, em São Paulo. O pagamento, em alguns casos, poderá ser financiado como em uma transação imobiliária comum. O cheque com a parcela à vista deve ser entregue até 24 horas após o leilão e a carta de crédito precisa ser obtida previamente.
No dia do leilão, o comprador já deve ter sua capacidade de crédito analisada e aprovada pelo banco, conforme explica Assis, prevendo que nos próximos dois anos o Private Leilões comercialize mais de 1800 imóveis. O início oficial da operação está agendado para a primeira quinzena de novembro (2011).
Construtoras cobram taxas ilegais no financiamento do imóvel
Para Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação Brasileira dos Mutuários de São Paulo e Adjacências “só no momento da assinatura do contrato ou, na maioria das vezes, após fechar acordo é que o mutuário tem o conhecimento que terá de arcar com pagamento de taxas abusivas e ilegais”.
Ao assinar o contrato do imóvel o comprador deve atentar-se à todas as cláusulas para não cair numa cilada e perder dinheiro com taxas abusivas.
Na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos casos, o futuro proprietário não se atenta às perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. “É lamentável que o mutuário fique refém de construtoras e de instituições financeiras que cobram taxas abusivas impostas no financiamento para compra dos imóveis”, argumenta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação Brasileira dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.
Uma das práticas mais recorrentes no mercado imobiliário é a taxa Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o valor do bem. Segundo Luz, “as imobiliárias impõem a cobrança ao adquirente da imóvel alegando custos de assistência técnica e jurídica para fechar o contrato”. O recolhimento, porém, fere tanto o artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) – pela prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro – como também o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por impor um profissional contratado pela corretora. “Aliás, a obrigação de pagar pela assessoria imobiliária é do próprio vendedor e não do novo proprietário do imóvel. A exceção é feita no caso do estabelecimento, em comum acordo entre as partes, com todos os esclarecimentos e retificação no contrato”, esclarece.
Outro procedimento ilícito é obrigar o comprador do imóvel a assumir o pagamento da comissão do corretor, que varia de 6 a 8%, conforme determina o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Para isso, as construtoras contratam imobiliárias para fazer a intermediação entre o comprador e a incorporadora. No entanto, “só no momento da assinatura, ou na maioria das vezes, após fechar o contrato, é que o mutuário tem o conhecimento do pagamento da taxa indevida. Também há ocorrências em que a incorporadora separa o pagamento da porcentagem do agente comercial, para que na hora da rescisão do contrato não tenha que devolver esse dinheiro, além da sonegação de tributos como o Imposto de Renda e induzindo o comprador a sonegar o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis”, explica o presidente da AMSPA. O pagamento é possível apenas quando o próprio adquirente contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria.
Mais uma surpresa que o mutuário encontra é quando tenta transferir o imóvel em construção a outra pessoa, para que essa assuma as prestações do financiamento. “Para que a venda seja concretizada, as construtoras costumam impor o pagamento da chamada taxa ‘Cessão do Contrato ou de Renúncia’, que equivale a 3% do valor da propriedade”, diz Luz. A prática é abusiva e não tem previsão na legislação, além de ferir o CDC. Portanto, os prejudicados podem contestar a sua cobrança na Justiça até conseguir retirar o valor ou reduzi-lo a despesas administrativas da elaboração do contrato.
A cobrança de taxa de interveniência é outro abuso cometido pelas construtoras. Nela, é imposto o pagamento que pode chegar a R$ 3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira da incorporadora. A sua imposição é considerada como venda casada e os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam.
Também há a taxa de administração, segundo a qual os bancos alegam que é cobrada pelo serviço administrativo e na manutenção do contrato de financiamento. Para Marco, “embora a lei determine que o limite cobrado nessas situações seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações, as instituições financeiras chegam a cobrar de 20 a 30% da tarifa durante todo o financiamento”. Outra artimanha utilizada para atrair os compradores consiste, segundo ele, em oferecer juros abaixo do que é praticado no mercado, que é de 12 % ao ano, chegando a ser de 7%. Mas a diferença “não cobrada” é inserida justamente na taxa de administração.
Isto tudo sem falar do mais novo tributo aplicado pelas construtoras, conhecido como “taxa de obra”, na qual é cobrado um percentual de 2% sobre o valor do imóvel durante a construção. As construtoras informam que são referentes aos juros da obra. A tarifa é cobrada até que aconteça a liberação do
“Habite-se” e de toda documentação relacionada. “Isso é um abuso! O artigo 51 do CDC considera ilegal a cobrança de qualquer taxa que coloque o consumidor em desvantagem exagerada”, critica Luz.
Os mutuários são os mais penalizados pelos abusos praticados tanto pelas construtoras como pelas instituições financeiras. Para reverter a situação, cabe ao comprador fazer valer os seus direitos. “Para isso ele pode recorrer a Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”.
A devolução deve acontecer de uma só vez, em até 10 dias e corrigida com os encargos devidos. Após o prazo de 15 dias, incide acréscimo de 10% de multa e se não for pago pode ser penhorados os bens da imobiliária ou da construtora. “Portanto, fica claro que todas essas taxas são totalmente abusivas sem qualquer justificativa. Está na hora de acabar com essa injustiça”, declara. E recomenda: “Para não cair nessas armadilhas e evitar problemas futuros no financiamento é importante que o comprador tenha o apoio de um profissional especializado na área imobiliária como um advogado ou um economista”.
SERVIÇO:
Os mutuários que estão em alguma da situações mencionadas, podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.
Siga-nos no http://twitter.com/@linkportal
AMSPA (www.amspa.org.br)
Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências
Pioneira na proteção dos direitos dos donos de imóveis, a AMSPA foi criada em julho de 1991, pelo mutuário João Bosco Brito, com objetivo defender os mutuários contra os abusos de construtoras, cooperativas e instituições financeiras em assuntos relacionados à aquisição da casa própria.
A Associação dos Mutuários atende 9 mil associados na região de São Paulo e adjacências, proprietários com os mais variados tipos de financiamento habitacional, entre eles: SFI – Sistema Financeiro Imobiliário; SFH – Sistema Financeiro da Habitação; COHAB – Companhia Metropolitana de Habitação; CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano; PAR – Programa de Habitação Popular; além de contratos diretos com construtoras; cooperativas habitacionais e Carteira Hipotecária.
Presidida por Marco Aurélio Luz, a AMSPA possui uma sede, localizada em São Paulo, na praça Dr. João Mendes e mais três subsedes, uma no bairro do Tatuapé, na Capital paulista, as outras duas situadas em Santos e Campinas. Com 20 anos de atividades, a AMSPA já solucionou mais de 9 mil casos judicial ou extrajudicial. Desses, cerca de 80% dos processos tiveram causa ganha já na 1ª instância.
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http://www.facebook.com/profile.php?id=100001345018705
AMSPA
www.amspa.com.br
Assessoria de Imprensa: Link Portal da Comunicação www.linkportal.com.br
Atendimento: Márcia Brandão / Erick Paytl
Fone: (11) 3034-1155 / (11) 6617-4829
e-mails: linkmarciabrandao@gmail.com / linkerickpaytl@linkportal.com.br
Fonte:site inteligemcia.com.br
Ao assinar o contrato do imóvel o comprador deve atentar-se à todas as cláusulas para não cair numa cilada e perder dinheiro com taxas abusivas.
Na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos casos, o futuro proprietário não se atenta às perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. “É lamentável que o mutuário fique refém de construtoras e de instituições financeiras que cobram taxas abusivas impostas no financiamento para compra dos imóveis”, argumenta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação Brasileira dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.
Uma das práticas mais recorrentes no mercado imobiliário é a taxa Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o valor do bem. Segundo Luz, “as imobiliárias impõem a cobrança ao adquirente da imóvel alegando custos de assistência técnica e jurídica para fechar o contrato”. O recolhimento, porém, fere tanto o artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) – pela prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro – como também o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por impor um profissional contratado pela corretora. “Aliás, a obrigação de pagar pela assessoria imobiliária é do próprio vendedor e não do novo proprietário do imóvel. A exceção é feita no caso do estabelecimento, em comum acordo entre as partes, com todos os esclarecimentos e retificação no contrato”, esclarece.
Outro procedimento ilícito é obrigar o comprador do imóvel a assumir o pagamento da comissão do corretor, que varia de 6 a 8%, conforme determina o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Para isso, as construtoras contratam imobiliárias para fazer a intermediação entre o comprador e a incorporadora. No entanto, “só no momento da assinatura, ou na maioria das vezes, após fechar o contrato, é que o mutuário tem o conhecimento do pagamento da taxa indevida. Também há ocorrências em que a incorporadora separa o pagamento da porcentagem do agente comercial, para que na hora da rescisão do contrato não tenha que devolver esse dinheiro, além da sonegação de tributos como o Imposto de Renda e induzindo o comprador a sonegar o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis”, explica o presidente da AMSPA. O pagamento é possível apenas quando o próprio adquirente contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria.
Mais uma surpresa que o mutuário encontra é quando tenta transferir o imóvel em construção a outra pessoa, para que essa assuma as prestações do financiamento. “Para que a venda seja concretizada, as construtoras costumam impor o pagamento da chamada taxa ‘Cessão do Contrato ou de Renúncia’, que equivale a 3% do valor da propriedade”, diz Luz. A prática é abusiva e não tem previsão na legislação, além de ferir o CDC. Portanto, os prejudicados podem contestar a sua cobrança na Justiça até conseguir retirar o valor ou reduzi-lo a despesas administrativas da elaboração do contrato.
A cobrança de taxa de interveniência é outro abuso cometido pelas construtoras. Nela, é imposto o pagamento que pode chegar a R$ 3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira da incorporadora. A sua imposição é considerada como venda casada e os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam.
Também há a taxa de administração, segundo a qual os bancos alegam que é cobrada pelo serviço administrativo e na manutenção do contrato de financiamento. Para Marco, “embora a lei determine que o limite cobrado nessas situações seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações, as instituições financeiras chegam a cobrar de 20 a 30% da tarifa durante todo o financiamento”. Outra artimanha utilizada para atrair os compradores consiste, segundo ele, em oferecer juros abaixo do que é praticado no mercado, que é de 12 % ao ano, chegando a ser de 7%. Mas a diferença “não cobrada” é inserida justamente na taxa de administração.
Isto tudo sem falar do mais novo tributo aplicado pelas construtoras, conhecido como “taxa de obra”, na qual é cobrado um percentual de 2% sobre o valor do imóvel durante a construção. As construtoras informam que são referentes aos juros da obra. A tarifa é cobrada até que aconteça a liberação do
“Habite-se” e de toda documentação relacionada. “Isso é um abuso! O artigo 51 do CDC considera ilegal a cobrança de qualquer taxa que coloque o consumidor em desvantagem exagerada”, critica Luz.
Os mutuários são os mais penalizados pelos abusos praticados tanto pelas construtoras como pelas instituições financeiras. Para reverter a situação, cabe ao comprador fazer valer os seus direitos. “Para isso ele pode recorrer a Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”.
A devolução deve acontecer de uma só vez, em até 10 dias e corrigida com os encargos devidos. Após o prazo de 15 dias, incide acréscimo de 10% de multa e se não for pago pode ser penhorados os bens da imobiliária ou da construtora. “Portanto, fica claro que todas essas taxas são totalmente abusivas sem qualquer justificativa. Está na hora de acabar com essa injustiça”, declara. E recomenda: “Para não cair nessas armadilhas e evitar problemas futuros no financiamento é importante que o comprador tenha o apoio de um profissional especializado na área imobiliária como um advogado ou um economista”.
SERVIÇO:
Os mutuários que estão em alguma da situações mencionadas, podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3292-9230 ou comparecer em uma das unidades da entidade. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.
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AMSPA (www.amspa.org.br)
Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências
Pioneira na proteção dos direitos dos donos de imóveis, a AMSPA foi criada em julho de 1991, pelo mutuário João Bosco Brito, com objetivo defender os mutuários contra os abusos de construtoras, cooperativas e instituições financeiras em assuntos relacionados à aquisição da casa própria.
A Associação dos Mutuários atende 9 mil associados na região de São Paulo e adjacências, proprietários com os mais variados tipos de financiamento habitacional, entre eles: SFI – Sistema Financeiro Imobiliário; SFH – Sistema Financeiro da Habitação; COHAB – Companhia Metropolitana de Habitação; CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano; PAR – Programa de Habitação Popular; além de contratos diretos com construtoras; cooperativas habitacionais e Carteira Hipotecária.
Presidida por Marco Aurélio Luz, a AMSPA possui uma sede, localizada em São Paulo, na praça Dr. João Mendes e mais três subsedes, uma no bairro do Tatuapé, na Capital paulista, as outras duas situadas em Santos e Campinas. Com 20 anos de atividades, a AMSPA já solucionou mais de 9 mil casos judicial ou extrajudicial. Desses, cerca de 80% dos processos tiveram causa ganha já na 1ª instância.
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AMSPA
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domingo, 18 de dezembro de 2011
Hora de conseguir crédito imobiliário
Às vezes o dinheiro poupado não dá conta de esticar até o valor da casa tão sonhada, por mais que você já tenha baixado o nível do seu sonho para adequá-lo ao seu bolso. Nessa hora, o financiamento é o empurrãozinho para muita gente conseguir chegar lá.
O problema é que a palavra dá medo, principalmente em função das burocracias referentes a documentos, das taxas de juros e dos muitos mitos já ouvidos por aí. Além disso, a maioria dos especialistas não recomenda fazer financiamento. No entanto, se bem utilizado, o crédito pode organizar sua vida e dar que você espera para comprar sua casa.
Para um financiamento – escolha da maioria – a concorrência é acirrada entre os bancos. Daí podem vir boas negociações. Em linhas gerais, financia-se em até 30 anos, com comprometimento máximo de 30% da renda.
O Banco Itaú é um deles. "Reduzimos a burocracia de documentos e hoje posso dizer que somos o banco mais rápido em resposta de crédito", diz o diretor de crédito imobiliário da instituição, Luiz Antônio França. Ele afirma que a demora maior é na escolha do imóvel pelo cliente, que leva em média 45 dias. "A resposta do crédito é uma parte rápida, e não interfere na compra", garante. No caso de clientes do banco, há inclusive o crédito pré-aprovado, que agiliza ainda mais esse retorno. Por lá, não adianta generalizar: cada cliente é avaliado separadamente pelos consultores do banco, que têm taxas diferenciadas para cada segmento em que se enquadrem.
Na Caixa, o empréstimo para trabalhadores que têm FGTS financia imóveis de até R$ 500 mil (na verdade, se o imóvel for usado, o banco empresta até 80% do valor), com juros de 8,66% a 9,01% ao ano.
No Bradesco, apartamento ou casa de até R$ 500 mil também pode ter até 80% do valor financiado pelo banco, com parcelas a partir de R$ 200. As taxas variam de 8,9% a 10,5% ao ano para esses casos.
Já no Banco do Brasil, um imóvel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil pode ter até 90% do valor financiado. Para imóveis na planta, o banco anunciou recentemente uma nova linha de crédito: a atração é a taxa de juros, a partir de 8,4% ao ano.
As quatro instituições possuem consórcios, com faixas diferentes de preços e taxas de administração. Após escolher uma delas, você se cadastra em um grupo, paga as prestações e torce para ser contemplado. A desvantagem dessa modalidade de crédito é que o dinheiro pode levar mais tempo para sair, ou seja, não há muita escolha antes disso, caso você se apaixone por um imóvel e queira comprá-lo.
Fonte:Casa e Jardim
O problema é que a palavra dá medo, principalmente em função das burocracias referentes a documentos, das taxas de juros e dos muitos mitos já ouvidos por aí. Além disso, a maioria dos especialistas não recomenda fazer financiamento. No entanto, se bem utilizado, o crédito pode organizar sua vida e dar que você espera para comprar sua casa.
Para um financiamento – escolha da maioria – a concorrência é acirrada entre os bancos. Daí podem vir boas negociações. Em linhas gerais, financia-se em até 30 anos, com comprometimento máximo de 30% da renda.
O Banco Itaú é um deles. "Reduzimos a burocracia de documentos e hoje posso dizer que somos o banco mais rápido em resposta de crédito", diz o diretor de crédito imobiliário da instituição, Luiz Antônio França. Ele afirma que a demora maior é na escolha do imóvel pelo cliente, que leva em média 45 dias. "A resposta do crédito é uma parte rápida, e não interfere na compra", garante. No caso de clientes do banco, há inclusive o crédito pré-aprovado, que agiliza ainda mais esse retorno. Por lá, não adianta generalizar: cada cliente é avaliado separadamente pelos consultores do banco, que têm taxas diferenciadas para cada segmento em que se enquadrem.
Na Caixa, o empréstimo para trabalhadores que têm FGTS financia imóveis de até R$ 500 mil (na verdade, se o imóvel for usado, o banco empresta até 80% do valor), com juros de 8,66% a 9,01% ao ano.
No Bradesco, apartamento ou casa de até R$ 500 mil também pode ter até 80% do valor financiado pelo banco, com parcelas a partir de R$ 200. As taxas variam de 8,9% a 10,5% ao ano para esses casos.
Já no Banco do Brasil, um imóvel entre R$ 150 mil e R$ 500 mil pode ter até 90% do valor financiado. Para imóveis na planta, o banco anunciou recentemente uma nova linha de crédito: a atração é a taxa de juros, a partir de 8,4% ao ano.
As quatro instituições possuem consórcios, com faixas diferentes de preços e taxas de administração. Após escolher uma delas, você se cadastra em um grupo, paga as prestações e torce para ser contemplado. A desvantagem dessa modalidade de crédito é que o dinheiro pode levar mais tempo para sair, ou seja, não há muita escolha antes disso, caso você se apaixone por um imóvel e queira comprá-lo.
Fonte:Casa e Jardim
Aquisição de imóvel usado exige cuidados
O sonho da casa própria pode virar pesadelo se o futuro morador não ficar atento a vários detalhes antes de fechar negócio. Especialistas listam alguns dos itens que devem ser observados, um deles a localização. Independente de o imóvel ser ou não usado, é preciso se atentar à oferta de serviços que o bairro oferece. “Tem de ver se o bairro possui boa infraestrutura, se tem farmácia, bancos, padaria e outros serviços”, recomenda a assistente de direção do Procon-SP, Edila Moquedace.
A localização tem papel ainda mais importante quando o comprador pretende morar em casa térrea, em razão da segurança. “Precisa observar se nas redondezas há terrenos baldios e a iluminação do bairro é adequada”, avalia Moquedace. “A quantidade de estabelecimentos comerciais na região também é outro importante indicativo”, completa.
As opções de transporte também devem ser levadas em conta, conforme lembra o economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci. “O futuro proprietário deve conhecer o local profundamente, principalmente porque cada um tem uma necessidade de mobilidade. Às vezes é importante para a pessoa morar perto de uma estação de metrô ou trem”, afirma.
Petrucci diz que vale a pena pensar no potencial de valorização do imóvel. “É preciso ficar atento a fatores que podem valorizar ou desvalorizar a residência. Uma dica é escolher imóveis em locais onde são feitas transformações positivas”, diz o economista. A recomendação é ter olhar clínico e se atentar aos detalhes do imóvel usado. Quanto mais antiga a casa, segundo os especialistas, maiores os riscos de apresentar problemas de estrutura, como rachaduras e mofo. “Tem de tomar muito cuidado com as condições do imóvel, observar a presença de infiltrações, procurar saber a situação da rede elétrica e outros itens”, defende a supervisora institucional da Proteste, Polyanna Silva.
Abrir uma torneira ou dar uma descarga podem revelar se há indícios de vazamento no banheiro, por exemplo. Na opinião da especialista, a ajuda de um técnico pode ser útil. “É importante fazer uma vistoria nesta parte mais técnica. Caso a pessoa tenha dificuldade em identificar possíveis problemas, pode contratar gente especializada para auxiliar”, opina Silva.
O economista-chefe do Secovi concorda que é preciso ficar atento à estrutura do imóvel, antes de fechar negócio. “Quando se compra um imóvel novo, normalmente é possível ter acesso ao manual descritivo, o que dá uma ideia de como será instalada, por exemplo, a parte hidráulica, o que já não ocorre nos casos de imóveis usados”, explica.
Celso Petrucci minimiza, no entanto, a importância da ajuda de especialista para analisar a estrutura da residência. “Não tem como o técnico descobrir qual a situação da rede elétrica. Só se ele quebrar a parede”, adianta. Petrucci recomenda conversar com vizinhos ou com o zelador para colher o máximo de informações possíveis sobre o imóvel.
Documentação precisa estar em ordem
Ao se decidir pela aquisição do imóvel, o comprador deve saber em detalhes a situação legal da residência. Deve solicitar ao vendedor certidão vintenária com negativa de ônus e alienação atualizada. O documento serve para descobrir se o imóvel está hipotecado ou se faz parte de alguma herança.
A certidão é emitida no Cartório de Registro de Imóveis e revela a situação do imóvel nos últimos 20 anos. Outro documento importante é a certidão negativa de débito, que é emitida pela Prefeitura e mostra se há pendências referentes ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
A supervisora institucional da Proteste, Polyanna Carlos Silva ressalta que, apesar de burocrático, o trabalho é importante. “Tem que fazer todo levantamento, mesmo que seja trabalhoso. O comprador pode também procurar o Tribunal de Justiça para verificar se há processo em andamento. Se tiver alguma ação judicial pode ter problema”, explica. O Procon recomenda ainda verificar se o imóvel está atrelado a financiamento e se a área do terreno foi declarada como utilidade pública, o que abre a possibilidade de serem feitas desapropriações.
Antes de assinar o contrato, é preciso analisar o texto em detalhes. “Deve-se ler o contrato e riscar as partes em branco. Certificar-se de que tudo o que o vendedor falou está lá, como valor do sinal antecipado e penalidade no caso de atraso de pagamento. É preciso assinar todas as páginas e na presença de testemunha”, recomenda a assessora técnica do Procon-SP, Edila Moquedace. Hoje existem no mercado profissionais que cuidam de toda a documentação.
Fonte:Diário do Grande ABC
A localização tem papel ainda mais importante quando o comprador pretende morar em casa térrea, em razão da segurança. “Precisa observar se nas redondezas há terrenos baldios e a iluminação do bairro é adequada”, avalia Moquedace. “A quantidade de estabelecimentos comerciais na região também é outro importante indicativo”, completa.
As opções de transporte também devem ser levadas em conta, conforme lembra o economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Celso Petrucci. “O futuro proprietário deve conhecer o local profundamente, principalmente porque cada um tem uma necessidade de mobilidade. Às vezes é importante para a pessoa morar perto de uma estação de metrô ou trem”, afirma.
Petrucci diz que vale a pena pensar no potencial de valorização do imóvel. “É preciso ficar atento a fatores que podem valorizar ou desvalorizar a residência. Uma dica é escolher imóveis em locais onde são feitas transformações positivas”, diz o economista. A recomendação é ter olhar clínico e se atentar aos detalhes do imóvel usado. Quanto mais antiga a casa, segundo os especialistas, maiores os riscos de apresentar problemas de estrutura, como rachaduras e mofo. “Tem de tomar muito cuidado com as condições do imóvel, observar a presença de infiltrações, procurar saber a situação da rede elétrica e outros itens”, defende a supervisora institucional da Proteste, Polyanna Silva.
Abrir uma torneira ou dar uma descarga podem revelar se há indícios de vazamento no banheiro, por exemplo. Na opinião da especialista, a ajuda de um técnico pode ser útil. “É importante fazer uma vistoria nesta parte mais técnica. Caso a pessoa tenha dificuldade em identificar possíveis problemas, pode contratar gente especializada para auxiliar”, opina Silva.
O economista-chefe do Secovi concorda que é preciso ficar atento à estrutura do imóvel, antes de fechar negócio. “Quando se compra um imóvel novo, normalmente é possível ter acesso ao manual descritivo, o que dá uma ideia de como será instalada, por exemplo, a parte hidráulica, o que já não ocorre nos casos de imóveis usados”, explica.
Celso Petrucci minimiza, no entanto, a importância da ajuda de especialista para analisar a estrutura da residência. “Não tem como o técnico descobrir qual a situação da rede elétrica. Só se ele quebrar a parede”, adianta. Petrucci recomenda conversar com vizinhos ou com o zelador para colher o máximo de informações possíveis sobre o imóvel.
Documentação precisa estar em ordem
Ao se decidir pela aquisição do imóvel, o comprador deve saber em detalhes a situação legal da residência. Deve solicitar ao vendedor certidão vintenária com negativa de ônus e alienação atualizada. O documento serve para descobrir se o imóvel está hipotecado ou se faz parte de alguma herança.
A certidão é emitida no Cartório de Registro de Imóveis e revela a situação do imóvel nos últimos 20 anos. Outro documento importante é a certidão negativa de débito, que é emitida pela Prefeitura e mostra se há pendências referentes ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
A supervisora institucional da Proteste, Polyanna Carlos Silva ressalta que, apesar de burocrático, o trabalho é importante. “Tem que fazer todo levantamento, mesmo que seja trabalhoso. O comprador pode também procurar o Tribunal de Justiça para verificar se há processo em andamento. Se tiver alguma ação judicial pode ter problema”, explica. O Procon recomenda ainda verificar se o imóvel está atrelado a financiamento e se a área do terreno foi declarada como utilidade pública, o que abre a possibilidade de serem feitas desapropriações.
Antes de assinar o contrato, é preciso analisar o texto em detalhes. “Deve-se ler o contrato e riscar as partes em branco. Certificar-se de que tudo o que o vendedor falou está lá, como valor do sinal antecipado e penalidade no caso de atraso de pagamento. É preciso assinar todas as páginas e na presença de testemunha”, recomenda a assessora técnica do Procon-SP, Edila Moquedace. Hoje existem no mercado profissionais que cuidam de toda a documentação.
Fonte:Diário do Grande ABC
Em dois anos, região tem 18 mil novos imóveis
O mercado imobiliário do Estado de São Paulo se aqueceu nos últimos anos. A estabilidade econômica e o acesso fácil ao crédito culminaram no aumento da demanda por empreendimentos e, como consequência, os preços subiram significativamente. Entre novembro de 2005 e outubro de 2007, o custo médio do imóvel, com quatro dormitórios, em São Paulo, era de R$ 654 mil. Já entre novembro de 2009 e outubro de 2011, o preço subiu para R$ 1,1 milhão, aumento de 68%. “E, para a classe média é inviável morar na capital onde os empreendimentos estão caros, por isso os municípios vizinhos, como o Grande ABC, são procurados”, diz o presidente da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio, Luiz Paulo Pompéia.
De acordo com ele, de novembro de 2009 a outubro de 2011, as cinco cidades da região, exceto Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, receberam 18.464 novos empreendimentos entre apartamentos e casas, todos horizontais. “Se considerar que em cada residência há uma média de 3,5 pessoas, é possível dizer que quase 65 mil habitantes chegaram na região em apenas dois anos”, comenta Pompéia. O número maior do que a população de Rio Grande da Serra, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, concentra 44 mil habitantes.
COMPARAÇÃO - Morar no Grande ABC continua mais barato do que viver na capital paulista. Uma casa com 200 metros quadrados de área útil, três dormitórios, duas suítes e, que já tem 15 anos de idade, custa, em média, R$ 800 mil no bairro Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Enquanto isso, um apartamento de 242 metros quadrados de área útil, com quatro dormitórios e que acabou de ser entregue pode ser encontrado por R$ 790 mil em São Bernardo, por exemplo.
Fonte:Diário do Grande ABC.
De acordo com ele, de novembro de 2009 a outubro de 2011, as cinco cidades da região, exceto Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, receberam 18.464 novos empreendimentos entre apartamentos e casas, todos horizontais. “Se considerar que em cada residência há uma média de 3,5 pessoas, é possível dizer que quase 65 mil habitantes chegaram na região em apenas dois anos”, comenta Pompéia. O número maior do que a população de Rio Grande da Serra, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, concentra 44 mil habitantes.
COMPARAÇÃO - Morar no Grande ABC continua mais barato do que viver na capital paulista. Uma casa com 200 metros quadrados de área útil, três dormitórios, duas suítes e, que já tem 15 anos de idade, custa, em média, R$ 800 mil no bairro Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Enquanto isso, um apartamento de 242 metros quadrados de área útil, com quatro dormitórios e que acabou de ser entregue pode ser encontrado por R$ 790 mil em São Bernardo, por exemplo.
Fonte:Diário do Grande ABC.
Legislação não contempla atraso de 180 dias previsto nos contratos
A data de entrega do imóvel é sempre muito esperada. Mas se houver atraso, em relação ao cronograma previsto em contrato, o comprador pode pedir na Justiça o ressarcimento por danos materiais e morais. “O consumidor considera o prazo da construtora para, então, planejar o casamento, a chegada de um filho, a mudança de emprego. O atraso gera transtornos”, explica a diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki.
A executiva diz que recorrer à Justiça é um passo importante para ajudar a penalizar as construtoras mal administradas, que terão de ressarcir o cliente ganhador da causa. Reunir o grupo de moradores lesados contribui para sensibilizar o Judiciário em relação à magnitude do problema. “O prejuízo financeiro inibe a empresa de cometer o mesmo erro com os próximos proprietários”, comenta Ana.
De acordo com o presidente do Sindicato da Construção de São Paulo, Sérgio Watanabe, na Justiça o mais comum é o advogado pleitear o valor do aluguel do imóvel, equivalente aos meses de atraso, como forma de ressarcir o cliente. “Mas o consumidor não pode esquecer que a carência de 180 dias de atraso, colocada no contrato, é praxe do mercado imobiliário. Apesar de não estar prevista em lei”, comenta Watanabe. Outra opção para tentar solucionar o problema é procurar o Procon e formalizar a reclamação. “O que não conseguimos negociar com a construtora encaminhamos para o Judiciário”, comenta Ana Paula, do Procon andreense.
O material que influenciou a decisão de compra, até mesmo os panfletos recebidos no farol, devem ser arquivados para que o futuro proprietário possa exigir seus direitos, caso necessário. As informações publicitárias também são consideras contratuais.
MULTA - O Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Ministério Público Estadual e o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, em setembro, prevê penalidade para quem não cumprir prazos. A construtora que atrasar a entrega do imóvel, por mais de seis meses, pagará multa mínima de 2% sobre o valor já desembolsado pelo comprador. O documento ainda prevê mais 0,5% de multa a cada mês de espera. O termo ainda não está em vigor e, por enquanto, não há data para começar a valer.
DEVOLUÇÃO - O proprietário que desistir da compra em razão de problemas pessoais, como dificuldade financeira, deverá pagar multa. “Mas não deve ser maior do que 20% do valor do imóvel. Por outro lado, se a construtora contribuiu para a desistência (porque cobrou taxas indevidas, por exemplo), ela deve devolver todo o valor pago pelo cliente”, comenta o advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação, Alexandre Naves Soares.
E quem comprou imóvel por meio do Sistema Financeiro de Habitação ou Sistema Financeiro Imobiliário e quitou o saldo em 2008 pode pedir até o dia 30 de dezembro, na Justiça, a revisão do contrato para receber possíveis valores pagos indevidamente. Quem já vendeu o imóvel também pode recorrer.
Fonte:Diário do Grande ABC.
A executiva diz que recorrer à Justiça é um passo importante para ajudar a penalizar as construtoras mal administradas, que terão de ressarcir o cliente ganhador da causa. Reunir o grupo de moradores lesados contribui para sensibilizar o Judiciário em relação à magnitude do problema. “O prejuízo financeiro inibe a empresa de cometer o mesmo erro com os próximos proprietários”, comenta Ana.
De acordo com o presidente do Sindicato da Construção de São Paulo, Sérgio Watanabe, na Justiça o mais comum é o advogado pleitear o valor do aluguel do imóvel, equivalente aos meses de atraso, como forma de ressarcir o cliente. “Mas o consumidor não pode esquecer que a carência de 180 dias de atraso, colocada no contrato, é praxe do mercado imobiliário. Apesar de não estar prevista em lei”, comenta Watanabe. Outra opção para tentar solucionar o problema é procurar o Procon e formalizar a reclamação. “O que não conseguimos negociar com a construtora encaminhamos para o Judiciário”, comenta Ana Paula, do Procon andreense.
O material que influenciou a decisão de compra, até mesmo os panfletos recebidos no farol, devem ser arquivados para que o futuro proprietário possa exigir seus direitos, caso necessário. As informações publicitárias também são consideras contratuais.
MULTA - O Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Ministério Público Estadual e o Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo, em setembro, prevê penalidade para quem não cumprir prazos. A construtora que atrasar a entrega do imóvel, por mais de seis meses, pagará multa mínima de 2% sobre o valor já desembolsado pelo comprador. O documento ainda prevê mais 0,5% de multa a cada mês de espera. O termo ainda não está em vigor e, por enquanto, não há data para começar a valer.
DEVOLUÇÃO - O proprietário que desistir da compra em razão de problemas pessoais, como dificuldade financeira, deverá pagar multa. “Mas não deve ser maior do que 20% do valor do imóvel. Por outro lado, se a construtora contribuiu para a desistência (porque cobrou taxas indevidas, por exemplo), ela deve devolver todo o valor pago pelo cliente”, comenta o advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação, Alexandre Naves Soares.
E quem comprou imóvel por meio do Sistema Financeiro de Habitação ou Sistema Financeiro Imobiliário e quitou o saldo em 2008 pode pedir até o dia 30 de dezembro, na Justiça, a revisão do contrato para receber possíveis valores pagos indevidamente. Quem já vendeu o imóvel também pode recorrer.
Fonte:Diário do Grande ABC.
Comprador tem que investigar construtora
Quem vai comprar a casa própria deve se sentir confortável com a aquisição. Afinal, o lar doce lar tem de agradar o comprador que provavelmente irá viver no mesmo local por muitos anos. Mas conforto não é tudo. Não basta ter como referência a maquete exposta no estande da construtora ou ficar empolgado com a suíte enorme. Os quesitos técnicos do empreendimento facilitam o dia a dia do comprador, e futuramente, ajuda na hora da venda.
“Se tiver placas de construtoras sólidas no bairro, há indícios fortes de que a região irá se valorizar, até porque a empresa já visualizou oportunidade de ganho no local”, comenta o planejador financeiro da Sabóia Advisors de São Paulo, Augusto Sabóia. Além disso, quando há estabelecimentos próximos à residência, como farmácia, supermercados, salão de beleza e escola, o morador poderá fazer boa parte dos seus compromissos a pé e economizar com transporte ou combustível. Benefício que pode ser reforçado pelo proprietário na hora da venda.
CONSTRUTORA - Comprar o imóvel na planta é uma opção para quem quer economizar. “É, em média, 40% mais barato do que o pronto. Possibilita adquirir o bem com antecedência, sem pressão para pagar”, comenta o diretor do Sindicato da Construção em Santo André, Sérgio Ferreira dos Santos. Isso porque o comprador só começa a pagar o financiamento após a entrega das chaves. Mas antes de fechar negócio é preciso investigar a idoneidade da construtora.
“Identificar se a empresa tem reclamações no Procon ou está presente em sites como o Reclame Aqui é um bom caminho”, orienta o advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação de São Paulo, Alexandre Naves Soares. Ele também explica que o ideal é visitar outros empreendimentos construídos pela mesma empresa e conversar com clientes que já adquiriram imóveis da incorporadora.
No entanto, constatar a seriedade da empresa ainda não é o suficiente. Antes de fechar o negócio, é hora de ler o contrato. “A construtora tem de liberar o documento para o consumidor leve para casa”, diz a diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki.
Ela recomenda que o comprador procure um advogado para ajudar a interpretar a papelada. “Os contratos de compra e financiamento são bem complexos, existe uma estratégia para dificultar a compreensão”, afirma a diretora. Caso não leia com atenção, o consumidor pode ter surpresas, como, por exemplo, se na primeira reunião de condomínio souber, por exemplo, que ele e os demais proprietários terão de pagar pela decoração das áreas comuns, o que não estava previsto no papel.
Algumas regras impostas nas cláusulas contratuais não são permitidas por lei e não devem ser aceitas pelo comprador. A cobrança de juros antes de o cliente receber o imóvel, por exemplo, é considerada abusiva. As parcelas pagas para a construtora antes da entrega das chaves são corrigidas apenas pelo Índice Nacional da Construção Civil ou Índice Geral de Preços do Mercado. Portanto, se na hora de ler o contrato for constatada a cobrança de taxa de juro, ou qualquer outra cobrança ilegal, o consumidor não deve aceitar a proposta e pedir para que o contrato seja alterado pela empresa.
Caso o pedido não seja acatado, o consumidor deve partir para outro negócio. “De qualquer forma, se fere o Código de Defesa do Consumidor, a cláusula é considerada nula”, comenta Ana Paula, do Procon. Mas em muitos casos, o consumidor só é reembolsado na Justiça. Quem quer tirar dúvidas pode consultar o Procon ou a Associação dos Mutuários, a primeira consulta é gratuita.
TAXAS - Após assinar o contrato, o proprietário precisa pagar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis que permitirá fazer o registro e escritura do imóvel no cartório. Tudo custa, em média, 3% do valor do empreendimento, mas pode variar. De acordo com a BM Sua Casa, empresa de crédito imobiliário, ao comprar um imóvel de R$ 300 mil, o consumidor desembolsará R$ 5.358 para pagar o ITBI e R$1.868 o cartório.
Fonte:Diário do Grande ABC.
“Se tiver placas de construtoras sólidas no bairro, há indícios fortes de que a região irá se valorizar, até porque a empresa já visualizou oportunidade de ganho no local”, comenta o planejador financeiro da Sabóia Advisors de São Paulo, Augusto Sabóia. Além disso, quando há estabelecimentos próximos à residência, como farmácia, supermercados, salão de beleza e escola, o morador poderá fazer boa parte dos seus compromissos a pé e economizar com transporte ou combustível. Benefício que pode ser reforçado pelo proprietário na hora da venda.
CONSTRUTORA - Comprar o imóvel na planta é uma opção para quem quer economizar. “É, em média, 40% mais barato do que o pronto. Possibilita adquirir o bem com antecedência, sem pressão para pagar”, comenta o diretor do Sindicato da Construção em Santo André, Sérgio Ferreira dos Santos. Isso porque o comprador só começa a pagar o financiamento após a entrega das chaves. Mas antes de fechar negócio é preciso investigar a idoneidade da construtora.
“Identificar se a empresa tem reclamações no Procon ou está presente em sites como o Reclame Aqui é um bom caminho”, orienta o advogado da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação de São Paulo, Alexandre Naves Soares. Ele também explica que o ideal é visitar outros empreendimentos construídos pela mesma empresa e conversar com clientes que já adquiriram imóveis da incorporadora.
No entanto, constatar a seriedade da empresa ainda não é o suficiente. Antes de fechar o negócio, é hora de ler o contrato. “A construtora tem de liberar o documento para o consumidor leve para casa”, diz a diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki.
Ela recomenda que o comprador procure um advogado para ajudar a interpretar a papelada. “Os contratos de compra e financiamento são bem complexos, existe uma estratégia para dificultar a compreensão”, afirma a diretora. Caso não leia com atenção, o consumidor pode ter surpresas, como, por exemplo, se na primeira reunião de condomínio souber, por exemplo, que ele e os demais proprietários terão de pagar pela decoração das áreas comuns, o que não estava previsto no papel.
Algumas regras impostas nas cláusulas contratuais não são permitidas por lei e não devem ser aceitas pelo comprador. A cobrança de juros antes de o cliente receber o imóvel, por exemplo, é considerada abusiva. As parcelas pagas para a construtora antes da entrega das chaves são corrigidas apenas pelo Índice Nacional da Construção Civil ou Índice Geral de Preços do Mercado. Portanto, se na hora de ler o contrato for constatada a cobrança de taxa de juro, ou qualquer outra cobrança ilegal, o consumidor não deve aceitar a proposta e pedir para que o contrato seja alterado pela empresa.
Caso o pedido não seja acatado, o consumidor deve partir para outro negócio. “De qualquer forma, se fere o Código de Defesa do Consumidor, a cláusula é considerada nula”, comenta Ana Paula, do Procon. Mas em muitos casos, o consumidor só é reembolsado na Justiça. Quem quer tirar dúvidas pode consultar o Procon ou a Associação dos Mutuários, a primeira consulta é gratuita.
TAXAS - Após assinar o contrato, o proprietário precisa pagar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis que permitirá fazer o registro e escritura do imóvel no cartório. Tudo custa, em média, 3% do valor do empreendimento, mas pode variar. De acordo com a BM Sua Casa, empresa de crédito imobiliário, ao comprar um imóvel de R$ 300 mil, o consumidor desembolsará R$ 5.358 para pagar o ITBI e R$1.868 o cartório.
Fonte:Diário do Grande ABC.
Para compras na planta
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou terça-feira o projeto de lei 466/2011, que garante aos compradores de imóveis na planta a possibilidade de visitar um apartamento modelo que corresponda ao que será entregue. Os lançamentos com unidade decorada deverão ainda oferecer um modelo "limpo" para visitação.
Fonte:Extra, 27/Nov
Fonte:Extra, 27/Nov
Criatividade é a nova arma para vender imóveis na Capital
Mayara Bacelar
Rotta Ely desenvolveu uma vitrine móvel para percorrer ruas e parques e divulgar empreendimentoOferecer um bom imóvel, com ampla infraestrutura, equipamentos de lazer e uma boa campanha de divulgação na TV, fôlderes e classificados. A fórmula que até certo tempo atrás garantia uma boa visibilidade e a captação de clientes aos empreendimentos imobiliários já não é suficiente. Para arrematar a preferência dos compradores em um mercado aquecido e ao mesmo tempo acirrado, incorporadoras, construtoras e imobiliárias estão inventando e inovando na maneira de projetar e comunicar sobre o lar de moradores em potencial.
Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo.
Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.
Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício. Os projetos do primeiro andar e da cobertura diferem das demais do condomínio. O primeiro pavimento, chamado Garden, é composto do ambiente interno, com direito a espaço gourmet dentro do apartamento, além da ampla área de lazer externa. A cobertura é um apartamento duplex, com a área social no andar mais baixo e quartos no andar superior, a fim de dar mais privacidade aos moradores.
"A diferenciação é fundamental, pois as pessoas passam a valorizar o produto; caso contrário, vira uma commodity e nós não queremos nem podemos ser, então precisamos nos diferenciar", alega o diretor da Uma Incorporações, Antônio Ulrich. Ele explica que os pilares da companhia são justamente buscar áreas excepcionais da cidade, investindo em acabamento e materiais de qualidade superior à maioria do mercado. Como resultado: imóveis milionários que contemplam opcionais fora do mercado usual, caindo no gosto do público-alvo da empresa.
Sala com exibição de vídeo em 3D garante resultado
Para prender a atenção dos clientes, a Brookfield, de São Paulo, realizou uma ação tão inovadora que atraiu os olhos desde trabalhadores dos canteiros de obras até profissionais da concorrência. Recentes lançamentos da companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba ganharam um plantão de vendas especial, com a instalação de uma sala de exibição em 3D que realizava um passeio pelos empreendimentos.
Todos os detalhes foram pensados, desde a área externa, os espaços de lazer, os cômodos do apartamento e até a vista para a vizinhança. "Essa foi uma apresentação do produto que ninguém havia feito, e o resultado foi muito positivo não só em vendas, mas gerou uma impressão muito boa na empresa", explica o superintendente de incorporações da Brookfield em Curitiba, Daniel Xavier. O executivo acrescenta que a companhia sempre se posicionou na vanguarda, e que essas ações sempre resultam em maior valor de marca e produto.
No caso do cinema em 3D, o desenvolvimento foi mais trabalhoso e também mais caro - o dobro do investimento usualmente despendido em uma estratégia promocional comum - mas gerou mídia espontânea, um volume de visitação maior e efetivação de vendas, já que os clientes tiveram acesso a uma demonstração mais fidedigna do produto adquirido.
Palestras e coquetéis recrutam consumidores
Não só as construtoras e incorporadoras apostam em novos métodos para atrair clientes. A Imobiliária Rial também vem desenvolvendo ações diferenciadas para ganhar competitividade. Além de querer ganhar mercado, a empresa inova em busca da própria sobrevivência e renovação, já que atua em um mercado onde players maiores e até de nível nacional são fortes concorrentes.
O diretor de lançamentos Mateus Facchin revela que são realizados coquetéis, "arrastões" em praças, onde corretores demonstram as ofertas da empresa para quem está passeando, e até palestras, com foco em investimentos imobiliários. "Estamos buscando levar a oportunidade até o nosso cliente, seja ele morador ou investidor", afirma. "Primeiramente, o foco é chegar até o cliente, independentemente da concorrência", completa o dirigente.
Facchin ressalta, entretanto, que é preciso se aperfeiçoar para manter a sanidade e a vida de uma companhia nesse e em outros mercados. "Hoje, não só as imobiliárias, mas concessionárias de automóveis e outros empreendimentos, se não adotarem um trabalho ativo e agressivo, vão ficar para trás", sentencia.
Fonte:Jornal do comércio
Rotta Ely desenvolveu uma vitrine móvel para percorrer ruas e parques e divulgar empreendimentoOferecer um bom imóvel, com ampla infraestrutura, equipamentos de lazer e uma boa campanha de divulgação na TV, fôlderes e classificados. A fórmula que até certo tempo atrás garantia uma boa visibilidade e a captação de clientes aos empreendimentos imobiliários já não é suficiente. Para arrematar a preferência dos compradores em um mercado aquecido e ao mesmo tempo acirrado, incorporadoras, construtoras e imobiliárias estão inventando e inovando na maneira de projetar e comunicar sobre o lar de moradores em potencial.
Uma tendência que vem ganhando força em Porto Alegre e já pode ser vista em alguns lançamentos é a flexibilidade da planta. A Construtora Rotta Ely apostou no conceito para o empreendimento Simple, em lançamento no bairro Higienópolis. Com foco nas mudanças na composição da família brasileira, a empresa disponibiliza dez possibilidades de planta, passando por lofts até a escolha do número de dormitórios. O diretor da companhia Pedro Rotta Ely explica que a estratégia visa a alcançar diferentes públicos em um único local. "Procuramos atender desde solteiros até pequenos núcleos familiares porque há uma tendência em morar perto do trabalho e com múltiplas conveniências", diz o executivo.
Além de deixar nas mãos dos clientes a escolha da planta, a Rotta Ely investiu em uma estratégia de divulgação pouco convencional. A empresa colocou nas ruas de Porto Alegre uma vitrine móvel, que consiste em um baú com paredes de acrílico montado na carroceria de um caminhão. Dentro dele, um espaço decorado com os mesmos conceitos empregados no Simple. A vitrine já passou por parques e avenidas movimentadas da Capital. Além de percorrer as ruas, a vitrine se abre para que promotoras e corretores apresentem o empreendimento ao público. "Procuramos não tratar os empreendimentos da mesma forma, tanto na concepção quanto na forma de comunicar e promover", argumenta Ely.
Buscar a diferenciação é fator apontado por agentes do setor como a única saída para continuar conquistando a preferência do público. Foi pensando nisso que a Uma Incorporações idealizou o Marquis Moinhos. Localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, o empreendimento de alto padrão foi projetado para - além das plantas mais tradicionais - dar a duas famílias a possibilidade de viver em um ambiente similar a uma casa, mas com as facilidades condominiais e a segurança de um edifício. Os projetos do primeiro andar e da cobertura diferem das demais do condomínio. O primeiro pavimento, chamado Garden, é composto do ambiente interno, com direito a espaço gourmet dentro do apartamento, além da ampla área de lazer externa. A cobertura é um apartamento duplex, com a área social no andar mais baixo e quartos no andar superior, a fim de dar mais privacidade aos moradores.
"A diferenciação é fundamental, pois as pessoas passam a valorizar o produto; caso contrário, vira uma commodity e nós não queremos nem podemos ser, então precisamos nos diferenciar", alega o diretor da Uma Incorporações, Antônio Ulrich. Ele explica que os pilares da companhia são justamente buscar áreas excepcionais da cidade, investindo em acabamento e materiais de qualidade superior à maioria do mercado. Como resultado: imóveis milionários que contemplam opcionais fora do mercado usual, caindo no gosto do público-alvo da empresa.
Sala com exibição de vídeo em 3D garante resultado
Para prender a atenção dos clientes, a Brookfield, de São Paulo, realizou uma ação tão inovadora que atraiu os olhos desde trabalhadores dos canteiros de obras até profissionais da concorrência. Recentes lançamentos da companhia nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba ganharam um plantão de vendas especial, com a instalação de uma sala de exibição em 3D que realizava um passeio pelos empreendimentos.
Todos os detalhes foram pensados, desde a área externa, os espaços de lazer, os cômodos do apartamento e até a vista para a vizinhança. "Essa foi uma apresentação do produto que ninguém havia feito, e o resultado foi muito positivo não só em vendas, mas gerou uma impressão muito boa na empresa", explica o superintendente de incorporações da Brookfield em Curitiba, Daniel Xavier. O executivo acrescenta que a companhia sempre se posicionou na vanguarda, e que essas ações sempre resultam em maior valor de marca e produto.
No caso do cinema em 3D, o desenvolvimento foi mais trabalhoso e também mais caro - o dobro do investimento usualmente despendido em uma estratégia promocional comum - mas gerou mídia espontânea, um volume de visitação maior e efetivação de vendas, já que os clientes tiveram acesso a uma demonstração mais fidedigna do produto adquirido.
Palestras e coquetéis recrutam consumidores
Não só as construtoras e incorporadoras apostam em novos métodos para atrair clientes. A Imobiliária Rial também vem desenvolvendo ações diferenciadas para ganhar competitividade. Além de querer ganhar mercado, a empresa inova em busca da própria sobrevivência e renovação, já que atua em um mercado onde players maiores e até de nível nacional são fortes concorrentes.
O diretor de lançamentos Mateus Facchin revela que são realizados coquetéis, "arrastões" em praças, onde corretores demonstram as ofertas da empresa para quem está passeando, e até palestras, com foco em investimentos imobiliários. "Estamos buscando levar a oportunidade até o nosso cliente, seja ele morador ou investidor", afirma. "Primeiramente, o foco é chegar até o cliente, independentemente da concorrência", completa o dirigente.
Facchin ressalta, entretanto, que é preciso se aperfeiçoar para manter a sanidade e a vida de uma companhia nesse e em outros mercados. "Hoje, não só as imobiliárias, mas concessionárias de automóveis e outros empreendimentos, se não adotarem um trabalho ativo e agressivo, vão ficar para trás", sentencia.
Fonte:Jornal do comércio
Pesquisa: 40% dos corretores de imóveis em São Paulo têm mais de 40 anos
O levantamento também constatou que entre os corretores autônomos, 58% são homens e 42%, mulheres
empresa Lello, do segmento de administração imobiliária, realizou pesquisa sobre o perfil e experiência dos corretores que intermediam a venda de imóveis comerciais e residenciais na cidade de São Paulo.
Entre os corretores autônomos, 58% são homens e 42%, mulheres. A faixa etária predominante é acima de 40 anos de idade, que representa 40% do total. Os que têm acima de 50 anos de idade representam 25%, ou um em cada quatro.
A alta escolaridade predomina entre os corretores de vendas de imóveis, dos quais 60% possuem curso superior completo, sendo que 9% fizeram alguma pós-graduação. Outros 12% têm curso superior incompleto ou estão fazendo faculdade, 8% possuem curso técnico e 20% completaram o ensino médio.
Entre os corretores com formação superior, 30% fizeram Administração de Empresas, 17% cursaram Ciências Contábeis, Economia ou Matemática, 15% fizeram Direito e outros 8%, Comunicação Social. Há, ainda, profissionais de diversas outras áreas, como químicos, pedagogos, engenheiros, professores, biólogos, arquitetos e até veterinários, entre outros. A pesquisa foi realizada com cerca de 150 corretores da empresa.
"O perfil é bastante heterogêneo, com pessoas de diversas profissões e formações, mas predominantemente maduro e experiente. E como o mercado imobiliário está aquecido, muitas pessoas estão entrando nesse setor, atraídas pela possibilidade de ganhar boas comissões", diz Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis.
Segundo ela, o profissional que deseja ser corretor precisa ter registro junto ao Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), credenciamento que só é obtido após a conclusão de um curso sobre técnicas de transações comerciais.
"É fundamental que o profissional tenha conhecimentos de técnicas de negociação e vendas, direito imobiliário, matemática financeira, engenharia, arquitetura, topografia, informática e, principalmente, tenha bom jogo de cintura e saiba se relacionar com as pessoas. Além, é claro, de se atualizar constantemente sobre as mudanças do mercado imobiliário", diz Roseli.
Fonte:administrador.com.br
empresa Lello, do segmento de administração imobiliária, realizou pesquisa sobre o perfil e experiência dos corretores que intermediam a venda de imóveis comerciais e residenciais na cidade de São Paulo.
Entre os corretores autônomos, 58% são homens e 42%, mulheres. A faixa etária predominante é acima de 40 anos de idade, que representa 40% do total. Os que têm acima de 50 anos de idade representam 25%, ou um em cada quatro.
A alta escolaridade predomina entre os corretores de vendas de imóveis, dos quais 60% possuem curso superior completo, sendo que 9% fizeram alguma pós-graduação. Outros 12% têm curso superior incompleto ou estão fazendo faculdade, 8% possuem curso técnico e 20% completaram o ensino médio.
Entre os corretores com formação superior, 30% fizeram Administração de Empresas, 17% cursaram Ciências Contábeis, Economia ou Matemática, 15% fizeram Direito e outros 8%, Comunicação Social. Há, ainda, profissionais de diversas outras áreas, como químicos, pedagogos, engenheiros, professores, biólogos, arquitetos e até veterinários, entre outros. A pesquisa foi realizada com cerca de 150 corretores da empresa.
"O perfil é bastante heterogêneo, com pessoas de diversas profissões e formações, mas predominantemente maduro e experiente. E como o mercado imobiliário está aquecido, muitas pessoas estão entrando nesse setor, atraídas pela possibilidade de ganhar boas comissões", diz Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis.
Segundo ela, o profissional que deseja ser corretor precisa ter registro junto ao Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), credenciamento que só é obtido após a conclusão de um curso sobre técnicas de transações comerciais.
"É fundamental que o profissional tenha conhecimentos de técnicas de negociação e vendas, direito imobiliário, matemática financeira, engenharia, arquitetura, topografia, informática e, principalmente, tenha bom jogo de cintura e saiba se relacionar com as pessoas. Além, é claro, de se atualizar constantemente sobre as mudanças do mercado imobiliário", diz Roseli.
Fonte:administrador.com.br
Pequeno investidor está longe dos fundos imobiliários
Dificuldade de calcular a rentabilidade, de avaliar os ativos e baixa liquidez retardam a popularização dos fundos brasileiros que investem em imóveis
Os fundos imobiliários estão crescendo no Brasil, mas ainda não deslancharam entre os pequenos investidores. A difusão desta modalidade de investimentos entre os investidores que dispõem de uma quantia menor de dinheiro para investir esbarra na dificuldade de calcular a rentabilidade dos fundos, na falta de informação e na baixa liquidez.
Com esses entraves, a vantagem da isenção do imposto de renda para pessoas físicas não tem sido suficiente para atrair um grande número de investidores de varejo, que segundo informações dos fundos cadastrados na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) correspondem por apenas 1,62% dos aportes.
O número é bastante inferior à participação dos pequenos investidores nos fundos de DI (23%) e cambiais (21%), por exemplo. Apesar de os números da Anbima refletirem apenas metade da indústria de fundos imobiliários brasileira - que cresceu 43% neste ano e soma R$ 11,9 bilhões, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) -, podem dar uma ideia da participação ainda tímida dos pequenos investidores pessoa física de varejo neste mercado.
Prédios de São Paulo: antes de comprar cotas de fundos imobiliários, investidor deve avaliar os imóveis que fazem parte da carteira
“Apesar de ter uma série de vantagens, como a isenção do IR, os fundos imobiliários ainda geram desconfiança,” diz Alexandre Machado, que faz parte do comitê de Produtos Imobiliários da Anbima. A falta de confiança deve-se justamente à dificuldade de obtenção de informações claras sobre a rentabilidade e análises comparativas dos fundos existentes.
A maneira ideal de calcular a rentabilidade, segundo Machado, seria considerar tanto o rendimento pago pelo fundo – que vem do aluguel ou do arrendamento dos imóveis -, como a valorização das cotas dos fundos. Eduardo Forestieri, superintendente de Investimentos do Citibank, concorda e faz uma comparação com as ações. “São produtos híbridos. No caso da ação, além da valorização do papel, o investidor também recebe os dividendos,” diz.
Mas muitas vezes o mercado secundário – em que as cotas são vendidas de um investidor para outro - determina o preço da cota com base apenas nos rendimentos, o que é mais simples, diz Machado. “Mas isso é inadequado, uma vez que o rendimento de um fundo em um mês não necessariamente reflete os valores dos ativos,” afirma.
Segundo ele, como a distribuição dos rendimentos dos fundos imobiliários é obrigatória, independe da valorização ou desvalorização das cotas. Assim, pode ser que um fundo não tenha um ganho de capital em suas cotas, mas pague uma renda mensal. Enquanto isso, um outro fundo tenha uma grande valorização em suas cotas, mas pague um retorno mensal menor. Se a avaliação do comprador levar em conta apenas o pagamento feito todos os meses, o primeiro parece mais vantajoso, apesar de não ser, necessariamente.
Assim, quem pretende investir em um fundo imobiliário precisa pesquisar os valores de rendimentos, que os gestores divulgam à CVM, e também a evolução dos valores das cotas. Além disso, o ideal é que o investidor também conheça o portfólio do fundo e avalie se os imóveis ou valores mobiliários que compõem a carteira são bons ativos. “Sem dúvidas, o investidor deve buscar o máximo de informações sobre o ativo, neste caso, o imóvel ,” diz Forestieri.
Reunir todas essas informações, entretanto, não é uma tarefa simples para o pequeno investidor. Assim, alguns acabam optando por fundos com os quais estão mais acostumados, como aqueles que investem em ações, dólares ou juros.
Essa situação acontece devido a falta de maturidade deste segmento de fundos, segundo especialistas. “A indústria esta se formando e os administradores estão aprendendo a se comunicar com os cotistas. Eu acho que os administradores têm que tentar falar uma linguagem mais próxima dos investidores,” afirma Sérgio Belleza, consultor de valores mobiliários e autor do site “Fundo Imobiliário," que reúne informações deste mercado. “Já há bons relatórios, mas o mais precisamos é de analistas que entendam bem este mercado,” acrescenta.
Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages, que é líder neste segmento, concorda. Os fundos imobiliários ainda têm um “desconhecimento muito alto”, segundo ele, por serem um produto relativamente novo. “É uma indústria que está começando a crescer de maneira mais relevante nos últimos anos. A tendência é que a informação comece a fluir mais e mais,” diz.
Baixa liquidez e pouca oferta
Além da dificuldade de cálculo das rentabilidades, os fundos imobiliários ainda têm baixa liquidez no mercado brasileiro. Embora o volume de negócios esteja crescendo fortemente – cerca de 400% ao ano, em média -, hoje, apenas 8,5% do total do patrimônio da indústria troca de mãos durante um ano. “Este giro pode ser considerado baixo quando comparado ao de fundos de small caps (de empresas médias), por exemplo,” diz Machado.
Mas essa baixa liquidez tem uma particularidade, segundo os especialistas. Diferente de outros casos em que o investidor evita o giro baixo pois teme não conseguir se desfazer dos ativos, os fundos imobiliários não costumam apresentar dificuldade na hora de vender as cotas, mas sim na hora de comprar.
Uma das causas desta situação, segundo Machado, é a própria característica de quem aplica em fundos imobiliários, que costuma pensar no longo prazo. “Muitos são investidores não querem vender as cotas, mas sim em receber os rendimentos pagos mensalmente,” diz.
“Eu diria que está se tornando mais evidente o fenômeno da alta demanda e a escassez de ofertas iniciais de fundos imobiliários. Cada vez mais as possibilidades ficam limitadas,” acrescenta Bidetti. Segundo ele, para criar um fundo, é preciso que a empresa encontre ativos adequados e tenha um produto estruturado, o que não é tão fácil. “Temos uma demanda enorme e o volume de ofertas está limitado ao que temos de bons ativos,” afirma.
Quer investir?
Para o investidor que quer comprar cotas de fundo imobiliário, Bidetti sugere que ele tente fazer a aquisição em ofertas iniciais. “Assim ele consegue a melhor condição de preço e de maneira mais simples,” afirma. Quem optar por comprar no mercado secundário, entretanto, deve olhar a variação da cota em um período de 12 meses e também a renda distribuída no mesmo período, diz.
Mais uma vez, Forestieri, do Citibank, compara os fundos imobiliários às ações, afirmando que o investidor precisa buscar o máximo de informações possíveis sobre o ativo em que irá investir. “Se ele não debruçar sobre o imóvel, ele não vai ter uma ideia ideal do que está comprando. Isso também acontece com as ações, pois o investidor deve buscar conhecer a empresa e seus fundamentos,” diz
Fonte:
Olívia Alonso, iG São Paulo | 29/11/2011 05:50
Os fundos imobiliários estão crescendo no Brasil, mas ainda não deslancharam entre os pequenos investidores. A difusão desta modalidade de investimentos entre os investidores que dispõem de uma quantia menor de dinheiro para investir esbarra na dificuldade de calcular a rentabilidade dos fundos, na falta de informação e na baixa liquidez.
Com esses entraves, a vantagem da isenção do imposto de renda para pessoas físicas não tem sido suficiente para atrair um grande número de investidores de varejo, que segundo informações dos fundos cadastrados na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) correspondem por apenas 1,62% dos aportes.
O número é bastante inferior à participação dos pequenos investidores nos fundos de DI (23%) e cambiais (21%), por exemplo. Apesar de os números da Anbima refletirem apenas metade da indústria de fundos imobiliários brasileira - que cresceu 43% neste ano e soma R$ 11,9 bilhões, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) -, podem dar uma ideia da participação ainda tímida dos pequenos investidores pessoa física de varejo neste mercado.
Prédios de São Paulo: antes de comprar cotas de fundos imobiliários, investidor deve avaliar os imóveis que fazem parte da carteira
“Apesar de ter uma série de vantagens, como a isenção do IR, os fundos imobiliários ainda geram desconfiança,” diz Alexandre Machado, que faz parte do comitê de Produtos Imobiliários da Anbima. A falta de confiança deve-se justamente à dificuldade de obtenção de informações claras sobre a rentabilidade e análises comparativas dos fundos existentes.
A maneira ideal de calcular a rentabilidade, segundo Machado, seria considerar tanto o rendimento pago pelo fundo – que vem do aluguel ou do arrendamento dos imóveis -, como a valorização das cotas dos fundos. Eduardo Forestieri, superintendente de Investimentos do Citibank, concorda e faz uma comparação com as ações. “São produtos híbridos. No caso da ação, além da valorização do papel, o investidor também recebe os dividendos,” diz.
Mas muitas vezes o mercado secundário – em que as cotas são vendidas de um investidor para outro - determina o preço da cota com base apenas nos rendimentos, o que é mais simples, diz Machado. “Mas isso é inadequado, uma vez que o rendimento de um fundo em um mês não necessariamente reflete os valores dos ativos,” afirma.
Segundo ele, como a distribuição dos rendimentos dos fundos imobiliários é obrigatória, independe da valorização ou desvalorização das cotas. Assim, pode ser que um fundo não tenha um ganho de capital em suas cotas, mas pague uma renda mensal. Enquanto isso, um outro fundo tenha uma grande valorização em suas cotas, mas pague um retorno mensal menor. Se a avaliação do comprador levar em conta apenas o pagamento feito todos os meses, o primeiro parece mais vantajoso, apesar de não ser, necessariamente.
Assim, quem pretende investir em um fundo imobiliário precisa pesquisar os valores de rendimentos, que os gestores divulgam à CVM, e também a evolução dos valores das cotas. Além disso, o ideal é que o investidor também conheça o portfólio do fundo e avalie se os imóveis ou valores mobiliários que compõem a carteira são bons ativos. “Sem dúvidas, o investidor deve buscar o máximo de informações sobre o ativo, neste caso, o imóvel ,” diz Forestieri.
Reunir todas essas informações, entretanto, não é uma tarefa simples para o pequeno investidor. Assim, alguns acabam optando por fundos com os quais estão mais acostumados, como aqueles que investem em ações, dólares ou juros.
Essa situação acontece devido a falta de maturidade deste segmento de fundos, segundo especialistas. “A indústria esta se formando e os administradores estão aprendendo a se comunicar com os cotistas. Eu acho que os administradores têm que tentar falar uma linguagem mais próxima dos investidores,” afirma Sérgio Belleza, consultor de valores mobiliários e autor do site “Fundo Imobiliário," que reúne informações deste mercado. “Já há bons relatórios, mas o mais precisamos é de analistas que entendam bem este mercado,” acrescenta.
Vitor Bidetti, diretor da Brazilian Mortgages, que é líder neste segmento, concorda. Os fundos imobiliários ainda têm um “desconhecimento muito alto”, segundo ele, por serem um produto relativamente novo. “É uma indústria que está começando a crescer de maneira mais relevante nos últimos anos. A tendência é que a informação comece a fluir mais e mais,” diz.
Baixa liquidez e pouca oferta
Além da dificuldade de cálculo das rentabilidades, os fundos imobiliários ainda têm baixa liquidez no mercado brasileiro. Embora o volume de negócios esteja crescendo fortemente – cerca de 400% ao ano, em média -, hoje, apenas 8,5% do total do patrimônio da indústria troca de mãos durante um ano. “Este giro pode ser considerado baixo quando comparado ao de fundos de small caps (de empresas médias), por exemplo,” diz Machado.
Mas essa baixa liquidez tem uma particularidade, segundo os especialistas. Diferente de outros casos em que o investidor evita o giro baixo pois teme não conseguir se desfazer dos ativos, os fundos imobiliários não costumam apresentar dificuldade na hora de vender as cotas, mas sim na hora de comprar.
Uma das causas desta situação, segundo Machado, é a própria característica de quem aplica em fundos imobiliários, que costuma pensar no longo prazo. “Muitos são investidores não querem vender as cotas, mas sim em receber os rendimentos pagos mensalmente,” diz.
“Eu diria que está se tornando mais evidente o fenômeno da alta demanda e a escassez de ofertas iniciais de fundos imobiliários. Cada vez mais as possibilidades ficam limitadas,” acrescenta Bidetti. Segundo ele, para criar um fundo, é preciso que a empresa encontre ativos adequados e tenha um produto estruturado, o que não é tão fácil. “Temos uma demanda enorme e o volume de ofertas está limitado ao que temos de bons ativos,” afirma.
Quer investir?
Para o investidor que quer comprar cotas de fundo imobiliário, Bidetti sugere que ele tente fazer a aquisição em ofertas iniciais. “Assim ele consegue a melhor condição de preço e de maneira mais simples,” afirma. Quem optar por comprar no mercado secundário, entretanto, deve olhar a variação da cota em um período de 12 meses e também a renda distribuída no mesmo período, diz.
Mais uma vez, Forestieri, do Citibank, compara os fundos imobiliários às ações, afirmando que o investidor precisa buscar o máximo de informações possíveis sobre o ativo em que irá investir. “Se ele não debruçar sobre o imóvel, ele não vai ter uma ideia ideal do que está comprando. Isso também acontece com as ações, pois o investidor deve buscar conhecer a empresa e seus fundamentos,” diz
Fonte:
Olívia Alonso, iG São Paulo | 29/11/2011 05:50
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Especialistas descartam possibilidade de bolha no mercado imobiliário nacional
Evolução dos preços é resultado de estabilidade econômica e demanda, diz estudo
Rio - Tema de constante debate, a possibilidade de formação de uma bolha no setor imobiliário nacional é descartada por especialistas, de acordo com matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal 'Brasil Econômico'.
O texto cita um a conclusão de um estudo realizado pela MB Associados para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), segundo o qual o Brasil ainda estaria numa fase em que a demanda parece ser a razão da evolução dos preços no mercado imobiliário.
Produto Interno Bruto da construção civil registrou crescimento de 11,5% no ano passado. Em 2003, setor teve retração de 5,5% l Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
De acordo com os dados apresentados no estudo, a estabilidade econômica do país foi essencial para a evolução observada nos últimos seis anos na construção civil brasileira como um todo, especialmente o segmento da habitação, após cerca de 20 anos de estagnação que depreciou os preços no setor imobiliário.
No ano de 2003, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil chegou a registrar retração de 5,5%. Em 2010, o foi de crescimento de 11,5%, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o PIB do setor deve crescer 4,8% neste ano e em 2012.
"Hoje os preços do mercado imobiliário estão onde deveriam estar, não se trata de bolha. E como tendência vemos continuidade na alta, mas agora o ritmo de crescimento é outro, mais vegetativo", avalia o vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, ao afirmar que o aquecimento econômico e a melhora no crédito e na renda trouxeram oportunidades de recuperação de preços.
O presidente do sindicato da habitação do estado de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, tem opinião semelhante. "São Paulo recuperou preços em relação aos anos 90 e hoje está no mesmo patamar de cidades como Toronto, Barcelona e Lisboa. Claro que temos exceções de preços fora da curva, como um apartamento na Vieira Souto, no Rio, mas na média o que houve foi recomposição de preços", diz Crestana.
Déficit habitacional
A análise do déficit habitacional brasileiro também depõe contra a existência de bolha imobiliária no mercado nacional, segundo a matéria do 'Brasil Econômico'. As estimativas estão em torno de 6 milhões de unidades, das quais 90% estão concentrados em famílias com até cinco salários mínimos.
"Para o déficit não aumentar o Brasil precisa produzir em média 1,5 milhão de unidades/ano e isso vem acontecendo. Hoje, inclusive,como programa 'Minha Casa, Minha Vida' já é possível vislumbrar o déficit diminuindo", diz o diretor da securitizadora Novasec, José Pereira Gonçalves.
País precisa produzir cerca de 1,5 milhão de moradias por ano para não aumentar déficit habitacional | Foto: DivulgaçãoJá para o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari Junior, o comprometimento de no máximo 30% da renda dos brasileiros em financiamentos imobiliários, aliado à baixa inadimplência - em torno de 2% para casos de mais de três prestações em atraso - é mais um argumento. "Além disso, o valor médio dos financiamentos é de 62% em relação ao valor do imóvel - é muito difícil você deixar de pagar a dívida", destaca.
Especialistas ressaltam que, nos Estados Unidos, onde o setor imobiliário foi o estopim que veio a desencadear a crise econômica mundial em 2008, é possível financiar 120% do valor do imóvel, e o crédito hipotecário, com imóvel como garantia, pode ser usado para qualquer tipo de consumo, enquanto no Brasil o cidadão faz financiamento imobiliário especificamente para comprar uma casa.
"Enquanto o mercado estava se valorizando não havia problema, mas quando veio a crise do subprime e os preços começaram a cair as garantias das hipotecas começaram a derreter", explica Gonçalves, em referência à situação norte-americana.
Fonte O Dia On Line.
Rio - Tema de constante debate, a possibilidade de formação de uma bolha no setor imobiliário nacional é descartada por especialistas, de acordo com matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal 'Brasil Econômico'.
O texto cita um a conclusão de um estudo realizado pela MB Associados para a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), segundo o qual o Brasil ainda estaria numa fase em que a demanda parece ser a razão da evolução dos preços no mercado imobiliário.
Produto Interno Bruto da construção civil registrou crescimento de 11,5% no ano passado. Em 2003, setor teve retração de 5,5% l Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia
De acordo com os dados apresentados no estudo, a estabilidade econômica do país foi essencial para a evolução observada nos últimos seis anos na construção civil brasileira como um todo, especialmente o segmento da habitação, após cerca de 20 anos de estagnação que depreciou os preços no setor imobiliário.
No ano de 2003, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil chegou a registrar retração de 5,5%. Em 2010, o foi de crescimento de 11,5%, e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) estima que o PIB do setor deve crescer 4,8% neste ano e em 2012.
"Hoje os preços do mercado imobiliário estão onde deveriam estar, não se trata de bolha. E como tendência vemos continuidade na alta, mas agora o ritmo de crescimento é outro, mais vegetativo", avalia o vice-presidente da Cbic, José Carlos Martins, ao afirmar que o aquecimento econômico e a melhora no crédito e na renda trouxeram oportunidades de recuperação de preços.
O presidente do sindicato da habitação do estado de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana, tem opinião semelhante. "São Paulo recuperou preços em relação aos anos 90 e hoje está no mesmo patamar de cidades como Toronto, Barcelona e Lisboa. Claro que temos exceções de preços fora da curva, como um apartamento na Vieira Souto, no Rio, mas na média o que houve foi recomposição de preços", diz Crestana.
Déficit habitacional
A análise do déficit habitacional brasileiro também depõe contra a existência de bolha imobiliária no mercado nacional, segundo a matéria do 'Brasil Econômico'. As estimativas estão em torno de 6 milhões de unidades, das quais 90% estão concentrados em famílias com até cinco salários mínimos.
"Para o déficit não aumentar o Brasil precisa produzir em média 1,5 milhão de unidades/ano e isso vem acontecendo. Hoje, inclusive,como programa 'Minha Casa, Minha Vida' já é possível vislumbrar o déficit diminuindo", diz o diretor da securitizadora Novasec, José Pereira Gonçalves.
País precisa produzir cerca de 1,5 milhão de moradias por ano para não aumentar déficit habitacional | Foto: DivulgaçãoJá para o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari Junior, o comprometimento de no máximo 30% da renda dos brasileiros em financiamentos imobiliários, aliado à baixa inadimplência - em torno de 2% para casos de mais de três prestações em atraso - é mais um argumento. "Além disso, o valor médio dos financiamentos é de 62% em relação ao valor do imóvel - é muito difícil você deixar de pagar a dívida", destaca.
Especialistas ressaltam que, nos Estados Unidos, onde o setor imobiliário foi o estopim que veio a desencadear a crise econômica mundial em 2008, é possível financiar 120% do valor do imóvel, e o crédito hipotecário, com imóvel como garantia, pode ser usado para qualquer tipo de consumo, enquanto no Brasil o cidadão faz financiamento imobiliário especificamente para comprar uma casa.
"Enquanto o mercado estava se valorizando não havia problema, mas quando veio a crise do subprime e os preços começaram a cair as garantias das hipotecas começaram a derreter", explica Gonçalves, em referência à situação norte-americana.
Fonte O Dia On Line.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Vendas de imóveis residenciais desaceleram em 2012, aponta Poli-USP
DE SÃO PAULO
Será mais difícil vender imóveis residenciais em 2012 na comparação com este ano.
Essa é a conclusão da pesquisa realizada pelo Núcleo de Real Estate, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que reúne a avaliação de diversas construtoras.
Prédio em construção no distrito da Saúde, em São Paulo (SP)
De acordo com a enquete, os empreendedores acreditam que a velocidade de venda só poderá ser mantida se for reduzido o número de lançamentos -e isso deve acontecer.
Segundo a mesma pesquisa, há uma tendência de redução na construção de unidades novas no próximo ano.
Além disso, a expectativa é de que a demanda se mantenha no mesmo patamar da existente em 2011.
Fonte:folha on line
Será mais difícil vender imóveis residenciais em 2012 na comparação com este ano.
Essa é a conclusão da pesquisa realizada pelo Núcleo de Real Estate, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, que reúne a avaliação de diversas construtoras.
Prédio em construção no distrito da Saúde, em São Paulo (SP)
De acordo com a enquete, os empreendedores acreditam que a velocidade de venda só poderá ser mantida se for reduzido o número de lançamentos -e isso deve acontecer.
Segundo a mesma pesquisa, há uma tendência de redução na construção de unidades novas no próximo ano.
Além disso, a expectativa é de que a demanda se mantenha no mesmo patamar da existente em 2011.
Fonte:folha on line
Aluguel residencial sobe 20% em um ano e bate novo recorde em SP
DE SÃO PAULO
O valor do aluguel residencial na capital paulista continua em trajetória de alta e bateu mais um recorde. O aumento médio para os contratos novos de locação chegou a 19,8% nos últimos 12 meses terminados em novembro, informa reportagem de Tatiana Resende publicada na Folha desta quinta-feira.
A variação é a maior registrada na série histórica do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo, iniciada em 2005. Os dados adiantados à Folha mostram que, só no mês passado, houve alta de 1,7%, puxada pela elevação dos imóveis de um quarto (2,5%). As unidades com dois dormitórios subiram 1,5% no período e as de três, 0,5%.
Um dos motivos da disparada é o aquecimento do mercado imobiliário devido às facilidades de financiamento. A valorização dos imóveis à venda se reflete na locação, já que o investidor quer obter uma remuneração maior pelo dinheiro aplicado.
Fonte:Folha on line
O valor do aluguel residencial na capital paulista continua em trajetória de alta e bateu mais um recorde. O aumento médio para os contratos novos de locação chegou a 19,8% nos últimos 12 meses terminados em novembro, informa reportagem de Tatiana Resende publicada na Folha desta quinta-feira.
A variação é a maior registrada na série histórica do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo, iniciada em 2005. Os dados adiantados à Folha mostram que, só no mês passado, houve alta de 1,7%, puxada pela elevação dos imóveis de um quarto (2,5%). As unidades com dois dormitórios subiram 1,5% no período e as de três, 0,5%.
Um dos motivos da disparada é o aquecimento do mercado imobiliário devido às facilidades de financiamento. A valorização dos imóveis à venda se reflete na locação, já que o investidor quer obter uma remuneração maior pelo dinheiro aplicado.
Fonte:Folha on line
sábado, 10 de dezembro de 2011
Home office é o novo desafio dos condomínios
Como cada vez mais gente trabalha no apartamento onde vive, o entra e sai de clientes e uso de porteiro viram temas de assembleia
SÃO PAULO - Uma nova questão passou a fazer parte do cotidiano - e das brigas - dos condomínios paulistanos. Cada vez mais profissionais liberais e pequenos empreendedores transformam o apartamento onde moram em escritório. O chamado home office, em muitos casos, altera a rotina interna dos condomínios e começa a levantar questionamentos sobre os limites e a pertinência de atividades comerciais em prédios residenciais.
"Os problemas mais comuns dos condomínios sempre foram cachorro, garagem e barulho. Agora, a essa lista incorporamos o home office", diz o advogado Márcio Rachkorsky, consultor jurídico de mais de 400 condomínios em São Paulo. "Os hábitos dos paulistanos mudaram. E os prédios terão de aprender a lidar com a nova realidade."
Geralmente quem trabalha em casa não anuncia isso pelos corredores do prédio. Mas os vizinhos percebem, principalmente se o movimento no apartamento é maior do que em outras unidades. Alguns recebem clientes, outros mercadorias num volume maior. "As reclamações surgem porque são moradores que usam mais determinados serviços, como o porteiro e os mensageiros, e pagam a taxa administrativa padrão", diz Rachkorsky.
Formado em Arquitetura, Henrique Carvalho, de 31 anos, é um dos adeptos ao home office. Há três meses, ele deixou o emprego em um museu e começou a trabalhar no apartamento onde mora no Jabaquara, na zona sul da capital. Trata-se de um prédio pequeno de seis andares, com média de quatro unidades por pavimento.
Segurança. "Eu trabalho sozinho. Às vezes, no entanto, faço reuniões no meu apartamento", explica. Ele garante que o entra e sai de colaboradores e clientes não é grande. Mesmo assim, já há quem reclame do movimento. "Não recebo mais visitas do que um apartamento onde moram adolescentes, que vivem recebendo a galera", justifica.
Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios- empresa que administra 1.200 prédios -, concorda com o argumento de Carvalho, mas lembra que o problema não é exatamente o volume de pessoas. "Quando o profissional começa a receber clientes em casa, o que entra em jogo é a segurança do prédio. Nem o morador em questão tem como garantir quem está entrando."
Novos tempos. Segundo pesquisa feita pelo sociólogo Roberto Gonzalez, da Universidade de Brasília (UnB), quatro em cada dez trabalhadores com carteira assinada perdem o emprego todos os anos. E metade dos empregos dura menos de dois anos.
O setor imobiliário já assimilou a tendência. Além da churrasqueira, do espaço gourmet, da academia e do espaço para animais, os novos empreendimentos costumam ser projetados com escritórios na área comum dos edifícios. São locais equipados com mesas, wireless e sofás - que podem ser alugados pelos moradores para eventuais reuniões de trabalho. "Prédios antigos também estão discutindo a transformação de parte da área comum em escritório", diz Angélica. "É uma maneira de assimilar as novas necessidades dos moradores. Além disso, o escritório comunitário, nos dias de hoje, valorizam o empreendimento."
Esse é o projeto de um edifício residencial no Paraíso, zona sul de São Paulo, construído há 28 anos. Dos 13 apartamentos, três pertencem a moradores que trabalham em casa. Entre eles está o do síndico, Oscar Spessoto, de 70 anos, executivo de multinacional aposentado que hoje atua como consultor.
"Não atendo cliente em casa. Minhas reuniões são marcadas em cafés ou nas empresas que contratam meus serviços", diz o síndico, que tenta dar o exemplo. "Mas um escritório comunitário, em uma cidade com trânsito caótico como São Paulo, faz todo o sentido."
No térreo do prédio, há uma parte do hall reservada a assembleias do condomínio. Síndico e conselho estudam a possibilidade de transformá-la em home office. "Prédios antigos têm apartamentos mais espaçosos que os novos, mas são pobres em infraestrutura", diz Spessoto. "Assim como os moradores, as construções antigas também têm de se adaptar aos novos tempos."
Fonte:Valéria França - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Uma nova questão passou a fazer parte do cotidiano - e das brigas - dos condomínios paulistanos. Cada vez mais profissionais liberais e pequenos empreendedores transformam o apartamento onde moram em escritório. O chamado home office, em muitos casos, altera a rotina interna dos condomínios e começa a levantar questionamentos sobre os limites e a pertinência de atividades comerciais em prédios residenciais.
"Os problemas mais comuns dos condomínios sempre foram cachorro, garagem e barulho. Agora, a essa lista incorporamos o home office", diz o advogado Márcio Rachkorsky, consultor jurídico de mais de 400 condomínios em São Paulo. "Os hábitos dos paulistanos mudaram. E os prédios terão de aprender a lidar com a nova realidade."
Geralmente quem trabalha em casa não anuncia isso pelos corredores do prédio. Mas os vizinhos percebem, principalmente se o movimento no apartamento é maior do que em outras unidades. Alguns recebem clientes, outros mercadorias num volume maior. "As reclamações surgem porque são moradores que usam mais determinados serviços, como o porteiro e os mensageiros, e pagam a taxa administrativa padrão", diz Rachkorsky.
Formado em Arquitetura, Henrique Carvalho, de 31 anos, é um dos adeptos ao home office. Há três meses, ele deixou o emprego em um museu e começou a trabalhar no apartamento onde mora no Jabaquara, na zona sul da capital. Trata-se de um prédio pequeno de seis andares, com média de quatro unidades por pavimento.
Segurança. "Eu trabalho sozinho. Às vezes, no entanto, faço reuniões no meu apartamento", explica. Ele garante que o entra e sai de colaboradores e clientes não é grande. Mesmo assim, já há quem reclame do movimento. "Não recebo mais visitas do que um apartamento onde moram adolescentes, que vivem recebendo a galera", justifica.
Angélica Arbex, gerente da Lello Condomínios- empresa que administra 1.200 prédios -, concorda com o argumento de Carvalho, mas lembra que o problema não é exatamente o volume de pessoas. "Quando o profissional começa a receber clientes em casa, o que entra em jogo é a segurança do prédio. Nem o morador em questão tem como garantir quem está entrando."
Novos tempos. Segundo pesquisa feita pelo sociólogo Roberto Gonzalez, da Universidade de Brasília (UnB), quatro em cada dez trabalhadores com carteira assinada perdem o emprego todos os anos. E metade dos empregos dura menos de dois anos.
O setor imobiliário já assimilou a tendência. Além da churrasqueira, do espaço gourmet, da academia e do espaço para animais, os novos empreendimentos costumam ser projetados com escritórios na área comum dos edifícios. São locais equipados com mesas, wireless e sofás - que podem ser alugados pelos moradores para eventuais reuniões de trabalho. "Prédios antigos também estão discutindo a transformação de parte da área comum em escritório", diz Angélica. "É uma maneira de assimilar as novas necessidades dos moradores. Além disso, o escritório comunitário, nos dias de hoje, valorizam o empreendimento."
Esse é o projeto de um edifício residencial no Paraíso, zona sul de São Paulo, construído há 28 anos. Dos 13 apartamentos, três pertencem a moradores que trabalham em casa. Entre eles está o do síndico, Oscar Spessoto, de 70 anos, executivo de multinacional aposentado que hoje atua como consultor.
"Não atendo cliente em casa. Minhas reuniões são marcadas em cafés ou nas empresas que contratam meus serviços", diz o síndico, que tenta dar o exemplo. "Mas um escritório comunitário, em uma cidade com trânsito caótico como São Paulo, faz todo o sentido."
No térreo do prédio, há uma parte do hall reservada a assembleias do condomínio. Síndico e conselho estudam a possibilidade de transformá-la em home office. "Prédios antigos têm apartamentos mais espaçosos que os novos, mas são pobres em infraestrutura", diz Spessoto. "Assim como os moradores, as construções antigas também têm de se adaptar aos novos tempos."
Fonte:Valéria França - O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Casa própria e estudo são os sonhos da Classe C, mostra pesquisa
Nos próximos meses, 81% das pessoas desse segmento pretendem adquirir lar próprio
SÃO PAULO - Agora com renda maior, a população que ascendeu à Classe C tem dois desejos: comprar a casa própria e prosseguir com os estudos. As intenções foram levantadas em pesquisa com 2 mil pessoas da Classe C encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).
O levantamento mostra que 81% dos entrevistados pretendem adquirir a casa própria nos próximos meses. Não há diferença significativa entre as populações rural e urbana que se encaixam nesse grupo - famílias com renda mensal de R$ 1.200 a R$ 5.200.
A busca por novas oportunidades também é um das prioridades para 13% dos entrevistados da área urbana e 17% dos entrevistados da área rural. Em geral, 49% dos entrevistados da Classe C acessam a internet, sendo que na área urbana esse índice é de 52% e na área rural, bem menor, de 28%.
A pesquisa também aponta que a Classe C não é homogênea e, por isso, demanda políticas diferenciadas do Governo Federal. O levantamento divide o grupo em "Classe C tradicional", "Classe C mais" e "Classe C menos", que representam respectivamente 41%, 39% e 20% do total do segmento.
Os principais problemas ocorrem entre os integrantes da "Classe C menos", que possuem menos tempo de estudo e ainda sofrem para conseguir boa colocação no mercado de trabalho.
A pesquisa mostra que 88% da Classe C vive em áreas urbanas e 12% em áreas rurais. Na população brasileira em geral, 84% vive em áreas urbanas e 16% em áreas rurais.
Fonte Estadão.com
SÃO PAULO - Agora com renda maior, a população que ascendeu à Classe C tem dois desejos: comprar a casa própria e prosseguir com os estudos. As intenções foram levantadas em pesquisa com 2 mil pessoas da Classe C encomendada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).
O levantamento mostra que 81% dos entrevistados pretendem adquirir a casa própria nos próximos meses. Não há diferença significativa entre as populações rural e urbana que se encaixam nesse grupo - famílias com renda mensal de R$ 1.200 a R$ 5.200.
A busca por novas oportunidades também é um das prioridades para 13% dos entrevistados da área urbana e 17% dos entrevistados da área rural. Em geral, 49% dos entrevistados da Classe C acessam a internet, sendo que na área urbana esse índice é de 52% e na área rural, bem menor, de 28%.
A pesquisa também aponta que a Classe C não é homogênea e, por isso, demanda políticas diferenciadas do Governo Federal. O levantamento divide o grupo em "Classe C tradicional", "Classe C mais" e "Classe C menos", que representam respectivamente 41%, 39% e 20% do total do segmento.
Os principais problemas ocorrem entre os integrantes da "Classe C menos", que possuem menos tempo de estudo e ainda sofrem para conseguir boa colocação no mercado de trabalho.
A pesquisa mostra que 88% da Classe C vive em áreas urbanas e 12% em áreas rurais. Na população brasileira em geral, 84% vive em áreas urbanas e 16% em áreas rurais.
Fonte Estadão.com
Amazonas lidera no País índice de velocidade de venda de imóveis
Estatística do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas revela que do total de imóveis colocados à venda no 3º trimestre, 32,5% foram comercializados.
Manaus - No 3° trimestre deste ano, do total de imóveis colocados no mercado, 32,5% foram vendidos. Este percentual é chamado de Índice de Velocidade de Vendas (IVV) e segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), o resultado alcançado neste período no Estado foi o maior do Brasil.
Conforme o diretor da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), Newton Veras, o IVV amazonense está à frente do Rio de Janeiro (14%), São Paulo (18%), Paraná (10%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Espírito Santo (7,1%).
Na opinião do presidente do Sinduscon-AM, Eduardo Lopes, a oferta maior de crédito, o maior poder aquisitivo das classes emergentes e os feirões da casa própria realizados no período, influenciaram positivamente no resultado do levantamento.
A entidade apontou que de julho à setembro, dos 3.897 imóveis colocados à venda, 1.266 foram comercializados, sendo o melhor resultado para o Estado desde o 1° trimestre de 2010. No entanto, o índice não leva em consideração as moradias do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que no intervalo disponibilizou 997 unidades, mas vendeu apenas 130 imóveis.
Imóveis menores lideram
De acordo com a pesquisa do IVV, o resultado de velocidade de vendas apresentou uma evolução de 11,57% quando comparado com trimestre anterior. A entidade analisou ainda que imóveis com tamanho de 50 metros quadrados (m²) a 100 m² foram os que obtiveram maior IVV, com 40,07% e 698 unidades vendidas das 1.742 disponibilizadas no mercado.
Já os imóveis entre 100 m² 150 m² foram responsáveis por 472 unidades vendidas, das 1.390 ofertadas no período, um IVV de 33,96%. Os piores resultados ficaram com unidades habitacionais entre 150 m² e 200 m², com apenas cinco contratos fechados e os imóveis acima de 300 m², que das 46 unidades colocadas à venda, nenhuma foi comercializada.
Mesmo com o cenário positivo traçado pelo Sinduscon-AM, a expectativa de incremento do setor para 2011 continua em 7%. O presidente, no entanto, afirmou que o resultado pode ser menor do que o esperado. Segundo Lopes, no ano passado o crescimento foi de 11%, mas que em 2012 o segmento espera uma evolução com percentuais mais tímidos, em torno de 5%.
Preço da construção
De acordo com levantamento do Sinduscon-AM, o preço da construção por metro quadrado médio em Manaus é de R$ 3.222,41, valor que permaneceu estável desde o trimestre anterior. Aleixo, Parque 10, Planalto, Flores e Centro são algumas das localidades que possuem imóveis com esse preço. O metro quadrado mais caro foi encontrado no bairro Adrianópolis, zona centro-sul, na faixa de R$ 7.215,60.
Iranduba tem 2.619 unidades aprovadas
Em meio à divulgação dos resultados do IVV, os representantes da entidade comentaram sobre o interesse de investidores no município de Iranduba (distante 20 quilômetros de Manaus) após a inauguração da ponte sobre o Rio Negro.
Segundo o vice-presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, cerca de 10 empresas do ramo da construção civil já adquiriram terreno no município, mas que a carência de infraestrutura afasta o início da construção de empreendimentos.
“A falta de infraestrutura ainda é muito grande. Como é que você vai construir um residencial, por exemplo, sem energia elétrica? Muitos dos lotes que estão à venda não possuem postes, sendo mais otimista, acredito que esta área vai estar pronta daqui a cinco anos para receber empreendimentos residenciais”, declarou Frank Souza.
A secretária de Infraestrutura de Iranduba, Enilda Lins, informou que desde a liberação da ponte, as buscas por empresas para implantar quaisquer tipos de empreendimentos aumentaram e que somente em 2011 entre 10 e 15 consultas foram realizadas junto ao órgão.
Ela destacou que até o momento dois empreendimentos de apartamentos e três projetos para loteamento de terrenos estão aprovados junto à Prefeitura de Iranduba, sendo que mais um, também de loteamento, está nos últimos trâmites de liberação.
Entre loteamentos e residenciais de apartamentos em Iranduba, já existem mais de 2.619 unidades aprovadas pela Secretaria. Somente a empresa NV Construtora, por exemplo, vai lançar no fim de dezembro o residencial Bela Vista, com apartamentos entre R$ 122 mil a R$ 129 mil. No segmento de loteamentos, o residencial Amazonas já colocou à venda 1.739 terrenos de 300 metros quadrados, ao valor de R$ 35 mil, cada.
Fonte Notícias/Amazonas
Manaus - No 3° trimestre deste ano, do total de imóveis colocados no mercado, 32,5% foram vendidos. Este percentual é chamado de Índice de Velocidade de Vendas (IVV) e segundo o Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), o resultado alcançado neste período no Estado foi o maior do Brasil.
Conforme o diretor da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), Newton Veras, o IVV amazonense está à frente do Rio de Janeiro (14%), São Paulo (18%), Paraná (10%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Espírito Santo (7,1%).
Na opinião do presidente do Sinduscon-AM, Eduardo Lopes, a oferta maior de crédito, o maior poder aquisitivo das classes emergentes e os feirões da casa própria realizados no período, influenciaram positivamente no resultado do levantamento.
A entidade apontou que de julho à setembro, dos 3.897 imóveis colocados à venda, 1.266 foram comercializados, sendo o melhor resultado para o Estado desde o 1° trimestre de 2010. No entanto, o índice não leva em consideração as moradias do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que no intervalo disponibilizou 997 unidades, mas vendeu apenas 130 imóveis.
Imóveis menores lideram
De acordo com a pesquisa do IVV, o resultado de velocidade de vendas apresentou uma evolução de 11,57% quando comparado com trimestre anterior. A entidade analisou ainda que imóveis com tamanho de 50 metros quadrados (m²) a 100 m² foram os que obtiveram maior IVV, com 40,07% e 698 unidades vendidas das 1.742 disponibilizadas no mercado.
Já os imóveis entre 100 m² 150 m² foram responsáveis por 472 unidades vendidas, das 1.390 ofertadas no período, um IVV de 33,96%. Os piores resultados ficaram com unidades habitacionais entre 150 m² e 200 m², com apenas cinco contratos fechados e os imóveis acima de 300 m², que das 46 unidades colocadas à venda, nenhuma foi comercializada.
Mesmo com o cenário positivo traçado pelo Sinduscon-AM, a expectativa de incremento do setor para 2011 continua em 7%. O presidente, no entanto, afirmou que o resultado pode ser menor do que o esperado. Segundo Lopes, no ano passado o crescimento foi de 11%, mas que em 2012 o segmento espera uma evolução com percentuais mais tímidos, em torno de 5%.
Preço da construção
De acordo com levantamento do Sinduscon-AM, o preço da construção por metro quadrado médio em Manaus é de R$ 3.222,41, valor que permaneceu estável desde o trimestre anterior. Aleixo, Parque 10, Planalto, Flores e Centro são algumas das localidades que possuem imóveis com esse preço. O metro quadrado mais caro foi encontrado no bairro Adrianópolis, zona centro-sul, na faixa de R$ 7.215,60.
Iranduba tem 2.619 unidades aprovadas
Em meio à divulgação dos resultados do IVV, os representantes da entidade comentaram sobre o interesse de investidores no município de Iranduba (distante 20 quilômetros de Manaus) após a inauguração da ponte sobre o Rio Negro.
Segundo o vice-presidente do Sinduscon-AM, Frank Souza, cerca de 10 empresas do ramo da construção civil já adquiriram terreno no município, mas que a carência de infraestrutura afasta o início da construção de empreendimentos.
“A falta de infraestrutura ainda é muito grande. Como é que você vai construir um residencial, por exemplo, sem energia elétrica? Muitos dos lotes que estão à venda não possuem postes, sendo mais otimista, acredito que esta área vai estar pronta daqui a cinco anos para receber empreendimentos residenciais”, declarou Frank Souza.
A secretária de Infraestrutura de Iranduba, Enilda Lins, informou que desde a liberação da ponte, as buscas por empresas para implantar quaisquer tipos de empreendimentos aumentaram e que somente em 2011 entre 10 e 15 consultas foram realizadas junto ao órgão.
Ela destacou que até o momento dois empreendimentos de apartamentos e três projetos para loteamento de terrenos estão aprovados junto à Prefeitura de Iranduba, sendo que mais um, também de loteamento, está nos últimos trâmites de liberação.
Entre loteamentos e residenciais de apartamentos em Iranduba, já existem mais de 2.619 unidades aprovadas pela Secretaria. Somente a empresa NV Construtora, por exemplo, vai lançar no fim de dezembro o residencial Bela Vista, com apartamentos entre R$ 122 mil a R$ 129 mil. No segmento de loteamentos, o residencial Amazonas já colocou à venda 1.739 terrenos de 300 metros quadrados, ao valor de R$ 35 mil, cada.
Fonte Notícias/Amazonas
Avaliação de imóveis terá novas regras em 2012
Novo critério determina que corretores de imóveis precisam de curso formalmente aceito para serem incluídos no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários a partir do próximo ano
Rio - A partir de 2012, só poderão se cadastrar no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI) os profissionais cujo curso de Avaliação de Imóveis tenha sido feito em uma instituição de ensino que já ministre a formação de Técnico em Transações Imobiliária com aprovação de um Conselho Estadual de Educação e reconhecido pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
A nova regulamentação não altera a situação dos profissionais já cadastrados. No entanto, os 72 cursos de avaliação de imóveis atualmente em funcionamento no Brasil só poderão funcionar com a autorização atual até o fim do ano. Para dar continuidade às atividades em 2012, deverão se submeter às regras definidas pelo Cofeci, que é a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar o mercado imobiliário e a profissão de corretores de imóveis.
“Esta é uma medida que visa assegurar a qualidade dos cursos oferecidos aos profissionais do setor e, por conseqüência, o bom nível dos trabalhos de avaliação realizados por corretores de imóveis”, explica o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva.
Tradicionalmente, o corretor de imóveis tem a atribuição legal de opinar em relação à comercialização imobiliária. Recentemente, o Cofeci decidiu buscar a regulamentação do nicho de mercado para os profissionais da área. A partir da iniciativa da entidade, há cerca de cinco anos a categoria pode emitir pareceres técnicos de avaliação mercadológica.
O novo ato normativo prevê que todas as Portarias-Cofeci de reconhecimento de cursos de avaliação expedidas antes de 14 de setembro de 2011 serão revogadas em 31 de dezembro próximo. A partir de então, somente as instituições de ensino que atendam os quesitos da nova regulamentação poderão submeter ao reconhecimento do Cofeci um curso de avaliação imobiliária.
“A medida tomada pelo Cofeci não só assegurou um novo segmento para o corretor, com mais uma alternativa de renda, como definiu padrão de qualidade e um modelo de trabalho para as avaliações imobiliárias feitas pela nossa categoria. Este é um segmento promissor, que já conta com aproximadamente 8 mil corretores inscritos no CNAI, em todo o Brasil”, conta o vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Cofeci, Luiz Barcellos.
Os pareceres emitidos por corretores trazem informações como a descrição completa do imóvel e entorno, e dados para aplicação de método comparativo para a determinação precisa do valor de mercado da unidade. As avaliações podem ser utilizadas epara o estabelecimento de garantias bancárias, atualização de plantas de valores genéricos dos municípios, processos judiciais de desapropriação, partilha de bens, inventários e heranças, revisionais de locação, penhoras e execuções de bens, entre outras circunstâncias.
Cursos à distância
A criação de cursos de avaliação de imóveis a distância também está prevista na nova regra. O reconhecimento ao curso estará condicionado à visita de uma equipe do Cofeci, e as exigências para essa modalidade, contudo, são ainda maiores: as instituições de ensino terão que comprovar capacidade pedagógica e tecnológica de ministrar aulas à distância, qualidade do material didático e utilização de todas as mídias necessárias ao ensino não presencial. O reconhecimento ao curso.
“O novo ato normativo é o resultado de um cuidadoso trabalho, envolvendo as áreas de pedagogia e tecnologia, que vem sendo desenvolvido desde dezembro de 2010”, explica Barcellos. A íntegra das exigências contidas no novo ato normativo está disponível no site do Cofeci (www.cofeci.gov.br), no link Legislação, com o ato normativo 001/2001 anexado à resolução 1066 de 2007.
Fonte O Dia.
Rio - A partir de 2012, só poderão se cadastrar no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI) os profissionais cujo curso de Avaliação de Imóveis tenha sido feito em uma instituição de ensino que já ministre a formação de Técnico em Transações Imobiliária com aprovação de um Conselho Estadual de Educação e reconhecido pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci).
A nova regulamentação não altera a situação dos profissionais já cadastrados. No entanto, os 72 cursos de avaliação de imóveis atualmente em funcionamento no Brasil só poderão funcionar com a autorização atual até o fim do ano. Para dar continuidade às atividades em 2012, deverão se submeter às regras definidas pelo Cofeci, que é a autarquia federal incumbida de regulamentar e fiscalizar o mercado imobiliário e a profissão de corretores de imóveis.
“Esta é uma medida que visa assegurar a qualidade dos cursos oferecidos aos profissionais do setor e, por conseqüência, o bom nível dos trabalhos de avaliação realizados por corretores de imóveis”, explica o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva.
Tradicionalmente, o corretor de imóveis tem a atribuição legal de opinar em relação à comercialização imobiliária. Recentemente, o Cofeci decidiu buscar a regulamentação do nicho de mercado para os profissionais da área. A partir da iniciativa da entidade, há cerca de cinco anos a categoria pode emitir pareceres técnicos de avaliação mercadológica.
O novo ato normativo prevê que todas as Portarias-Cofeci de reconhecimento de cursos de avaliação expedidas antes de 14 de setembro de 2011 serão revogadas em 31 de dezembro próximo. A partir de então, somente as instituições de ensino que atendam os quesitos da nova regulamentação poderão submeter ao reconhecimento do Cofeci um curso de avaliação imobiliária.
“A medida tomada pelo Cofeci não só assegurou um novo segmento para o corretor, com mais uma alternativa de renda, como definiu padrão de qualidade e um modelo de trabalho para as avaliações imobiliárias feitas pela nossa categoria. Este é um segmento promissor, que já conta com aproximadamente 8 mil corretores inscritos no CNAI, em todo o Brasil”, conta o vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Cofeci, Luiz Barcellos.
Os pareceres emitidos por corretores trazem informações como a descrição completa do imóvel e entorno, e dados para aplicação de método comparativo para a determinação precisa do valor de mercado da unidade. As avaliações podem ser utilizadas epara o estabelecimento de garantias bancárias, atualização de plantas de valores genéricos dos municípios, processos judiciais de desapropriação, partilha de bens, inventários e heranças, revisionais de locação, penhoras e execuções de bens, entre outras circunstâncias.
Cursos à distância
A criação de cursos de avaliação de imóveis a distância também está prevista na nova regra. O reconhecimento ao curso estará condicionado à visita de uma equipe do Cofeci, e as exigências para essa modalidade, contudo, são ainda maiores: as instituições de ensino terão que comprovar capacidade pedagógica e tecnológica de ministrar aulas à distância, qualidade do material didático e utilização de todas as mídias necessárias ao ensino não presencial. O reconhecimento ao curso.
“O novo ato normativo é o resultado de um cuidadoso trabalho, envolvendo as áreas de pedagogia e tecnologia, que vem sendo desenvolvido desde dezembro de 2010”, explica Barcellos. A íntegra das exigências contidas no novo ato normativo está disponível no site do Cofeci (www.cofeci.gov.br), no link Legislação, com o ato normativo 001/2001 anexado à resolução 1066 de 2007.
Fonte O Dia.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Imóveis: aquecimento do mercado faz surgir nova modalidade de investimentos
'É um projeto bastante viável, não há riscos e o cotista sabe o quanto vai gastar do início'
Permitir a participação das pessoas em modalidades de investimentos, que antes eram resguardados apenas para grandes construtoras e incorporadoras. Esse é o objetivo da Sociedade de Propósito Específico (SPE), modalidade de investimento idealizada pela CILP, que promove o encontro de pessoas interessadas em investir no mercado imobiliário, fazendo com que vários investidores participem do lucro, antes exclusivo do investidor.
Dessa forma, a CILP lançou, nesta quarta-feira (31), a segunda edição da SPE, cujo produto principal é um condomínio de 30 casas de 160 m², na zona Leste da cidade..
O sucesso do investimento na primeira edição da SPE já é uma realidade. Prova disso é que já iniciou a construção de um empreendimento na zona Leste da cidade, no qual a SPE utilizou o sistema idealizado de cotas. Por meio dele, o investidor pode comprar desde uma cota à quantidade máxima permitida por projeto. Neste empreendimento, por exemplo, a cota valia R$10.500,00 e alguns cotistas compraram até 20 cotas, o que demonstra a flexibilidade do projeto.
Para a segunda edição da SPE, a empresa de investimentos já está integralizando recursos. “Nesse empreendimento estipulamos um total de até 270 cotas de R$ 19.500,00. Para investir, o empreendedor entra como sócio da SPE. O terreno fica em nome da Sociedade, que abre uma conta bancária para receber os recursos para a construção. A rentabilidade projetada do investimento é de 2,2% a 2,8 % ao mês, em até 18 meses. O lucro nessa modalidade ocorre porque o custo da construção é bem inferior ao valor da venda, ou seja, não contamos com valorização do metro quadrado para obtermos esse retorno”, explica Rafael Dias, arquiteto e responsável pelo setor imobiliário da CILP Investimentos.
O arquiteto acrescenta que nesse formato de investimento todos são donos e não clientes. “É um projeto bastante viável, não há riscos e o cotista sabe o quanto vai gastar do início ao fim da obra. A empresa tem o papel de estruturadora do empreendimento, mas, antes de tudo, de facilitadora, promovendo o encontro do investidor com a construtora, coordenação, jurídico, vendas e todo corpo técnico e organizacional, sendo a responsável por toda a organização do empreendimento”, destaca Dias.
Fonte Brasil portais
Permitir a participação das pessoas em modalidades de investimentos, que antes eram resguardados apenas para grandes construtoras e incorporadoras. Esse é o objetivo da Sociedade de Propósito Específico (SPE), modalidade de investimento idealizada pela CILP, que promove o encontro de pessoas interessadas em investir no mercado imobiliário, fazendo com que vários investidores participem do lucro, antes exclusivo do investidor.
Dessa forma, a CILP lançou, nesta quarta-feira (31), a segunda edição da SPE, cujo produto principal é um condomínio de 30 casas de 160 m², na zona Leste da cidade..
O sucesso do investimento na primeira edição da SPE já é uma realidade. Prova disso é que já iniciou a construção de um empreendimento na zona Leste da cidade, no qual a SPE utilizou o sistema idealizado de cotas. Por meio dele, o investidor pode comprar desde uma cota à quantidade máxima permitida por projeto. Neste empreendimento, por exemplo, a cota valia R$10.500,00 e alguns cotistas compraram até 20 cotas, o que demonstra a flexibilidade do projeto.
Para a segunda edição da SPE, a empresa de investimentos já está integralizando recursos. “Nesse empreendimento estipulamos um total de até 270 cotas de R$ 19.500,00. Para investir, o empreendedor entra como sócio da SPE. O terreno fica em nome da Sociedade, que abre uma conta bancária para receber os recursos para a construção. A rentabilidade projetada do investimento é de 2,2% a 2,8 % ao mês, em até 18 meses. O lucro nessa modalidade ocorre porque o custo da construção é bem inferior ao valor da venda, ou seja, não contamos com valorização do metro quadrado para obtermos esse retorno”, explica Rafael Dias, arquiteto e responsável pelo setor imobiliário da CILP Investimentos.
O arquiteto acrescenta que nesse formato de investimento todos são donos e não clientes. “É um projeto bastante viável, não há riscos e o cotista sabe o quanto vai gastar do início ao fim da obra. A empresa tem o papel de estruturadora do empreendimento, mas, antes de tudo, de facilitadora, promovendo o encontro do investidor com a construtora, coordenação, jurídico, vendas e todo corpo técnico e organizacional, sendo a responsável por toda a organização do empreendimento”, destaca Dias.
Fonte Brasil portais
terça-feira, 22 de novembro de 2011
COM OS OLHOS NO ALVO
Caráter é a habilidade de seguir em frente, com uma sólida determinação, muito tempo depois de ter passado a empolgação do momento inicial. Cavet Robert
U m fenômeno encontrado em todos os atletas envolvidos em uma competição é este: quando a linha de chegada está à vista o passo se apressa. Quando um alvo está ao alcance da sua visão, as coisas mudam de forma dramática.
Aqueles que podem claramente visualizar o alvo da perspectiva mais distante são os que têm as melhores condições de alcançar aquele alvo. Quando o alvo está claramente diante dos seus olhos, você é atraído por uma força que é praticamente impossível de ser contida.
O que é que você está buscando alcançar? Você pode precisar exata e especificamente qual é o seu alvo. Qual é a sua cor? Como você se sente ao tocá-lo? Qual é o seu perfume? Qual é o seu som? Faça com que o seu alvo se torne real e vivo em sua mente. Veja-o em toda riqueza de detalhes. Porém, não esqueça de um fator vital e extremamente fundamental: submeta os seus alvos a Deus. Quanto mais próximos do Senhor os seus alvos se posicionarem, maiores serão as chances da realização.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. João 4:34
U m fenômeno encontrado em todos os atletas envolvidos em uma competição é este: quando a linha de chegada está à vista o passo se apressa. Quando um alvo está ao alcance da sua visão, as coisas mudam de forma dramática.
Aqueles que podem claramente visualizar o alvo da perspectiva mais distante são os que têm as melhores condições de alcançar aquele alvo. Quando o alvo está claramente diante dos seus olhos, você é atraído por uma força que é praticamente impossível de ser contida.
O que é que você está buscando alcançar? Você pode precisar exata e especificamente qual é o seu alvo. Qual é a sua cor? Como você se sente ao tocá-lo? Qual é o seu perfume? Qual é o seu som? Faça com que o seu alvo se torne real e vivo em sua mente. Veja-o em toda riqueza de detalhes. Porém, não esqueça de um fator vital e extremamente fundamental: submeta os seus alvos a Deus. Quanto mais próximos do Senhor os seus alvos se posicionarem, maiores serão as chances da realização.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. João 4:34
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
HOJE – O SEU MELHOR
Você pode aprender com o passado, mas não pode viver nele. Gary Thompson
E m lugar de fugir do dia de hoje, retire dele o que há de melhor. Não há necessidade de você se apressar em direção ao futuro. Nem há tampouco benefício algum em viver no passado. Hoje é tudo o que você tem. Este é um tempo singular, e ele é seu para vivê-lo e desfrutá-lo.
Descontraia-se, viva e desfrute. Não existe sentido algum em estar frustrado em relação àquilo que você ainda não tem. Em vez disso aprecie aquilo que você tem, que lhe chegou graciosamente às mãos. O que você tem é suficiente para que você se movimente na direção que deseja.
Hoje é o Dia que Deus está lhe dando para viver. Uma nova página está se iniciando em sua vida. Você pode trabalhar, planejar e construir seu futuro, mas você não pode vivê-lo e desfrutá-lo. A hora de viver, o tempo para retirar o melhor da vida é o instante presente. Viva, desfrute, alegre-se pelo precioso dom de viver, e faça do dia de hoje o melhor que pode fazer.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Salmos 118:24
E m lugar de fugir do dia de hoje, retire dele o que há de melhor. Não há necessidade de você se apressar em direção ao futuro. Nem há tampouco benefício algum em viver no passado. Hoje é tudo o que você tem. Este é um tempo singular, e ele é seu para vivê-lo e desfrutá-lo.
Descontraia-se, viva e desfrute. Não existe sentido algum em estar frustrado em relação àquilo que você ainda não tem. Em vez disso aprecie aquilo que você tem, que lhe chegou graciosamente às mãos. O que você tem é suficiente para que você se movimente na direção que deseja.
Hoje é o Dia que Deus está lhe dando para viver. Uma nova página está se iniciando em sua vida. Você pode trabalhar, planejar e construir seu futuro, mas você não pode vivê-lo e desfrutá-lo. A hora de viver, o tempo para retirar o melhor da vida é o instante presente. Viva, desfrute, alegre-se pelo precioso dom de viver, e faça do dia de hoje o melhor que pode fazer.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Salmos 118:24
domingo, 20 de novembro de 2011
Prédios inacabados recebem alvará de conclusão
CAMILA FUSCO
DE SÃO PAULO
Compradores de imóveis iniciam um novo capítulo na batalha contra as construtoras, dessa vez por problemas envolvendo a concessão do alvará de conclusão de obra, o Habite-se.
O documento cedido pelas prefeituras atesta que o imóvel está regular, tem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e indica o fim da obra.
Em cinco casos aos quais a reportagem teve acesso, entretanto, compradores dizem que as empresas conseguiram o documento muito antes do término real dos imóveis.
Interior de unidade em residencial em obras no Bairro Campestre, em Santo André
A Folha soube dos problemas envolvendo o Habite-se pelo Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber informações e documentos.
Entre as reclamações estão falta de ligação oficial de luz, elevadores sem funcionar e acabamento pendente.
As queixas são ainda mais numerosas porque as construtoras reajustam as parcelas do imóvel segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) depois da obtenção do Habite-se, conforme prevê a maioria dos contratos.
Isso pode dobrar o valor cobrado na construção, quando incide o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Problemas estruturais foram registrados por um engenheiro que comprou um imóvel de R$ 1,1 milhão construído pela Cyrela e pela Lucio Engenharia, no Tatuapé, zona leste paulistana.
As imagens foram feitas pelo comprador, que prefere não se identificar, 20 dias depois do Habite-se e mostram fios elétricos aparentes, hidrantes sem mangueiras e áreas incompletas.
Com o Habite-se, porém, as parcelas subiram de R$ 2.800 para R$ 4.600.
SEM LUZ
Em Guarulhos, o condomínio Parque Imperial, da construtora MVG, recebeu o documento, mas os apartamentos não têm ligação oficial de luz.
Quase um ano após a entrega, 150 dos 208 apartamentos recebem energia em esquema de rodízio a partir de um transformador provisório, segundo a moradora Suellen Mendes, 29.
A concessionária EDP Bandeirante nega problemas e afirma que "atende aos critérios de segurança e qualidade".
"Há uma epidemia de abusos na concessão do Habite-se. As empresas correm para conseguir o documento para se isentar da responsabilidade por atrasos", diz o advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário, que teve 271 ações do gênero abertas só em 2011.
No condomínio Reserva Santa Cecília, da Gafisa, em Volta Redonda (RJ), compradores reclamam que algumas unidades estavam ainda sem água e sem energia elétrica na emissão do Habite-se, além de relatarem obras bloqueando o acesso ao prédio.
Em Santo André, na Grande São Paulo, denúncias do vereador Tiago Nogueira (PT) levaram à abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual para apurar como o documento foi emitido para o condomínio da construtora Irish, sendo que há até partes não construídas do topo de um dos três edifícios. Após a denúncia, o documento foi anulado.
"Vamos investigar se a responsabilidade foi do funcionário municipal que emitiu o Habite-se, do fiscal do Corpo de Bombeiros ou do engenheiro da construtora", diz o promotor Fábio Franchi.
Outro empreendimento, da incorporadora Trisul, também em Santo André, recebeu Habite-se para os quatro prédios. No entanto, apenas dois estavam de fato em condições de moradia.
Procurado, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) afirmou que o documento só pode ser emitido quando faltam poucos detalhes de acabamento da obra.
Fonte: folha express
DE SÃO PAULO
Compradores de imóveis iniciam um novo capítulo na batalha contra as construtoras, dessa vez por problemas envolvendo a concessão do alvará de conclusão de obra, o Habite-se.
O documento cedido pelas prefeituras atesta que o imóvel está regular, tem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e indica o fim da obra.
Em cinco casos aos quais a reportagem teve acesso, entretanto, compradores dizem que as empresas conseguiram o documento muito antes do término real dos imóveis.
Interior de unidade em residencial em obras no Bairro Campestre, em Santo André
A Folha soube dos problemas envolvendo o Habite-se pelo Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber informações e documentos.
Entre as reclamações estão falta de ligação oficial de luz, elevadores sem funcionar e acabamento pendente.
As queixas são ainda mais numerosas porque as construtoras reajustam as parcelas do imóvel segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) depois da obtenção do Habite-se, conforme prevê a maioria dos contratos.
Isso pode dobrar o valor cobrado na construção, quando incide o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).
Problemas estruturais foram registrados por um engenheiro que comprou um imóvel de R$ 1,1 milhão construído pela Cyrela e pela Lucio Engenharia, no Tatuapé, zona leste paulistana.
As imagens foram feitas pelo comprador, que prefere não se identificar, 20 dias depois do Habite-se e mostram fios elétricos aparentes, hidrantes sem mangueiras e áreas incompletas.
Com o Habite-se, porém, as parcelas subiram de R$ 2.800 para R$ 4.600.
SEM LUZ
Em Guarulhos, o condomínio Parque Imperial, da construtora MVG, recebeu o documento, mas os apartamentos não têm ligação oficial de luz.
Quase um ano após a entrega, 150 dos 208 apartamentos recebem energia em esquema de rodízio a partir de um transformador provisório, segundo a moradora Suellen Mendes, 29.
A concessionária EDP Bandeirante nega problemas e afirma que "atende aos critérios de segurança e qualidade".
"Há uma epidemia de abusos na concessão do Habite-se. As empresas correm para conseguir o documento para se isentar da responsabilidade por atrasos", diz o advogado Marcelo Tapai, especializado em direito imobiliário, que teve 271 ações do gênero abertas só em 2011.
No condomínio Reserva Santa Cecília, da Gafisa, em Volta Redonda (RJ), compradores reclamam que algumas unidades estavam ainda sem água e sem energia elétrica na emissão do Habite-se, além de relatarem obras bloqueando o acesso ao prédio.
Em Santo André, na Grande São Paulo, denúncias do vereador Tiago Nogueira (PT) levaram à abertura de inquérito pelo Ministério Público Estadual para apurar como o documento foi emitido para o condomínio da construtora Irish, sendo que há até partes não construídas do topo de um dos três edifícios. Após a denúncia, o documento foi anulado.
"Vamos investigar se a responsabilidade foi do funcionário municipal que emitiu o Habite-se, do fiscal do Corpo de Bombeiros ou do engenheiro da construtora", diz o promotor Fábio Franchi.
Outro empreendimento, da incorporadora Trisul, também em Santo André, recebeu Habite-se para os quatro prédios. No entanto, apenas dois estavam de fato em condições de moradia.
Procurado, o Secovi-SP (Sindicato da Habitação) afirmou que o documento só pode ser emitido quando faltam poucos detalhes de acabamento da obra.
Fonte: folha express
Acordo sobre atraso na entrega de obras não beneficia comprador, avaliam consultores
DE SÃO PAULO
O termo firmado entre o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) e o Ministério Público recentemente não beneficia compradores que não recebem o seu imóvel na data combinada. A avaliação é de especialistas em mercado imobiliário consultados pela Folha.
"E, se eles não entrarem na Justiça, terão prejuízo a cada mês", diz o gerente de repasse imobiliário da consultoria Creditaria, Maximiliano Bittencourt.
Firmado no mês passado, o Termo de Ajustamento de Conduta foi feito após os seguidos atrasos de incorporadoras pelo país. Nele, o Secovi-SP se compromete a orientar as empresas a incluir em seus contratos cláusulas que aumentem a transparência e indenizem os compradores em caso de atraso na entrega das obras.
Previstas para entrar em vigor no início de 2012, as medidas são criticadas pelo presidente da Associação dos Mutuários do Estado de São Paulo, Marco Aurélio Luz.
"Para conseguir uma indenização justa, as pessoas precisarão continuar entrando na Justiça", afirma.
Isso porque a indenização prevista no acordo não condiz com os valores que os proprietários recebem quando costumam recorrer à Justiça. Nela, os construtores que atrasarem o cronograma de obras e aceitarem as recomendações do Secovi pagarão 2% do valor até então pago pelo consumidor. Além disso, receberão mensalmente cifras referentes a 0,5% do saldo quitado.
O problema, diz Bittencourt, é que o saldo devedor continuará sendo corrigido. "Nos financiamentos, geralmente as pessoas começam a pagar quantias consideráveis apenas depois que o imóvel foi entregue. Como o valor mensal é sobre o que foi pago, a pessoa fica sem o imóvel e, enquanto isso, não consegue pagar um aluguel ", afirma.
"Consideremos uma pessoa que começa a financiar um imóvel de R$ 400 mil e que até o dia previsto para a entrega do imóvel, tenha pago 20% (R$ 80 mil), exemplifica Bittencourt.
Pelo acordo, o consumidor receberia no primeiro mês uma a multa é de 2% sobre o que foi pago (R$ 1.600) mais uma correção mensal de 0,5% (R$ 400). A partir do segundo, ela passaria a receber R$ 400 por mês.
O problema fica no saldo devedor, diz Bittencourt. Dos R$ 400 mil, foram pagos R$ 80 mil --ainda faltam R$ 320 mil. Neste caso, a correção monetária--que costuma ser de 0,8% ao mês sobre o saldo devedor-- é de R$ 2.560. Ou seja, a cada mês, o consumidor ganharia R$ 400, mas perderia R$ 2.560, tendo assim uma despesa de mais de R$ 2.000.
OUTRO LADO
Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, as condições do termo são corretas, pois acabam indenizando mais quem investiu mais no imóvel e, por consequência, correu riscos maiores. "Logicamente, aquele que colocou mais [dinheiro] vai receber uma compensação muito maior num eventual atraso", argumenta.
Além disso, ele lembra que o termo não tem força de lei, e o sindicato não pode obrigar os sindicatos a seguir as orientações.
"É apenas um padrão de conduta, e hoje nem isso tem. Agora, as ações partem de uma discussão pública prévia", afirma.
"Existem empresas que fazem e farão mais do que isso, e outras que farão menos". As pessoas poderão pesquisar as empresas e, aquelas que tiverem problemas e se sentirem lesadas, devem sempre continuar buscando a Justiça, defende Crestana.
O termo firmado entre o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) e o Ministério Público recentemente não beneficia compradores que não recebem o seu imóvel na data combinada. A avaliação é de especialistas em mercado imobiliário consultados pela Folha.
"E, se eles não entrarem na Justiça, terão prejuízo a cada mês", diz o gerente de repasse imobiliário da consultoria Creditaria, Maximiliano Bittencourt.
Firmado no mês passado, o Termo de Ajustamento de Conduta foi feito após os seguidos atrasos de incorporadoras pelo país. Nele, o Secovi-SP se compromete a orientar as empresas a incluir em seus contratos cláusulas que aumentem a transparência e indenizem os compradores em caso de atraso na entrega das obras.
Previstas para entrar em vigor no início de 2012, as medidas são criticadas pelo presidente da Associação dos Mutuários do Estado de São Paulo, Marco Aurélio Luz.
"Para conseguir uma indenização justa, as pessoas precisarão continuar entrando na Justiça", afirma.
Isso porque a indenização prevista no acordo não condiz com os valores que os proprietários recebem quando costumam recorrer à Justiça. Nela, os construtores que atrasarem o cronograma de obras e aceitarem as recomendações do Secovi pagarão 2% do valor até então pago pelo consumidor. Além disso, receberão mensalmente cifras referentes a 0,5% do saldo quitado.
O problema, diz Bittencourt, é que o saldo devedor continuará sendo corrigido. "Nos financiamentos, geralmente as pessoas começam a pagar quantias consideráveis apenas depois que o imóvel foi entregue. Como o valor mensal é sobre o que foi pago, a pessoa fica sem o imóvel e, enquanto isso, não consegue pagar um aluguel ", afirma.
"Consideremos uma pessoa que começa a financiar um imóvel de R$ 400 mil e que até o dia previsto para a entrega do imóvel, tenha pago 20% (R$ 80 mil), exemplifica Bittencourt.
Pelo acordo, o consumidor receberia no primeiro mês uma a multa é de 2% sobre o que foi pago (R$ 1.600) mais uma correção mensal de 0,5% (R$ 400). A partir do segundo, ela passaria a receber R$ 400 por mês.
O problema fica no saldo devedor, diz Bittencourt. Dos R$ 400 mil, foram pagos R$ 80 mil --ainda faltam R$ 320 mil. Neste caso, a correção monetária--que costuma ser de 0,8% ao mês sobre o saldo devedor-- é de R$ 2.560. Ou seja, a cada mês, o consumidor ganharia R$ 400, mas perderia R$ 2.560, tendo assim uma despesa de mais de R$ 2.000.
OUTRO LADO
Para o presidente do Secovi-SP, João Crestana, as condições do termo são corretas, pois acabam indenizando mais quem investiu mais no imóvel e, por consequência, correu riscos maiores. "Logicamente, aquele que colocou mais [dinheiro] vai receber uma compensação muito maior num eventual atraso", argumenta.
Além disso, ele lembra que o termo não tem força de lei, e o sindicato não pode obrigar os sindicatos a seguir as orientações.
"É apenas um padrão de conduta, e hoje nem isso tem. Agora, as ações partem de uma discussão pública prévia", afirma.
"Existem empresas que fazem e farão mais do que isso, e outras que farão menos". As pessoas poderão pesquisar as empresas e, aquelas que tiverem problemas e se sentirem lesadas, devem sempre continuar buscando a Justiça, defende Crestana.
Preço de imóvel deve considerar três avaliações
CAMILA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A constante alta dos preços do mercado imobiliário associada à queda nas vendas dificulta a avaliação feita por proprietários que buscam vender seu imóvel.
De acordo com pesquisa do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), os usados tiveram aumento de 11% entre abril e outubro deste ano na cidade de São Paulo. Mas alguns proprietários querem ultrapassar os limites do mercado.
Para não superestimar o valor e ficar com o bem encalhado, o recomendado é solicitar a estimativa de, no mínimo, três imobiliárias, afirma Rosângela Martinelli, conselheira do Creci-SP.
A preferência deve ser por corretoras situadas na região do imóvel a ser vendido, por conhecerem o mercado.
Sem a ajuda profissional, "o ideal é pesquisar ao menos três imóveis com as mesmas características e na mesma região", sugere Martinelli.
Na hora de decidir o modo de vender o imóvel, a dúvida é entre dar exclusividade para uma imobiliária ou divulgá-lo em várias delas.
BALANÇO
Se deixar a unidade na mão de muitos corretores pode acelerar a venda, placas de muitas imobiliárias no imóvel podem dar a impressão de desespero, e, com isso, o preço tende a cair, alerta Hélio Alterman, da imobiliária Proinvest.
Com o contrato de exclusividade, a imobiliária tem a segurança de que não vai perder o negócio. Por isso, investe na divulgação do imóvel.
No entanto, se a empresa não estiver habituada a negociar aquele tipo de unidade, o corretor poderá deixar de lado a ficha em sua carteira.
O importante, então, será checar o padrão de imóvel com que a empresa trabalha.
Algumas imobiliárias fazem parcerias. Assim, mesmo com a exclusividade, o imóvel é ofertado por várias empresas simultaneamente.
O proprietário deve saber que, no contrato de exclusividade, o preço ficará congelado durante o período do acordo.
E que, mesmo que consiga vender o imóvel por conta própria, terá de pagar a corretagem, avisa Ronaldo Gracindo, da Brasil Brokers.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A constante alta dos preços do mercado imobiliário associada à queda nas vendas dificulta a avaliação feita por proprietários que buscam vender seu imóvel.
De acordo com pesquisa do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), os usados tiveram aumento de 11% entre abril e outubro deste ano na cidade de São Paulo. Mas alguns proprietários querem ultrapassar os limites do mercado.
Para não superestimar o valor e ficar com o bem encalhado, o recomendado é solicitar a estimativa de, no mínimo, três imobiliárias, afirma Rosângela Martinelli, conselheira do Creci-SP.
A preferência deve ser por corretoras situadas na região do imóvel a ser vendido, por conhecerem o mercado.
Sem a ajuda profissional, "o ideal é pesquisar ao menos três imóveis com as mesmas características e na mesma região", sugere Martinelli.
Na hora de decidir o modo de vender o imóvel, a dúvida é entre dar exclusividade para uma imobiliária ou divulgá-lo em várias delas.
BALANÇO
Se deixar a unidade na mão de muitos corretores pode acelerar a venda, placas de muitas imobiliárias no imóvel podem dar a impressão de desespero, e, com isso, o preço tende a cair, alerta Hélio Alterman, da imobiliária Proinvest.
Com o contrato de exclusividade, a imobiliária tem a segurança de que não vai perder o negócio. Por isso, investe na divulgação do imóvel.
No entanto, se a empresa não estiver habituada a negociar aquele tipo de unidade, o corretor poderá deixar de lado a ficha em sua carteira.
O importante, então, será checar o padrão de imóvel com que a empresa trabalha.
Algumas imobiliárias fazem parcerias. Assim, mesmo com a exclusividade, o imóvel é ofertado por várias empresas simultaneamente.
O proprietário deve saber que, no contrato de exclusividade, o preço ficará congelado durante o período do acordo.
E que, mesmo que consiga vender o imóvel por conta própria, terá de pagar a corretagem, avisa Ronaldo Gracindo, da Brasil Brokers.
Mercado de usados de SP registra desaceleração em 2011
CAMILA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após a queda registrada na venda de imóveis novos na capital paulista, agora são os usados que percebem desaceleração de mercado na cidade de São Paulo.
A comercialização de novos foi 23,8% menor que a do ano passado nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).
Bairro do Imirim (zona norte), região em que houve queda de 32,4% na comercialização
Em relação aos usados, dos nove primeiros meses de 2011, cinco tiveram queda do número de unidades negociadas, segundo levantamento do Creci-SP (conselho de corretores) em 454 imobiliárias.
Em agosto, a queda foi de 14,5% em relação às vendas do mês anterior.
A principal causa do desaquecimento, segundo corretores, são preços "fora da realidade" dos bairros. "Quem vai vender o imóvel usado se baseia no preço dos novos", analisa o diretor da Brasil Brokers Ronaldo Gracindo.
O financiamento, que exige entrada, é dificultado com a alta dos preços por pedir renda maior do comprador.
REGIÕES
A redução na marcha das transações é sentida sobretudo em bairros menos centrais. "As vendas caíram 60% em relação ao ano passado", estima a corretora Terezinha Centrini, que atua no Tucuruvi (zona norte).
O corretor Marcelo Mangano, que trabalha entre a Vila Mariana e a Saúde (zona sul), aponta redução de 40% nos negócios.
O Creci-SP agrupa o levantamento por zonas de valorização parecida. Nessa divisão, Butantã, Tucuruvi e Saúde estão na mesma região de valor, cuja comercialização caiu 22,8% em 2011.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após a queda registrada na venda de imóveis novos na capital paulista, agora são os usados que percebem desaceleração de mercado na cidade de São Paulo.
A comercialização de novos foi 23,8% menor que a do ano passado nos primeiros oito meses do ano, de acordo com dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário).
Bairro do Imirim (zona norte), região em que houve queda de 32,4% na comercialização
Em relação aos usados, dos nove primeiros meses de 2011, cinco tiveram queda do número de unidades negociadas, segundo levantamento do Creci-SP (conselho de corretores) em 454 imobiliárias.
Em agosto, a queda foi de 14,5% em relação às vendas do mês anterior.
A principal causa do desaquecimento, segundo corretores, são preços "fora da realidade" dos bairros. "Quem vai vender o imóvel usado se baseia no preço dos novos", analisa o diretor da Brasil Brokers Ronaldo Gracindo.
O financiamento, que exige entrada, é dificultado com a alta dos preços por pedir renda maior do comprador.
REGIÕES
A redução na marcha das transações é sentida sobretudo em bairros menos centrais. "As vendas caíram 60% em relação ao ano passado", estima a corretora Terezinha Centrini, que atua no Tucuruvi (zona norte).
O corretor Marcelo Mangano, que trabalha entre a Vila Mariana e a Saúde (zona sul), aponta redução de 40% nos negócios.
O Creci-SP agrupa o levantamento por zonas de valorização parecida. Nessa divisão, Butantã, Tucuruvi e Saúde estão na mesma região de valor, cuja comercialização caiu 22,8% em 2011.
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