quarta-feira, 25 de abril de 2012
Caixa reduz juros em até 21% juros para crédito imobiliário
DE BRASÍLIA
Em sequência à queda de juros iniciadas no começo do mês, a Caixa reduzirá em até 21% as taxas para financiamento da casa própria. O banco estatal é o primeiro a anunciar o esforço no crédito imobiliário.
Financiamento de imóveis com recursos da poupança cresce 10%
Caixa cria linha especial para compra de móveis e linha branca
Saiba quando é vantajoso levar sua dívida para outro banco
Os juros para a compra de imóveis de até R$ 500 mil, dentro do SFH (Sistema FInanceiro de Habitação), cairão de 10% para 9% ao ano. Para aquisições acima desse valor, a taxa será reduzida de 11% para 10%.
O benefício poderá ser ainda maior para os clientes que tiverem conta salário e histórico de relacionamento com a Caixa. Nos imóveis de até R$ 500 mil, por exemplo, os juros podem chegar a até 7,9% nessas condições.
As novas taxas foram anunciadas nesta quarta-feira e passam a valer a partir do dia 4 de maio, data de início do próximo feirão de imóveis promovido pelo banco em 13 cidades.
No início deste mês a Caixa, junto com o Banco do Brasil, deu início a um esforço para diminuir as taxas e forçar a concorrência com as instituições privadas.
Desde a data, todos os grandes bancos já anunciaram planos com taxas menores em algumas linhas de crédito. A Caixa, que já havia reduzido juros no crédito para consumidores e empresas, é o primeiro banco a estender o benefício para os empréstimos voltados para o setor imobiliário, no qual tem mais de 70% de participação.
VEJA AS NOVAS TAXAS PARA O CRÉDITO IMOBILIÁRIO, Em % ao ano:
Perfil do crédito
Até R$ 500 mil no SFH (Sistema Financeiro de Habitação)
de 8,9 a 10 de 7,9 a 8,4
Acima de R$ 500 mil
de 10,5 a 11 de 9 a 9,2
quarta-feira, 18 de abril de 2012
FAÇA A CONEXÃO
A disciplina tem em si mesma o potencial de criar futuros milagres. Jim Rohn
Todas as vezes que você tiver algo que deseja alcançar, faça uma sólida e pessoal conexão entre o que você deseja e aquilo que você está fazendo no atual momento. Encontre uma maneira de manter viva aquela conexão momento após momento e mantenha-a firmemente na frente dos seus olhos.
Quando chegarem as dificuldades e os desapontamentos, quando vier a exaustão e os desafios derem a você a impressão de serem intransponíveis, aquela conexão irá mantê-lo focado no alvo. Saber o porquê e conectar-se com o mesmo, fará uma incrível diferença no mundo da sua motivacão, no seu nível de energia, na eficiência, na persuasão, na criatividade, na persistência e na habilidade para – pela graça de Deus - fazer as coisas acontecerem.
O que é que você realmente deseja? E por que? Faça a conecxão entre o “O que”e o “Porquê” e você poderá realizar tantas coisas que até você mesmo terá dificuldade de acreditar.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. Romanos 15:13
Todas as vezes que você tiver algo que deseja alcançar, faça uma sólida e pessoal conexão entre o que você deseja e aquilo que você está fazendo no atual momento. Encontre uma maneira de manter viva aquela conexão momento após momento e mantenha-a firmemente na frente dos seus olhos.
Quando chegarem as dificuldades e os desapontamentos, quando vier a exaustão e os desafios derem a você a impressão de serem intransponíveis, aquela conexão irá mantê-lo focado no alvo. Saber o porquê e conectar-se com o mesmo, fará uma incrível diferença no mundo da sua motivacão, no seu nível de energia, na eficiência, na persuasão, na criatividade, na persistência e na habilidade para – pela graça de Deus - fazer as coisas acontecerem.
O que é que você realmente deseja? E por que? Faça a conecxão entre o “O que”e o “Porquê” e você poderá realizar tantas coisas que até você mesmo terá dificuldade de acreditar.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. Romanos 15:13
terça-feira, 17 de abril de 2012
Imóveis pequenos e bem localizados são melhores para investir, diz executivo
17 de abril de 2012 • 13h39 Por: Diego Lazzaris Borges
SÃO PAULO - As melhores oportunidades de investimentos no mercado imobiliário atualmente se encontram em imóveis compactos e bem localizados, na opinião do CEO da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel.
De acordo com ele, o crescimento do público executivo estrangeiro, aliado ao aumento de profissionais solteiros, vem gerando grande demanda por imóveis residenciais pequenos e em bairros importantes da cidade de São Paulo.
Com isso, a valorização deste tipo de imóvel e a rentabilidade com o aluguel estão aumentando. “Hoje, há uma escassez muito grande de unidades por hotelaria, flats e long stay. Como o público solteiro e de executivos que migram para metrópoles vem aumentando, e esses grupos possuem alto poder aquisitivo, a demanda vem sendo suprida por imóveis compactos”, afirma Frankel.
Aumento de 500% no número de lançamentos
De acordo com dados da imobiliária Lopes divulgados recentemente, os lançamentos de apartamentos de um dormitório na cidade de São Paulo cresceram quase 5 vezes na comparação entre os períodos de 2006 a 2008 e de 2009 a 2011.
Na direção oposta, o número de lançamentos de imóveis de 4 dormitórios recuou 65% no mesmo período, passando de 30.285 para 10.468. “Certamente, para quem está atento ao mercado ou para os que querem investir em imóveis, a melhor opção são os de pequena metragem”, diz Frankel.
Para o executivo, o investidor interessado em atingir o público profissional single deve escolher imóveis perto de universidades e centros comerciais, já que a localização é mais importante para este público do que a metragem do imóvel. “Hoje, esse tipo de investimento gera uma rentabilidade maior que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e outras aplicações financeiras do mercado”, diz. “É um mercado que atinge um público em constante expansão, e a demanda vai continuar crescendo”, conclui.
SÃO PAULO - As melhores oportunidades de investimentos no mercado imobiliário atualmente se encontram em imóveis compactos e bem localizados, na opinião do CEO da Vitacon Incorporadora, Alexandre Lafer Frankel.
De acordo com ele, o crescimento do público executivo estrangeiro, aliado ao aumento de profissionais solteiros, vem gerando grande demanda por imóveis residenciais pequenos e em bairros importantes da cidade de São Paulo.
Com isso, a valorização deste tipo de imóvel e a rentabilidade com o aluguel estão aumentando. “Hoje, há uma escassez muito grande de unidades por hotelaria, flats e long stay. Como o público solteiro e de executivos que migram para metrópoles vem aumentando, e esses grupos possuem alto poder aquisitivo, a demanda vem sendo suprida por imóveis compactos”, afirma Frankel.
Aumento de 500% no número de lançamentos
De acordo com dados da imobiliária Lopes divulgados recentemente, os lançamentos de apartamentos de um dormitório na cidade de São Paulo cresceram quase 5 vezes na comparação entre os períodos de 2006 a 2008 e de 2009 a 2011.
Na direção oposta, o número de lançamentos de imóveis de 4 dormitórios recuou 65% no mesmo período, passando de 30.285 para 10.468. “Certamente, para quem está atento ao mercado ou para os que querem investir em imóveis, a melhor opção são os de pequena metragem”, diz Frankel.
Para o executivo, o investidor interessado em atingir o público profissional single deve escolher imóveis perto de universidades e centros comerciais, já que a localização é mais importante para este público do que a metragem do imóvel. “Hoje, esse tipo de investimento gera uma rentabilidade maior que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e outras aplicações financeiras do mercado”, diz. “É um mercado que atinge um público em constante expansão, e a demanda vai continuar crescendo”, conclui.
ENFRENTANDO DESAFIOS
Quando você foge dos desafios você é recompensado apenas com desculpas e pesares; em contraste, porém, quando você confronta os seus desafios você é recompensado com sucesso e realizações. Jack Leeman
Q uanto mais cedo você confrontar os seus desafios, mais positivos serão os seus resultados. Essa é a essência natural do desafio. Porém, quanto mais você o adia e quanto mais você dele corre, mais ainda ele irá crescer e maior será a sua dificuldade.
Levante-se, dê um passo a frente e enfrente os seus desafios. Coloque-se numa posição onde você possa tirar vantagem dos seus esforços. Seja agressivo ao enfrentar os seus desafios e você irá retirar deles o que há de melhor. Isso é muito melhor do que se esconder deles e permitir que eles retirem toda a sua energia.
Qual é o desafio que você pode enfrentar de frente hoje e vence-lo? Ele está lá e quando você decidir enfrentá-lo com coragem e determinação você estará fortalecendo vencendo uma preciosa etapa da sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenes 4:13
Q uanto mais cedo você confrontar os seus desafios, mais positivos serão os seus resultados. Essa é a essência natural do desafio. Porém, quanto mais você o adia e quanto mais você dele corre, mais ainda ele irá crescer e maior será a sua dificuldade.
Levante-se, dê um passo a frente e enfrente os seus desafios. Coloque-se numa posição onde você possa tirar vantagem dos seus esforços. Seja agressivo ao enfrentar os seus desafios e você irá retirar deles o que há de melhor. Isso é muito melhor do que se esconder deles e permitir que eles retirem toda a sua energia.
Qual é o desafio que você pode enfrentar de frente hoje e vence-lo? Ele está lá e quando você decidir enfrentá-lo com coragem e determinação você estará fortalecendo vencendo uma preciosa etapa da sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Tudo posso naquele que me fortalece. Filipenes 4:13
Por que a Eztec sobe 50% e a Gafisa cai 60%? A pior e a melhor do setor na bolsa
Estratégia da Eztec tem garantido bons resultados enquanto o fantasma da Tenda continua a assombrar Gafisa
Germano Lüders/EXAME.com
São Paulo – O setor imobiliário impressionou os investidores com a avalanche das aberturas de capital em 2007. Muita gente não sabia bem avaliar os fluxos de caixa das companhias, mas logo ficou bastante claro quem veio para ficar. Após um movimento de fusões, as empresas passaram a ser mais bem acompanhadas e a diferença ficou evidente. É o caso da Eztec (EZTC3) e da Gafisa (GFSA3). A primeira subiu 51,19% e a segunda 60,35% em 12 meses. O que acontece?
O Índice Imobiliário (IMOB), composto por ações de construtoras, imobiliárias e incorporadoras, acumula queda de 10,90% em 12 meses até o pregão da última sexta-feira. Neste mesmo período a maior parte das 21 ações que compõem o índice está em queda. São 12 papéis que caem e apenas nove que sobem.
Os extremos são bem diferentes.
As empresas estão sujeitas aos mesmos princípios do mercado imobiliário. De um lado, dando um impulso positivo, estão fatores como crescimento da massa salarial. Já do lado dos desafios para o setor, estão os custos da mão de obra e materiais, além da escassez de terrenos nas principais regiões, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Por que, então, as empresas apresentam uma diferença tão grande na bolsa? Na visão de analistas, a estratégia das duas empresas é o que tem definido os resultados das companhias e, em consequência, seu desempenho no mercado.
Eztec
Embora tenha números não tão vigorosos, a estratégia da Eztec tem rendido boas margens e crescimento estável. “A empresa atribui seus resultados ao foco na região de São Paulo, enquanto outras empresas crescem para outras áreas do país”, explica Rodolfo Amstalden, analista da empresa de pesquisas Empiricus Research. Com isso, a Eztec ganha de duas maneiras: se mantendo numa área de alto PIB (produto interno bruto) e desenvolvendo uma boa relação com fornecedores.
Amstalden analisa que outra vantagem da empresa é um bom banco de terrenos, alguns antigos e comprados a preços mais baixos que os atuais. Isso isenta no médio prazo o risco da empresa de ficar sem terrenos em São Paulo. Outro ponto da estratégia é o baixo ritmo de lançamentos. “A empresa não lança tanto, o que reduz o risco de execução das obras”, afirma.
Claro que a Eztec não está livre de riscos. O analista lembra que só agora a companhia está passando a barreira de 1 bilhão de reais em lançamentos. Segundo dados da companhia, em 2011 o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu 1,157 bilhão de reais e a expectativa para 2012 é de lançamentos entre 1,2 bilhão de reais e 1,4 bilhão de reais. “Uma dúvida do mercado é se a Eztec vai conseguir entregar nesse novo ritmo de lançamentos”, avalia.
Do lado da Gafisa, os analistas ouvidos para essa reportagem citam apenas um nome como motivo de tristeza para as ações da empresa: Tenda.
“A Tenda teve problemas com atrasos de obras e construções executadas fora da conformidades, o que virou herança da Gafisa”, avaliam Marco Aurélio Barbosa e Felipe Silveira, da Coinvalores. A corretora Planner também analisa a aquisição da Tenda como fator definitivo para a queda das ações. Além disso, a corretora destaca que a empresa se endividou muito, outro ponto que afeta resultados da empresa e, em consequência, seus papéis.
Essas dívidas, inclusive, estiveram entre os motivos apresentados pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s para rebaixar o rating da empresa. A nota de crédito corporativo em escala nacional passou de ‘brA’ para ‘brBBB+’, com perspectiva estável.
“Acreditamos que a alavancagem da Gafisa vai se manter mais elevada do que projetávamos, mesmo assumindo que a geração de caixa da empresa vai se fortalecer neste ano, como reflexo das medidas que tomou para melhorar seus resultados”, afirmaram os analistas da S&P em relatório ao mercado.
Na sexta-feira, a companhia apresentou dados que ressaltam os desafios. As vendas contratadas no primeiro trimestre foram de 408,2 milhões de reais, metade do volume vendido um ano antes. Só no pregão que seguiu o anúncio, os papéis caíram 3,37%.
Fonte:Exame.com
Germano Lüders/EXAME.com
São Paulo – O setor imobiliário impressionou os investidores com a avalanche das aberturas de capital em 2007. Muita gente não sabia bem avaliar os fluxos de caixa das companhias, mas logo ficou bastante claro quem veio para ficar. Após um movimento de fusões, as empresas passaram a ser mais bem acompanhadas e a diferença ficou evidente. É o caso da Eztec (EZTC3) e da Gafisa (GFSA3). A primeira subiu 51,19% e a segunda 60,35% em 12 meses. O que acontece?
O Índice Imobiliário (IMOB), composto por ações de construtoras, imobiliárias e incorporadoras, acumula queda de 10,90% em 12 meses até o pregão da última sexta-feira. Neste mesmo período a maior parte das 21 ações que compõem o índice está em queda. São 12 papéis que caem e apenas nove que sobem.
Os extremos são bem diferentes.
As empresas estão sujeitas aos mesmos princípios do mercado imobiliário. De um lado, dando um impulso positivo, estão fatores como crescimento da massa salarial. Já do lado dos desafios para o setor, estão os custos da mão de obra e materiais, além da escassez de terrenos nas principais regiões, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Por que, então, as empresas apresentam uma diferença tão grande na bolsa? Na visão de analistas, a estratégia das duas empresas é o que tem definido os resultados das companhias e, em consequência, seu desempenho no mercado.
Eztec
Embora tenha números não tão vigorosos, a estratégia da Eztec tem rendido boas margens e crescimento estável. “A empresa atribui seus resultados ao foco na região de São Paulo, enquanto outras empresas crescem para outras áreas do país”, explica Rodolfo Amstalden, analista da empresa de pesquisas Empiricus Research. Com isso, a Eztec ganha de duas maneiras: se mantendo numa área de alto PIB (produto interno bruto) e desenvolvendo uma boa relação com fornecedores.
Amstalden analisa que outra vantagem da empresa é um bom banco de terrenos, alguns antigos e comprados a preços mais baixos que os atuais. Isso isenta no médio prazo o risco da empresa de ficar sem terrenos em São Paulo. Outro ponto da estratégia é o baixo ritmo de lançamentos. “A empresa não lança tanto, o que reduz o risco de execução das obras”, afirma.
Claro que a Eztec não está livre de riscos. O analista lembra que só agora a companhia está passando a barreira de 1 bilhão de reais em lançamentos. Segundo dados da companhia, em 2011 o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu 1,157 bilhão de reais e a expectativa para 2012 é de lançamentos entre 1,2 bilhão de reais e 1,4 bilhão de reais. “Uma dúvida do mercado é se a Eztec vai conseguir entregar nesse novo ritmo de lançamentos”, avalia.
Do lado da Gafisa, os analistas ouvidos para essa reportagem citam apenas um nome como motivo de tristeza para as ações da empresa: Tenda.
“A Tenda teve problemas com atrasos de obras e construções executadas fora da conformidades, o que virou herança da Gafisa”, avaliam Marco Aurélio Barbosa e Felipe Silveira, da Coinvalores. A corretora Planner também analisa a aquisição da Tenda como fator definitivo para a queda das ações. Além disso, a corretora destaca que a empresa se endividou muito, outro ponto que afeta resultados da empresa e, em consequência, seus papéis.
Essas dívidas, inclusive, estiveram entre os motivos apresentados pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s para rebaixar o rating da empresa. A nota de crédito corporativo em escala nacional passou de ‘brA’ para ‘brBBB+’, com perspectiva estável.
“Acreditamos que a alavancagem da Gafisa vai se manter mais elevada do que projetávamos, mesmo assumindo que a geração de caixa da empresa vai se fortalecer neste ano, como reflexo das medidas que tomou para melhorar seus resultados”, afirmaram os analistas da S&P em relatório ao mercado.
Na sexta-feira, a companhia apresentou dados que ressaltam os desafios. As vendas contratadas no primeiro trimestre foram de 408,2 milhões de reais, metade do volume vendido um ano antes. Só no pregão que seguiu o anúncio, os papéis caíram 3,37%.
Fonte:Exame.com
segunda-feira, 16 de abril de 2012
BUSCANDO CONSOLO
Tudo na vida é uma questão de perspectiva. Ben Halen
À medida que você prossegue no dia de hoje, tente detectar as coisas com as quais você se preocupa, capazes de serem transformadas em coisas que lhe trazem consolo. Por mais estranho que possa parecer, existem muitas oportunidades de consolo.
Veja bem: Em vez de se preocupar com a possibilidade de adoecer, busque consolo no fato de desfrutar a saúde que você já tem. Em lugar de se preocupar com as suas finanças, busque esperança em sua habilidade de ser produtivo e criar novos valores. Em vez de ficar ansioso com a realidade do tempo que perdeu, procure conforto no tempo que ainda tem à sua disposição. Em lugar de se preocupar com as coisas que você pode perder, busque consolo nas coisas boas que tem.
Tudo aquilo que lhe traz preocupação irá trazer para mais perto da realidade o que o preocupa. Certamente não é isso que você deseja. Acredite: todo momento, toda e qualquer situação têm seu lado positivo. Veja a mão de Deus em tudo, busque sua sabedoria, e viva da melhor maneira que puder.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Firme está o meu coração, Ó Deus! Cantarei e entoarei louvores de toda a minha alma Salmos 108:1
À medida que você prossegue no dia de hoje, tente detectar as coisas com as quais você se preocupa, capazes de serem transformadas em coisas que lhe trazem consolo. Por mais estranho que possa parecer, existem muitas oportunidades de consolo.
Veja bem: Em vez de se preocupar com a possibilidade de adoecer, busque consolo no fato de desfrutar a saúde que você já tem. Em lugar de se preocupar com as suas finanças, busque esperança em sua habilidade de ser produtivo e criar novos valores. Em vez de ficar ansioso com a realidade do tempo que perdeu, procure conforto no tempo que ainda tem à sua disposição. Em lugar de se preocupar com as coisas que você pode perder, busque consolo nas coisas boas que tem.
Tudo aquilo que lhe traz preocupação irá trazer para mais perto da realidade o que o preocupa. Certamente não é isso que você deseja. Acredite: todo momento, toda e qualquer situação têm seu lado positivo. Veja a mão de Deus em tudo, busque sua sabedoria, e viva da melhor maneira que puder.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Firme está o meu coração, Ó Deus! Cantarei e entoarei louvores de toda a minha alma Salmos 108:1
MENTE ABERTA
A mente aberta assemelha-se a um pára quedas; só funciona se estiver aberta. John Gresnon
Como é possível que você possa ver claramente alguma coisa, se você acredita que já sabe tudo que se relaciona com ela? Seu conhecimento atual pode exagerar a importância de aprender coisas sempre novas, a ponto de lhe criar preconceitos e induzi-lo a ver tudo sob uma ótica distorcida.
Freqüentemente a melhor maneira de observar algo com inteligência é esquecer temporariamente aquilo que você já sabe. Isso pode ajudá-lo tremendamente a ver as coisas como de fato são.
O conhecimento é algo poderoso, que geralmente trabalha a seu favor. Mas o poder do conhecimento também pode trabalhar contra você. Portanto, não permita que seus olhos se deixem embaçar por ele. Mantenha a mente aberta, e faça todo o esforço possível para ver claramente aquilo que está diante de você.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Não sejas sábio aos teus próprios olhos. Provérbios 3:7
Como é possível que você possa ver claramente alguma coisa, se você acredita que já sabe tudo que se relaciona com ela? Seu conhecimento atual pode exagerar a importância de aprender coisas sempre novas, a ponto de lhe criar preconceitos e induzi-lo a ver tudo sob uma ótica distorcida.
Freqüentemente a melhor maneira de observar algo com inteligência é esquecer temporariamente aquilo que você já sabe. Isso pode ajudá-lo tremendamente a ver as coisas como de fato são.
O conhecimento é algo poderoso, que geralmente trabalha a seu favor. Mas o poder do conhecimento também pode trabalhar contra você. Portanto, não permita que seus olhos se deixem embaçar por ele. Mantenha a mente aberta, e faça todo o esforço possível para ver claramente aquilo que está diante de você.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Não sejas sábio aos teus próprios olhos. Provérbios 3:7
domingo, 15 de abril de 2012
INVEJA
A inveja é uma tragédia no coração de qualquer ser humano. A inveja trabalha diretamente em oposição à gratidão. A inveja alimenta um estado mental de escassez e limitação. A inveja promove ira e ressentimento. Como resultado, você passa a ver os problemas em vez de ver as oportunidades. A inveja o induz a procurar entender porque as coisas não funcionam em vez de buscar meios para que elas venham a funcionar. A inveja faz com que você passe a buscar desculpas em vez de buscar soluções.
Tudo aquilo que você valoriza e aprecia irá crescer. A verdadeira abundância começa com gratidão porque a gratidão focaliza o lado positivo da vida. Elbert MacDonald
Inveja está fundamentada numa mentalidade “zero à esquerda,”a qual assume que o bom estado de alguém vem ao custo e da extorsão de outros. Isso pode até ter sido uma dedução válida há quinhentos anos, mas não tem validade alguma nos dias de hoje.
Por que alimentar inveja quando isso apenas e tão somente o prejudica e não lhe acrescenta absolutamente nada de valor? Em vez disso, alegre-se com o sucesso de outras pessoas. Use isso como uma fonte de inspiração para as sua próprias realizações futuras. Ao fazer isso, você irá acrescentar preciosa abundância em sua vida e será um recipiente constante das bênçãos de Deus sobre a sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Não tenha nenhum pingo de inveja de gente rebelde, mas mergulhe de cabeça no temor do Eterno. Provérbios 23:17
Tudo aquilo que você valoriza e aprecia irá crescer. A verdadeira abundância começa com gratidão porque a gratidão focaliza o lado positivo da vida. Elbert MacDonald
Inveja está fundamentada numa mentalidade “zero à esquerda,”a qual assume que o bom estado de alguém vem ao custo e da extorsão de outros. Isso pode até ter sido uma dedução válida há quinhentos anos, mas não tem validade alguma nos dias de hoje.
Por que alimentar inveja quando isso apenas e tão somente o prejudica e não lhe acrescenta absolutamente nada de valor? Em vez disso, alegre-se com o sucesso de outras pessoas. Use isso como uma fonte de inspiração para as sua próprias realizações futuras. Ao fazer isso, você irá acrescentar preciosa abundância em sua vida e será um recipiente constante das bênçãos de Deus sobre a sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Não tenha nenhum pingo de inveja de gente rebelde, mas mergulhe de cabeça no temor do Eterno. Provérbios 23:17
Linha 15-Branca do Metrô vai remover 400 imóveis
Extensão da Linha 2-Verde cortará zona leste de SP e vai até limite com Guarulhos
BRUNO RIBEIRO , RODRIGO BRANCATELLI , RODRIGO BURGARELLI - O Estado de S.Paulo
Com cerca de 13,5 quilômetros de extensão, a futura Linha 15-Branca do Metrô (Vila Prudente-Dutra), um prolongamento da 2-Verde, desapropriará 400 imóveis, entre casas, pontos comerciais, agências bancárias, duas escolas, estacionamentos e parte de duas favelas. O ramal deverá chegar até o limite com Guarulhos, na Grande São Paulo, e atender aos bairros Jardim Anália Franco, Vila Formosa, Vila Manchester, Aricanduva, Penha e Tiquatira, servindo de conexão para os passageiros da zona leste de São Paulo.
O mapa das desapropriações e o traçado definitivo da linha foi obtido pelo Estado. Toda a extensão desse novo ramal do metrô será subterrânea, o que diminui o custo com as desapropriações. Ao todo, serão 13 estações, algumas em regiões bem pobres, outras em áreas valorizadas. A mais nobre será a Estação Anália Franco, que ficará localizada bem na porta de onde hoje existe o Shopping Anália Franco, bairro nobre na região do Tatuapé.
A maior estação, no entanto, deverá ser a Paulo Freire, que terá demanda parecida com estações do porte como a do Alto do Ipiranga (Linha 2-Verde) e terá a função de receber passageiros das Rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, além de atender ao Parque Novo Mundo. Ela ficará às margens da Marginal do Tietê. Essa estação deverá ter um shopping e um estacionamento para receber quem estiver vindo de fora da capital e quiser entrar na cidade usando o metrô.
Prazos. No planejamento do Metrô, o primeiro trecho da Linha 15-Branca deverá ser entregue só em 2020. Serão 3,3 km de extensão, com apenas quatro estações - Vila Prudente, Orfanato, Água Rasa e Anália Franco -, o que exigirá um investimento de R$ 2,3 bilhões em valores atuais. O restante deverá ser inaugurado até 2025. Quando estiver completa, ela terá conexões com outras quatro linhas. Duas já existem hoje (2-Verde, na Vila Prudente, e 3-Vermelha, na Penha) e outras duas serão construídas (6-Laranja, em Anália Franco, e 23-Preta, na Penha de França).
A favela que será mais atingida pelas desapropriações é a de Tiquatira, perto da Marginal do Tietê. Cerca de 40 barracos serão removidos ao lado sul do Viaduto General Milton Tavares de Souza. Em compensação, os moradores do entorno - que engloba o restante da favela, dois conjuntos habitacionais e pelo menos uma escola estadual - terão uma estação de metrô bem do lado de casa. A estação terá o nome da favela: Tiquatira.
Um pouco mais ao sul ficará a estação que vai provocar a desapropriação do segundo maior número de imóveis: Aricanduva, ao lado norte da avenida de mesmo nome. Terão de ser removidos 29 imóveis, incluindo barracos de uma pequena favela catalogada pela Secretaria Municipal de Habitação, a Soares Neiva.
Na área nobre de Anália Franco, serão 24 imóveis, entre eles um quarteirão inteiro de casas e lojas, um estacionamento e mecânica de caminhões, um trecho de área verde no terreno do shopping e uma praça ao lado. Outros 22 imóveis serão desapropriados para a construção da Estação Vila Formosa.
BRUNO RIBEIRO , RODRIGO BRANCATELLI , RODRIGO BURGARELLI - O Estado de S.Paulo
Com cerca de 13,5 quilômetros de extensão, a futura Linha 15-Branca do Metrô (Vila Prudente-Dutra), um prolongamento da 2-Verde, desapropriará 400 imóveis, entre casas, pontos comerciais, agências bancárias, duas escolas, estacionamentos e parte de duas favelas. O ramal deverá chegar até o limite com Guarulhos, na Grande São Paulo, e atender aos bairros Jardim Anália Franco, Vila Formosa, Vila Manchester, Aricanduva, Penha e Tiquatira, servindo de conexão para os passageiros da zona leste de São Paulo.
O mapa das desapropriações e o traçado definitivo da linha foi obtido pelo Estado. Toda a extensão desse novo ramal do metrô será subterrânea, o que diminui o custo com as desapropriações. Ao todo, serão 13 estações, algumas em regiões bem pobres, outras em áreas valorizadas. A mais nobre será a Estação Anália Franco, que ficará localizada bem na porta de onde hoje existe o Shopping Anália Franco, bairro nobre na região do Tatuapé.
A maior estação, no entanto, deverá ser a Paulo Freire, que terá demanda parecida com estações do porte como a do Alto do Ipiranga (Linha 2-Verde) e terá a função de receber passageiros das Rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, além de atender ao Parque Novo Mundo. Ela ficará às margens da Marginal do Tietê. Essa estação deverá ter um shopping e um estacionamento para receber quem estiver vindo de fora da capital e quiser entrar na cidade usando o metrô.
Prazos. No planejamento do Metrô, o primeiro trecho da Linha 15-Branca deverá ser entregue só em 2020. Serão 3,3 km de extensão, com apenas quatro estações - Vila Prudente, Orfanato, Água Rasa e Anália Franco -, o que exigirá um investimento de R$ 2,3 bilhões em valores atuais. O restante deverá ser inaugurado até 2025. Quando estiver completa, ela terá conexões com outras quatro linhas. Duas já existem hoje (2-Verde, na Vila Prudente, e 3-Vermelha, na Penha) e outras duas serão construídas (6-Laranja, em Anália Franco, e 23-Preta, na Penha de França).
A favela que será mais atingida pelas desapropriações é a de Tiquatira, perto da Marginal do Tietê. Cerca de 40 barracos serão removidos ao lado sul do Viaduto General Milton Tavares de Souza. Em compensação, os moradores do entorno - que engloba o restante da favela, dois conjuntos habitacionais e pelo menos uma escola estadual - terão uma estação de metrô bem do lado de casa. A estação terá o nome da favela: Tiquatira.
Um pouco mais ao sul ficará a estação que vai provocar a desapropriação do segundo maior número de imóveis: Aricanduva, ao lado norte da avenida de mesmo nome. Terão de ser removidos 29 imóveis, incluindo barracos de uma pequena favela catalogada pela Secretaria Municipal de Habitação, a Soares Neiva.
Na área nobre de Anália Franco, serão 24 imóveis, entre eles um quarteirão inteiro de casas e lojas, um estacionamento e mecânica de caminhões, um trecho de área verde no terreno do shopping e uma praça ao lado. Outros 22 imóveis serão desapropriados para a construção da Estação Vila Formosa.
sábado, 14 de abril de 2012
Educacional de Imóveis: tudo sobre este investimento
Para você que tem interesse em investir em imóveis ou que fica aflito ao ouvir sobre a grande valorização que o mercado imobiliário brasileiro vem vivenciando nos últimos anos, saiba que investir em imóveis não é só para os grandes investidores, e provavelmente é muito mais acessível do que você imagina.
Cada vez mais, os pequenos investidores vêm apostando na valorização do mercado imobiliário como um investimento seguro e de longo prazo. A compra de imóveis comerciais ou residenciais traz hoje uma rentabilidade crescente para os investidores, gerada com o aluguel e a revenda dos mesmos. Em paralelo, mudanças no cenário macroeconômico brasileiro vem favorecendo o acesso de mais investidores ao mercado imobiliário: estabilidade econômica com expansão da classe média, nível de desemprego reduzido, elevação do poder de compra da população e incentivo a uma política de crédito imobiliário garantem um grande potencial de crescimento deste mercado.
A regra básica para se investir em imóveis
A regra básica do investimento em imóveis consiste em saber diferenciar um imóvel comprado para uso pessoal, daquele que está sendo adquirido com o objetivo de investimento. Os critérios de avaliação são completamente diferentes.
Quando realizamos o sonho da casa própria, ou compramos um imóvel para utilizá-lo como escritório ou consultório, nos preocupamos basicamente com o nosso bem-estar, tornando-nos propensos a pagar um pouco mais por uma bela vista, uma boa vizinhança ou outras bem feitorias que na maioria das vezes pouco importam quando compramos um imóvel para investimento. Um imóvel para investimento não precisa ser bonito, ele tem apenas que ter potencial para dar lucro. O grande segredo do investimento imobiliário consiste em considerar o imóvel apenas como um negócio. Da mesma maneira que você não estabelece qualquer vínculo emocional com um lote de ações ao negociá-las na bolsa de valores, você também deve buscar exclusivamente o lucro ao negociar um imóvel.
O objetivo básico do investimento imobiliário é lucrar
Um imóvel para investimento tem que ser analisado apenas pelos seus números. Não interessa a sua opinião pessoal sobre a localização, o estado ou o histórico do imóvel. O que realmente interessa é a opinião do mercado imobiliário sobre o seu imóvel. Se o mercado imobiliário está aquecido e se há grande demanda por imóveis na região onde seu imóvel se encontra, fatalmente o seu ativo tornar-se-á uma fonte de renda.
Assim, após se conscientizar que o objetivo principal do investimento imobiliário consiste mais em obter lucro e menos em adquirir um bem, você deve estar pronto para responder duas questões que também serão determinantes para o sucesso de seu investimento: quando e onde investir em imóveis?
Qual o melhor momento para comprar um imóvel?
Um dos principais fatores de sucesso ao investir em imóveis é reconhecer o momento certo de comprar. É preciso prestar atenção às boas oportunidades do mercado para conseguirmos comprar um imóvel abaixo de seu valor de mercado.
A melhor forma de saber se um imóvel está sendo oferecido a um bom preço é observar o valor médio de outros imóveis na região. O valor médio do metro quadrado de um imóvel na região que você está pesquisando deve estar sendo negociado a um valor superior ao que foi oferecido para você. Outro fator de grande importância é observar o potencial de valorização da região.
Qual a melhor localização para comprar um imóvel?
A localização do imóvel pode ser a chave do sucesso de seu investimento. Determinadas regiões possuem um potencial de valorização maior do que outras. A infraestrutura disponibilizada e futuros investimentos na região devem sempre ser considerados no momento da escolha de onde investir.
Além disso, a finalidade do imóvel deve ser compatível com a sua localização. Um imóvel comercial deve, preferencialmente, estar localizado em uma área comercial, e um imóvel residencial deve estar localizado em uma região mais residencial.
As vantagens do investimento imobiliário:
O investimento em imóveis sempre foi considerado uma forma segura de preservar um patrimônio. Um imóvel bem escolhido mantém o seu valor de mercado e muitas vezes valoriza-se mais do que a rentabilidade de outros tipos de investimentos mais conservadores, como a caderneta de poupança ou um fundo de investimento DI.
Além disso, os investimentos em imóveis sempre foram considerados investimentos de baixo risco. Com um cenário altamente favorecido pelo ambiente macroeconômico positivo, o investimento imobiliário apresenta grandes vantagens por sua solidez, segurança e, principalmente, pelo potencial de crescimento futuro do mercado imobiliário. Quanto mais um país cresce, mais valorizados ficam os seus imóveis: o crescimento econômico de qualquer nação envolve necessariamente o avanço do mercado imobiliário e da construção civil. Com o Brasil não vem sendo diferente. Desde 2005, há um avanço constante do aumento do investimento nacional e estrangeiro no setor imobiliário brasileiro, transformando o imóvel em uma ótima opção de investimento.
Segurança
Investir em imóveis é seguro. Um imóvel é um patrimônio físico. Em outras palavras, é um bem tangível: podemos tocá-lo, podemos vê-lo. Mesmo que o valor deste ativo venha a se desvalorizar por um momento de instabilidade econômica ou por uma crise financeira, este bem nunca vai deixar de ser seu.
O imóvel não pode ser congelado como a caderneta de poupança. Também não tem o seu valor reduzido à pó, como os contratos de opções que possuem prazo de validade, ou como as ações, cujas empresas podem ir à falência. Dentre todos os tipos de investimento, sem sombra de dúvida, o investimento imobiliário é o que possui, historicamente, maior estabilidade.
Rentabilidade
Investir em imóveis é obter uma fonte de renda em potencial. Um imóvel bem escolhido é uma fonte de renda vitalícia. Além da possibilidade de revenda do imóvel a um preço superior ao valor pago para adquirí-lo, há a possibilidade de remuneração mensal através de seu aluguel.
Todos precisamos de um lugar para morar. Todos precisamos de um lugar para trabalhar. Mesmo aquelas pessoas que não tem condições de comprar a casa própria, ou aquelas empresas que não são proprietárias de seu ambiente de trabalho, sempre estarão à procura de um bom imóvel para alugar.
Volatilidade
Um imóvel bem escolhido mantém o seu valor de mercado e muitas vezes valoriza-se mais do que a rentabilidade de outros tipos de investimentos mais conservadores.
Diversificação
O investimento em imóveis representa uma oportunidade de diversificação para o investidor, pois a rentabilidade está relacionada ao mercado imobiliário.
Investimento Imobiliário: Como Comprar / Como Investir:
Existem quatro maneiras para nos tornarmos proprietários de imóveis: a compra à vista, o financiamento, o consórcio e o investimento em fundos imobiliários. Enquanto as duas primeiras são modalidades bem conhecidas pelo mercado, as duas últimas ainda necessitam de mais tempo e informações para cair no gosto popular.
Comprar um imóvel à vista é um privilégio de poucos. Exige não apenas um bom salário e/ou uma boa bonificação, como uma grande dose de disciplina para poupar o dinheiro necessário para tal investimento. A saída para a maioria dos que tem o sonho do imóvel próprio é a utilização do financiamento bancário ou do financiamento pela própria construtora do imóvel. Com a redução da taxa de juros e com o incentivo ao crédito imobiliário, esta modalidade vem transformando tais sonhos em realidade. Infelizmente, o valor final de um imóvel financiado acaba custando muito mais caro do que se comprado à vista. Recentemente, duas modalidades vem começando a se destacar no mercado imobiliário: o consórcio e os fundos imobiliários.
Compra à Vista
Poupar todos os meses e investir dinheiro ao longo do tempo com o objetivo de comprar um imóvel à vista é uma das maneiras mais tradicionais para se adquirir um imóvel. O problema deste método é que costuma levar muito tempo e exige muita disciplina, fazendo com que a maioria das pessoas não tenham êxito em seu objetivo.
Financiamento
Financiar a compra de um imóvel resolve o problema da disciplina e alivia o problema do tempo. O problema do financiamento reside nas altas taxas de juros cobradas pelo pagamento à prazo do imóvel.
No caso dos financiamentos bancários, o comprador precisa pagar um valor de entrada de, no mínimo, vinte por cento do valor do imóvel, podendo financiar o saldo devedor em até 360 meses. Ao final deste período o comprador terá pago de duas a três vezes o valor à vista do imóvel. A vantagem desta modalidade é a possibilidade de tomar posse do imóvel imediatamente à obtenção do crédito imobiliário, além de obrigar o comprador a ter disciplina para honrar com as parcelas mensais sob pena de pagar juros sobre os juros já cobrados mensalmente.
No caso dos financiamentos contraídos diretamente com as construtoras dos imóveis, o comprador normalmente precisa pagar um valor de entrada maior do que o exigido pelos bancos, além de ter um prazo consideravelmente menor para quitar o saldo devedor. Nesta modalidade, o comprador precisa aguardar a construtora finalizar a construção dos imóveis para fazer uso do mesmo. Apesar de o comprador ter um número menor de parcelas mensais para quitar em definitivo o saldo devedor do imóvel, existem parcelas semestrais e/ou anuais de alto valor que exigem do comprador uma boa reserva financeira e uma boa dose de disciplina. Continue lendo...
Consórcio
O consórcio imobiliário é uma espécie de poupança programada para a compra de imóveis onde um grupo de pessoas é formado para adquirí-los sem que seja necessário recorrer a empréstimos e juros altos. O único valor a ser pago além do preço do imóvel é uma taxa de administração à empresa que organiza e administra este grupo.
Utilizar um consórcio imobiliário para comprar um imóvel resolve o problema da disciplina e das altas taxas de juros, uma vez que o comprador obriga-se a pagar as prestações mensais acrescidas apenas da taxa de administração do investimento. Entretanto, os consórcios não costumam contemplar o investidor de imediato, fazendo com que o comprador tenha que aguardar para poder fazer uso do imóvel. Continue lendo...
Fundo Imobiliário
Os fundos imobiliários consistem em uma comunhão de recursos financeiros captados para investimento em empreendimentos imobiliários. Os recursos são captados diretamente em mercados de valores mobiliários. O objetivo dos fundos é auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação de escritórios, lojas, shopping centers e outros empreendimentos que constituem a carteira de investimento do fundo. O investidor de um fundo imobiliário adquire cotas de participação de todos os empreendimentos que compõem a carteira do fundo.
Além de fornecer acesso ao mercado de imóveis, os fundos imobiliários permitem que pequenos investidores tornem proprietários de empreendimentos até então inacessíveis, como prédios comerciais e shopping centers. Além disso, tais investimentos ocorrem de forma simples, através de bolsas de valores: o investidor não precisa preocupar-se com certidões, escrituras e outras burocracias relacionadas ao investimento imobiliário.
Panorama do mercado imobiliário brasileiro:
Desde 2005, o mercado imobiliário brasileiro vem vivenciando um forte crescimento, apoiado, principalmente, em um cenário de estabilidade da economia e em políticas de incentivo ao crédito imobiliário.
O desenvolvimento e a estabilização da economia, assim como a redução das taxas de juros nos últimos anos facilitam o acesso de uma grande parcela da população ao crédito imobiliário. O fato do percentual deste crédito ainda ser pequeno em relação ao PIB do Brasil (cerca de quatro por cento), indica que ainda há grande espaço para crescimento, algo muito favorável para quem deseja investir neste mercado. A redução das taxas de juros e uma política de incentivo ao crédito imobiliário aumentam a capacidade de compra dos pequenos investidores e tornam o investimento em imóveis mais atraentes para quem deseja aumentar seu patrimônio financeiro. Em paralelo, a redução do desemprego e a estabilidade da economia proporcionam a confiança necessária para a compra de imóveis e outros investimentos de longo prazo.
Demanda crescente por imóveis no Brasil
Apesar do forte crescimento dos últimos anos, as expectativas para este mercado ainda são bastante positivas. O déficit habitacional está estimado em seis milhões de moradias. Além disso, a predominância de uma jovem população economicamente ativa e a redução crescente do tamanho das famílias geram uma demanda de 1,2 a 1,5 milhões de novas moradias por ano.
Mudança no perfil da população brasileira
A mudança no perfil da população brasileira também é um importante fator para manter o potencial de crescimento do mercado imobiliário. Hoje, o planejamento familiar é diferente e grande parte dos jovens já possuem poder aquisitivo suficiente para investir na aquisição de seu primeiro imóvel antes dos trinta e cinco anos de idade. Além disso, famílias menores tendem também a aumentar a necessidade por imóveis, alavancando o potencial do mercado imobiliário.
Facilidade de acesso ao mercado imobiliário
A renda mínima necessária para se adquirir um financiamento imobiliário foi bastante reduzida ao longo dos anos. Em 2005, quando o salario mínimo era de R$ 300,00 e não havia qualquer incentivo ou condição macroeconômica para uma política de crédito imobiliário, eram necessários uma renda familiar de pelo menos quinze salários mínimos para aquisição de um imóvel.
O desenvolvimento e a estabilização da economia, além da redução das taxas de juros nos últimos anos, facilitaram o acesso de uma grande parcela da população ao crédito imobiliário. Atualmente, são necessários uma renda familiar de apenas cinco salários mínimos para aquisição de um imóvel através do crédito imobiliário.
Perfil do investidor do mercado imobiliário:
O comportamento dos investidores do mercado imobiliário varia de acordo com o tipo de produto e com a localização e padrão dos empreendimentos que adquirem.
Basicamente, podemos dividir os investidores do mercado imobiliário em dois grupos distintos: os pequenos investidores e os grandes investidores. Enquanto os grandes investidores contam com a assessoria de consultores imobiliários e estão sempre abertos a novas oportunidades, os pequenos investidores concentram seus investimentos em regiões com as quais já possuem algum tipo de relação pessoal ou profissional, tais como empreendimentos de bairro ou de regiões específicas. Os pequenos investidores, geralmente, buscam o financiamento de longo prazo para a compra dos imóveis, enquanto os grandes investidores costumam optar por um período de pagamento mais curto, quitando grande parte ou mesmo a totalidade do imóvel até a data de entrega. Em comum, os dois perfis de investidores prezam pela garantia de entrega do imóvel e pela rentabilidade futura.
Dicas para o investidor iniciante
Para o investidor iniciante, que está começando a investir no mercado imobiliário, os pontos mais importantes ao avaliar a perspectiva do investimento e ao escolher o imóvel são:
•Conhecimento sobre a região em que o empreendimento está localizado;
•Adequação das parcelas de pagamento ao seu orçamento, uma vez que o investidor iniciante geralmente opta por prazos de pagamento mais longos;
•Potencial de rentabilidade que o negócio pode oferecer no futuro (aluguel ou revenda).
Dicas para o investidor experiente
Para o investidor mais experiente, que já vem investindo no mercado imobiliário há mais tempo, os pontos mais importantes de avaliação do investimento são:
•Volume de unidades em oferta;
•Volume de imóveis vagos;
•Valor futuro de locação do imóvel;
•Histórico do empreendimento;
•Perfil do imóvel
•Conhecimento sobre a região em que o empreendimento está localizado, como por exemplo, a proximidade de centros comerciais, faculdades e estações de metrô.
Aluguel: Rentabilidade mensal do investidor do mercado imobiliário:
Um investimento imobiliário bem sucedido pode tornar-se uma fonte de renda vitalícia, além de ser uma bela herança para deixar para os seus filhos. Todos precisamos de moradia, e quem não tem condições de comprar a casa própria sempre estará a procura de um bom imóvel para alugar.
Para o investidor afeito ao mercado financeiro, quando o assunto é ter onde morar, existe a premissa de que alugar um imóvel pode ser mais interessante do que comprar. Em tempos de estabilidade econômica, com a economia mais dinâmica, crédito facilitado e forte demanda por imóveis, surgem sempre boas oportunidades para aqueles que desejam comprar um imóvel para alugar. O ponto crucial ao adquirir um imóvel para locação é saber utilizar a métrica correta para avaliar o valor do aluguel. Lembre-se que os contratos de aluguel normalmente possuem duração de trinta meses e são reajustados anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) – criado inicialmente para compensar as perdas nos preços produzidas pela inflação. Assim, um erro no estabelecimento no valor do aluguel pode manter a sua rentabilidade mensal defasada por um longo período de tempo.
Valor do aluguel
O mais crítico ao investir em um imóvel é saber utilizar a métrica correta para estabelecer o valor do aluguel. Isso significa saber analisar se o valor recebido pelo aluguel está compatível com os valores cobrados em imóveis similares.
O valor do aluguel mensal sempre refere-se ao valor do imóvel.
Não há um consenso de mercado, mas o percentual mais aceito entre os especialistas varia entre 0,50% e 0,75% do valor do imóvel, o que corresponde a, respectivamente, 6% e 9% de rentabilidade ao ano.
Exemplo
Um imóvel comprado por um investidor por R$ 300.000,00, deve gerar mensalmente uma receita entre R$ 1.500,00 (0,50%) e R$ 2.250,00 (0,75%). Por ano, a rentabilidade deste investimento inicial de R$ 300.000,00 oscilará entre R$ 18.000,00 e R$ 27.000,00.
A tributação na venda e na locação de imóveis:
Todos os rendimentos oriundos da locação ou do lucro sobre a venda de imóveis estão sujeitos à tributação de imposto de renda e devem constar na declaração anual de imposto de renda do contribuinte.
Os rendimentos oriundos do aluguel de imóveis são tributados normalmente como qualquer outro rendimento tributável recebido pelo contribuinte. As alíquotas de imposto de renda aplicadas progressivamente sobre tais receitas variam de zero a 27,5%. Despesas relacionadas ao imóvel durante o período de apuração podem ser deduzidas, tais como taxa de administração, taxa condominial e IPTU. Já na venda de imóveis por pessoa física, somente haverá um tributo a ser pago: o chamado imposto de renda sobre o ganho de capital. Esse tributo só é devido quando há diferença positiva entre o valor de venda do imóvel e o seu valor histórico (valor que consta na declaração do contribuinte como sendo o valor de aquisição do bem). O imposto de renda é apurado aplicando-se a alíquota de 15% sobre o lucro da operação (ganho de capital).
Imposto de renda incidente sobre o aluguel de imóveis
No que tange os rendimentos oriundos do aluguel de imóveis, o valor total recebido deve ser informado juntamente com os demais rendimentos tributáveis auferidos pelo contribuinte durante o ano de exercício. Este total de rendimentos sofrerá a aplicação de alíquotas progressivas que variam de zero a 27,5%.
Caso o contribuinte já tenha pago parte ou a totalidade do imposto devido durante o ano de exercício, poderá deduzir este valor do saldo total devido, recolhendo ou restituindo a diferença apurada.
Existem algumas maneiras para tentar reduzir o valor total de imposto de renda a ser pago pelo contribuinte sobre o lucro obtido com a locação do imóvel:
•Deduzir o valor total de despesas relacionadas ao imóvel pagas pelo contribuinte durante o ano de exercício, tais como taxa de administração, taxa de condomínio e IPTU.
•Informar a totalidade dos rendimentos dos bens em comum na declaração de imposto de renda do cônjuge com menor renda anual, desde que as declarações do casal sejam feitas separadamente para que ambos beneficiem-se da taxa de isenção.
Imposto de renda incidente sobre a venda de imóveis
No que tange os rendimentos oriundos da venda de imóveis, haverá a incidência de uma tributação especial: o imposto de renda sobre o ganho de capital.
Este tributo incide sobre a diferença positiva entre o valor de venda do imóvel e o seu valor histórico – o valor que consta na declaração do contribuinte como sendo o valor e compra do imóvel. O imposto de renda é apurado aplicando-se uma alíquota de 15% sobre o lucro resultante das operações de compra e venda.
Importante: O imposto de renda sobre o ganho de capital deve ser apurado e pago de forma separada do imposto de renda incidente sobre os outros rendimentos tributáveis.
Existem algumas maneiras para tentar reduzir o valor total de imposto de renda a ser pago pelo contribuinte sobre o lucro obtido com a venda do imóvel:
•Quando o imóvel foi adquirido há muitos anos, é possível corrigir o valor de compra desse imóvel utilizando os índices de correção previstos em lei.
•É possível adicionar ao custo de aquisição todas as melhorias realizadas no imóvel.
•É possível deduzir da base de cálculo o valor da taxa de corretagem paga pela intermediação do negócio.
Isenção de imposto de renda sobre a venda de imóveis
Está isento do pagamento de imposto de renda aqueles contribuintes cujo ganho de capital com a venda de imóveis tenha sido igual ou inferior ao valor limite de R$ 35.000,00, conforme determina o artigo 22 inciso II da lei 9.250 de 1995, alterada pela lei 11.196 de 2005.
Está isento do pagamento de imposto de renda aqueles contribuintes que venderam o seu único imóvel por um valor máximo de R$ 440.000,00, desde que o mesmo contribuinte não tenha vendido qualquer outro imóvel nos últimos cinco anos, conforme determina o artigo 23 inciso II da lei 9.250 de 1995.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte que adquirir um novo imóvel residencial em um prazo máximo de até 180 dias após a venda de outro imóvel residencial, conforme o artigo 39 da lei 11.196 de 2005. Apenas enquadram-se nesta opção de isenção tributária contribuintes pessoas física residentes no país que utilizam o valor integral do ganho de capital para a aquisição do novo imóvel.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte cujo imóvel tenha sido desapropriado pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal. Mesmo que haja ganho de capital, considera-se que tal lucro meramente recompôs o patrimônio do desapropriado, assim como lhe proporciona justa indenização não sujeita a tributação pelo imposto de renda.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte cujo imóvel foi adquirido até 1969, conforme o artigo 139 do decreto 3.000 de 1999. Para os imóveis adquiridos posteriormente a 1969, existe a possibilidade de aplicação de uma tabela regressiva de incidência de imposto de renda.
Ano Redução
1970 95%
1971 90%
1972 85%
1973 80%
1974 75%
1975 70%
1976 65%
1977 60%
1978 55%
1979 50%
1980 45%
1981 40%
1982 35%
1983 30%
1984 25%
1985 20%
1986 15%
1987 10%
Prazo para recolhimento do imposto de renda
O imposto de renda incidente sobre rendimentos oriundos da locação ou da venda de um imóvel deve ser apurado e recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao recebimento do dinheiro. Caso este prazo não seja respeitado, o contribuinte está sujeito a uma multa de 20%, acrescida de juros até o efetivo pagamento. Caso o contribuinte opte por não informar tais rendimentos, estará sujeito a uma multa mínima de 75%, acrescida de juros até o efetivo pagamento.
Fonte:ADVNFN.COM
Cada vez mais, os pequenos investidores vêm apostando na valorização do mercado imobiliário como um investimento seguro e de longo prazo. A compra de imóveis comerciais ou residenciais traz hoje uma rentabilidade crescente para os investidores, gerada com o aluguel e a revenda dos mesmos. Em paralelo, mudanças no cenário macroeconômico brasileiro vem favorecendo o acesso de mais investidores ao mercado imobiliário: estabilidade econômica com expansão da classe média, nível de desemprego reduzido, elevação do poder de compra da população e incentivo a uma política de crédito imobiliário garantem um grande potencial de crescimento deste mercado.
A regra básica para se investir em imóveis
A regra básica do investimento em imóveis consiste em saber diferenciar um imóvel comprado para uso pessoal, daquele que está sendo adquirido com o objetivo de investimento. Os critérios de avaliação são completamente diferentes.
Quando realizamos o sonho da casa própria, ou compramos um imóvel para utilizá-lo como escritório ou consultório, nos preocupamos basicamente com o nosso bem-estar, tornando-nos propensos a pagar um pouco mais por uma bela vista, uma boa vizinhança ou outras bem feitorias que na maioria das vezes pouco importam quando compramos um imóvel para investimento. Um imóvel para investimento não precisa ser bonito, ele tem apenas que ter potencial para dar lucro. O grande segredo do investimento imobiliário consiste em considerar o imóvel apenas como um negócio. Da mesma maneira que você não estabelece qualquer vínculo emocional com um lote de ações ao negociá-las na bolsa de valores, você também deve buscar exclusivamente o lucro ao negociar um imóvel.
O objetivo básico do investimento imobiliário é lucrar
Um imóvel para investimento tem que ser analisado apenas pelos seus números. Não interessa a sua opinião pessoal sobre a localização, o estado ou o histórico do imóvel. O que realmente interessa é a opinião do mercado imobiliário sobre o seu imóvel. Se o mercado imobiliário está aquecido e se há grande demanda por imóveis na região onde seu imóvel se encontra, fatalmente o seu ativo tornar-se-á uma fonte de renda.
Assim, após se conscientizar que o objetivo principal do investimento imobiliário consiste mais em obter lucro e menos em adquirir um bem, você deve estar pronto para responder duas questões que também serão determinantes para o sucesso de seu investimento: quando e onde investir em imóveis?
Qual o melhor momento para comprar um imóvel?
Um dos principais fatores de sucesso ao investir em imóveis é reconhecer o momento certo de comprar. É preciso prestar atenção às boas oportunidades do mercado para conseguirmos comprar um imóvel abaixo de seu valor de mercado.
A melhor forma de saber se um imóvel está sendo oferecido a um bom preço é observar o valor médio de outros imóveis na região. O valor médio do metro quadrado de um imóvel na região que você está pesquisando deve estar sendo negociado a um valor superior ao que foi oferecido para você. Outro fator de grande importância é observar o potencial de valorização da região.
Qual a melhor localização para comprar um imóvel?
A localização do imóvel pode ser a chave do sucesso de seu investimento. Determinadas regiões possuem um potencial de valorização maior do que outras. A infraestrutura disponibilizada e futuros investimentos na região devem sempre ser considerados no momento da escolha de onde investir.
Além disso, a finalidade do imóvel deve ser compatível com a sua localização. Um imóvel comercial deve, preferencialmente, estar localizado em uma área comercial, e um imóvel residencial deve estar localizado em uma região mais residencial.
As vantagens do investimento imobiliário:
O investimento em imóveis sempre foi considerado uma forma segura de preservar um patrimônio. Um imóvel bem escolhido mantém o seu valor de mercado e muitas vezes valoriza-se mais do que a rentabilidade de outros tipos de investimentos mais conservadores, como a caderneta de poupança ou um fundo de investimento DI.
Além disso, os investimentos em imóveis sempre foram considerados investimentos de baixo risco. Com um cenário altamente favorecido pelo ambiente macroeconômico positivo, o investimento imobiliário apresenta grandes vantagens por sua solidez, segurança e, principalmente, pelo potencial de crescimento futuro do mercado imobiliário. Quanto mais um país cresce, mais valorizados ficam os seus imóveis: o crescimento econômico de qualquer nação envolve necessariamente o avanço do mercado imobiliário e da construção civil. Com o Brasil não vem sendo diferente. Desde 2005, há um avanço constante do aumento do investimento nacional e estrangeiro no setor imobiliário brasileiro, transformando o imóvel em uma ótima opção de investimento.
Segurança
Investir em imóveis é seguro. Um imóvel é um patrimônio físico. Em outras palavras, é um bem tangível: podemos tocá-lo, podemos vê-lo. Mesmo que o valor deste ativo venha a se desvalorizar por um momento de instabilidade econômica ou por uma crise financeira, este bem nunca vai deixar de ser seu.
O imóvel não pode ser congelado como a caderneta de poupança. Também não tem o seu valor reduzido à pó, como os contratos de opções que possuem prazo de validade, ou como as ações, cujas empresas podem ir à falência. Dentre todos os tipos de investimento, sem sombra de dúvida, o investimento imobiliário é o que possui, historicamente, maior estabilidade.
Rentabilidade
Investir em imóveis é obter uma fonte de renda em potencial. Um imóvel bem escolhido é uma fonte de renda vitalícia. Além da possibilidade de revenda do imóvel a um preço superior ao valor pago para adquirí-lo, há a possibilidade de remuneração mensal através de seu aluguel.
Todos precisamos de um lugar para morar. Todos precisamos de um lugar para trabalhar. Mesmo aquelas pessoas que não tem condições de comprar a casa própria, ou aquelas empresas que não são proprietárias de seu ambiente de trabalho, sempre estarão à procura de um bom imóvel para alugar.
Volatilidade
Um imóvel bem escolhido mantém o seu valor de mercado e muitas vezes valoriza-se mais do que a rentabilidade de outros tipos de investimentos mais conservadores.
Diversificação
O investimento em imóveis representa uma oportunidade de diversificação para o investidor, pois a rentabilidade está relacionada ao mercado imobiliário.
Investimento Imobiliário: Como Comprar / Como Investir:
Existem quatro maneiras para nos tornarmos proprietários de imóveis: a compra à vista, o financiamento, o consórcio e o investimento em fundos imobiliários. Enquanto as duas primeiras são modalidades bem conhecidas pelo mercado, as duas últimas ainda necessitam de mais tempo e informações para cair no gosto popular.
Comprar um imóvel à vista é um privilégio de poucos. Exige não apenas um bom salário e/ou uma boa bonificação, como uma grande dose de disciplina para poupar o dinheiro necessário para tal investimento. A saída para a maioria dos que tem o sonho do imóvel próprio é a utilização do financiamento bancário ou do financiamento pela própria construtora do imóvel. Com a redução da taxa de juros e com o incentivo ao crédito imobiliário, esta modalidade vem transformando tais sonhos em realidade. Infelizmente, o valor final de um imóvel financiado acaba custando muito mais caro do que se comprado à vista. Recentemente, duas modalidades vem começando a se destacar no mercado imobiliário: o consórcio e os fundos imobiliários.
Compra à Vista
Poupar todos os meses e investir dinheiro ao longo do tempo com o objetivo de comprar um imóvel à vista é uma das maneiras mais tradicionais para se adquirir um imóvel. O problema deste método é que costuma levar muito tempo e exige muita disciplina, fazendo com que a maioria das pessoas não tenham êxito em seu objetivo.
Financiamento
Financiar a compra de um imóvel resolve o problema da disciplina e alivia o problema do tempo. O problema do financiamento reside nas altas taxas de juros cobradas pelo pagamento à prazo do imóvel.
No caso dos financiamentos bancários, o comprador precisa pagar um valor de entrada de, no mínimo, vinte por cento do valor do imóvel, podendo financiar o saldo devedor em até 360 meses. Ao final deste período o comprador terá pago de duas a três vezes o valor à vista do imóvel. A vantagem desta modalidade é a possibilidade de tomar posse do imóvel imediatamente à obtenção do crédito imobiliário, além de obrigar o comprador a ter disciplina para honrar com as parcelas mensais sob pena de pagar juros sobre os juros já cobrados mensalmente.
No caso dos financiamentos contraídos diretamente com as construtoras dos imóveis, o comprador normalmente precisa pagar um valor de entrada maior do que o exigido pelos bancos, além de ter um prazo consideravelmente menor para quitar o saldo devedor. Nesta modalidade, o comprador precisa aguardar a construtora finalizar a construção dos imóveis para fazer uso do mesmo. Apesar de o comprador ter um número menor de parcelas mensais para quitar em definitivo o saldo devedor do imóvel, existem parcelas semestrais e/ou anuais de alto valor que exigem do comprador uma boa reserva financeira e uma boa dose de disciplina. Continue lendo...
Consórcio
O consórcio imobiliário é uma espécie de poupança programada para a compra de imóveis onde um grupo de pessoas é formado para adquirí-los sem que seja necessário recorrer a empréstimos e juros altos. O único valor a ser pago além do preço do imóvel é uma taxa de administração à empresa que organiza e administra este grupo.
Utilizar um consórcio imobiliário para comprar um imóvel resolve o problema da disciplina e das altas taxas de juros, uma vez que o comprador obriga-se a pagar as prestações mensais acrescidas apenas da taxa de administração do investimento. Entretanto, os consórcios não costumam contemplar o investidor de imediato, fazendo com que o comprador tenha que aguardar para poder fazer uso do imóvel. Continue lendo...
Fundo Imobiliário
Os fundos imobiliários consistem em uma comunhão de recursos financeiros captados para investimento em empreendimentos imobiliários. Os recursos são captados diretamente em mercados de valores mobiliários. O objetivo dos fundos é auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação de escritórios, lojas, shopping centers e outros empreendimentos que constituem a carteira de investimento do fundo. O investidor de um fundo imobiliário adquire cotas de participação de todos os empreendimentos que compõem a carteira do fundo.
Além de fornecer acesso ao mercado de imóveis, os fundos imobiliários permitem que pequenos investidores tornem proprietários de empreendimentos até então inacessíveis, como prédios comerciais e shopping centers. Além disso, tais investimentos ocorrem de forma simples, através de bolsas de valores: o investidor não precisa preocupar-se com certidões, escrituras e outras burocracias relacionadas ao investimento imobiliário.
Panorama do mercado imobiliário brasileiro:
Desde 2005, o mercado imobiliário brasileiro vem vivenciando um forte crescimento, apoiado, principalmente, em um cenário de estabilidade da economia e em políticas de incentivo ao crédito imobiliário.
O desenvolvimento e a estabilização da economia, assim como a redução das taxas de juros nos últimos anos facilitam o acesso de uma grande parcela da população ao crédito imobiliário. O fato do percentual deste crédito ainda ser pequeno em relação ao PIB do Brasil (cerca de quatro por cento), indica que ainda há grande espaço para crescimento, algo muito favorável para quem deseja investir neste mercado. A redução das taxas de juros e uma política de incentivo ao crédito imobiliário aumentam a capacidade de compra dos pequenos investidores e tornam o investimento em imóveis mais atraentes para quem deseja aumentar seu patrimônio financeiro. Em paralelo, a redução do desemprego e a estabilidade da economia proporcionam a confiança necessária para a compra de imóveis e outros investimentos de longo prazo.
Demanda crescente por imóveis no Brasil
Apesar do forte crescimento dos últimos anos, as expectativas para este mercado ainda são bastante positivas. O déficit habitacional está estimado em seis milhões de moradias. Além disso, a predominância de uma jovem população economicamente ativa e a redução crescente do tamanho das famílias geram uma demanda de 1,2 a 1,5 milhões de novas moradias por ano.
Mudança no perfil da população brasileira
A mudança no perfil da população brasileira também é um importante fator para manter o potencial de crescimento do mercado imobiliário. Hoje, o planejamento familiar é diferente e grande parte dos jovens já possuem poder aquisitivo suficiente para investir na aquisição de seu primeiro imóvel antes dos trinta e cinco anos de idade. Além disso, famílias menores tendem também a aumentar a necessidade por imóveis, alavancando o potencial do mercado imobiliário.
Facilidade de acesso ao mercado imobiliário
A renda mínima necessária para se adquirir um financiamento imobiliário foi bastante reduzida ao longo dos anos. Em 2005, quando o salario mínimo era de R$ 300,00 e não havia qualquer incentivo ou condição macroeconômica para uma política de crédito imobiliário, eram necessários uma renda familiar de pelo menos quinze salários mínimos para aquisição de um imóvel.
O desenvolvimento e a estabilização da economia, além da redução das taxas de juros nos últimos anos, facilitaram o acesso de uma grande parcela da população ao crédito imobiliário. Atualmente, são necessários uma renda familiar de apenas cinco salários mínimos para aquisição de um imóvel através do crédito imobiliário.
Perfil do investidor do mercado imobiliário:
O comportamento dos investidores do mercado imobiliário varia de acordo com o tipo de produto e com a localização e padrão dos empreendimentos que adquirem.
Basicamente, podemos dividir os investidores do mercado imobiliário em dois grupos distintos: os pequenos investidores e os grandes investidores. Enquanto os grandes investidores contam com a assessoria de consultores imobiliários e estão sempre abertos a novas oportunidades, os pequenos investidores concentram seus investimentos em regiões com as quais já possuem algum tipo de relação pessoal ou profissional, tais como empreendimentos de bairro ou de regiões específicas. Os pequenos investidores, geralmente, buscam o financiamento de longo prazo para a compra dos imóveis, enquanto os grandes investidores costumam optar por um período de pagamento mais curto, quitando grande parte ou mesmo a totalidade do imóvel até a data de entrega. Em comum, os dois perfis de investidores prezam pela garantia de entrega do imóvel e pela rentabilidade futura.
Dicas para o investidor iniciante
Para o investidor iniciante, que está começando a investir no mercado imobiliário, os pontos mais importantes ao avaliar a perspectiva do investimento e ao escolher o imóvel são:
•Conhecimento sobre a região em que o empreendimento está localizado;
•Adequação das parcelas de pagamento ao seu orçamento, uma vez que o investidor iniciante geralmente opta por prazos de pagamento mais longos;
•Potencial de rentabilidade que o negócio pode oferecer no futuro (aluguel ou revenda).
Dicas para o investidor experiente
Para o investidor mais experiente, que já vem investindo no mercado imobiliário há mais tempo, os pontos mais importantes de avaliação do investimento são:
•Volume de unidades em oferta;
•Volume de imóveis vagos;
•Valor futuro de locação do imóvel;
•Histórico do empreendimento;
•Perfil do imóvel
•Conhecimento sobre a região em que o empreendimento está localizado, como por exemplo, a proximidade de centros comerciais, faculdades e estações de metrô.
Aluguel: Rentabilidade mensal do investidor do mercado imobiliário:
Um investimento imobiliário bem sucedido pode tornar-se uma fonte de renda vitalícia, além de ser uma bela herança para deixar para os seus filhos. Todos precisamos de moradia, e quem não tem condições de comprar a casa própria sempre estará a procura de um bom imóvel para alugar.
Para o investidor afeito ao mercado financeiro, quando o assunto é ter onde morar, existe a premissa de que alugar um imóvel pode ser mais interessante do que comprar. Em tempos de estabilidade econômica, com a economia mais dinâmica, crédito facilitado e forte demanda por imóveis, surgem sempre boas oportunidades para aqueles que desejam comprar um imóvel para alugar. O ponto crucial ao adquirir um imóvel para locação é saber utilizar a métrica correta para avaliar o valor do aluguel. Lembre-se que os contratos de aluguel normalmente possuem duração de trinta meses e são reajustados anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) – criado inicialmente para compensar as perdas nos preços produzidas pela inflação. Assim, um erro no estabelecimento no valor do aluguel pode manter a sua rentabilidade mensal defasada por um longo período de tempo.
Valor do aluguel
O mais crítico ao investir em um imóvel é saber utilizar a métrica correta para estabelecer o valor do aluguel. Isso significa saber analisar se o valor recebido pelo aluguel está compatível com os valores cobrados em imóveis similares.
O valor do aluguel mensal sempre refere-se ao valor do imóvel.
Não há um consenso de mercado, mas o percentual mais aceito entre os especialistas varia entre 0,50% e 0,75% do valor do imóvel, o que corresponde a, respectivamente, 6% e 9% de rentabilidade ao ano.
Exemplo
Um imóvel comprado por um investidor por R$ 300.000,00, deve gerar mensalmente uma receita entre R$ 1.500,00 (0,50%) e R$ 2.250,00 (0,75%). Por ano, a rentabilidade deste investimento inicial de R$ 300.000,00 oscilará entre R$ 18.000,00 e R$ 27.000,00.
A tributação na venda e na locação de imóveis:
Todos os rendimentos oriundos da locação ou do lucro sobre a venda de imóveis estão sujeitos à tributação de imposto de renda e devem constar na declaração anual de imposto de renda do contribuinte.
Os rendimentos oriundos do aluguel de imóveis são tributados normalmente como qualquer outro rendimento tributável recebido pelo contribuinte. As alíquotas de imposto de renda aplicadas progressivamente sobre tais receitas variam de zero a 27,5%. Despesas relacionadas ao imóvel durante o período de apuração podem ser deduzidas, tais como taxa de administração, taxa condominial e IPTU. Já na venda de imóveis por pessoa física, somente haverá um tributo a ser pago: o chamado imposto de renda sobre o ganho de capital. Esse tributo só é devido quando há diferença positiva entre o valor de venda do imóvel e o seu valor histórico (valor que consta na declaração do contribuinte como sendo o valor de aquisição do bem). O imposto de renda é apurado aplicando-se a alíquota de 15% sobre o lucro da operação (ganho de capital).
Imposto de renda incidente sobre o aluguel de imóveis
No que tange os rendimentos oriundos do aluguel de imóveis, o valor total recebido deve ser informado juntamente com os demais rendimentos tributáveis auferidos pelo contribuinte durante o ano de exercício. Este total de rendimentos sofrerá a aplicação de alíquotas progressivas que variam de zero a 27,5%.
Caso o contribuinte já tenha pago parte ou a totalidade do imposto devido durante o ano de exercício, poderá deduzir este valor do saldo total devido, recolhendo ou restituindo a diferença apurada.
Existem algumas maneiras para tentar reduzir o valor total de imposto de renda a ser pago pelo contribuinte sobre o lucro obtido com a locação do imóvel:
•Deduzir o valor total de despesas relacionadas ao imóvel pagas pelo contribuinte durante o ano de exercício, tais como taxa de administração, taxa de condomínio e IPTU.
•Informar a totalidade dos rendimentos dos bens em comum na declaração de imposto de renda do cônjuge com menor renda anual, desde que as declarações do casal sejam feitas separadamente para que ambos beneficiem-se da taxa de isenção.
Imposto de renda incidente sobre a venda de imóveis
No que tange os rendimentos oriundos da venda de imóveis, haverá a incidência de uma tributação especial: o imposto de renda sobre o ganho de capital.
Este tributo incide sobre a diferença positiva entre o valor de venda do imóvel e o seu valor histórico – o valor que consta na declaração do contribuinte como sendo o valor e compra do imóvel. O imposto de renda é apurado aplicando-se uma alíquota de 15% sobre o lucro resultante das operações de compra e venda.
Importante: O imposto de renda sobre o ganho de capital deve ser apurado e pago de forma separada do imposto de renda incidente sobre os outros rendimentos tributáveis.
Existem algumas maneiras para tentar reduzir o valor total de imposto de renda a ser pago pelo contribuinte sobre o lucro obtido com a venda do imóvel:
•Quando o imóvel foi adquirido há muitos anos, é possível corrigir o valor de compra desse imóvel utilizando os índices de correção previstos em lei.
•É possível adicionar ao custo de aquisição todas as melhorias realizadas no imóvel.
•É possível deduzir da base de cálculo o valor da taxa de corretagem paga pela intermediação do negócio.
Isenção de imposto de renda sobre a venda de imóveis
Está isento do pagamento de imposto de renda aqueles contribuintes cujo ganho de capital com a venda de imóveis tenha sido igual ou inferior ao valor limite de R$ 35.000,00, conforme determina o artigo 22 inciso II da lei 9.250 de 1995, alterada pela lei 11.196 de 2005.
Está isento do pagamento de imposto de renda aqueles contribuintes que venderam o seu único imóvel por um valor máximo de R$ 440.000,00, desde que o mesmo contribuinte não tenha vendido qualquer outro imóvel nos últimos cinco anos, conforme determina o artigo 23 inciso II da lei 9.250 de 1995.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte que adquirir um novo imóvel residencial em um prazo máximo de até 180 dias após a venda de outro imóvel residencial, conforme o artigo 39 da lei 11.196 de 2005. Apenas enquadram-se nesta opção de isenção tributária contribuintes pessoas física residentes no país que utilizam o valor integral do ganho de capital para a aquisição do novo imóvel.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte cujo imóvel tenha sido desapropriado pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal. Mesmo que haja ganho de capital, considera-se que tal lucro meramente recompôs o patrimônio do desapropriado, assim como lhe proporciona justa indenização não sujeita a tributação pelo imposto de renda.
Está isento do pagamento de imposto de renda aquele contribuinte cujo imóvel foi adquirido até 1969, conforme o artigo 139 do decreto 3.000 de 1999. Para os imóveis adquiridos posteriormente a 1969, existe a possibilidade de aplicação de uma tabela regressiva de incidência de imposto de renda.
Ano Redução
1970 95%
1971 90%
1972 85%
1973 80%
1974 75%
1975 70%
1976 65%
1977 60%
1978 55%
1979 50%
1980 45%
1981 40%
1982 35%
1983 30%
1984 25%
1985 20%
1986 15%
1987 10%
Prazo para recolhimento do imposto de renda
O imposto de renda incidente sobre rendimentos oriundos da locação ou da venda de um imóvel deve ser apurado e recolhido até o último dia útil do mês subsequente ao recebimento do dinheiro. Caso este prazo não seja respeitado, o contribuinte está sujeito a uma multa de 20%, acrescida de juros até o efetivo pagamento. Caso o contribuinte opte por não informar tais rendimentos, estará sujeito a uma multa mínima de 75%, acrescida de juros até o efetivo pagamento.
Fonte:ADVNFN.COM
O PODER DA DISCIPLINA
Disciplina é a ponte que faz a ligação entre os sonhos e as realizações. Jim Rohn
D isciplina é o recurso capaz de lhe dar as melhores condições para que você desfrute a vida em toda a sua plenitude. Há porém aqueles que argumentam que a disciplina limita, devendo portanto o espírito estar livre de qualquer tipo de regra ou limite, a fim de que a criatividade possa desfrutar ampla liberdade. Contudo, a realidade é que a criatividade sem um foco, um alvo, nada mais é do que puro desperdício.
Sem a disciplina de compreender a luz e a perspectiva o artista fica limitado em sua expressão. Sem a disciplina do estudo da língua, e sem a cultura, o escritor não pode transmitir de maneira fluente e adequada seu interior e sua imaginação. Sem disciplina e conhecimento de acordes e ritmos, o músico não consegue expressar sua criatividade.
A disciplina traz vida ao contexto. Ela não confina nem limita, mas capacita e habilita. A disciplina não é a mais fácil das opções, mas é uma atividade que demanda tempo integral. Você não pode ser disciplinado em apenas uma área da sua vida; a disciplina requer consistência. Lembre-se de que para cada esforço disciplinado existem múltiplas recompensas. Olhe ao seu redor, veja o que precisa ser feito, e faça agora. Isso é disciplina.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. I Coríntios 9:25 (NVI)
D isciplina é o recurso capaz de lhe dar as melhores condições para que você desfrute a vida em toda a sua plenitude. Há porém aqueles que argumentam que a disciplina limita, devendo portanto o espírito estar livre de qualquer tipo de regra ou limite, a fim de que a criatividade possa desfrutar ampla liberdade. Contudo, a realidade é que a criatividade sem um foco, um alvo, nada mais é do que puro desperdício.
Sem a disciplina de compreender a luz e a perspectiva o artista fica limitado em sua expressão. Sem a disciplina do estudo da língua, e sem a cultura, o escritor não pode transmitir de maneira fluente e adequada seu interior e sua imaginação. Sem disciplina e conhecimento de acordes e ritmos, o músico não consegue expressar sua criatividade.
A disciplina traz vida ao contexto. Ela não confina nem limita, mas capacita e habilita. A disciplina não é a mais fácil das opções, mas é uma atividade que demanda tempo integral. Você não pode ser disciplinado em apenas uma área da sua vida; a disciplina requer consistência. Lembre-se de que para cada esforço disciplinado existem múltiplas recompensas. Olhe ao seu redor, veja o que precisa ser feito, e faça agora. Isso é disciplina.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. I Coríntios 9:25 (NVI)
Portabilidade
Não são apenas os empréstimos consignados que podem ser transferidos para outros bancos em busca de melhores taxas de juros. A chamada “portabilidade”, que ficou famosa nas trocas de operadoras telefônicas, também pode ser feita com o financiamento imobiliário. A possibilidade é prevista em norma do Banco Central desde 2007, mas é pouco utilizada pelos brasileiros.
Com a cobrança de juros bem menores pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, a tendência é de que o mecanismo decole, pois será muito vantajosa a troca. A portabilidade vale para todos os tipos de empréstimos, incluindo de veículos e de imóveis.
Não pode ser cobrada qualquer taxa pelo serviço de transferência, seja pelo banco original ou por aquele para o qual a dívida está sendo portada, nem novo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cobrança de taxa de abertura de crédito e de outros serviços já é proibida mesmo para empréstimos novos.
No caso de financiamento habitacional e de carros, a diferença de juros de uma instituição para outra deve compensar eventual gasto com novo registro do contrato de financiamento no cartório de registro de imóveis ou no Detran (conforme o caso), por causa da alienação fiduciária que será feita pelo novo banco.
No caso de um financiamento de veículo com taxa mensal de 3% ao mês, uma prestação atual de R$ 552 em 60 meses, por exemplo, pode cair para R$ 333 (R$ 219 a menos), se o cliente conseguir a prometida taxa de 0,99% oferecida pelo BB ou para R$ 415 (R$ 137 menos), se passar para a Caixa, com taxa de 1,84% ao mês.
Na hora de optar pela portabilidade das dívidas, o consumidor não deve só verificar os juros oferecidos pela instituição. É preciso conferir também o Custo Efetivo Total (CET) mensal (taxa final) do empréstimo que os bancos são obrigados a informar, além do valor financiado, encargos, número e valor total das parcelas. (AD)
Para fazer a portabilidade de dívidas é preciso, antes, abrir conta-corrente no banco para o qual pretende fazer a transferência. Para quem já é cliente, basta o preenchimento do formulário fornecido pela agência que receberá o contrato e a entrega na instituição que concedeu o empréstimo originalmente.
A transferência será feita no valor exato da dívida. Como a taxa de juros será menor, a prestação ficará mais baixa. Os consumidores também podem transferir o recebimento de seus salários para outro banco que não seja o operado pela empresa, sem custo algum. O procedimento é semelhante - ele preenche o formulário próprio fornecido pela agência onde será creditada a remuneração e leva à agência responsável atualmente.
Com a cobrança de juros bem menores pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, a tendência é de que o mecanismo decole, pois será muito vantajosa a troca. A portabilidade vale para todos os tipos de empréstimos, incluindo de veículos e de imóveis.
Não pode ser cobrada qualquer taxa pelo serviço de transferência, seja pelo banco original ou por aquele para o qual a dívida está sendo portada, nem novo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cobrança de taxa de abertura de crédito e de outros serviços já é proibida mesmo para empréstimos novos.
No caso de financiamento habitacional e de carros, a diferença de juros de uma instituição para outra deve compensar eventual gasto com novo registro do contrato de financiamento no cartório de registro de imóveis ou no Detran (conforme o caso), por causa da alienação fiduciária que será feita pelo novo banco.
No caso de um financiamento de veículo com taxa mensal de 3% ao mês, uma prestação atual de R$ 552 em 60 meses, por exemplo, pode cair para R$ 333 (R$ 219 a menos), se o cliente conseguir a prometida taxa de 0,99% oferecida pelo BB ou para R$ 415 (R$ 137 menos), se passar para a Caixa, com taxa de 1,84% ao mês.
Na hora de optar pela portabilidade das dívidas, o consumidor não deve só verificar os juros oferecidos pela instituição. É preciso conferir também o Custo Efetivo Total (CET) mensal (taxa final) do empréstimo que os bancos são obrigados a informar, além do valor financiado, encargos, número e valor total das parcelas. (AD)
Para fazer a portabilidade de dívidas é preciso, antes, abrir conta-corrente no banco para o qual pretende fazer a transferência. Para quem já é cliente, basta o preenchimento do formulário fornecido pela agência que receberá o contrato e a entrega na instituição que concedeu o empréstimo originalmente.
A transferência será feita no valor exato da dívida. Como a taxa de juros será menor, a prestação ficará mais baixa. Os consumidores também podem transferir o recebimento de seus salários para outro banco que não seja o operado pela empresa, sem custo algum. O procedimento é semelhante - ele preenche o formulário próprio fornecido pela agência onde será creditada a remuneração e leva à agência responsável atualmente.
SONO MELHOR
Não venda a si mesmo. Você é tudo que você tem. Betty Ford
G eralmente nos sentimos muito melhor, em paz com nós mesmos, quando estamos realizando aquilo com que tanto sonhamos. Se estamos vivendo nosso sonho, crescendo em sabedoria a cada dia e fazendo uma positiva e significa diferença neste mundo, dormiremos melhor.
Contudo, para que tenhamos um sono melhor, uma preparação eficiente se faz necessária nos primeiros minutos de cada dia. Antes de levantar da sua cama tome cinco minutos para definir sua intenção para esse dia. Decida três coisas: 1) Em que área quero hoje crescer? (paciência, humor, compaixão, ouvir melhor, coragem?) 2) Quais são as três principais tarefas que hoje preciso realizar? 3) Onde farei diferença na vida de alguém?
Ao retornar à cama para dormir, depois do longo dia, reflita sobre estas três coisas: 1) Em que momentos do meu dia fui de fato aquela pessoa que Deus esperou que eu fosse? 2) O que aprendi hoje com meus erros? 3) Por que bênção - grande ou pequena – me sinto hoje agradecido?
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Salmos 90:12
G eralmente nos sentimos muito melhor, em paz com nós mesmos, quando estamos realizando aquilo com que tanto sonhamos. Se estamos vivendo nosso sonho, crescendo em sabedoria a cada dia e fazendo uma positiva e significa diferença neste mundo, dormiremos melhor.
Contudo, para que tenhamos um sono melhor, uma preparação eficiente se faz necessária nos primeiros minutos de cada dia. Antes de levantar da sua cama tome cinco minutos para definir sua intenção para esse dia. Decida três coisas: 1) Em que área quero hoje crescer? (paciência, humor, compaixão, ouvir melhor, coragem?) 2) Quais são as três principais tarefas que hoje preciso realizar? 3) Onde farei diferença na vida de alguém?
Ao retornar à cama para dormir, depois do longo dia, reflita sobre estas três coisas: 1) Em que momentos do meu dia fui de fato aquela pessoa que Deus esperou que eu fosse? 2) O que aprendi hoje com meus erros? 3) Por que bênção - grande ou pequena – me sinto hoje agradecido?
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Salmos 90:12
Desapropriações podem gerar onda de ações contra governo de SP
Governo alega que medida irá acelerar a desapropriação para construir obras importantes, como do metrô
Foto: Aloisio Maurício/Terra
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Comentar 65
Marina Novaes Direto de São Paulo
Uma ação do governo de São Paulo no Supremo Tribunal Federal (STF) tem causado polêmica no meio judiciário. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pede na Justiça o direito de pagar o valor venal para obter a posse dos imóveis desapropriados a fim de realizar obras públicas. Entretanto, no Estado, uma súmula do Tribunal de Justiça (TJ-SP) garante que os proprietários recebam o equivalente ao valor de mercado do imóvel, determinado após uma perícia realizada antes da desapropriação. O problema é que, geralmente, o valor de mercado é bem maior que o venal, pois é influenciado pela valorização imobiliária da região, enquanto o venal é basicamente a somatória do preço do terreno e dos gastos com a construção.
De acordo com o governo, um dos objetivos da medida é evitar atrasos de projetos importantes, os quais dependem de desapropriações. Um exemplo seria a Linha 17-Ouro do Metrô (monotrilho), obra autorizada pelo governador no fim de março, e cujo projeto prevê desapropriar 41 terrenos, 35 imóveis comerciais e 85 residências na região do Morumbi, na zona sul da capital paulista - cerca de R$ 238 milhões serão gastos com indenizações.
Por lei, qualquer propriedade pode ser desapropriada no Brasil, desde que o governo declare a utilidade pública do local - que pode ser desde a construção de um monumento ou um estádio, até para fins de segurança, por exemplo. A desapropriação independe da aceitação do proprietário, que tem o direito de receber uma indenização "justa e prévia" pelo imóvel.
Para tanto, o governo recorreu ao STF para exigir que o Tribunal paulista respeite um artigo de um decreto lei de 1941, que dá ao poder público o direito de depositar o valor venal do imóvel sem a avaliação prévia do local por um perito da Justiça. No argumento do governo, o entendimento atual do TJ - que se embasa na Constituição de 1988 - é "frontalmente contrário" àquela legislação, e tem causado uma "batalha judicial" todas as vezes em que é preciso fazer desapropriações de utilidade pública.
"Boom" de precatórios
Embora o governo argumente que a ação só valerá para casos em que a desapropriação é urgente, e para imóveis comerciais e terrenos, especialistas ouvidos pelo Terra alegam que medida vai causar uma onda de precatórios. Isso porque, caso o STF aceite o argumento do Estado, a diferença entre o valor venal e o de mercado viraria um precatório, que é um documento que garante que o credor receba o pagamento da dívida da autoridade pública.
Teoricamente, o precatório deveria ser pago dentro de um ano, mas, na prática, acaba se tornando uma "dívida a perder de vista", como explica o advogado Marco Antonio Innocenti, vice-presidente da Comissão de Dívida Pública da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP). "Hoje a dívida pública do Estado de São Paulo com desapropriações é praticamente zero, mas se o STF acatar esse pedido, isso irá desorganizar completamente as contas do governo", avalia o advogado. Atualmente, São Paulo deve cerca de R$ 19 bilhões em precatórios.
De acordo com o desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, da 10ª Câmara do Direito Público de São Paulo, "houve uma moralização dos precatórios graças a essa jurisprudência", ameaçada com essa possível mudança. "A Constituição garante que a indenização seja 'justa e prévia'. Graças a esse entendimento adotado pelo TJ há muitos anos é que conseguimos diminuir muito a quantidade de precatórios (referentes a desapropriações)", explica.
Polêmica à vista
Segundo o governo, o objetivo da ação é dar agilidade à desapropriação dos imóveis, para acelerar o início de obras importantes, e não "baratear" os custos das desapropriações, uma vez que os valores serão pagos no futuro. O governo paulista também descarta que a medida causará grande impacto sobre a fila dos precatórios, pois a regra seria aplicada em pouquíssimos casos.
"A questão da diferença entre o valor venal do imóvel e seu valor de mercado não é decisiva, mesmo porque, ao final da ação, será pago ao expropriado o valor real do bem e não o venal. O foco está em definir um valor para depósito inicial, por ocasião da propositura da ação de desapropriação. Além disso, há a questão, que infelizmente não é rara, da demora na avaliação inicial do imóvel; não por outro motivo, o legislador elegeu o valor venal como adequado para as situações de urgência, para imóveis não residenciais", esclareceu a Procuradoria Geral do Estado, em nota. Para justificar a ação, a PGE destaca que, há mais de um ano e meio, o governo aguarda a avaliação de um terreno que deverá ser usado para a construção de um presídio no interior do Estado.
Os especialistas, porém, não entendem dessa forma, e veem na manobra uma tentativa de economizar às custas dos proprietários. Isso porque, enquanto o valor venal varia pouco (pois o cálculo considera apenas dados como a inflação), o valor de mercado é influenciado por uma série de outros fatores, como a chegada de uma nova estação de metrô à região, por exemplo. De acordo com o mais recente levantamento do Ibope Inteligência sobre o setor, o valor dos imóveis na capital paulista tem aumentado até 28% ao ano, desde 2009.
"(A ação do governo) É uma violência muito grande em quem já está sendo expropriado", opina o desembargador. "O governo está interessado na gestão dele e na próxima eleição. Porque assim ele deposita o valor venal, desembolsa menos, desapropria mais e com mais rapidez, e deixa a dívida para o próximo gestor", completa o desembargador, que diz que, em alguns casos, a diferença entre o valor de mercado e o venal chega a 100%.
Para o presidente da Associação de Advogados de São Paulo (Aasp) - que se manifestou no STF contrário ao pedido -, Arystóbulo de Oliveira, a ação é "um tapa na cara de toda a sociedade" e "todo o cidadão é uma vítima em potencial", já que qualquer pessoa pode ter seu bem desapropriado e, consequentemente, se ver na fila de recebimento dos precatórios. "E se o STF acolher esse argumento, a regra valerá para todo o Brasil. Será um verdadeiro desastre jurídico", disse.
O caso agora está nas mãos do ministro Celso de Mello, relator do processo, mas a batalha judicial não tem prazo para ser concluída.
Foto: Aloisio Maurício/Terra
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Marina Novaes Direto de São Paulo
Uma ação do governo de São Paulo no Supremo Tribunal Federal (STF) tem causado polêmica no meio judiciário. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pede na Justiça o direito de pagar o valor venal para obter a posse dos imóveis desapropriados a fim de realizar obras públicas. Entretanto, no Estado, uma súmula do Tribunal de Justiça (TJ-SP) garante que os proprietários recebam o equivalente ao valor de mercado do imóvel, determinado após uma perícia realizada antes da desapropriação. O problema é que, geralmente, o valor de mercado é bem maior que o venal, pois é influenciado pela valorização imobiliária da região, enquanto o venal é basicamente a somatória do preço do terreno e dos gastos com a construção.
De acordo com o governo, um dos objetivos da medida é evitar atrasos de projetos importantes, os quais dependem de desapropriações. Um exemplo seria a Linha 17-Ouro do Metrô (monotrilho), obra autorizada pelo governador no fim de março, e cujo projeto prevê desapropriar 41 terrenos, 35 imóveis comerciais e 85 residências na região do Morumbi, na zona sul da capital paulista - cerca de R$ 238 milhões serão gastos com indenizações.
Por lei, qualquer propriedade pode ser desapropriada no Brasil, desde que o governo declare a utilidade pública do local - que pode ser desde a construção de um monumento ou um estádio, até para fins de segurança, por exemplo. A desapropriação independe da aceitação do proprietário, que tem o direito de receber uma indenização "justa e prévia" pelo imóvel.
Para tanto, o governo recorreu ao STF para exigir que o Tribunal paulista respeite um artigo de um decreto lei de 1941, que dá ao poder público o direito de depositar o valor venal do imóvel sem a avaliação prévia do local por um perito da Justiça. No argumento do governo, o entendimento atual do TJ - que se embasa na Constituição de 1988 - é "frontalmente contrário" àquela legislação, e tem causado uma "batalha judicial" todas as vezes em que é preciso fazer desapropriações de utilidade pública.
"Boom" de precatórios
Embora o governo argumente que a ação só valerá para casos em que a desapropriação é urgente, e para imóveis comerciais e terrenos, especialistas ouvidos pelo Terra alegam que medida vai causar uma onda de precatórios. Isso porque, caso o STF aceite o argumento do Estado, a diferença entre o valor venal e o de mercado viraria um precatório, que é um documento que garante que o credor receba o pagamento da dívida da autoridade pública.
Teoricamente, o precatório deveria ser pago dentro de um ano, mas, na prática, acaba se tornando uma "dívida a perder de vista", como explica o advogado Marco Antonio Innocenti, vice-presidente da Comissão de Dívida Pública da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP). "Hoje a dívida pública do Estado de São Paulo com desapropriações é praticamente zero, mas se o STF acatar esse pedido, isso irá desorganizar completamente as contas do governo", avalia o advogado. Atualmente, São Paulo deve cerca de R$ 19 bilhões em precatórios.
De acordo com o desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, da 10ª Câmara do Direito Público de São Paulo, "houve uma moralização dos precatórios graças a essa jurisprudência", ameaçada com essa possível mudança. "A Constituição garante que a indenização seja 'justa e prévia'. Graças a esse entendimento adotado pelo TJ há muitos anos é que conseguimos diminuir muito a quantidade de precatórios (referentes a desapropriações)", explica.
Polêmica à vista
Segundo o governo, o objetivo da ação é dar agilidade à desapropriação dos imóveis, para acelerar o início de obras importantes, e não "baratear" os custos das desapropriações, uma vez que os valores serão pagos no futuro. O governo paulista também descarta que a medida causará grande impacto sobre a fila dos precatórios, pois a regra seria aplicada em pouquíssimos casos.
"A questão da diferença entre o valor venal do imóvel e seu valor de mercado não é decisiva, mesmo porque, ao final da ação, será pago ao expropriado o valor real do bem e não o venal. O foco está em definir um valor para depósito inicial, por ocasião da propositura da ação de desapropriação. Além disso, há a questão, que infelizmente não é rara, da demora na avaliação inicial do imóvel; não por outro motivo, o legislador elegeu o valor venal como adequado para as situações de urgência, para imóveis não residenciais", esclareceu a Procuradoria Geral do Estado, em nota. Para justificar a ação, a PGE destaca que, há mais de um ano e meio, o governo aguarda a avaliação de um terreno que deverá ser usado para a construção de um presídio no interior do Estado.
Os especialistas, porém, não entendem dessa forma, e veem na manobra uma tentativa de economizar às custas dos proprietários. Isso porque, enquanto o valor venal varia pouco (pois o cálculo considera apenas dados como a inflação), o valor de mercado é influenciado por uma série de outros fatores, como a chegada de uma nova estação de metrô à região, por exemplo. De acordo com o mais recente levantamento do Ibope Inteligência sobre o setor, o valor dos imóveis na capital paulista tem aumentado até 28% ao ano, desde 2009.
"(A ação do governo) É uma violência muito grande em quem já está sendo expropriado", opina o desembargador. "O governo está interessado na gestão dele e na próxima eleição. Porque assim ele deposita o valor venal, desembolsa menos, desapropria mais e com mais rapidez, e deixa a dívida para o próximo gestor", completa o desembargador, que diz que, em alguns casos, a diferença entre o valor de mercado e o venal chega a 100%.
Para o presidente da Associação de Advogados de São Paulo (Aasp) - que se manifestou no STF contrário ao pedido -, Arystóbulo de Oliveira, a ação é "um tapa na cara de toda a sociedade" e "todo o cidadão é uma vítima em potencial", já que qualquer pessoa pode ter seu bem desapropriado e, consequentemente, se ver na fila de recebimento dos precatórios. "E se o STF acolher esse argumento, a regra valerá para todo o Brasil. Será um verdadeiro desastre jurídico", disse.
O caso agora está nas mãos do ministro Celso de Mello, relator do processo, mas a batalha judicial não tem prazo para ser concluída.
ARMADILHA PERIGOSA
A sua boca é o estábulo da sua influência. Karl Richard
Realmente...cada palavra que sai da sua boca assemelha-se a um cavalo. Alguns cavalos são bem treinados, muito bem limpos e tratados. Esses são os cavalos de corrida. Eles têm uma forte e poderosa energia atrelada à sua incrível habilidade. Quando um cavalo de corrida sai do estábulo, o que se espera é que ele traga a seu dono muitas recompensas e preciosos prêmios.
Existem no entanto outros cavalos que são selvagens, e o fator dominante neles está no perigo sempre iminente dos seus coices. Eles podem ser destrutivos, a ponto de inclusive tirarem a vida de alguém.
Eis aqui o paralelo: toda vez que você abre a boca, esteja consciente de que você se assemelha a um cavalo que acabou de sair do estábulo. Tenha pois cuidado com as suas palavras, porque elas são como um cavalo bem treinado. Esteja certo de que elas serão frutíferas e atingirão um bom propósito, isso porque – à semelhança de um cavalo selvagem – elas podem trazer muitas dores. Em outras palavras: esteja constantemente alerta ao poder devastador ou abençoador da sua língua! 7
Nélio DaSilva
Para Meditação:
A boca do insensato é sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma Provérbios 18:7
Realmente...cada palavra que sai da sua boca assemelha-se a um cavalo. Alguns cavalos são bem treinados, muito bem limpos e tratados. Esses são os cavalos de corrida. Eles têm uma forte e poderosa energia atrelada à sua incrível habilidade. Quando um cavalo de corrida sai do estábulo, o que se espera é que ele traga a seu dono muitas recompensas e preciosos prêmios.
Existem no entanto outros cavalos que são selvagens, e o fator dominante neles está no perigo sempre iminente dos seus coices. Eles podem ser destrutivos, a ponto de inclusive tirarem a vida de alguém.
Eis aqui o paralelo: toda vez que você abre a boca, esteja consciente de que você se assemelha a um cavalo que acabou de sair do estábulo. Tenha pois cuidado com as suas palavras, porque elas são como um cavalo bem treinado. Esteja certo de que elas serão frutíferas e atingirão um bom propósito, isso porque – à semelhança de um cavalo selvagem – elas podem trazer muitas dores. Em outras palavras: esteja constantemente alerta ao poder devastador ou abençoador da sua língua! 7
Nélio DaSilva
Para Meditação:
A boca do insensato é sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma Provérbios 18:7
sexta-feira, 13 de abril de 2012
ENFRENTANDO DESAFIOS
Você pode enfrentar os desafios que estão à sua frente ou você pode permitir que eles o derrubem. Você pode retirar o melhor desses desafios ou você irá permitir que eles retirem o pior de você. Tudo depende de como você irá responder. Tudo depende de como você vê a si mesmo. Ted Groober
O pensamento acima retrata uma verdade inquestionável! Se você se vê como uma vítima, você será mesmo uma vítima. As dificuldades da vida muito rapidamente irão subjugá-lo se você deixar que elas assim o façam.
Quando você se vê como um filho de Deus – o Deus que jamais prometeu que as coisas do lado de cá da eternidade seriam fáceis – como um cooperador com Ele, como uma força eficiente e positivamente focada, os desafios não apenas serão superados, mas eles servirão para torná-lo ainda mais forte.
Encare cada desafio como uma oportunidade. O que você pode aprender com isso? Como você pode retirar algo positivo disso? Quando diante de um desafio, pergunte a si mesmo: “Como eu posso responder a esse desafio de tal forma que daqui a um ano, olhando para trás, eu estarei radiante de gratidão por tudo o que aconteceu?" Os desafios estão aí e eles continuarão vindo. – Graças a Deus por eles, pois são os mesmos que podem me tornar alguém muito útil nesses breves dias da existência humana.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Salmos 113:5-8
O pensamento acima retrata uma verdade inquestionável! Se você se vê como uma vítima, você será mesmo uma vítima. As dificuldades da vida muito rapidamente irão subjugá-lo se você deixar que elas assim o façam.
Quando você se vê como um filho de Deus – o Deus que jamais prometeu que as coisas do lado de cá da eternidade seriam fáceis – como um cooperador com Ele, como uma força eficiente e positivamente focada, os desafios não apenas serão superados, mas eles servirão para torná-lo ainda mais forte.
Encare cada desafio como uma oportunidade. O que você pode aprender com isso? Como você pode retirar algo positivo disso? Quando diante de um desafio, pergunte a si mesmo: “Como eu posso responder a esse desafio de tal forma que daqui a um ano, olhando para trás, eu estarei radiante de gratidão por tudo o que aconteceu?" Os desafios estão aí e eles continuarão vindo. – Graças a Deus por eles, pois são os mesmos que podem me tornar alguém muito útil nesses breves dias da existência humana.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Quem é como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas? O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo. Salmos 113:5-8
quarta-feira, 11 de abril de 2012
DÊ AS BOAS VINDAS
Com um talento ordinário e uma extraordinária perseverança, todas as coisas são possíveis. Sir Thomas Buxton Sir Thomas Buxton
P ara retirar o melhor deste momento, dê a ele as boas vindas. Apesar deste momento não ser exatamente o que você deseja, assim mesmo lhe dê as boas vindas. Ao fazer isso você estará se colocando numa posição muito melhor para seguir em frente.
O que aconteceu, já aconteceu. Sejam quais forem as circunstâncias, são elas que você tem à sua frente para trabalhar. Portanto, dê a elas as boas vindas e assim você poderá prosseguir em direção ao seu alvo no melhor das suas possibilidades.
Não desperdice a sua energia lutando contra aquilo que já é real e fato consumado. Canalize a sua preciosa energia em criar algo ainda melhor. Dê as boas vindas a cada momento, cada experiência, cada circunstância e você assim encontrará algo de real valor que lhe desafiará e motivará a prosseguir em frente com chances ainda maiores de sucesso.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Romanos 8:28
P ara retirar o melhor deste momento, dê a ele as boas vindas. Apesar deste momento não ser exatamente o que você deseja, assim mesmo lhe dê as boas vindas. Ao fazer isso você estará se colocando numa posição muito melhor para seguir em frente.
O que aconteceu, já aconteceu. Sejam quais forem as circunstâncias, são elas que você tem à sua frente para trabalhar. Portanto, dê a elas as boas vindas e assim você poderá prosseguir em direção ao seu alvo no melhor das suas possibilidades.
Não desperdice a sua energia lutando contra aquilo que já é real e fato consumado. Canalize a sua preciosa energia em criar algo ainda melhor. Dê as boas vindas a cada momento, cada experiência, cada circunstância e você assim encontrará algo de real valor que lhe desafiará e motivará a prosseguir em frente com chances ainda maiores de sucesso.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Romanos 8:28
terça-feira, 10 de abril de 2012
Grande ABC tem 97 queixas contra imóveis na planta no trimestre
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
O Grande ABC registrou, nas unidades municipais dos Procons, 97 reclamações sobre imóveis na planta no primeiro trimestre, o que inclui, principalmente, queixas sobre o atraso na data da entrega, pagamento de taxas abusivas ao pegar as chaves e problemas no acabamento do apartamento.
Na avaliação da diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki, o montante é expressivo e, além de chamar atenção aos problemas, demonstra que o consumidor está aprendendo a registrar suas queixas no órgão de defesa. "Isso é essencial para tomarmos conhecimento desse mercado e chamar a atenção de problemas recorrentes."
Para tentar reduzir as reclamações, no fim do ano o Ministério Público estadual e o Secovi (Sindicato da Habitação) assinaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que prevê multa de 0,5% a cada mês de espera sobre o valor pago à incorporadora. Esse acordo vale a partir do sexto mês de atraso na entrega do imóvel.
No ano passado, o volume de queixas foi 24,7% maior, chegando a 121 reclamações. Mas essa queda não reflete melhoras e, sim, a redução no número de lançamentos. Ainda não há dados oficiais, mas fontes do setor já estimam redução, como ocorreu no ano passado. Para se ter ideia, em 2010 foram 2.189 unidades lançadas. Em 2011 caiu para 1.589.
"O mercado está diminuindo na região, porque a oferta de terrenos está ficando menor e seus preços estão cada vez maiores. Outro fator que contribui para o cenário são as leis de zoneamento, que foram modificadas, diminuindo o coeficiente de aproveitamento (onde antes era permitido construir até seis vezes o tamanho da área, hoje foi reduzido para três, no caso de São Caetano)", avalia Rosana Carnevalli, diretora-adjunta do SindusCon-SP e proprietária da Construtora Carnevalli. "Além disso, com a crise européia, muitas construtoras que têm capital aberto tiveram seus ganhos reduzidos e, portanto, tendem a diminuir os lançamentos."
Embora a tendência seja de redução no número de lançamentos, existem muitos em andamento na região. Para se construir um condomínio com quatro torres, por exemplo, leva-se cerca de três anos. Portanto, o que está sendo entregue hoje, começou a ser levantado em 2009.
O professor Thiago Toledo, de Santo André, enfrenta dificuldade para receber seu imóvel. "Meu apartamento era para ter sido entregue em junho do ano passado e, até agora, estou esperando", conta. "O pior foi que vendi meu imóvel anterior para quitar o novo e, desde então, estou pagando aluguel."
No mesmo condomínio, onde já foram liberadas duas torres, ele explica que o sistema de gás ainda não foi instalado e que a garagem, recém construída, inunda quando chove forte. "Que tipo de expectativa posso ter ao pegar as chaves do meu imóvel? Isso é um descaso", desabafa Toledo.
Para Rosana, boa parte dos problemas na data da entrega estão relacionados à falta de mão de obra especializada no setor. "Entre 2009 e 2010 vivemos período de boom imobiliário e, na ânsia de realizar lançamentos e aproveitar o momento do mercado, muitas incorporadoras se depararam com a falta de gente preparada para trabalhar. Com isso, contrataram mais serviços terceirizados de empreiteiras para realizar o acabamento dos imóveis, serviço que nem sempre tem qualidade."
Três em cada dez unidades têm problemas
Dados da Associação dos Mutuários de São Paulo mostram que, a cada dez imóveis, três apresentam problemas nas obras. Foi o caso de Luiz Aparecido da Silva que, com as chaves em mãos há um ano e dois meses, apareceu defeito. "Tenho direito ao conserto do vazamento em meu banheiro, o reembolso do piso de madeira e do armário, cuja base já estufou", conta Silva, que já entrou com reclamação no Procon.
Com base na jurisprudência de caso julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o Superior Tribunal de Justiça reconhece que tanto o banco como a empresa são responsáveis pelos vícios de construção do imóvel (falhas que tornam a residência imprópria para a moradia). "Cabe ao prejudicado tentar acordo com a incorporadora ou com a instituição financeira. Caso não consiga resolver, a alternativa é recorrer à Justiça", esclarece Marco Aurélio Luz, presidente da associação dos mutuários.
A Associação Nacional dos Mutuários informa que, pelo telefone 3159-3108, é possível agendar, gratuitamente, orientação para o consumidor na associação dos mutuários.
Contrato deve ser analisado com cautela
Na empolgação de comprar a casa própria, muita gente se esquece de tomar cuidados básicos como ler o contrato com atenção, se preciso levá-lo para um advogado analisar - os Procons e a Associação Nacional dos Mutuários também prestam esse serviço.
O momento que antecede a assinatura do contrato é crucial para que ele dê certo. Se o comprador não estiver de acordo com alguma taxa, é o momento de negociá-la. Duas tarifas bastante reclamadas e que, segundo o presidente da Associação Nacional dos Mutuários, Marcelo Augusto Luz, não têm de ser pagas pelo cliente são a taxa Sati (cobrança de 0,88% sobre o valor do bem imposto ao adquirente, alegando custos de assistência jurídica e acompanhamento até a assinatura do contrato) e a de corretagem (6%). "Isso quem deve pagar é a construtora."
De fato, Rosana Carnevalli diz que esse ônus é de responsabilidade da empresa. "Por isso é preciso ler com atenção o contrato", declara. "Na construção, assim como em todos os setores, existem os bons e os maus profissionais."
Do Diário do Grande ABC
O Grande ABC registrou, nas unidades municipais dos Procons, 97 reclamações sobre imóveis na planta no primeiro trimestre, o que inclui, principalmente, queixas sobre o atraso na data da entrega, pagamento de taxas abusivas ao pegar as chaves e problemas no acabamento do apartamento.
Na avaliação da diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Satcheki, o montante é expressivo e, além de chamar atenção aos problemas, demonstra que o consumidor está aprendendo a registrar suas queixas no órgão de defesa. "Isso é essencial para tomarmos conhecimento desse mercado e chamar a atenção de problemas recorrentes."
Para tentar reduzir as reclamações, no fim do ano o Ministério Público estadual e o Secovi (Sindicato da Habitação) assinaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que prevê multa de 0,5% a cada mês de espera sobre o valor pago à incorporadora. Esse acordo vale a partir do sexto mês de atraso na entrega do imóvel.
No ano passado, o volume de queixas foi 24,7% maior, chegando a 121 reclamações. Mas essa queda não reflete melhoras e, sim, a redução no número de lançamentos. Ainda não há dados oficiais, mas fontes do setor já estimam redução, como ocorreu no ano passado. Para se ter ideia, em 2010 foram 2.189 unidades lançadas. Em 2011 caiu para 1.589.
"O mercado está diminuindo na região, porque a oferta de terrenos está ficando menor e seus preços estão cada vez maiores. Outro fator que contribui para o cenário são as leis de zoneamento, que foram modificadas, diminuindo o coeficiente de aproveitamento (onde antes era permitido construir até seis vezes o tamanho da área, hoje foi reduzido para três, no caso de São Caetano)", avalia Rosana Carnevalli, diretora-adjunta do SindusCon-SP e proprietária da Construtora Carnevalli. "Além disso, com a crise européia, muitas construtoras que têm capital aberto tiveram seus ganhos reduzidos e, portanto, tendem a diminuir os lançamentos."
Embora a tendência seja de redução no número de lançamentos, existem muitos em andamento na região. Para se construir um condomínio com quatro torres, por exemplo, leva-se cerca de três anos. Portanto, o que está sendo entregue hoje, começou a ser levantado em 2009.
O professor Thiago Toledo, de Santo André, enfrenta dificuldade para receber seu imóvel. "Meu apartamento era para ter sido entregue em junho do ano passado e, até agora, estou esperando", conta. "O pior foi que vendi meu imóvel anterior para quitar o novo e, desde então, estou pagando aluguel."
No mesmo condomínio, onde já foram liberadas duas torres, ele explica que o sistema de gás ainda não foi instalado e que a garagem, recém construída, inunda quando chove forte. "Que tipo de expectativa posso ter ao pegar as chaves do meu imóvel? Isso é um descaso", desabafa Toledo.
Para Rosana, boa parte dos problemas na data da entrega estão relacionados à falta de mão de obra especializada no setor. "Entre 2009 e 2010 vivemos período de boom imobiliário e, na ânsia de realizar lançamentos e aproveitar o momento do mercado, muitas incorporadoras se depararam com a falta de gente preparada para trabalhar. Com isso, contrataram mais serviços terceirizados de empreiteiras para realizar o acabamento dos imóveis, serviço que nem sempre tem qualidade."
Três em cada dez unidades têm problemas
Dados da Associação dos Mutuários de São Paulo mostram que, a cada dez imóveis, três apresentam problemas nas obras. Foi o caso de Luiz Aparecido da Silva que, com as chaves em mãos há um ano e dois meses, apareceu defeito. "Tenho direito ao conserto do vazamento em meu banheiro, o reembolso do piso de madeira e do armário, cuja base já estufou", conta Silva, que já entrou com reclamação no Procon.
Com base na jurisprudência de caso julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, o Superior Tribunal de Justiça reconhece que tanto o banco como a empresa são responsáveis pelos vícios de construção do imóvel (falhas que tornam a residência imprópria para a moradia). "Cabe ao prejudicado tentar acordo com a incorporadora ou com a instituição financeira. Caso não consiga resolver, a alternativa é recorrer à Justiça", esclarece Marco Aurélio Luz, presidente da associação dos mutuários.
A Associação Nacional dos Mutuários informa que, pelo telefone 3159-3108, é possível agendar, gratuitamente, orientação para o consumidor na associação dos mutuários.
Contrato deve ser analisado com cautela
Na empolgação de comprar a casa própria, muita gente se esquece de tomar cuidados básicos como ler o contrato com atenção, se preciso levá-lo para um advogado analisar - os Procons e a Associação Nacional dos Mutuários também prestam esse serviço.
O momento que antecede a assinatura do contrato é crucial para que ele dê certo. Se o comprador não estiver de acordo com alguma taxa, é o momento de negociá-la. Duas tarifas bastante reclamadas e que, segundo o presidente da Associação Nacional dos Mutuários, Marcelo Augusto Luz, não têm de ser pagas pelo cliente são a taxa Sati (cobrança de 0,88% sobre o valor do bem imposto ao adquirente, alegando custos de assistência jurídica e acompanhamento até a assinatura do contrato) e a de corretagem (6%). "Isso quem deve pagar é a construtora."
De fato, Rosana Carnevalli diz que esse ônus é de responsabilidade da empresa. "Por isso é preciso ler com atenção o contrato", declara. "Na construção, assim como em todos os setores, existem os bons e os maus profissionais."
RESPEITE OS SEUS LIMITES
Esta manhã, ao tentar levantar da minha cama, me deparei com um dia muito frio, chuvoso e o tempo todo fechado. Orei por disposição para me levantar, me vestir e correr dez quilometros. Então, me debrucei para outro lado da cama e voltei a dormir. Eu orei por disposição, mas em disso eu recebi sabedoria. Anonimo
Q uanta tensão e estresse você pode suportar? Existe um limite no número de perguntas que você pode responder ou na quantidade de problemas que você pode resolver? Com quantos projetos você pode lidar ao mesmo tempo e quanto mais a sua agenda pode suportar? Quando o suficiente é suficiente?
Determinar os seus limites envolve duas partes. Primeiramente, você precisa saber quais são os seus limites. Isso pode variar numa base diária. Algumas vezes, você pode se sentir energizado, criativo e capaz de lidar com qualquer coisa que surgir em seu caminho. Porém, em outras ocasiões você não tem energia sequer para abrir um envelope ou responder uma ligação telefonica. Conhecer os seus limites significa estar consciente de como o seu corpo e mente estão lidando com os eventos do dia e ao mesmo tempo ser capaz de “ler” quando você tem se tornado exausto, perdido a sua paciência e concentracão.
Em segundo lugar você precisa respeitar os seus limites. Uma coisa é dizer: "Sabe de uma coisa? Penso que já cheguei no meu limite." Outra coisa é dizer: "Eu vou tirar um tempo de folga até que me sinta capaz de lidar com isso." Ao comunicar os seus limites a si mesmo – tanto quanto a outros – você poderá aceitar e respeita-los.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Salmos 63:2-3
Q uanta tensão e estresse você pode suportar? Existe um limite no número de perguntas que você pode responder ou na quantidade de problemas que você pode resolver? Com quantos projetos você pode lidar ao mesmo tempo e quanto mais a sua agenda pode suportar? Quando o suficiente é suficiente?
Determinar os seus limites envolve duas partes. Primeiramente, você precisa saber quais são os seus limites. Isso pode variar numa base diária. Algumas vezes, você pode se sentir energizado, criativo e capaz de lidar com qualquer coisa que surgir em seu caminho. Porém, em outras ocasiões você não tem energia sequer para abrir um envelope ou responder uma ligação telefonica. Conhecer os seus limites significa estar consciente de como o seu corpo e mente estão lidando com os eventos do dia e ao mesmo tempo ser capaz de “ler” quando você tem se tornado exausto, perdido a sua paciência e concentracão.
Em segundo lugar você precisa respeitar os seus limites. Uma coisa é dizer: "Sabe de uma coisa? Penso que já cheguei no meu limite." Outra coisa é dizer: "Eu vou tirar um tempo de folga até que me sinta capaz de lidar com isso." Ao comunicar os seus limites a si mesmo – tanto quanto a outros – você poderá aceitar e respeita-los.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. Salmos 63:2-3
Com estrutura de bairro, condomínios gigantes viram tendência na cidade
O Estado de São Paulo, Tiago Dantas, 08/abr
Construtoras estão usando megaterrenos em empreendimentos residenciais abertos ao público; vizinhos temem aumento do trânsito
Um novo bairro vai surgir às margens do Viaduto Pompeia, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, dentro de seis anos. Isso porque cerca de 12 mil pessoas deverão circular diariamente pelo conjunto de 30 prédios que está sendo construído entre a Avenida Marquês de São Vicente e a linha do trem.
Chamado de Jardim das Perdizes, o empreendimento representa uma nova tendência no mercado imobiliário: os condomínios fechados - cercados por muros, seguranças e câmeras - agora estão dando lugar a bairros planejados.
Por serem abertos, esses novos empreendimentos facilitam a circulação de pessoas e podem ajudar a induzir o desenvolvimento de uma região, segundo urbanistas. Por outro lado, a geração de tráfego pesado preocupa quem já vive na vizinhança.
O "novo bairro da capital" está sendo erguido pelas construtoras Tecnisa e PDG e vai ocupar uma área de 250 mil m² sem uso há pelo menos cinco anos - até 2006, o terreno pertencia à Telefônica. Além das torres, o conjunto terá 50 mil m² de áreas verdes abertos ao público - um pouco mais que o Parque Trianon, na Avenida Paulista, região central.
Outras áreas degradadas ou abandonadas poderão ganhar o status de bairros planejados nos próximos anos. A construtora MZM pretende construir, a partir do primeiro semestre de 2013, 52 prédios de seis andares perto da Rodovia Raposo Tavares, no Butantã, zona oeste.
A Odebrecht estuda como vai usar um terreno de 82 mil m² em Santo Amaro, zona sul, onde funcionava a fábrica de bicicletas da Monark. Um exemplo mais concreto é o Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul, no ABC paulista (leia abaixo).
"Esse abandono do condomínio fechado é um ponto positivo. Estamos falando de um modelo menos exclusivista do que os condomínios-clube", avalia o professor de arquitetura do Mackenzie Luiz Guilherme Castro.
O sucesso da empreitada depende de dividir os prédios entre residência, comércio e diferentes classes sociais, segundo ele. Para isso, o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, defende que o mercado proporcione um "subsídio cruzado", em que o lucro obtido com os imóveis mais caros ajude a pagar o valor das unidades menores.
Impactos. Na lista de impactos negativos de empreendimentos como o Jardim das Perdizes, o trânsito ocupa o topo. "Esse povo todo vai ter carro. Se hoje a (Avenida) Marquês (de São Vicente) e o Viaduto Pompeia já travam às 18h, imagina como vai ficar com os prédios?", questiona Maria Antonieta Lima e Silva, presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia.
Na tentativa de reduzir esse efeito, duas avenidas contornarão o Jardim das Perdizes para servir de rota alternativa à Marquês de São Vicente. Outras 14 ruas cortam o lote. Ônibus municipais também deverão cruzar as vias do "novo bairro". Além disso, o terreno terá ciclovias, rotas para pedestres e até um sistema de aluguel de bicicletas.
"É como pegar uma folha em branco. Nesse projeto, usamos tudo o que temos de melhor em urbanismo", afirma Fabio Villas Bôas, diretor da Tecnisa. Ele lembra que o terreno terá um sistema de drenagem capaz de absorver toda a chuva, aquecimento solar nas 30 torres, internet sem fio gratuita, iluminação de LED e tomadas para carros elétricos.
Uma área de 12 mil m² será doada à Prefeitura, que ainda não definiu o que vai fazer no terreno. Os prédios deverão começar a ser construídos no segundo semestre deste ano.
Construtoras estão usando megaterrenos em empreendimentos residenciais abertos ao público; vizinhos temem aumento do trânsito
Um novo bairro vai surgir às margens do Viaduto Pompeia, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, dentro de seis anos. Isso porque cerca de 12 mil pessoas deverão circular diariamente pelo conjunto de 30 prédios que está sendo construído entre a Avenida Marquês de São Vicente e a linha do trem.
Chamado de Jardim das Perdizes, o empreendimento representa uma nova tendência no mercado imobiliário: os condomínios fechados - cercados por muros, seguranças e câmeras - agora estão dando lugar a bairros planejados.
Por serem abertos, esses novos empreendimentos facilitam a circulação de pessoas e podem ajudar a induzir o desenvolvimento de uma região, segundo urbanistas. Por outro lado, a geração de tráfego pesado preocupa quem já vive na vizinhança.
O "novo bairro da capital" está sendo erguido pelas construtoras Tecnisa e PDG e vai ocupar uma área de 250 mil m² sem uso há pelo menos cinco anos - até 2006, o terreno pertencia à Telefônica. Além das torres, o conjunto terá 50 mil m² de áreas verdes abertos ao público - um pouco mais que o Parque Trianon, na Avenida Paulista, região central.
Outras áreas degradadas ou abandonadas poderão ganhar o status de bairros planejados nos próximos anos. A construtora MZM pretende construir, a partir do primeiro semestre de 2013, 52 prédios de seis andares perto da Rodovia Raposo Tavares, no Butantã, zona oeste.
A Odebrecht estuda como vai usar um terreno de 82 mil m² em Santo Amaro, zona sul, onde funcionava a fábrica de bicicletas da Monark. Um exemplo mais concreto é o Espaço Cerâmica, em São Caetano do Sul, no ABC paulista (leia abaixo).
"Esse abandono do condomínio fechado é um ponto positivo. Estamos falando de um modelo menos exclusivista do que os condomínios-clube", avalia o professor de arquitetura do Mackenzie Luiz Guilherme Castro.
O sucesso da empreitada depende de dividir os prédios entre residência, comércio e diferentes classes sociais, segundo ele. Para isso, o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, defende que o mercado proporcione um "subsídio cruzado", em que o lucro obtido com os imóveis mais caros ajude a pagar o valor das unidades menores.
Impactos. Na lista de impactos negativos de empreendimentos como o Jardim das Perdizes, o trânsito ocupa o topo. "Esse povo todo vai ter carro. Se hoje a (Avenida) Marquês (de São Vicente) e o Viaduto Pompeia já travam às 18h, imagina como vai ficar com os prédios?", questiona Maria Antonieta Lima e Silva, presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia.
Na tentativa de reduzir esse efeito, duas avenidas contornarão o Jardim das Perdizes para servir de rota alternativa à Marquês de São Vicente. Outras 14 ruas cortam o lote. Ônibus municipais também deverão cruzar as vias do "novo bairro". Além disso, o terreno terá ciclovias, rotas para pedestres e até um sistema de aluguel de bicicletas.
"É como pegar uma folha em branco. Nesse projeto, usamos tudo o que temos de melhor em urbanismo", afirma Fabio Villas Bôas, diretor da Tecnisa. Ele lembra que o terreno terá um sistema de drenagem capaz de absorver toda a chuva, aquecimento solar nas 30 torres, internet sem fio gratuita, iluminação de LED e tomadas para carros elétricos.
Uma área de 12 mil m² será doada à Prefeitura, que ainda não definiu o que vai fazer no terreno. Os prédios deverão começar a ser construídos no segundo semestre deste ano.
Venda de imóveis novos tem aumento de 97,5% em São Paulo
SÃO PAULO - Resultado apresentado é o terceiro melhor para o mês desde 2004. Maioria dos contratos refere-se a unidades de dois e três dormitório...
Agência Brasil
SÃO PAULO - As vendas de imóveis novos residenciais na capital paulista, em fevereiro deste ano, apresentaram o terceiro melhor desempenho para o mês desde 2004. Foram negociados 2.109 imóveis ante 1.068, em janeiro, o que significa um aumento de 97,5%. Na comparação com igual período do ano passado, houve um crescimento de 12,8%. Naquele mês, haviam sido vendidos 1.869 imóveis.
A maioria dos contratos refere-se a unidades de dois e três dormitórios, que representaram 87,7% dos negócios. Metade desses imóveis (57%) tem dois dormitórios, o equivalente a 1.202 unidades. Os de três quartos tiveram participação de 30,7%, com 647 unidades vendidas. Quase a metade desses negócios (43%) são construções cuja área útil tem entre 46 e 65 metros quadrados. De todos os lançamentos do período, foram vendidos 10,3%.
Os dados são da Pesquisa sobre Mercado Imobiliário do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O economista-chefe da entidade, Celso Petrucci, observou que, normalmente, as vendas são mais tímidas no começo do ano, mas que a tendência neste ano é haver um aquecimento.
“No ano passado, tivemos um primeiro trimestre fraco, mas neste ano, os dois primeiros meses já indicam melhora e nossa projeção é que haverá um crescimento entre 5% e 10% no ano.”
Na avaliação de Petrucci, a melhora do mercado está associada às notícias de recuperação das economias norte-americana e europeia, além da manutenção de alta na oferta de crédito imobiliário no mercado brasileiro. Só os recursos vindos das cadernetas de poupança deverão alcançar R$ 103 bilhões, o que representa um aumento de 30% sobre o montante disponibilizado no ano passado (R$ 79,9 bilhões).
Fonte:DCI
Agência Brasil
SÃO PAULO - As vendas de imóveis novos residenciais na capital paulista, em fevereiro deste ano, apresentaram o terceiro melhor desempenho para o mês desde 2004. Foram negociados 2.109 imóveis ante 1.068, em janeiro, o que significa um aumento de 97,5%. Na comparação com igual período do ano passado, houve um crescimento de 12,8%. Naquele mês, haviam sido vendidos 1.869 imóveis.
A maioria dos contratos refere-se a unidades de dois e três dormitórios, que representaram 87,7% dos negócios. Metade desses imóveis (57%) tem dois dormitórios, o equivalente a 1.202 unidades. Os de três quartos tiveram participação de 30,7%, com 647 unidades vendidas. Quase a metade desses negócios (43%) são construções cuja área útil tem entre 46 e 65 metros quadrados. De todos os lançamentos do período, foram vendidos 10,3%.
Os dados são da Pesquisa sobre Mercado Imobiliário do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O economista-chefe da entidade, Celso Petrucci, observou que, normalmente, as vendas são mais tímidas no começo do ano, mas que a tendência neste ano é haver um aquecimento.
“No ano passado, tivemos um primeiro trimestre fraco, mas neste ano, os dois primeiros meses já indicam melhora e nossa projeção é que haverá um crescimento entre 5% e 10% no ano.”
Na avaliação de Petrucci, a melhora do mercado está associada às notícias de recuperação das economias norte-americana e europeia, além da manutenção de alta na oferta de crédito imobiliário no mercado brasileiro. Só os recursos vindos das cadernetas de poupança deverão alcançar R$ 103 bilhões, o que representa um aumento de 30% sobre o montante disponibilizado no ano passado (R$ 79,9 bilhões).
Fonte:DCI
UMA OUTRA PORTA
Quando uma porta de repente bate a sua frente, isso lhe força a buscar e abrir uma nova porta. Por detrás daquela porta pode estar um grande e maravilhoso mundo cheio de riquezas ainda desconhecidas. Jim Goodman
Quando o seu caminho está bloqueado, chances muito fortes existem de que você está diante de uma grande oportunidade. Quando as coisas não saem como você planejou, essa mesma circunstância pode lhe colocar diante de algo que você jamais imaginou que poderia estar.
A realidade é que quando as coisas vão muito bem, a sua tendência é de não se aventurar para longe daquilo que lhe é familiar e confortável. Porém quando você se depara diante de uma parede, isso pode lhe desafiar a uma performance mais elevada.
Os desafios são as maneiras de a vida lhe mostrar que você pode ser mais forte, mais capaz, mais criativo e mais focalizado do que você nunca imaginou que pudesse ser. Quando a vida não caminha da maneira que você deseja, essa é uma excelente oportunidade – pela graça de Deus – de conhecer uma outra porta.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Josué 1:9
Quando o seu caminho está bloqueado, chances muito fortes existem de que você está diante de uma grande oportunidade. Quando as coisas não saem como você planejou, essa mesma circunstância pode lhe colocar diante de algo que você jamais imaginou que poderia estar.
A realidade é que quando as coisas vão muito bem, a sua tendência é de não se aventurar para longe daquilo que lhe é familiar e confortável. Porém quando você se depara diante de uma parede, isso pode lhe desafiar a uma performance mais elevada.
Os desafios são as maneiras de a vida lhe mostrar que você pode ser mais forte, mais capaz, mais criativo e mais focalizado do que você nunca imaginou que pudesse ser. Quando a vida não caminha da maneira que você deseja, essa é uma excelente oportunidade – pela graça de Deus – de conhecer uma outra porta.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. Josué 1:9
domingo, 8 de abril de 2012
SER FORTE
Qualquer pessoa pode desistir, isso é a coisa mais fácil de se fazer. Mas, manter-se firme e determinado até mesmo quando todas as outras pessoas entenderiam a sua desintegração…isso é verdadeira força. Louis Carrara
Ser forte é construir consistentes atitudes. Ser forte é ser confiante e, ao mesmo tempo, humilde. Ser forte é sonhar os sonhos de Deus e ter paciência na concretização dos mesmos.
Ser forte é ser persistente; é continuar seguindo em frente apesar dos imensuráveis e constantes desafios. Ser forte é ser flexível; é ajustar-se às mudanças ambientais sem jamais comprometer o seu intento original.
Ser forte é não ter necessidades de se vangloriar e “mostrar serviço.” Isso porque a verdadeira força é serena e ao mesmo tempo intensamente eficiente. Ser forte é ser equilibrado, é ser amoroso e verdadeiro. Ser forte é quando você decide viver para a audiência de apenas UMA Pessoa.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Bem aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que amam. Tiago 1:12
Ser forte é construir consistentes atitudes. Ser forte é ser confiante e, ao mesmo tempo, humilde. Ser forte é sonhar os sonhos de Deus e ter paciência na concretização dos mesmos.
Ser forte é ser persistente; é continuar seguindo em frente apesar dos imensuráveis e constantes desafios. Ser forte é ser flexível; é ajustar-se às mudanças ambientais sem jamais comprometer o seu intento original.
Ser forte é não ter necessidades de se vangloriar e “mostrar serviço.” Isso porque a verdadeira força é serena e ao mesmo tempo intensamente eficiente. Ser forte é ser equilibrado, é ser amoroso e verdadeiro. Ser forte é quando você decide viver para a audiência de apenas UMA Pessoa.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Bem aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que amam. Tiago 1:12
DEUS PODE
Deus pode lidar com qualquer problema que venhamos a colocar em Suas Mãos. Criar planetas não apresenta nenhuma dificuldade para Ele, nem também ressuscitar mortos. Nada é complicado demais que Ele não possa tratar – mas Ele está esperando por nós, para que reconhecendo o Seu poder, venhamos Lhe pedir ajuda. Bill Hybels
S e a você hoje fosse dado a oportunidade de pedir que Deus realizasse em sua vida apenas um milagre, e se você tivesse a plena certeza de que esse milagre seria realizado, qual seria o seu pedido? Porventura seria o seu pedido a Deus o de trazer a antiga harmonia ao seu casamento? Mudar alguma coisa em seu trabalho? Curar o seu corpo? Trazer de volta ao lar um filho rebelde? Anular completamente as suas dívidas?
Muitos de nós temos angustiantes necessidades pessoais e sérios problemas que tem provocado aflitivas devastações em nossas vidas, mas nós não pedimos ajuda a Deus porque em algum lugar embaixo da nossa superficial camada de fé, realmente nós não cremos que Deus tem poder suficiente para fazer alguma coisa com a nossa situação.
Porém, se hoje você abrir a sua mente e o seu coração a Deus, você ficará maravilhado daquilo que Ele irá fazer. Ele tem tentado se comunicar com você muito mais do que você imagina. Você não tem a menor idéia quão mais rica, mais gratificante, mais empolgante e mais eficiente será a sua vida quando você tomar a simples decisão de se entregar totalmente e sem a menor resistência Aquele que tudo pode.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra. Isaias 66:2
S e a você hoje fosse dado a oportunidade de pedir que Deus realizasse em sua vida apenas um milagre, e se você tivesse a plena certeza de que esse milagre seria realizado, qual seria o seu pedido? Porventura seria o seu pedido a Deus o de trazer a antiga harmonia ao seu casamento? Mudar alguma coisa em seu trabalho? Curar o seu corpo? Trazer de volta ao lar um filho rebelde? Anular completamente as suas dívidas?
Muitos de nós temos angustiantes necessidades pessoais e sérios problemas que tem provocado aflitivas devastações em nossas vidas, mas nós não pedimos ajuda a Deus porque em algum lugar embaixo da nossa superficial camada de fé, realmente nós não cremos que Deus tem poder suficiente para fazer alguma coisa com a nossa situação.
Porém, se hoje você abrir a sua mente e o seu coração a Deus, você ficará maravilhado daquilo que Ele irá fazer. Ele tem tentado se comunicar com você muito mais do que você imagina. Você não tem a menor idéia quão mais rica, mais gratificante, mais empolgante e mais eficiente será a sua vida quando você tomar a simples decisão de se entregar totalmente e sem a menor resistência Aquele que tudo pode.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra. Isaias 66:2
sexta-feira, 6 de abril de 2012
PODEROSOS PENSAMENTOS
Quando os seus pensamentos são disciplinados e focados, as suas ações também passam a sê-lo. John Clark
Todo pensamento que passa pela sua mente traz consigo uma oportunidade de mover o seu mundo. Milhares de vezes, durante o curso de apenas um dia, você pode colocar o poder dos seus pensamentos para trabalhar em seu favor, levando-os ao propósito que você deseja alcançar. Porém, pensamentos demandam direção.
Quando cada pensamento é apontado para uma mesma direção, a sua vida inquestionavelmente irá para aquela direção. Por si próprio, os seus pensamentos não têm poder algum, porém, cada direção que você toma é determinada por um pensamento. Perguntas: O que é que os seus pensamentos estão levando você a fazer? Para onde eles estão te levando? Todos eles estão trabalhando em conjunto? Ou eles têm se tornado confusos e trabalhando um contra o outro?
Todo pensamento tem uma consequência. Submeta-os a Deus. Os riscos são grandes demais para que eles possam povoar a sua mente levianamente. Pensamentos são poderosos porque eles podem determinar o tipo de vida que você vai experimentar do lado de cá da eternidade.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8
Todo pensamento que passa pela sua mente traz consigo uma oportunidade de mover o seu mundo. Milhares de vezes, durante o curso de apenas um dia, você pode colocar o poder dos seus pensamentos para trabalhar em seu favor, levando-os ao propósito que você deseja alcançar. Porém, pensamentos demandam direção.
Quando cada pensamento é apontado para uma mesma direção, a sua vida inquestionavelmente irá para aquela direção. Por si próprio, os seus pensamentos não têm poder algum, porém, cada direção que você toma é determinada por um pensamento. Perguntas: O que é que os seus pensamentos estão levando você a fazer? Para onde eles estão te levando? Todos eles estão trabalhando em conjunto? Ou eles têm se tornado confusos e trabalhando um contra o outro?
Todo pensamento tem uma consequência. Submeta-os a Deus. Os riscos são grandes demais para que eles possam povoar a sua mente levianamente. Pensamentos são poderosos porque eles podem determinar o tipo de vida que você vai experimentar do lado de cá da eternidade.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas. Filipenses 4:8
COM VONTADE DE DESISTIR?
Você nunca é um derrotado até o dia em que você desiste. Mike Ditka
C omo vai você? Com os olhos fitos no seu alvo e empolgado em vê-lo concretizado? Ou pronto para desistir e jogar a toalha no ringue? Quero relembrar-lhe que, para que você alcance o seu sonho, é necessário esquecer a palavra “desistir.” Uma vez que você tenha definido em sua mente aquilo que deseja, torna-se absolutamente necessário que você empreenda uma maciça ação, numa base constante e persistente, para que você seja bem sucedido.
O que você irá perceber claramente na sua jornada rumo ao sucesso é que obstáculos sempre existirão. Pode contar com eles. Eles são parte da vida. Qualquer pessoa seria bem sucedida naquilo que deseja se não existissem os obstáculos. Cabe a você persistir apesar desses obstáculos. Se você encontrar pouco ou nenhum obstáculo ao longo da sua caminhada, chances existem de que você não esteja, realmente, diante de um grande desafio. Faça do seu alvo um grande desafio!
Se você investir apenas um pouco de tempo no estudo da vida de uma pessoa bem sucedida, irá perceber que a vasta maioria dessas pessoas tiveram mais fracassos do que “sucessos.” Mas há um denominador que é comum a essas pessoas: elas foram persistentes. Por exemplo: Walt Disney foi rejeitado 309 vezes antes de conseguir o financiamento necessário para criar o – hoje – império Disney. Hoje, Deus graciosamente lhe dá mais uma chance… portanto, hoje é o dia de começar a sua jornada, com consistência e persistência, em direção ao sucesso de amanhã.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Gálatas 6:9
C omo vai você? Com os olhos fitos no seu alvo e empolgado em vê-lo concretizado? Ou pronto para desistir e jogar a toalha no ringue? Quero relembrar-lhe que, para que você alcance o seu sonho, é necessário esquecer a palavra “desistir.” Uma vez que você tenha definido em sua mente aquilo que deseja, torna-se absolutamente necessário que você empreenda uma maciça ação, numa base constante e persistente, para que você seja bem sucedido.
O que você irá perceber claramente na sua jornada rumo ao sucesso é que obstáculos sempre existirão. Pode contar com eles. Eles são parte da vida. Qualquer pessoa seria bem sucedida naquilo que deseja se não existissem os obstáculos. Cabe a você persistir apesar desses obstáculos. Se você encontrar pouco ou nenhum obstáculo ao longo da sua caminhada, chances existem de que você não esteja, realmente, diante de um grande desafio. Faça do seu alvo um grande desafio!
Se você investir apenas um pouco de tempo no estudo da vida de uma pessoa bem sucedida, irá perceber que a vasta maioria dessas pessoas tiveram mais fracassos do que “sucessos.” Mas há um denominador que é comum a essas pessoas: elas foram persistentes. Por exemplo: Walt Disney foi rejeitado 309 vezes antes de conseguir o financiamento necessário para criar o – hoje – império Disney. Hoje, Deus graciosamente lhe dá mais uma chance… portanto, hoje é o dia de começar a sua jornada, com consistência e persistência, em direção ao sucesso de amanhã.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Gálatas 6:9
quinta-feira, 5 de abril de 2012
COM RAPIDEZ
A idade pode trazer rugas à sua face, mas a falta de entusiasmo traz rugas à sua alma. Frank Garden
P roblemas não desaparecem automaticamente, mas oportunidades sim. Se você está sentado, esperando que os problemas simplesmente desapareçam da sua frente, isso não irá acontecer. De um modo geral eles se agravam, tornando-se ainda mais sérios. Se você está resistindo enquanto a oportunidade está batendo à sua porta, muito cedo ela irá embora e baterá na porta de outra pessoa.
Se alguma coisa precisa ser feita, então faça. Seja paciente, sim, mas, enquanto isso, aja. Se você está relutante em fazer alguma coisa que precisa ser feita, pode estar certo de que as coisas só irão piorar com o passar do tempo.
A letargia é a mãe de muitas mazelas que trazemos às nossas vidas. Deus já lhe deu saúde, relacionamentos e criatividade para que você saia do marasmo e tome uma atitude em direção ao alvo que ainda pode ser alcançado. É necessário determinação e perseverança. Não se entregue. O melhor ainda está por vir. Não se abata simplesmente porque você não foi bem sucedido da primeira vez. E quem já foi? Levante-se com rapidez e inicie uma nova trajetória que pode fazer toda a diferença em sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.14-16
P roblemas não desaparecem automaticamente, mas oportunidades sim. Se você está sentado, esperando que os problemas simplesmente desapareçam da sua frente, isso não irá acontecer. De um modo geral eles se agravam, tornando-se ainda mais sérios. Se você está resistindo enquanto a oportunidade está batendo à sua porta, muito cedo ela irá embora e baterá na porta de outra pessoa.
Se alguma coisa precisa ser feita, então faça. Seja paciente, sim, mas, enquanto isso, aja. Se você está relutante em fazer alguma coisa que precisa ser feita, pode estar certo de que as coisas só irão piorar com o passar do tempo.
A letargia é a mãe de muitas mazelas que trazemos às nossas vidas. Deus já lhe deu saúde, relacionamentos e criatividade para que você saia do marasmo e tome uma atitude em direção ao alvo que ainda pode ser alcançado. É necessário determinação e perseverança. Não se entregue. O melhor ainda está por vir. Não se abata simplesmente porque você não foi bem sucedido da primeira vez. E quem já foi? Levante-se com rapidez e inicie uma nova trajetória que pode fazer toda a diferença em sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. Mateus 5.14-16
Descubra como gastar menos com o aluguel do escritório
De acordo com especialistas, o mercado de locação escritórios em São Paulo ocupou um novo patamar de preços, comparável ao de outras grandes cidades do mundo. Valores já superam os de Nova York
Foto: Creative Commons/Especial para Terra
Comentar Segundo estudo divulgado pela Buildings, empresa de pesquisa voltada para o mercado imobiliário coorporativo, a atual taxa de vacância dos espaços em São Paulo é de apenas 3%. Em 2008, era de 5%. O aumento da demanda sem que a oferta pudesse acompanhá-la não poderia dar em outro resultado: os preços dos aluguéis subiram - e vão continuar em alta. De 2008 a 2011, regiões como o Itaim Bibi e a Faria Lima tiveram alta de 40% nas locações mais baratas, indo de R$ 9,38 para R$ 23,68. Entre as mais caras, o aumento foi de R$ 25%, variando de R$ 150 para R$ 200 o metro quadrado.
"Algumas empresas que hoje atuam em prédios de nível máximo têm que se mudar para outros bons, mas não tanto quanto, para equilibrar custos", conta Henry Ebert, diretor da Scorporate, empresa especializada no aluguel de imóveis corporativos.
Ele avalia que o mercado não está com um preço elevado e sim que tem valor mais alto. "O mercado de escritórios de São Paulo ocupou um novo patamar de preços, comparável ao de outras grandes cidades do mundo", explica. Segundo a consultoria imobiliária Colliers International, os preços de escritórios de alto padrão em São Paulo já ultrapassam os de Nova York - na capital paulista, o custo de ocupação de um espaço A ou A+ é de R$ 130,79 por metro quadrado, enquanto na cidade americana fica em R$ 101,67.
O aumento atinge, no entanto, todos os tipos de negócios, e cria novos desafios também para pequenos e médio empresários. Com a ajuda de Ebert o Terra levantou algumas possibilidades para empreendedores que precisam baixar seu custo com ocupação.
1) Saiba quanto o seu negócio pode gastar
Na hora de fazer a pesquisa por um ponto comercial, é importante saber exatamente o que se procura para gastar menos tempo e analisar mais espaços que têm potencial de verdade para serem alugados. "Eu tenho que saber se posso gastar R$ 5 mil, R$ 10 mil ou R$ 50 mil para pesquisar a melhor opção para a minha faixa de locação", sugere Ebert.
2) Defina o perfil de escritório que procura
O executivo explica também que é importante detalhar o tipo de escritório que se procura. Uma empresa de tecnologia da informação (TI), por exemplo, não precisa se preocupar em gastar a mais num escritório com design arrojado. Já escritórios de advocacia ou de publicidade precisam receber mais clientes no local e, por isso, necessitam de um escritório com aparência mais moderna.
3) Opção: edifício antigo
Edifícios antigos possuem muitas vezes uma estrutura em bom estado e preço de aluguel inferior, além de estarem com frequência em regiões centrais, com transporte público já consolidado. Nesse caso, o que deve ser pesado é se ele está em bom estado, se a estrutura não demandará reformas e também se ele está de acordo com a imagem que a empresa quer transmitir aos clientes
4) Opção: residência comercial
Casas comerciais também são alternativas possíveis, especialmente para empresas que não podem arcar com muito espaço em prédios. Alguns custos e preocupações extras devem, no entanto, ser considerados. A estrutura de segurança, assim com a de limpeza, fica sob cuidado de quem aluga, ao contrário do que acontece na maioria dos prédios comerciais. A estrutura da casa deve também ser adaptada para empresas. Ar-condicionado, equipamentos de internet e telefone são fontes de gastos para o empreendedor.
5) Opção: escritório virtual
Empresas que precisam ter acesso a um endereço de prestígio para impressionar clientes, mas que não têm o capital para arcar com esse custo sozinhas, podem aderir ao modelo dos escritórios virtuais. Eles mesclam a terceirização de atendimento telefônico remoto com endereços físicos e fiscais fixos. O empresário contrata os serviços terceirizados de uma atendente que também trabalha junto a outros negócios e aluga, ao mesmo tempo, um espaço comercial. Esse espaço é compartilhado com outros locatários, pode ter mesas de trabalho, salas de reunião e mesmo auditórios para serem utilizados apenas em momentos específicos, de acordo com a necessidade.
6) Opção: home office
Uma alternativa já consolidada no mundo dos negócios é o uso do home office. É basicamente o que ocorre quando um empresário utiliza certo espaço de seu lar como escritório. Isso pode, no entanto, exigir certas adaptações. Muitas vezes, a velocidade da internet residencial não contempla as necessidades de trabalho do microempresário. Além disso, pode ser inviável receber clientes no local. O empresário também deve estar atento se tem perfil para adotar esta opção. Trabalhar no espaço de casa geralmente requer uma maior capacidade de organização e concentração.
Cross Content
Especial para o Terra
AQUI E AGORA
Aqui e agora você tem o poder de mudar a sua vida. George Clowne
A qui e agora é um maravilhoso lugar de se estar; isto porque de onde você está, você pode ir ao lugar que decidir ir. Quando você vive no passado, você passa a viver encalhado num mundo que já não mais existe. Quando você vive na fantasia da negação ou apenas na esfera de uma vontade abstrata, você arruína severamente a conexão para a própria realidade que você deseja alcançar.
Aqui e agora é o lugar onde você está. Aqui e agora é onde você pode ser o seu melhor. Aqui e agora está cheio de possibilidades, basta apenas olhar com outros olhos para as suas possibilidades. Aqui e agora as suas ações tem conseqüências e – sob muitos aspectos – você pode controlar tais conseqüências ao sabiamente escolher quais ações tomar.
Você está numa excelente posição aqui e agora. Quanto mais cedo você aceitar essa realidade, reconhece-la e apreciá-la, você poderá precisamente ir para onde você deseja chegar. Lembre-se: Deus é bom. Ele está atento a esse seu histórico momento de vida. Portanto, retire o melhor desse seu afortunado momento aqui e agora.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11
A qui e agora é um maravilhoso lugar de se estar; isto porque de onde você está, você pode ir ao lugar que decidir ir. Quando você vive no passado, você passa a viver encalhado num mundo que já não mais existe. Quando você vive na fantasia da negação ou apenas na esfera de uma vontade abstrata, você arruína severamente a conexão para a própria realidade que você deseja alcançar.
Aqui e agora é o lugar onde você está. Aqui e agora é onde você pode ser o seu melhor. Aqui e agora está cheio de possibilidades, basta apenas olhar com outros olhos para as suas possibilidades. Aqui e agora as suas ações tem conseqüências e – sob muitos aspectos – você pode controlar tais conseqüências ao sabiamente escolher quais ações tomar.
Você está numa excelente posição aqui e agora. Quanto mais cedo você aceitar essa realidade, reconhece-la e apreciá-la, você poderá precisamente ir para onde você deseja chegar. Lembre-se: Deus é bom. Ele está atento a esse seu histórico momento de vida. Portanto, retire o melhor desse seu afortunado momento aqui e agora.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Preço do metro quadrado sobe menos em março, diz FipeZap
Alta foi de 1,4% no mês, contra avanço de 1,5% em fevereiro.
Desde 2009 a variação de março não era menor que a de fevereiro.
Do G1, em São Paulo
Preço médio do m² anunciado foi de R$ 6.446
O índice FipeZap Composto, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis municípios e no Distrito Federal, teve alta de 1,4% em março – oscilação menor que a registrada em fevereiro, quando o indicador avançou 1,5%.
A última vez em que a variação de março foi menor que a de fevereiro foi em 2009, quando o índice subiu 1,1% ante 1,4% do mês anterior.
A maior variação foi observada em Belo Horizonte, onde o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos subiu 2,6%. Já em Salvador, os preços ficaram estáveis. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a alta foi de 1,3% e 1,4%, respectivamente.
Na média das sete regiões, o valor do metro quadrado anunciado ficou em R$ 6.446 no mês de março. O Distrito Federal segue tendo o metro quadrado mais caro entre as cidades pesquisas: R$ 8.100; seguido por Rio de Janeiro (R$ 7.796) e São Paulo (R$ 6.295). Na outra ponta, Salvador tem o metro quadrado mais barato: R$ 3.688.
Em relação ao número de dormitórios, os imóveis com dois e três dormitórios tiveram a maior alta no período, de 1,6%.
Desaceleração
A tendência de desaceleração observada nos últimos meses permanece, principalmente quando se analisa a alta acumulada em doze meses. O índice composto acumula alta de 23,5% em um ano, sendo que, em fevereiro, este valor foi de 24,8%, e, em janeiro, de 25,5%.
No Rio de Janeiro, a desaceleração tem sido mais acentuada. Em março, alta acumulada em doze meses ficou em 28,8%, contra 31% registrados em fevereiro e 41,3% seis meses antes.
O Índice FipeZap é desenvolvido e calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos com base em anúncios de imóveis da internet.
O índice composto inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e o Distrito Federal.
Fonte: globo.com
Desde 2009 a variação de março não era menor que a de fevereiro.
Do G1, em São Paulo
Preço médio do m² anunciado foi de R$ 6.446
O índice FipeZap Composto, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis municípios e no Distrito Federal, teve alta de 1,4% em março – oscilação menor que a registrada em fevereiro, quando o indicador avançou 1,5%.
A última vez em que a variação de março foi menor que a de fevereiro foi em 2009, quando o índice subiu 1,1% ante 1,4% do mês anterior.
A maior variação foi observada em Belo Horizonte, onde o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos subiu 2,6%. Já em Salvador, os preços ficaram estáveis. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a alta foi de 1,3% e 1,4%, respectivamente.
Na média das sete regiões, o valor do metro quadrado anunciado ficou em R$ 6.446 no mês de março. O Distrito Federal segue tendo o metro quadrado mais caro entre as cidades pesquisas: R$ 8.100; seguido por Rio de Janeiro (R$ 7.796) e São Paulo (R$ 6.295). Na outra ponta, Salvador tem o metro quadrado mais barato: R$ 3.688.
Em relação ao número de dormitórios, os imóveis com dois e três dormitórios tiveram a maior alta no período, de 1,6%.
Desaceleração
A tendência de desaceleração observada nos últimos meses permanece, principalmente quando se analisa a alta acumulada em doze meses. O índice composto acumula alta de 23,5% em um ano, sendo que, em fevereiro, este valor foi de 24,8%, e, em janeiro, de 25,5%.
No Rio de Janeiro, a desaceleração tem sido mais acentuada. Em março, alta acumulada em doze meses ficou em 28,8%, contra 31% registrados em fevereiro e 41,3% seis meses antes.
O Índice FipeZap é desenvolvido e calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos com base em anúncios de imóveis da internet.
O índice composto inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e o Distrito Federal.
Fonte: globo.com
terça-feira, 3 de abril de 2012
Fusões mudam a cara da bolsa
Quem comprou ações da Abyara em sua estreia na bolsa em julho de 2006, três anos depois passou a ser acionista não só da companhia, mas também de Klabin Segall e Agra, que se uniram na Agre Empreendimentos Imobiliários. Passados oito meses, esse mesmo investidor se tornou sócio da PDG depois que a empresa comprou a Agre.
Por conta de operações como essas, de uma lista de 147 empresas que, de 2004 a 2011, chegaram à bolsa, 57, ou 39% delas, não existem mais atualmente na forma original. Basicamente, elas se engajaram em algum tipo de atividade de consolidação: lideraram ou foram alvos de operações de fusões e aquisições.
A conclusão é de levantamento feito pelo banco Credit Suisse, que inclui também companhias que não fizeram exatamente uma abertura de capital, como Rossi Residencial, Cyrela e Drogasil, mas que tinham quantidade pequena de ações em circulação e falta de avaliação adequada.
“Tecnicamente essas companhias não fizeram ofertas iniciais de ações. Mas nós consideramos nesse levantamento qualquer empresa que fez nesse período uma oferta que [estabeleceu] uma nova faixa de preço”, diz José Olympio Pereira, corresponsável pelo banco de investimento Credit Suisse no Brasil.
“As aberturas de capital ensejaram uma grande atividade de fusões e aquisições no país, uma vez que quase 40% das novatas participaram dessas operações”, diz. O executivo comenta que essas companhias, além de usarem a bolsa para captar recursos e crescer via aquisições, puderam usar suas ações como moeda.
“Quando Bovespa e BM&F se uniram, fizeram via troca de ações. O mesmo ocorreu quando a PDG ficou com a Agre.”
As 147 operações movimentaram R$ 128,3 bilhões. Isolando as 57 empresas que passaram por transformações significativas, que incluem também compras de empresas fechadas, 36 (63%) comandaram aquisições e se mantiveram abertas; 17 (30%) foram adquiridas e continuaram na bolsa, e apenas quatro foram compradas e deslistadas.
A maior fatia desses recursos foi captada pelo setor financeiro, com R$ 34,5 bilhões (27%) em 19 transações – aqui estão ofertas grandes, como Santander (R$ 13,2 bilhões) e Visanet (R$ 8,4 bilhões).
O segundo maior volume foi para o segmento imobiliário, com R$ 14,4 milhões, mas esse foi o líder em número de operações – 26 ou 18% do total. Foram essas companhias que concentraram também o maior número de fusões e aquisições, 11.
“Era de se esperar que o setor que lançou mais empresas fosse também aquele que reunisse o maior número de transações”, diz Olympio Pereira, reforçando que, com as ofertas, o segmento imobiliário ganhou peso significativo na bolsa brasileira.
A chegada de 90 companhias correspondeu à inauguração de 21 novos setores na bolsa, incluindo o imobiliário. Depois dele, os mais numerosos foram: saúde, com oito representantes, que captaram R$ 11 bilhões; shopping e agronegócios, com seis empresas cada um; tecnologia e educação, com cinco cada um.
No setor de construção, Rossi, Gafisa, Brascan, Lopes, PDG, Brasil Brokers se destacaram na ponta compradora. O segmento conta ainda com uma companhia que, espontaneamente quer fechar capital, a Camargo Correa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI). Da amostra de 147 empresas utilizada pelo Credit, além de CCDI, a UOL fechou o capital e a Redecard está com oferta em andamento. “Apenas 3 empresas, ou 2% do total, fizeram essa operação. Um número bastante pequeno”, diz Olympio Pereira.
Fonte: Valor Econômico
Por conta de operações como essas, de uma lista de 147 empresas que, de 2004 a 2011, chegaram à bolsa, 57, ou 39% delas, não existem mais atualmente na forma original. Basicamente, elas se engajaram em algum tipo de atividade de consolidação: lideraram ou foram alvos de operações de fusões e aquisições.
A conclusão é de levantamento feito pelo banco Credit Suisse, que inclui também companhias que não fizeram exatamente uma abertura de capital, como Rossi Residencial, Cyrela e Drogasil, mas que tinham quantidade pequena de ações em circulação e falta de avaliação adequada.
“Tecnicamente essas companhias não fizeram ofertas iniciais de ações. Mas nós consideramos nesse levantamento qualquer empresa que fez nesse período uma oferta que [estabeleceu] uma nova faixa de preço”, diz José Olympio Pereira, corresponsável pelo banco de investimento Credit Suisse no Brasil.
“As aberturas de capital ensejaram uma grande atividade de fusões e aquisições no país, uma vez que quase 40% das novatas participaram dessas operações”, diz. O executivo comenta que essas companhias, além de usarem a bolsa para captar recursos e crescer via aquisições, puderam usar suas ações como moeda.
“Quando Bovespa e BM&F se uniram, fizeram via troca de ações. O mesmo ocorreu quando a PDG ficou com a Agre.”
As 147 operações movimentaram R$ 128,3 bilhões. Isolando as 57 empresas que passaram por transformações significativas, que incluem também compras de empresas fechadas, 36 (63%) comandaram aquisições e se mantiveram abertas; 17 (30%) foram adquiridas e continuaram na bolsa, e apenas quatro foram compradas e deslistadas.
A maior fatia desses recursos foi captada pelo setor financeiro, com R$ 34,5 bilhões (27%) em 19 transações – aqui estão ofertas grandes, como Santander (R$ 13,2 bilhões) e Visanet (R$ 8,4 bilhões).
O segundo maior volume foi para o segmento imobiliário, com R$ 14,4 milhões, mas esse foi o líder em número de operações – 26 ou 18% do total. Foram essas companhias que concentraram também o maior número de fusões e aquisições, 11.
“Era de se esperar que o setor que lançou mais empresas fosse também aquele que reunisse o maior número de transações”, diz Olympio Pereira, reforçando que, com as ofertas, o segmento imobiliário ganhou peso significativo na bolsa brasileira.
A chegada de 90 companhias correspondeu à inauguração de 21 novos setores na bolsa, incluindo o imobiliário. Depois dele, os mais numerosos foram: saúde, com oito representantes, que captaram R$ 11 bilhões; shopping e agronegócios, com seis empresas cada um; tecnologia e educação, com cinco cada um.
No setor de construção, Rossi, Gafisa, Brascan, Lopes, PDG, Brasil Brokers se destacaram na ponta compradora. O segmento conta ainda com uma companhia que, espontaneamente quer fechar capital, a Camargo Correa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI). Da amostra de 147 empresas utilizada pelo Credit, além de CCDI, a UOL fechou o capital e a Redecard está com oferta em andamento. “Apenas 3 empresas, ou 2% do total, fizeram essa operação. Um número bastante pequeno”, diz Olympio Pereira.
Fonte: Valor Econômico
A estratégia dos grandes: crescimento acelerado leva Gafisa a prejuízo de R$ 1,1 bilhão
Diretor-presidente da Gafisa reconhece problemas com a compra da Tenda
Marina gazzoni, O Estado de S. Paulo Compartilhar6
Gafisa busca reestruturação A incorporadora Gafisa divulgou ontem um prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão em 2011, reflexo principalmente de problemas com a construtora Tenda, adquirida em 2008. O resultado ultrapassa todos os lucros obtidos pela empresa desde 2005, que somam cerca de R$ 990 milhões. Segundo os executivos da Gafisa, os dados apresentados são preliminares e não foram auditados. O balanço definitivo será divulgado no dia 9.
O prejuízo se deve a um ajuste nos custos da empresa de R$ 889 milhões, 69% deles referentes a projetos da Tenda e 31% da Gafisa. O que mais pesou na conta foi a revisão do orçamento das obras. A empresa precisou adicionar R$ 587 milhões no custo de construção dos empreendimentos, elevando em 8% o orçamento original. Metade desse montante veio de projetos feitos por parceiros, contratados para executar as obras dos empreendimentos da companhia.
Cuidado com o crescimento
“Nossa companhia se tornou significativamente mais complexa, cresceu mais depressa do que poderíamos controlar adequadamente. Fornecedores regionais e parceiros também estavam despreparados para atender nossa demanda”, disse ontem o diretor-presidente da Gafisa, Duilio Calciolari, em teleconferência. “Gostaria de dizer o quanto estou desapontado por não termos conseguido alcançar nossa meta de desempenho e nem entregar o ‘turn around’ das operações de Tenda no prazo adequado”, completou.
Além da revisão de custos de obras, a Gafisa também precisou realizar distratos de contratos de venda de imóveis da Tenda. A empresa analisou a carteira de clientes da Tenda e encontrou 4 mil pessoas que não se enquadram nas condições para contratar financiamento imobiliário. O impacto financeiro desse ajuste foi de R$ 91 milhões.
A praxe no mercado é que os clientes paguem prestações de imóvel adquirido na planta para a construtora durante a obra e, depois, entrem em um financiamento imobiliário. Mas muitos lançamentos da Tenda foram vendidos para clientes que não atendem aos requisitos exigidos pelos bancos para a contratação de crédito habitacional. A empresa, portanto, precisou retomar o imóvel desses clientes, reembolsar o que eles pagaram e colocar os imóveis à venda novamente.
A Gafisa reservou mais dinheiro para resolver problemas neste ano. A empresa fez uma provisão de R$ 80 milhões para novos distratos e mais R$ 87 milhões para devedores duvidosos. As multas por atrasos de obras e os cancelamentos de projetos também causaram custos extras.
O presidente da Gafisa afirmou que a companhia pretende recuperar a maior parte das perdas em 2012. A meta é gerar entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões de caixa neste ano. Segundo Calciolari, cerca de 40% das unidades da Tenda retomadas pela empresa de clientes com problemas de crédito já foram revendidas.
Reações
Os investidores receberam mal o resultado divulgado pela empresa. As ações da Gafisa caíram 4,19% ontem, enquanto o Ibovespa subiu 1,09%.
“O resultado é muito diferente do que tinha sido sinalizado pela companhia”, avalia o Barclays Capital. Em relatório, o banco destaca o “impressionante” ajuste, em valores muito piores que a estimativa mais pessimista do mercado. O analista Marcello Milman, do BTG Pactual, por sua vez, calcula que as perdas reconhecidas pela Gafisa representam até 63% do valor de mercado da companhia, derrubando-o para R$ 2,75 bilhões. “Dado o elevado grau de incerteza associada à recuperação da companhia, mantemos precaução com as ações da Gafisa”, diz.
Para o analista de construção civil da corretora Banif, Flávio Conde, a grande dúvida do mercado é se os ajustes na companhia já acabaram ou ainda aparecerão no resultado do primeiro trimestre de 2012. “Dada essa incerteza, é muito difícil estimar o valor justo da companhia”, diz.
Um analista, que não quis se identificar, disse que o mais preocupante foram os ajustes feitos em projetos da própria Gafisa. “Que a Tenda tinha problemas, todos sabiam. Mas não esperávamos ajustes nos projetos da Gafisa”, disse.
Outro fator recente que acionou o sinal de alerta no mercado financeiro foi a proposta de aquisição de fatias da companhia feita pelos seus ex-acionistas, os fundos GP Investimentos e Equity International, do americano Sam Zell, no início do ano. “Ninguém fez oferta para comprar a empresa inteira. Talvez ela valha menos do que o mercado estima”, disse. A proposta foi recusada
Reestruturação
Na metade de 2011, a Gafisa iniciou uma reestruturação. A empresa decidiu brecar os lançamentos da marca econômica, a Tenda, e priorizar os loteamentos de Alphaville, que traz margens maiores.
A empresa também quer focar em mercados mais maduros, principalmente no Rio e em São Paulo. A meta da Gafisa é lançar até R$ 3,3 bilhões em 2012, menos do que os R$ 3,5 bilhões que lançou em 2011. O grupo planeja entregar entre 22 mil e 26 mil unidades - sendo metade de empreendimentos da Tenda.
COLABOROU: BETH MOREIRA
Marina gazzoni, O Estado de S. Paulo Compartilhar6
Gafisa busca reestruturação A incorporadora Gafisa divulgou ontem um prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão em 2011, reflexo principalmente de problemas com a construtora Tenda, adquirida em 2008. O resultado ultrapassa todos os lucros obtidos pela empresa desde 2005, que somam cerca de R$ 990 milhões. Segundo os executivos da Gafisa, os dados apresentados são preliminares e não foram auditados. O balanço definitivo será divulgado no dia 9.
O prejuízo se deve a um ajuste nos custos da empresa de R$ 889 milhões, 69% deles referentes a projetos da Tenda e 31% da Gafisa. O que mais pesou na conta foi a revisão do orçamento das obras. A empresa precisou adicionar R$ 587 milhões no custo de construção dos empreendimentos, elevando em 8% o orçamento original. Metade desse montante veio de projetos feitos por parceiros, contratados para executar as obras dos empreendimentos da companhia.
Cuidado com o crescimento
“Nossa companhia se tornou significativamente mais complexa, cresceu mais depressa do que poderíamos controlar adequadamente. Fornecedores regionais e parceiros também estavam despreparados para atender nossa demanda”, disse ontem o diretor-presidente da Gafisa, Duilio Calciolari, em teleconferência. “Gostaria de dizer o quanto estou desapontado por não termos conseguido alcançar nossa meta de desempenho e nem entregar o ‘turn around’ das operações de Tenda no prazo adequado”, completou.
Além da revisão de custos de obras, a Gafisa também precisou realizar distratos de contratos de venda de imóveis da Tenda. A empresa analisou a carteira de clientes da Tenda e encontrou 4 mil pessoas que não se enquadram nas condições para contratar financiamento imobiliário. O impacto financeiro desse ajuste foi de R$ 91 milhões.
A praxe no mercado é que os clientes paguem prestações de imóvel adquirido na planta para a construtora durante a obra e, depois, entrem em um financiamento imobiliário. Mas muitos lançamentos da Tenda foram vendidos para clientes que não atendem aos requisitos exigidos pelos bancos para a contratação de crédito habitacional. A empresa, portanto, precisou retomar o imóvel desses clientes, reembolsar o que eles pagaram e colocar os imóveis à venda novamente.
A Gafisa reservou mais dinheiro para resolver problemas neste ano. A empresa fez uma provisão de R$ 80 milhões para novos distratos e mais R$ 87 milhões para devedores duvidosos. As multas por atrasos de obras e os cancelamentos de projetos também causaram custos extras.
O presidente da Gafisa afirmou que a companhia pretende recuperar a maior parte das perdas em 2012. A meta é gerar entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões de caixa neste ano. Segundo Calciolari, cerca de 40% das unidades da Tenda retomadas pela empresa de clientes com problemas de crédito já foram revendidas.
Reações
Os investidores receberam mal o resultado divulgado pela empresa. As ações da Gafisa caíram 4,19% ontem, enquanto o Ibovespa subiu 1,09%.
“O resultado é muito diferente do que tinha sido sinalizado pela companhia”, avalia o Barclays Capital. Em relatório, o banco destaca o “impressionante” ajuste, em valores muito piores que a estimativa mais pessimista do mercado. O analista Marcello Milman, do BTG Pactual, por sua vez, calcula que as perdas reconhecidas pela Gafisa representam até 63% do valor de mercado da companhia, derrubando-o para R$ 2,75 bilhões. “Dado o elevado grau de incerteza associada à recuperação da companhia, mantemos precaução com as ações da Gafisa”, diz.
Para o analista de construção civil da corretora Banif, Flávio Conde, a grande dúvida do mercado é se os ajustes na companhia já acabaram ou ainda aparecerão no resultado do primeiro trimestre de 2012. “Dada essa incerteza, é muito difícil estimar o valor justo da companhia”, diz.
Um analista, que não quis se identificar, disse que o mais preocupante foram os ajustes feitos em projetos da própria Gafisa. “Que a Tenda tinha problemas, todos sabiam. Mas não esperávamos ajustes nos projetos da Gafisa”, disse.
Outro fator recente que acionou o sinal de alerta no mercado financeiro foi a proposta de aquisição de fatias da companhia feita pelos seus ex-acionistas, os fundos GP Investimentos e Equity International, do americano Sam Zell, no início do ano. “Ninguém fez oferta para comprar a empresa inteira. Talvez ela valha menos do que o mercado estima”, disse. A proposta foi recusada
Reestruturação
Na metade de 2011, a Gafisa iniciou uma reestruturação. A empresa decidiu brecar os lançamentos da marca econômica, a Tenda, e priorizar os loteamentos de Alphaville, que traz margens maiores.
A empresa também quer focar em mercados mais maduros, principalmente no Rio e em São Paulo. A meta da Gafisa é lançar até R$ 3,3 bilhões em 2012, menos do que os R$ 3,5 bilhões que lançou em 2011. O grupo planeja entregar entre 22 mil e 26 mil unidades - sendo metade de empreendimentos da Tenda.
COLABOROU: BETH MOREIRA
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