sábado, 19 de fevereiro de 2011 7:10
Alexandre Melo
Do Diário do Grande ABC
A variação nos preços dos imóveis no Grande ABC segue forte, mas ainda abaixo da média na Capital. Enquanto em São Paulo é maior a procura por unidades com um dormitório, cujo preço subiu 53,12% entre 2008 e 2010, na região o maior aumento é notado nos lançamentos com quatro dormitórios, que estão 67,15% mais caros.
Dados da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradores do Grande ABC) mostram o valor médio do imóvel de alto padrão saltou de R$ 481 mil para R$ 804 mil em dois anos. Em seguida, vem o de dois dormitórios, vendido antes por R$ 125 mil e que agora não sai por menos de R$ 171 mil, variação de 36,80%.
Na Capital, índice calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e pelo Zap Imóveis identificou que a variação no preço das unidades com dois dormitórios chegou a 50,97% no valor. Para o diretor do Creci (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), João Batista Bonadio, a tendência é que os valores fiquem mais altos.
"A demanda por imóveis na região está grande, mas os preços ainda são melhores quando comparados aos praticados na Capital. Enquanto os valores dos apartamentos sobem, a metragem deles está cada vez menor. A procura por imóveis novos e usados cresce."
SÃO CAETANO
Pesquisa de uma imobiliária são-caetanense indica que a maior variação nos preços no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2011 ocorreu nas unidades com um dormitório. O valor inflacinou em 80%, encerrando o primeiro mês do ano com média de R$ 180 mil.
O município que ostenta o metro quadrado mais caro do Grande ABC também responde pelo maior número de lançamentos de imóveis com quatro dormitórios ou mais. Ainda segundo a empresa, as unidades com três dormitórios encareceram 50% no período, custando em janeiro cerca de R$ 450 mil.
Santo André e Diadema concentram novos imóveis entre dois e três quartos. Em São Bernardo, a predominância é de unidades com dois dormitórios. No ano passsado, a venda de apartamentos com três quartos representou 25,11% do total comercializado. Para unidades com dois, foi de 61,2%. Quatro dormitórios ou mais somaram 13,7%.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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