O Estado de São Paulo, 13/jun
O mercado imobiliário na cidade de São Paulo começou a reagir, depois de um desempenho fraco no primeiro trimestre. Em abril, foram comercializados 2.319 imóveis novos na capital, 48% acima de março, mas ainda 28% abaixo de abril de 2010. Os dados são de pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) divulgada ontem.
Segundo Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi, "os dados são um sinal de recuperação do mercado em abril, mas é preciso verificar se mantém o gás nos próximos meses". De janeiro a março, haviam sido vendidos 4.265 imóveis na cidade, uma queda de 49,6% em relação ao primeior trimestre de 2010.
Neste início do ano, as vendas de imóveis foram prejudicadas pelo pessimismo dos consumidores, preocupados com as notícias de aumento da inflação e alta dos juros. Além disso, a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida demorou para deslanchar. Vale ressaltar também que a base de comparação é alta, porque 2010 foi um dos melhores anos da história do setor.
Os números de lançamentos de imóveis também confirmam essa tendência. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 2.129 unidades em abril, 39% a mais que em março.Em relação a abril de 2010, houve queda de 16%. O porcentual, no entanto, é menos significativo que a baixa de 19% nos lançamentos verificada de janeiro a março em relação ao primeiro trimestre de 2010.
Petrucci destaca que o segundo semestre é tradicionalmente o mais forte do mercado imobiliário, concentrando 60% a 65% dos lançamentos. "Ainda temos a expectativa de uma recuperação ao longo do ano, permitindo chegar a 24 mil unidades lançadas, mesmo patamar de 2010".
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Moema, Jardins e Vila Mariana lideram ranking do m² mais caro
Os bairros de Moema e Jardins possuem os metros quadrados mais caros para alugar na cidade de São Paulo, segundo levantamento feito pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP), de em média R$ 32,92 e R$ 29,42, respectivamente. O aquecimento imobiliário na capital paulista valorizou os bairros consolidados e mais bem servidos por linhas de transporte, grandes avenidas, comércio, boa infraestrutura e hospitais. Esgotada a capacidade de expansão do bairro, sobem os preços dos imóveis usados - e portanto os preços médios dos aluguéis mensais, que, segundo a forma de cálculo mais corrente no mercado, rondam em 0,8% do valor de venda do imóvel.
Na opinião do gerente da unidade de Moema da imobiliária Lello, Jaime Silva, Moema e Jardins são "preferências nacionais", que não devem sair tão cedo da lista dos bairros mais caros. Outras regiões, como Vila Leopoldina, passaram por um período de "adormecimento", segundo o presidente da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), Gastão Valente, e agora recuperaram a atenção do mercado imobiliário e vêm recebendo lançamentos.
Segundo o consultor do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) Cícero Yagi, quanto mais longe do centro, menor a valorização de um bairro. No entanto, boa parte da valorização depende da acolhida da população a determinadas localidades, afirma.
Aluguel de imóvel nos Jardins, em São Paulo, custa em média R$ 29,42 o m²No levantamento do Secovi, não aparecem ainda bairros de alto padrão imobiliário como Higienópolis e Itaim Bibi, que devem ser incluídos nas próximas pesquisas do sindicato.
Confira o ranking dos bairros com aluguel mais caro de São Paulo, com base na média dos maiores valores de aluguéis encontrados em cada um deles, a partir de levantamento do Secovi-SP:
1) Moema (R$ 32,92 o valor do aluguel por m²)2) Jardins (R$ 29,42 o m²)3) Vila Mariana (R$ 25,39 o m²)4) Perdizes (R$ 24,44 o m²)5) Pinheiros (R$ 23,26 o m²)6) Vila Leopoldina (R$ 23,06 o m²)7) Centro (R$ 21,07 o m²)8) Pompéia (R$ 20,23 o m²)9) Bela Vista (R$ 20,12 o m²)10) Jardim da Saúde (R$ 18,17 o m²)
Na opinião do gerente da unidade de Moema da imobiliária Lello, Jaime Silva, Moema e Jardins são "preferências nacionais", que não devem sair tão cedo da lista dos bairros mais caros. Outras regiões, como Vila Leopoldina, passaram por um período de "adormecimento", segundo o presidente da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), Gastão Valente, e agora recuperaram a atenção do mercado imobiliário e vêm recebendo lançamentos.
Segundo o consultor do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) Cícero Yagi, quanto mais longe do centro, menor a valorização de um bairro. No entanto, boa parte da valorização depende da acolhida da população a determinadas localidades, afirma.
Aluguel de imóvel nos Jardins, em São Paulo, custa em média R$ 29,42 o m²No levantamento do Secovi, não aparecem ainda bairros de alto padrão imobiliário como Higienópolis e Itaim Bibi, que devem ser incluídos nas próximas pesquisas do sindicato.
Confira o ranking dos bairros com aluguel mais caro de São Paulo, com base na média dos maiores valores de aluguéis encontrados em cada um deles, a partir de levantamento do Secovi-SP:
1) Moema (R$ 32,92 o valor do aluguel por m²)2) Jardins (R$ 29,42 o m²)3) Vila Mariana (R$ 25,39 o m²)4) Perdizes (R$ 24,44 o m²)5) Pinheiros (R$ 23,26 o m²)6) Vila Leopoldina (R$ 23,06 o m²)7) Centro (R$ 21,07 o m²)8) Pompéia (R$ 20,23 o m²)9) Bela Vista (R$ 20,12 o m²)10) Jardim da Saúde (R$ 18,17 o m²)
Defeitos em imóveis comprados na planta são de responsabilidade da construtora
Faça valer seus direitos
10 de junho de 2011 | 10h 57
Eleni Trindade, do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Muita atenção. Esse é o melhor conselho para quem planeja comprar um imóvel - novo ou usado - e não quer ter dor de cabeça depois de o negócio ser fechado. A Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) tem recebido um número crescente de queixas desse tipo. Segundo levantamento do órgão de defesa do consumidor, de janeiro a abril foram registrados 1.257 atendimentos relacionados apenas a unidades habitacionais novas.
Arquivo Pessoal
Apartamento de Nilma Costa inundou após estouro no encanamento
O Procon-SP aponta que a maioria das reclamações - 460 delas - era sobre não cumprimento de algo previsto em contrato, seguido de cobrança de taxa indevida (83 queixas) e baixa qualidade na construção (49).
A analista contábil Nilma Costa, de 37 anos, por exemplo, comprou um imóvel na planta em 2008, mas tem sofrido desde então. O primeiro problema foi o atraso de um ano na entrega do apartamento, fazendo com que ela, o marido e os dois filhos ficassem alojados na casa de parentes.
"Morávamos de aluguel e programamos o fim do contrato para a data prevista de entrega das chaves, mas como atrasou e não conseguimos renovar o contrato, fomos para a minha sogra." Apenas quatro meses após a entrega do imóvel, a tranquilidade da família voltou a ser abalada. "Nos mudamos em dezembro, mas logo em 26 de abril deste ano meu apartamento foi inundado", lembra ela. O motivo foi um cano estourado no banheiro social.
Segundo Nilma, que fez várias fotos do local, o corredor e a sala foram totalmente atingidos e os dormitórios e banheiro da suíte parcialmente inundados. "A construtora mandou retirar todo o piso para refazer e também prometeu consertar o teto e o acabamento em gesso", afirma.
Enquanto os reparos não são feitos, a analista contábil vive com a família numa casa alugada. "Ainda estamos com dificuldades para conseguir o ressarcimento de diversos pertences danificados como colchões, tapetes e roupas de cama."
Ressarcimento
De acordo com a supervisora da Área de Assuntos Financeiros e Habitação do Procon-SP, Renata Reis, danos como os ocorridos na residência de Nilma têm de ser ressarcidos pela construtora. "Todos os danos gerados ao consumidor pelo vício (defeito) no imóvel têm de ser reparados. O consumidor que passa por isso deve mandar uma reclamação por escrito à empresa anexando fotos e notas fiscais dos itens danificados, entre outras provas", explica ela.
Em se tratando de imóvel novo, a construtora têm de arcar com todos os problemas dentro do prazo de garantia. Cada uma oferece o seu, mas, conforme o Código Civil, o prazo de garantia para defeitos estruturais é o mesmo para todas: cinco anos. "Os prazos de garantia podem até ser um parâmetro para o consumidor escolher a empresa onde vai comprar seu imóvel novo. Quanto mais tempo melhor", completa Renata.
"Se a empresa não se responsabilizar, o caminho é acionar os órgãos de defesa do consumidor e até a Justiça", recomenda a advogada Kátia Millan, o escritório Moreau & Balera. Ela ressalta que quando os problemas acontecem em áreas comuns a todos os moradores, eles podem entrar com uma ação coletiva contra a construtora.
10 de junho de 2011 | 10h 57
Eleni Trindade, do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Muita atenção. Esse é o melhor conselho para quem planeja comprar um imóvel - novo ou usado - e não quer ter dor de cabeça depois de o negócio ser fechado. A Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) tem recebido um número crescente de queixas desse tipo. Segundo levantamento do órgão de defesa do consumidor, de janeiro a abril foram registrados 1.257 atendimentos relacionados apenas a unidades habitacionais novas.
Arquivo Pessoal
Apartamento de Nilma Costa inundou após estouro no encanamento
O Procon-SP aponta que a maioria das reclamações - 460 delas - era sobre não cumprimento de algo previsto em contrato, seguido de cobrança de taxa indevida (83 queixas) e baixa qualidade na construção (49).
A analista contábil Nilma Costa, de 37 anos, por exemplo, comprou um imóvel na planta em 2008, mas tem sofrido desde então. O primeiro problema foi o atraso de um ano na entrega do apartamento, fazendo com que ela, o marido e os dois filhos ficassem alojados na casa de parentes.
"Morávamos de aluguel e programamos o fim do contrato para a data prevista de entrega das chaves, mas como atrasou e não conseguimos renovar o contrato, fomos para a minha sogra." Apenas quatro meses após a entrega do imóvel, a tranquilidade da família voltou a ser abalada. "Nos mudamos em dezembro, mas logo em 26 de abril deste ano meu apartamento foi inundado", lembra ela. O motivo foi um cano estourado no banheiro social.
Segundo Nilma, que fez várias fotos do local, o corredor e a sala foram totalmente atingidos e os dormitórios e banheiro da suíte parcialmente inundados. "A construtora mandou retirar todo o piso para refazer e também prometeu consertar o teto e o acabamento em gesso", afirma.
Enquanto os reparos não são feitos, a analista contábil vive com a família numa casa alugada. "Ainda estamos com dificuldades para conseguir o ressarcimento de diversos pertences danificados como colchões, tapetes e roupas de cama."
Ressarcimento
De acordo com a supervisora da Área de Assuntos Financeiros e Habitação do Procon-SP, Renata Reis, danos como os ocorridos na residência de Nilma têm de ser ressarcidos pela construtora. "Todos os danos gerados ao consumidor pelo vício (defeito) no imóvel têm de ser reparados. O consumidor que passa por isso deve mandar uma reclamação por escrito à empresa anexando fotos e notas fiscais dos itens danificados, entre outras provas", explica ela.
Em se tratando de imóvel novo, a construtora têm de arcar com todos os problemas dentro do prazo de garantia. Cada uma oferece o seu, mas, conforme o Código Civil, o prazo de garantia para defeitos estruturais é o mesmo para todas: cinco anos. "Os prazos de garantia podem até ser um parâmetro para o consumidor escolher a empresa onde vai comprar seu imóvel novo. Quanto mais tempo melhor", completa Renata.
"Se a empresa não se responsabilizar, o caminho é acionar os órgãos de defesa do consumidor e até a Justiça", recomenda a advogada Kátia Millan, o escritório Moreau & Balera. Ela ressalta que quando os problemas acontecem em áreas comuns a todos os moradores, eles podem entrar com uma ação coletiva contra a construtora.
Preço médio do m² tem alta de 2,6% em maio
Nas sete regiões que integram o levantamento, o valor do metro quadrado variou entre R$ 7.592 e R$ 3.425
08 de junho de 2011 | 8h 01
Agência Estado
SãO PAULO - O índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados registrou alta de 2,6% em maio, com o valor médio do metro quadrado chegando a R$ 5.471. Nas sete regiões que integram o levantamento, o valor do metro quadrado variou entre R$ 7.592 (Distrito Federal) e R$ 3.425 (Salvador).
No mês passado Recife permaneceu como destaque de alta, com acréscimo de 3,4%, enquanto Salvador se manteve com a menor variação (+0,6%). São Paulo mostrou variação idêntica a do índice geral (2,6%), enquanto o Rio de Janeiro apresentou acréscimo de 3%.
Por número de dormitórios, no conjunto das sete regiões, o índice FipeZap indicou valorização de 3,1% no mês passado para os imóveis de um dormitório na comparação com abril. No mesmo intervalo, os apartamentos de dois dormitórios registraram alta de 2,2%, os de três aumentaram 2,5% e os de quatro ou mais subiram 2,6%.
No acumulado em 12 meses, os cariocas permanecem na liderança, com alta de 44%, seguido por Belo Horizonte (+28%), São Paulo (+27%) e Fortaleza (+14%). Em 2011, o Rio também lidera a alta de 16%, seguido de Belo Horizonte (+14%) e Recife (+12%).
Metro quadrado no Leblon ultrapassa R$ 14 mil
No Rio o preço médio no período foi de R$ 6.380, com o valor mais caro registrado no Leblon (R$ 14.481) e o mais barato em Guadalupe (R$ 795,00). Na capital paulista o preço médio chegou a R$ 5.313, com o maior valor registrado no Jardim Paulistano, com o metro quadrado superando os R$ 9 mil pela primeira vez (R$ 9.008), e o menor valor em Paraisópolis (R$ 2.484).
Desde janeiro de 2008, o preço médio anunciado do metro quadrado em São Paulo subiu 96%. No Rio de Janeiro a alta apurada no mesmo intervalo foi de 120%.
08 de junho de 2011 | 8h 01
Agência Estado
SãO PAULO - O índice composto de preços FipeZap de apartamentos anunciados registrou alta de 2,6% em maio, com o valor médio do metro quadrado chegando a R$ 5.471. Nas sete regiões que integram o levantamento, o valor do metro quadrado variou entre R$ 7.592 (Distrito Federal) e R$ 3.425 (Salvador).
No mês passado Recife permaneceu como destaque de alta, com acréscimo de 3,4%, enquanto Salvador se manteve com a menor variação (+0,6%). São Paulo mostrou variação idêntica a do índice geral (2,6%), enquanto o Rio de Janeiro apresentou acréscimo de 3%.
Por número de dormitórios, no conjunto das sete regiões, o índice FipeZap indicou valorização de 3,1% no mês passado para os imóveis de um dormitório na comparação com abril. No mesmo intervalo, os apartamentos de dois dormitórios registraram alta de 2,2%, os de três aumentaram 2,5% e os de quatro ou mais subiram 2,6%.
No acumulado em 12 meses, os cariocas permanecem na liderança, com alta de 44%, seguido por Belo Horizonte (+28%), São Paulo (+27%) e Fortaleza (+14%). Em 2011, o Rio também lidera a alta de 16%, seguido de Belo Horizonte (+14%) e Recife (+12%).
Metro quadrado no Leblon ultrapassa R$ 14 mil
No Rio o preço médio no período foi de R$ 6.380, com o valor mais caro registrado no Leblon (R$ 14.481) e o mais barato em Guadalupe (R$ 795,00). Na capital paulista o preço médio chegou a R$ 5.313, com o maior valor registrado no Jardim Paulistano, com o metro quadrado superando os R$ 9 mil pela primeira vez (R$ 9.008), e o menor valor em Paraisópolis (R$ 2.484).
Desde janeiro de 2008, o preço médio anunciado do metro quadrado em São Paulo subiu 96%. No Rio de Janeiro a alta apurada no mesmo intervalo foi de 120%.
SEU MOMENTO
Viver é a coisa mais rara do mundo; a maior parte das pessoas existe, e é só. Oscar Wilde
H oje é o dia onde as coisas começarão a se acertar. Agora é o momento quando a vida pode começar a ser o melhor que você possa imaginar. Chegou agora o tempo de fazer com os seus dias sejam reais, substanciais e de duradouros progressos. O passado não precisa mais ficar te segurando. Hoje é um novo dia e todo o desapontamento ficou para trás de você.
À sua frente existem inúmeras possibilidades que são até impossíveis de se contar. Não há razão para viver no passado. Este é o momento de brilhar. De viver - pela graça de Deus - os melhores dos seus dias. Dias de plenitude, alegria e amor.
Nesse exato momento você está sendo agraciado com a VIDA. Essa maravilha de Deus e a vida lhe apóia, lhe encoraja e lhe desafia a ser o melhor que você possa ser. Mergulhe na oportunidade de ouro que é sua agora e retire o melhor da maravilha de viver.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Colossenses 3:16
H oje é o dia onde as coisas começarão a se acertar. Agora é o momento quando a vida pode começar a ser o melhor que você possa imaginar. Chegou agora o tempo de fazer com os seus dias sejam reais, substanciais e de duradouros progressos. O passado não precisa mais ficar te segurando. Hoje é um novo dia e todo o desapontamento ficou para trás de você.
À sua frente existem inúmeras possibilidades que são até impossíveis de se contar. Não há razão para viver no passado. Este é o momento de brilhar. De viver - pela graça de Deus - os melhores dos seus dias. Dias de plenitude, alegria e amor.
Nesse exato momento você está sendo agraciado com a VIDA. Essa maravilha de Deus e a vida lhe apóia, lhe encoraja e lhe desafia a ser o melhor que você possa ser. Mergulhe na oportunidade de ouro que é sua agora e retire o melhor da maravilha de viver.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Colossenses 3:16
Russos compram imóveis na Espanha
Os russos participam de modo bem atuante do mercado imobiliário espanhol, e já ocupam o segundo lugar entre os compradores de casas e apartamentos na Espanha, perdendo somente para os cidadãos da Alemanha. A estatística foi revelada na quarta-feira, 8, pela secretária de Estado para Assuntos Imobiliários e Urbanos do governo espanhol, Beatriz Corredor, em visita a Moscou.
“No ano passado as compras de imóveis residenciais aumentaram 20%. Atualmente, com a queda dos preços, este é um ótimo momento para investimentos desse tipo. Os russos compram muitas casas e apartamentos em balneários espanhóis. Apesar de não haver nenhum tipo de isenção de impostos para estrangeiros donos de imóvel na Espanha, o comprador tem a vantagem de poder contar com vistos de um a cinco anos no país, que pode adquirir em meros três dias”, acenou a secretária do governo, concluindo que dali para a emissão de um visto permanente é só mais uma passo.
“No ano passado as compras de imóveis residenciais aumentaram 20%. Atualmente, com a queda dos preços, este é um ótimo momento para investimentos desse tipo. Os russos compram muitas casas e apartamentos em balneários espanhóis. Apesar de não haver nenhum tipo de isenção de impostos para estrangeiros donos de imóvel na Espanha, o comprador tem a vantagem de poder contar com vistos de um a cinco anos no país, que pode adquirir em meros três dias”, acenou a secretária do governo, concluindo que dali para a emissão de um visto permanente é só mais uma passo.
ALIVIE A SUA CARGA
Uma determinda e correta ação pode ser o antídoto do desespero. Joan Baez
S eja firme com aquilo que realmente importa e flexível com aquilo que não tem importância. Seu tempo, sua energia e os momentos da sua vida são muito preciosos para que você os desperdice. Não há nada para se ganhar e muito para se perder ao lutar e se agonizar por coisas triviais. Em tais casos, mesmo ganhando você acaba perdendo.
Se alguma coisa verdadeiramente faz uma diferença a você e ao seu mundo, então, dê o melhor de si mesmo a isso. Porém, se este não for o caso, então, calma e silenciosamente renuncie… deixe estar. Não permita que o pequeno, o insignificante tirem o melhor de você. Ao fazer isso, você poderá usufruir de enormes recursos para que, de maneira bem sucedida, venha a lidar com aquilo que realmente é importante.
Imagine como seria a sua vida se a metade das suas frustrações desaparecessem. Saiba que você pode fácil e naturalmente fazer isso acontecer. Tome a decisão de deixar que coisas tolas, questões triviais passem por você. Com a carga aliviada, você poderá se mover para um novo estilo de vida que fará toda a diferença em sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
S eja firme com aquilo que realmente importa e flexível com aquilo que não tem importância. Seu tempo, sua energia e os momentos da sua vida são muito preciosos para que você os desperdice. Não há nada para se ganhar e muito para se perder ao lutar e se agonizar por coisas triviais. Em tais casos, mesmo ganhando você acaba perdendo.
Se alguma coisa verdadeiramente faz uma diferença a você e ao seu mundo, então, dê o melhor de si mesmo a isso. Porém, se este não for o caso, então, calma e silenciosamente renuncie… deixe estar. Não permita que o pequeno, o insignificante tirem o melhor de você. Ao fazer isso, você poderá usufruir de enormes recursos para que, de maneira bem sucedida, venha a lidar com aquilo que realmente é importante.
Imagine como seria a sua vida se a metade das suas frustrações desaparecessem. Saiba que você pode fácil e naturalmente fazer isso acontecer. Tome a decisão de deixar que coisas tolas, questões triviais passem por você. Com a carga aliviada, você poderá se mover para um novo estilo de vida que fará toda a diferença em sua vida.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
SORTE OU PREPARO?
Se você não estiver preparado para a sua oportunidade, quando ela surgir ela fará apenas com que você pareça muito tolo. Earl Nightingale
P or que razão certas pessoas parecem ter toda a sorte deste mundo? Elas estão sempre no lugar certo e na hora certa. Seus negócios prosperam e elas ganham promoção em cima de promoção. Qual a explicação para isso? Estarão por acaso fazendo algo especial, ou tudo é fruto de puro acaso?
Pessoas de “sorte” são aquelas que mental, física e emocionalmente estão sempre prontas a realizar uma determinada perfórmance no máximo do seu potencial. Elas são dedicadas no seu trabalho e estão sempre exercitando seu espírito ensinável. Você sempre as encontra lendo, se exercitando e pesquisando a mente de pessoas bem-sucedidas. Elas acreditam que têm que estar prontas antes que a fantástica oportunidade surja diante delas.
Entretanto, temos de admitir, não importa quão bem preparado você possa estar; você nunca poderá antecipar as reais dificuldades que irá encontrar. Contudo as pessoas de “sorte” monitorizam seu progresso, fazendo ajustes sempre que necessário. Quando uma estratégia não funciona, elas não reclamam nem amaldiçoam a própria sorte. Elas simplesmente mudam. Em outras palavras: elas são extremamente eficientes e capazes de reconhecer as novas oportunidades, toda vez que surgem. Confiantes em Deus elas seguem em frente, com uma atitude o mais positiva possível diante do desconhecido.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu senhor será honrado. Provérbios 27:18
P or que razão certas pessoas parecem ter toda a sorte deste mundo? Elas estão sempre no lugar certo e na hora certa. Seus negócios prosperam e elas ganham promoção em cima de promoção. Qual a explicação para isso? Estarão por acaso fazendo algo especial, ou tudo é fruto de puro acaso?
Pessoas de “sorte” são aquelas que mental, física e emocionalmente estão sempre prontas a realizar uma determinada perfórmance no máximo do seu potencial. Elas são dedicadas no seu trabalho e estão sempre exercitando seu espírito ensinável. Você sempre as encontra lendo, se exercitando e pesquisando a mente de pessoas bem-sucedidas. Elas acreditam que têm que estar prontas antes que a fantástica oportunidade surja diante delas.
Entretanto, temos de admitir, não importa quão bem preparado você possa estar; você nunca poderá antecipar as reais dificuldades que irá encontrar. Contudo as pessoas de “sorte” monitorizam seu progresso, fazendo ajustes sempre que necessário. Quando uma estratégia não funciona, elas não reclamam nem amaldiçoam a própria sorte. Elas simplesmente mudam. Em outras palavras: elas são extremamente eficientes e capazes de reconhecer as novas oportunidades, toda vez que surgem. Confiantes em Deus elas seguem em frente, com uma atitude o mais positiva possível diante do desconhecido.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu senhor será honrado. Provérbios 27:18
Marginal Pinheiros concentra 22% dos escritórios "premium" em São Paulo
Folha de São Paulo, Mercado Aberto, 05/jun
A marginal Pinheiros é o local com o maior número de escritórios de alto padrão em São Paulo, de acordo com estudo da consultoria Binswanger Brazil.
A região abriga 22% dos imóveis comerciais "premium" na cidade. A avenida Brigadeiro Faria Lima aparece em seguida, com 15%.
"A tendência é esse mercado ficar mais concentrado na marginal, que é hoje o maior canteiro de obras de São Paulo", diz Melissa Spinelli, consultora da companhia.
Os escritórios de alto padrão são os das classes A e AA, com área útil mínima de 500 metros quadrados por andar, alta eficiência dos elevadores, acabamentos de qualidade superior, entre outras características.
A região da marginal Pinheiros entre as pontes Transamérica e Morumbi é a que reúne mais possibilidades para a construção de novos empreendimentos, segundo Danilo Camargo, gerente da BNCORP, joint venture entre a construtora Bueno Netto e o Bank of America Merrill Lynch e MaxCap.
"Há terrenos com valores adequados e o zoneamento permite edifícios mais altos", diz Camargo.
Os bairros da Barra Funda e da Vila Olímpia também devem receber uma quantidade maior de escritórios de luxo nos próximos anos, segundo a consultoria imobiliária Colliers International Brasil e a Odebrecht.
"A locomoção urbana dita as tendências de crescimento e esses são os polos mais promissores", diz o presidente da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Paul Altit.
Sem revitalização, centro é líder de unidades classe C
O centro de São Paulo, que era ocupado por escritórios "premium" até a década de 1960, hoje concentra 57% das unidades para a classe C, segundo a consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
A ausência de ar-condicionado central é a principal característica da categoria, que representa 38% dos escritórios da cidade.
"Em algum momento o centro será revitalizado. É uma tendência das grandes metrópoles", diz o presidente Odebrecht Realizações Imobiliárias, Paul Altit.
Para o gerente da BNCORP Danilo Camargo, a renovação da área não ocorrerá nos próximos cinco anos.
"Não há atratividade para reformar prédios no centro, pois o valor de locação é muito baixo", diz Camargo.
Outra opção utilizada por empresas é o aluguel de unidades em prédios menores, que não sofrem restrições urbanísticas.
"São os chamados escritórios de bairro, que têm crescido em importância devido aos problemas de mobilidade", afirma Camargo.
A marginal Pinheiros é o local com o maior número de escritórios de alto padrão em São Paulo, de acordo com estudo da consultoria Binswanger Brazil.
A região abriga 22% dos imóveis comerciais "premium" na cidade. A avenida Brigadeiro Faria Lima aparece em seguida, com 15%.
"A tendência é esse mercado ficar mais concentrado na marginal, que é hoje o maior canteiro de obras de São Paulo", diz Melissa Spinelli, consultora da companhia.
Os escritórios de alto padrão são os das classes A e AA, com área útil mínima de 500 metros quadrados por andar, alta eficiência dos elevadores, acabamentos de qualidade superior, entre outras características.
A região da marginal Pinheiros entre as pontes Transamérica e Morumbi é a que reúne mais possibilidades para a construção de novos empreendimentos, segundo Danilo Camargo, gerente da BNCORP, joint venture entre a construtora Bueno Netto e o Bank of America Merrill Lynch e MaxCap.
"Há terrenos com valores adequados e o zoneamento permite edifícios mais altos", diz Camargo.
Os bairros da Barra Funda e da Vila Olímpia também devem receber uma quantidade maior de escritórios de luxo nos próximos anos, segundo a consultoria imobiliária Colliers International Brasil e a Odebrecht.
"A locomoção urbana dita as tendências de crescimento e esses são os polos mais promissores", diz o presidente da Odebrecht Realizações Imobiliárias, Paul Altit.
Sem revitalização, centro é líder de unidades classe C
O centro de São Paulo, que era ocupado por escritórios "premium" até a década de 1960, hoje concentra 57% das unidades para a classe C, segundo a consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
A ausência de ar-condicionado central é a principal característica da categoria, que representa 38% dos escritórios da cidade.
"Em algum momento o centro será revitalizado. É uma tendência das grandes metrópoles", diz o presidente Odebrecht Realizações Imobiliárias, Paul Altit.
Para o gerente da BNCORP Danilo Camargo, a renovação da área não ocorrerá nos próximos cinco anos.
"Não há atratividade para reformar prédios no centro, pois o valor de locação é muito baixo", diz Camargo.
Outra opção utilizada por empresas é o aluguel de unidades em prédios menores, que não sofrem restrições urbanísticas.
"São os chamados escritórios de bairro, que têm crescido em importância devido aos problemas de mobilidade", afirma Camargo.
O que valoriza um imóvel?
Garagem, suíte, área de lazer e varanda são itens cobiçados por quem compra um imóvel e que têm influência no preço
03 de junho de 2011 | 12h 22
Eleni Trindade, do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Na hora de vender ou comprar um imóvel o que mais influencia no preço do bem? A localização, o tamanho e a infraestrutura do bairro somam, é claro, muitos pontos na hora de definir o valor do bem, pois uma coisa é comprar um apartamento de 150 metros quadrados no interior e outra bem diferente é adquirir um imóvel parecido na Avenida Paulista. Além do endereço, outras características também elevam valor na negociação ou podem até, em alguns casos, depreciar a casa ou o apartamento.
Daniel Teixeira/AE
Uma vaga a mais de garagem pode elevar o preço de um apartamento em até 15%.
De acordo com corretores e fontes do setor, itens com garagem e banheiro privativo são as "vedetes" da valorização de imóveis da capital paulista. "A existência de uma vaga a mais de garagem num imóvel pode acrescentar de 10% a 15% ao preço final e, ainda, aumenta a velocidade da venda do bem", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
"O banheiro privativo em ao menos um quarto também é fator de valorização que confere maior liquidez à moradia", completa o dirigente do Creci-SP.
Na opinião de Reimes Rodrigues, gerente da Forte Imóveis, ao dar preferência por residência com essas características, as pessoas buscam praticidade para o dia a dia. "A garagem é fundamental para assegurar um bem importante como o carro e o banheiro privativo facilita a rotina da família que acorda no mesmo horário para seus compromissos e precisa ficar pronta para sair sem perder tempo."
Apartamentos menores
Espaços de convivência são outros itens muito valorizados. "Os apartamentos são cada vez menores e, por isso, o comprador valoriza cada vez mais áreas de lazer como varandas gourmet, espaços gourmet, playgrounds, piscinas e salão de festas, entre outros. Isso porque a convivência em família ou entre amigos é um fator importante", diz a professora de finanças Angela Menezes, do Instituto Insper.
Em casas, esses espaços também são muito procurados. "Residências com quintal grande, gramado ou jardim, e com espaço com churrasqueira causam boa impressão e são vendáveis, pois são locais aconchegantes onde os moradores receberão as visitas. Mas esses espaços devem estar bem cuidados", ressalta José Américo Tavares corretor e proprietário imobiliária Fernandes Tavares Imóveis.
Quanto mais facilidades e itens de bem-estar, mais valor terá o imóvel, conta Viana Neto. "Um apartamento com banheiro privativo, garagem para dois carros, uma boa varanda e área de serviço arejada pode valer até 30% mais que um imóvel semelhante que não tenha esses itens ou com apenas um deles."
O que pode depreciar?
Excesso de personalidade em partes estruturais do imóvel podem ser um tiro no pé na hora de negociar o bem. Isso significa que investir milhares de reais naquele revestimento caríssimo nem sempre agregará valor à casa ou ao apartamento.
"Muitos acham que gastar dinheiro com reformas caras valoriza o imóvel, mas, embora para o gosto pessoal dele seja algo interessante, nem sempre é para o comprador", explica o professor Ricardo Almeida, coordenador da pós-graduação em Negócios Imobiliários da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
Armários, por exemplo, podem facilitar ou ser um empecilho, explica ele. "Se forem armários novos, bem conservados e com acabamentos discretos, ajudam a vender, pois são práticos para quem compra. Porém, caso sejam velhos ou forem de cores fortes, certamente vão representar um gasto ao comprador que, normalmente, retira tudo."
Revestimentos também podem espantar compradores. "Tive um cliente que mandou colocar mármore rosa em toda a casa, gastando quase R$ 20 mil. Ele achava que isso valorizaria o imóvel, traria estilo, mas além de não agregar valor ao preço do bem, foi a primeira coisa que o comprador mandou arrancar", conta o professor. "Quem pretende usar o imóvel como investimento, ao reformá-lo, deve optar por materiais neutros e que não imprimam muito seu estilo pessoal na construção. Assim, ele fica mais valorizado porque o futuro comprador o considera pronto para morar sem necessidade de mais gastos."
03 de junho de 2011 | 12h 22
Eleni Trindade, do Jornal da Tarde
SÃO PAULO - Na hora de vender ou comprar um imóvel o que mais influencia no preço do bem? A localização, o tamanho e a infraestrutura do bairro somam, é claro, muitos pontos na hora de definir o valor do bem, pois uma coisa é comprar um apartamento de 150 metros quadrados no interior e outra bem diferente é adquirir um imóvel parecido na Avenida Paulista. Além do endereço, outras características também elevam valor na negociação ou podem até, em alguns casos, depreciar a casa ou o apartamento.
Daniel Teixeira/AE
Uma vaga a mais de garagem pode elevar o preço de um apartamento em até 15%.
De acordo com corretores e fontes do setor, itens com garagem e banheiro privativo são as "vedetes" da valorização de imóveis da capital paulista. "A existência de uma vaga a mais de garagem num imóvel pode acrescentar de 10% a 15% ao preço final e, ainda, aumenta a velocidade da venda do bem", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
"O banheiro privativo em ao menos um quarto também é fator de valorização que confere maior liquidez à moradia", completa o dirigente do Creci-SP.
Na opinião de Reimes Rodrigues, gerente da Forte Imóveis, ao dar preferência por residência com essas características, as pessoas buscam praticidade para o dia a dia. "A garagem é fundamental para assegurar um bem importante como o carro e o banheiro privativo facilita a rotina da família que acorda no mesmo horário para seus compromissos e precisa ficar pronta para sair sem perder tempo."
Apartamentos menores
Espaços de convivência são outros itens muito valorizados. "Os apartamentos são cada vez menores e, por isso, o comprador valoriza cada vez mais áreas de lazer como varandas gourmet, espaços gourmet, playgrounds, piscinas e salão de festas, entre outros. Isso porque a convivência em família ou entre amigos é um fator importante", diz a professora de finanças Angela Menezes, do Instituto Insper.
Em casas, esses espaços também são muito procurados. "Residências com quintal grande, gramado ou jardim, e com espaço com churrasqueira causam boa impressão e são vendáveis, pois são locais aconchegantes onde os moradores receberão as visitas. Mas esses espaços devem estar bem cuidados", ressalta José Américo Tavares corretor e proprietário imobiliária Fernandes Tavares Imóveis.
Quanto mais facilidades e itens de bem-estar, mais valor terá o imóvel, conta Viana Neto. "Um apartamento com banheiro privativo, garagem para dois carros, uma boa varanda e área de serviço arejada pode valer até 30% mais que um imóvel semelhante que não tenha esses itens ou com apenas um deles."
O que pode depreciar?
Excesso de personalidade em partes estruturais do imóvel podem ser um tiro no pé na hora de negociar o bem. Isso significa que investir milhares de reais naquele revestimento caríssimo nem sempre agregará valor à casa ou ao apartamento.
"Muitos acham que gastar dinheiro com reformas caras valoriza o imóvel, mas, embora para o gosto pessoal dele seja algo interessante, nem sempre é para o comprador", explica o professor Ricardo Almeida, coordenador da pós-graduação em Negócios Imobiliários da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
Armários, por exemplo, podem facilitar ou ser um empecilho, explica ele. "Se forem armários novos, bem conservados e com acabamentos discretos, ajudam a vender, pois são práticos para quem compra. Porém, caso sejam velhos ou forem de cores fortes, certamente vão representar um gasto ao comprador que, normalmente, retira tudo."
Revestimentos também podem espantar compradores. "Tive um cliente que mandou colocar mármore rosa em toda a casa, gastando quase R$ 20 mil. Ele achava que isso valorizaria o imóvel, traria estilo, mas além de não agregar valor ao preço do bem, foi a primeira coisa que o comprador mandou arrancar", conta o professor. "Quem pretende usar o imóvel como investimento, ao reformá-lo, deve optar por materiais neutros e que não imprimam muito seu estilo pessoal na construção. Assim, ele fica mais valorizado porque o futuro comprador o considera pronto para morar sem necessidade de mais gastos."
Escassez de terrenos em São Paulo, uma questão relativa
Brasil Econômico, Juliana Marques (Opinião), 02/jun
Muito se tem falado sobre a escassez de áreas para novos desenvolvimentos imobiliários na cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo, atesta-se o aumento da demanda por edifícios corporativos e residenciais. Os tradicionais centros financeiros e comerciais paulistanos, como as regiões das avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini, têm apresentado índices cada vez menores de espaços vagos, números mais baixos, inclusive, que os patamares internacionais. Em 2010, a taxa de vacância média em São Paulo para edifícios comerciais de alto padrão foi cerca de 7%, ao passo que em Chicago foi de 20% e em Nova York, 12%. Este cenário de alta demanda e baixa oferta tem puxado para cima os preços dos aluguéis comerciais na cidade. Da mesma forma, bairros residenciais também registram aumento nos preços dos imóveis. Se de um lado a oferta é reduzida, devido aos poucos terrenos disponíveis, de outro, há uma forte demanda, gerada, por exemplo, pelas facilidades de financiamento para a compra de imóveis.
É preciso analisar a falta de espaços em São Paulo. Sim, faltam terrenos na cidade. Porém, melhor seria dizer que faltam terrenos onde queremos. Essa escassez é relativa, o que não é positivo, já que algumas regiões, em detrimento de outras, acabam recebendo mais investimentos públicos. A consequência é uma concentração muito desigual de renda e de riqueza, sem falar nos problemas que afetam o bom funcionamento e a qualidade da cidade.
Historicamente, o vetor sudoeste é uma região privilegiada. Novos centros econômicos e financeiros foram surgindo à medida que os antigos ficaram saturados. Foi assim com o surgimento da Paulista e o lento abandono da região central; depois com a Faria Lima, na década de 1990; e, mais recentemente, com o fortalecimento das regiões da Berrini, Vila Olímpia e Chácara Santo Antônio. Esse eixo, a partir do Centro e rumo às zonas Sul e Oeste, recebeu grande parte dos investimentos feitos pelo poder público na cidade. Não é de se estranhar que grandes empresas queiram estar em lugares como Paulista, Faria Lima e Berrini e que famílias de alta renda queiram residir em bairros como Alto de Pinheiros e Moema.
Escolhem-se determinadas regiões, historicamente mais desejadas, que se tornam rapidamente saturadas pela falta de terrenos e pelos limites impostos pela legislação, atenta à capacidade de absorção da infraestrutura dos distritos. A escassez de terrenos evidencia a explosão imobiliária no grande setor Sudoeste da cidade. Isso contribui para um fenômeno que assombra as cidades americanas há 30 anos, as chamadas deseconomias de aglomeração, que ocorrem quando a concentração passa a trazer mais desvantagens econômicas do que vantagens: congestionamentos, elevação do preço da terra e desequilíbrio ambiental.
Apesar do ceticismo em relação à melhora da qualidade de vida em São Paulo, o desenvolvimento de regiões hoje carentes de infraestrutura e serviços pode fazer com que as atividades sejam melhor distribuídas, gerando maior equilíbrio socioeconômico. Essa estratégia traz novas perspectivas para o mercado imobiliário, que pode ser agente positivo de transformação, desde que bem direcionado e coordenado. Nos grandes centros já saturados, cabe ao próprio mercado imobiliário desenvolver a capacidade de constantemente se reinventar.
Juliana Marques - coordenadora da área de vendas e investimentos da Jones Lang LaSalle
Muito se tem falado sobre a escassez de áreas para novos desenvolvimentos imobiliários na cidade de São Paulo. Ao mesmo tempo, atesta-se o aumento da demanda por edifícios corporativos e residenciais. Os tradicionais centros financeiros e comerciais paulistanos, como as regiões das avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini, têm apresentado índices cada vez menores de espaços vagos, números mais baixos, inclusive, que os patamares internacionais. Em 2010, a taxa de vacância média em São Paulo para edifícios comerciais de alto padrão foi cerca de 7%, ao passo que em Chicago foi de 20% e em Nova York, 12%. Este cenário de alta demanda e baixa oferta tem puxado para cima os preços dos aluguéis comerciais na cidade. Da mesma forma, bairros residenciais também registram aumento nos preços dos imóveis. Se de um lado a oferta é reduzida, devido aos poucos terrenos disponíveis, de outro, há uma forte demanda, gerada, por exemplo, pelas facilidades de financiamento para a compra de imóveis.
É preciso analisar a falta de espaços em São Paulo. Sim, faltam terrenos na cidade. Porém, melhor seria dizer que faltam terrenos onde queremos. Essa escassez é relativa, o que não é positivo, já que algumas regiões, em detrimento de outras, acabam recebendo mais investimentos públicos. A consequência é uma concentração muito desigual de renda e de riqueza, sem falar nos problemas que afetam o bom funcionamento e a qualidade da cidade.
Historicamente, o vetor sudoeste é uma região privilegiada. Novos centros econômicos e financeiros foram surgindo à medida que os antigos ficaram saturados. Foi assim com o surgimento da Paulista e o lento abandono da região central; depois com a Faria Lima, na década de 1990; e, mais recentemente, com o fortalecimento das regiões da Berrini, Vila Olímpia e Chácara Santo Antônio. Esse eixo, a partir do Centro e rumo às zonas Sul e Oeste, recebeu grande parte dos investimentos feitos pelo poder público na cidade. Não é de se estranhar que grandes empresas queiram estar em lugares como Paulista, Faria Lima e Berrini e que famílias de alta renda queiram residir em bairros como Alto de Pinheiros e Moema.
Escolhem-se determinadas regiões, historicamente mais desejadas, que se tornam rapidamente saturadas pela falta de terrenos e pelos limites impostos pela legislação, atenta à capacidade de absorção da infraestrutura dos distritos. A escassez de terrenos evidencia a explosão imobiliária no grande setor Sudoeste da cidade. Isso contribui para um fenômeno que assombra as cidades americanas há 30 anos, as chamadas deseconomias de aglomeração, que ocorrem quando a concentração passa a trazer mais desvantagens econômicas do que vantagens: congestionamentos, elevação do preço da terra e desequilíbrio ambiental.
Apesar do ceticismo em relação à melhora da qualidade de vida em São Paulo, o desenvolvimento de regiões hoje carentes de infraestrutura e serviços pode fazer com que as atividades sejam melhor distribuídas, gerando maior equilíbrio socioeconômico. Essa estratégia traz novas perspectivas para o mercado imobiliário, que pode ser agente positivo de transformação, desde que bem direcionado e coordenado. Nos grandes centros já saturados, cabe ao próprio mercado imobiliário desenvolver a capacidade de constantemente se reinventar.
Juliana Marques - coordenadora da área de vendas e investimentos da Jones Lang LaSalle
De corretor imobiliário a consultor de negócios
Os fenômenos de globalização e da Era da Informação têm impactado significativamente os vários setores da economia, dentre eles, a atividade imobiliária. O Brasil, diante de um mercado aquecido e com um panorama promissor, por conta de eventos importantes relativos à Copa do Mundo, em 2014, e Jogos Olímpicos, de 2016, está bastante otimista com as excelentes perspectivas oferecidas ao segmento imobiliário, que deve movimentar os setores de habitação, hoteleiro, comércio e afins.
Neste cenário, com o inevitável crescimento desse ramo de negócio e as mudanças de posicionamento que o tornam ainda mais atraente, os profissionais, que atuam ou querem atuar na área, precisam encontrar o seu diferencial competitivo. Sabe-se que nos últimos dois anos, cresceram em 100% as solicitações de registro nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRECI) do País.
A escolaridade exigida para a profissão é de no mínimo o Ensino Médio (2º Grau), mas nem sempre foi assim. Antigamente qualquer cidadão podia ser corretor imobiliário, bastava querer, mas a Lei 6.530/78 determinou regras para o exercício da profissão e mais tarde, em 2000, passou-se a exigir, dos candidatos a se tornarem responsáveis pela compra, venda ou locação de um imóvel, o registro do CRECI e, para obtê-lo é necessário ter concluído o Curso de Técnico em Transações Imobiliárias.
Mas será que apenas isso é suficiente para garantir a qualidade do mercado? É claro que não! A formação em curso universitário garante mais credibilidade e dá mais segurança aos corretores de imóveis, durante as transações imobiliárias. Os interessados em se aprimorar na área podem se formar em Gestão de Negócios Imobiliários. Já existem 15 universidades brasileiras que promovem a formação, mas pasmem! Embora existam mais de 200 mil corretores de imóveis cadastrados, apenas 15% têm nível superior. Desses, somente a metade fala e escreve em língua estrangeira.
Infelizmente, esta é a realidade nacional dentro desse universo mercadológico: hoje, profissionais despreparados para os diversos formatos de operações imobiliárias representam uma das maiores dificuldades para a conclusão dos negócios e impedem um melhor desempenho do setor. A desinformação sobre as regras que regem o mercado imobiliário, legais e convencionais, gera insegurança ao cliente inviabilizando o fechamento da operação. Obviamente, não se consegue comercializar um produto que não se conhece bem, nem tampouco atuar em um segmento altamente complexo sem que se tenha total domínio sobre ele.
Os corretores de imóveis necessitam de uma ampla visão do mercado imobiliário incluindo o conhecimento de leis, do zoneamento arquitetura, topografia, marketing, liderança, gestão financeira, negociação e relacionamento interpessoal. Além disso, precisam ter postura pró-ativa na ampliação de seus conhecimentos, acompanhar as mudanças do cenário global e suas implicações em território local.
Mais que um "farejador" ou um mero intermediador de opções imobiliárias, o corretor deve atuar como um negociador ou consultor de negócios focado na melhor relação custo-benefício para seus clientes. Para ser reconhecido, o profissional qualificado deve ser auto-motivado, comprometido, antenado e estar em constante aperfeiçoamento. Também deve manter-se atualizado sobre as notícias diárias do mercado, sobre as oportunidades oferecidas, conhecer bem a região onde opera e aprender a gerir as situações, como por exemplo, entender a vocação de um imóvel antevendo os riscos e as soluções, antes de apresentá-lo ao seu cliente em potencial. Fidelização é isto: o negócio passa, mas o cliente fica.
Na busca pela excelência, outra ferramenta com a qual esse profissional deve interagir, é a tecnologia. Nos dias de hoje, é impossível trabalhar sem um banco de dados informatizado e atualizado, como um CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente). A Internet também é outro instrumento valioso na busca e atualização de informações. As redes sociais são outro exemplo de utilização da tecnologia para manter um networking ativo com pessoas de igual interesse e na ampliação de sua rede de contatos e de negócios.
Lembre-se que o mercado é darwiniano, ou seja, só sobreviverão aqueles que tiverem visão de negócio, priorizando o bom relacionamento e as informações passadas com precisão absoluta e em primeiríssima mão. Estamos na Era da Informação, na qual o conhecimento e a capacitação são diferenciais capazes de alavancar qualquer tipo de profissão, principalmente, aquelas relacionadas ao segmento imobiliário que, para atuar com excelência, dependem de produtos inéditos e de muita criatividade na atuação.
A principal atribuição do corretor imobiliário é assessorar o cliente para que ele feche o melhor negócio possível, de acordo com a sua necessidade e expectativa. O bom profissional é aquele que está sempre em busca de novos conhecimentos para tornar-se altamente capacitado. Ele deve se envolver em cada caso, conhecer os detalhes ocultos dos empreendimentos e ter informações seguras sobre o mercado e sobre o seu cliente. O resultado do trabalho ditado pelo padrão de qualidade, ética, competência e profissionalismo será recompensado com o crescimento dos negócios e com o aumento no número de clientes fidelizados.
O agente do mercado imobiliário deve, antes de tudo, saber ouvir o cliente e entender suas necessidades e desejos. Interpretando a vontade do cliente, terá condições de oferecer exatamente aquilo que ele busca, com conhecimento e absoluto domínio do produto que irá negociar. A partir daí veremos a transição entre o corretor dos dias atuais para o consultor de negócios de amanhã.
Neste cenário, com o inevitável crescimento desse ramo de negócio e as mudanças de posicionamento que o tornam ainda mais atraente, os profissionais, que atuam ou querem atuar na área, precisam encontrar o seu diferencial competitivo. Sabe-se que nos últimos dois anos, cresceram em 100% as solicitações de registro nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRECI) do País.
A escolaridade exigida para a profissão é de no mínimo o Ensino Médio (2º Grau), mas nem sempre foi assim. Antigamente qualquer cidadão podia ser corretor imobiliário, bastava querer, mas a Lei 6.530/78 determinou regras para o exercício da profissão e mais tarde, em 2000, passou-se a exigir, dos candidatos a se tornarem responsáveis pela compra, venda ou locação de um imóvel, o registro do CRECI e, para obtê-lo é necessário ter concluído o Curso de Técnico em Transações Imobiliárias.
Mas será que apenas isso é suficiente para garantir a qualidade do mercado? É claro que não! A formação em curso universitário garante mais credibilidade e dá mais segurança aos corretores de imóveis, durante as transações imobiliárias. Os interessados em se aprimorar na área podem se formar em Gestão de Negócios Imobiliários. Já existem 15 universidades brasileiras que promovem a formação, mas pasmem! Embora existam mais de 200 mil corretores de imóveis cadastrados, apenas 15% têm nível superior. Desses, somente a metade fala e escreve em língua estrangeira.
Infelizmente, esta é a realidade nacional dentro desse universo mercadológico: hoje, profissionais despreparados para os diversos formatos de operações imobiliárias representam uma das maiores dificuldades para a conclusão dos negócios e impedem um melhor desempenho do setor. A desinformação sobre as regras que regem o mercado imobiliário, legais e convencionais, gera insegurança ao cliente inviabilizando o fechamento da operação. Obviamente, não se consegue comercializar um produto que não se conhece bem, nem tampouco atuar em um segmento altamente complexo sem que se tenha total domínio sobre ele.
Os corretores de imóveis necessitam de uma ampla visão do mercado imobiliário incluindo o conhecimento de leis, do zoneamento arquitetura, topografia, marketing, liderança, gestão financeira, negociação e relacionamento interpessoal. Além disso, precisam ter postura pró-ativa na ampliação de seus conhecimentos, acompanhar as mudanças do cenário global e suas implicações em território local.
Mais que um "farejador" ou um mero intermediador de opções imobiliárias, o corretor deve atuar como um negociador ou consultor de negócios focado na melhor relação custo-benefício para seus clientes. Para ser reconhecido, o profissional qualificado deve ser auto-motivado, comprometido, antenado e estar em constante aperfeiçoamento. Também deve manter-se atualizado sobre as notícias diárias do mercado, sobre as oportunidades oferecidas, conhecer bem a região onde opera e aprender a gerir as situações, como por exemplo, entender a vocação de um imóvel antevendo os riscos e as soluções, antes de apresentá-lo ao seu cliente em potencial. Fidelização é isto: o negócio passa, mas o cliente fica.
Na busca pela excelência, outra ferramenta com a qual esse profissional deve interagir, é a tecnologia. Nos dias de hoje, é impossível trabalhar sem um banco de dados informatizado e atualizado, como um CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente). A Internet também é outro instrumento valioso na busca e atualização de informações. As redes sociais são outro exemplo de utilização da tecnologia para manter um networking ativo com pessoas de igual interesse e na ampliação de sua rede de contatos e de negócios.
Lembre-se que o mercado é darwiniano, ou seja, só sobreviverão aqueles que tiverem visão de negócio, priorizando o bom relacionamento e as informações passadas com precisão absoluta e em primeiríssima mão. Estamos na Era da Informação, na qual o conhecimento e a capacitação são diferenciais capazes de alavancar qualquer tipo de profissão, principalmente, aquelas relacionadas ao segmento imobiliário que, para atuar com excelência, dependem de produtos inéditos e de muita criatividade na atuação.
A principal atribuição do corretor imobiliário é assessorar o cliente para que ele feche o melhor negócio possível, de acordo com a sua necessidade e expectativa. O bom profissional é aquele que está sempre em busca de novos conhecimentos para tornar-se altamente capacitado. Ele deve se envolver em cada caso, conhecer os detalhes ocultos dos empreendimentos e ter informações seguras sobre o mercado e sobre o seu cliente. O resultado do trabalho ditado pelo padrão de qualidade, ética, competência e profissionalismo será recompensado com o crescimento dos negócios e com o aumento no número de clientes fidelizados.
O agente do mercado imobiliário deve, antes de tudo, saber ouvir o cliente e entender suas necessidades e desejos. Interpretando a vontade do cliente, terá condições de oferecer exatamente aquilo que ele busca, com conhecimento e absoluto domínio do produto que irá negociar. A partir daí veremos a transição entre o corretor dos dias atuais para o consultor de negócios de amanhã.
Tira-dúvidas: saiba como proceder em caso de desapropriação do seu imóvel
Normalmente, a imissão na posse ocorre depois que expropriado já recebeu 80% do valor indenizatório
Isabella Ayub cidades@eband.com.br
As desapropriações de imóveis pelo poder público são ações comuns durante a realização de grandes obras públicas. Os direitos dos expropriados que terão seus imóveis tomados pela Justiça, entretanto, costumam ser pouco divulgados.
O advogado especialista em desapropriações Lucas Sousa, do escritório Pires & Gonçalves, esclarece as dúvidas mais comuns ligadas ao assunto, assim como os direitos e deveres dos expropriados.
- É possível impedir a desapropriação de um imóvel? O morador do imóvel que será desapropriado pode recorrer na Justiça?
Não se pode impedir um processo de desapropriação. Uma vez publicado o Decreto e ajuizada a ação, caso não haja acordo entre o morador e o poder público (Ente Expropriante), àquele não cabe outra alternativa senão discutir o valor ofertado na Justiça.
Exceção à regra é o caso em que haja alguma irregularidade no Decreto, quando o expropriado poderá discutir sua validade ou, ainda como exceção, são os casos em que o Ente Expropriante publica o Decreto, mas fica inerte no prazo de cinco anos, quando caduca o Decreto. Se o morador tiver e comprovar os prejuízos sofridos, este poderá ajuizar uma ação indenizatória.
- E se o proprietário do imóvel não concordar com a desapropriação, o que acontece?
Não cabe ao morador discutir ou concordar, uma vez que o interesse particular não pode superar o interesse público – premissa maior de nossa Constituição Federal e justificadora da Desapropriação.
Então, ao expropriado cabe tomar as medidas legais cabíveis, ou seja, defender-se em ação de desapropriação ajuizada pelo poder público, para discutir tão somente o valor indenizatório.
- O proprietário precisa contratar um advogado para fazer o acordo?
A assistência de um advogado não é obrigatória, todavia, é interessante e importante ao proprietário do imóvel estar bem assessorado, para que o acordo firmado possa ser o mais justo possível.
- Como é feita a indenização? De que forma o valor do imóvel é avaliado?
Em ações de desapropriação, o juiz nomeia um perito, engenheiro capacitado e imparcial, que irá avaliar o imóvel levando em consideração dois aspectos mais importantes: as características físicas e específicas do imóvel que está sendo desapropriado e o valor real de mercado deste imóvel.
Às partes – Expropriante e Expropriado – é dada a possibilidade de nomear assistente técnico, o qual irá acompanhar o Perito nesta avaliação e auxiliá-lo para buscar o valor mais justo e condizente com a realidade imobiliária local.
- Podem ser feitas obras no imóvel para elevar o valor da indenização?
Não, o imóvel, a partir do momento em que é publicado o Decreto, fica “congelado”, fora do mercado, ou seja, não pode ser vendido e, ainda que sejam erguidas construções para valorizar mais o imóvel, estas serão desconsideradas quando da avaliação pelo Perito do Juiz, caso não seja objeto de acordo extrajudicial.
Inclusive, a legislação cabível, o Decreto-Lei nº. 3.361/45, que regula as Desapropriações, dispõe expressamente sobre o não pagamento de indenização para construções realizadas no imóvel depois de publicado o Decreto.
- O proprietário pode ser indenizado se não tiver a escritura do imóvel?
É necessário que o proprietário comprove, por meio de documentos (cessão de contrato, compromisso de compra e venda, dentre outros), que a cadeia dominial não deixa dúvidas que o expropriado é o proprietário do imóvel.
Podemos ter, como já tivemos casos aqui, em que o proprietário demonstrou, por meio de três contratos de compromisso de venda e compra, que ele era o proprietário do imóvel, e, recebeu a indenização correspondente, em decorrência da desapropriação.
- Como é feito o pagamento da indenização? Em quanto tempo?
A regra geral, em processos judiciais, é o Ente Expropriante (poder público) que deposita a oferta inicial, ou seja, aquele valor que seu laudo administrativo, feito por empresa contratada pelo Poder Público, disse que vale o imóvel.
O juiz, então, nomeia um perito, que irá avaliar a área e, se houver diferença de valores, o poder público complementa o depósito inicial realizado. Esta primeira parte do processo demora menos de 6 meses, e o expropriado (morador) tem o direito de levantar (sacar) 80% de todos os depósitos realizados pela Expropriante a título de indenização pelo imóvel. Esta fase é relativamente rápida, especialmente se o Ente Expropriante pedir urgência no trâmite do processo, que segue até sentença e decisão final.
A diferença fica por conta da apuração final do valor indenizatório, depois do trânsito em julgado, ou seja, depois que não cabe mais nenhum recurso. Se for órgão público – Prefeitura, Estado ou Governo Federal -, há nova citação, com cópia de algumas peças principais do processo, quando, então, é formado o precatório, que entrará na ordem cronológica de pagamento de precatórios do órgão governamental e poderá ser pago, a depender do valor, em até 10 parcelas iguais, anuais e sucessivas.
Já quando se tratar de autarquia ou empresa público-privada, o pagamento é em parcela única e diretamente no processo de execução de eventual valor remanescente.
- Como fica a questão do realojamento?
Neste caso, o Ente Expropriante providencia auxílio psicológico, bem como todo o transporte necessário para que o desapropriado possa levar seus bens (pertences pessoais, já que não é possível levar nada da casa, pois será computado quando da avaliação pelo Perito Judicial, das benfeitorias existentes) para outro local.
Normalmente, a imissão na posse – ato que tira do particular a posse do imóvel e a transfere para a expropriante – ocorre depois que expropriado já recebeu 80% do valor indenizatório, ou seja, quando já teve condições, mínimas ou não, de adquirir um novo imóvel.
Isabella Ayub cidades@eband.com.br
As desapropriações de imóveis pelo poder público são ações comuns durante a realização de grandes obras públicas. Os direitos dos expropriados que terão seus imóveis tomados pela Justiça, entretanto, costumam ser pouco divulgados.
O advogado especialista em desapropriações Lucas Sousa, do escritório Pires & Gonçalves, esclarece as dúvidas mais comuns ligadas ao assunto, assim como os direitos e deveres dos expropriados.
- É possível impedir a desapropriação de um imóvel? O morador do imóvel que será desapropriado pode recorrer na Justiça?
Não se pode impedir um processo de desapropriação. Uma vez publicado o Decreto e ajuizada a ação, caso não haja acordo entre o morador e o poder público (Ente Expropriante), àquele não cabe outra alternativa senão discutir o valor ofertado na Justiça.
Exceção à regra é o caso em que haja alguma irregularidade no Decreto, quando o expropriado poderá discutir sua validade ou, ainda como exceção, são os casos em que o Ente Expropriante publica o Decreto, mas fica inerte no prazo de cinco anos, quando caduca o Decreto. Se o morador tiver e comprovar os prejuízos sofridos, este poderá ajuizar uma ação indenizatória.
- E se o proprietário do imóvel não concordar com a desapropriação, o que acontece?
Não cabe ao morador discutir ou concordar, uma vez que o interesse particular não pode superar o interesse público – premissa maior de nossa Constituição Federal e justificadora da Desapropriação.
Então, ao expropriado cabe tomar as medidas legais cabíveis, ou seja, defender-se em ação de desapropriação ajuizada pelo poder público, para discutir tão somente o valor indenizatório.
- O proprietário precisa contratar um advogado para fazer o acordo?
A assistência de um advogado não é obrigatória, todavia, é interessante e importante ao proprietário do imóvel estar bem assessorado, para que o acordo firmado possa ser o mais justo possível.
- Como é feita a indenização? De que forma o valor do imóvel é avaliado?
Em ações de desapropriação, o juiz nomeia um perito, engenheiro capacitado e imparcial, que irá avaliar o imóvel levando em consideração dois aspectos mais importantes: as características físicas e específicas do imóvel que está sendo desapropriado e o valor real de mercado deste imóvel.
Às partes – Expropriante e Expropriado – é dada a possibilidade de nomear assistente técnico, o qual irá acompanhar o Perito nesta avaliação e auxiliá-lo para buscar o valor mais justo e condizente com a realidade imobiliária local.
- Podem ser feitas obras no imóvel para elevar o valor da indenização?
Não, o imóvel, a partir do momento em que é publicado o Decreto, fica “congelado”, fora do mercado, ou seja, não pode ser vendido e, ainda que sejam erguidas construções para valorizar mais o imóvel, estas serão desconsideradas quando da avaliação pelo Perito do Juiz, caso não seja objeto de acordo extrajudicial.
Inclusive, a legislação cabível, o Decreto-Lei nº. 3.361/45, que regula as Desapropriações, dispõe expressamente sobre o não pagamento de indenização para construções realizadas no imóvel depois de publicado o Decreto.
- O proprietário pode ser indenizado se não tiver a escritura do imóvel?
É necessário que o proprietário comprove, por meio de documentos (cessão de contrato, compromisso de compra e venda, dentre outros), que a cadeia dominial não deixa dúvidas que o expropriado é o proprietário do imóvel.
Podemos ter, como já tivemos casos aqui, em que o proprietário demonstrou, por meio de três contratos de compromisso de venda e compra, que ele era o proprietário do imóvel, e, recebeu a indenização correspondente, em decorrência da desapropriação.
- Como é feito o pagamento da indenização? Em quanto tempo?
A regra geral, em processos judiciais, é o Ente Expropriante (poder público) que deposita a oferta inicial, ou seja, aquele valor que seu laudo administrativo, feito por empresa contratada pelo Poder Público, disse que vale o imóvel.
O juiz, então, nomeia um perito, que irá avaliar a área e, se houver diferença de valores, o poder público complementa o depósito inicial realizado. Esta primeira parte do processo demora menos de 6 meses, e o expropriado (morador) tem o direito de levantar (sacar) 80% de todos os depósitos realizados pela Expropriante a título de indenização pelo imóvel. Esta fase é relativamente rápida, especialmente se o Ente Expropriante pedir urgência no trâmite do processo, que segue até sentença e decisão final.
A diferença fica por conta da apuração final do valor indenizatório, depois do trânsito em julgado, ou seja, depois que não cabe mais nenhum recurso. Se for órgão público – Prefeitura, Estado ou Governo Federal -, há nova citação, com cópia de algumas peças principais do processo, quando, então, é formado o precatório, que entrará na ordem cronológica de pagamento de precatórios do órgão governamental e poderá ser pago, a depender do valor, em até 10 parcelas iguais, anuais e sucessivas.
Já quando se tratar de autarquia ou empresa público-privada, o pagamento é em parcela única e diretamente no processo de execução de eventual valor remanescente.
- Como fica a questão do realojamento?
Neste caso, o Ente Expropriante providencia auxílio psicológico, bem como todo o transporte necessário para que o desapropriado possa levar seus bens (pertences pessoais, já que não é possível levar nada da casa, pois será computado quando da avaliação pelo Perito Judicial, das benfeitorias existentes) para outro local.
Normalmente, a imissão na posse – ato que tira do particular a posse do imóvel e a transfere para a expropriante – ocorre depois que expropriado já recebeu 80% do valor indenizatório, ou seja, quando já teve condições, mínimas ou não, de adquirir um novo imóvel.
Imóvel sem juros atrai compradores
O Dia, 29/mai
Obra por administração registra sucesso nas vendas no Rio
Os empreendimentos construídos por meio de obra por administração ou a preço de custo atraem cada vez mais compradores de várias faixas de renda. O modelo não tem juros e nem a figura do incorporador. Além disso, quando o imóvel é entregue não há mais dívidas. Em geral, são construídos entre 36 e 42 meses. Também não é exigido comprovante de renda, mas é preciso ter capacidade de pagamento.
Prova do sucesso da modalidade é que até nos empreendimentos comerciais a procura é grande. A construtora Calper já vendeu, por exemplo, em duas semanas, 80% do seu imóvel corporativo, o A5 Offices, no Recreio dos Bandeirantes.
O Blue Business, da Martinelli, que fica em Jacarepaguá, também é outro sucesso de vendas na modalidade, de acordo com a Sawala Imobiliária, responsável pela co-mercialização dois empreendimentos comerciais e do residencial Only Residencial, da empresa MR2.
O condomínio na Freguesia segue a tendência. Segundo Marco Túlio Cabral, diretor da MR2, já foram vendidos 60% dos apartamentos, com preços a partir de R$ 159 mil. As unidades serão entregues com armários na cozinha.
Obra por administração registra sucesso nas vendas no Rio
Os empreendimentos construídos por meio de obra por administração ou a preço de custo atraem cada vez mais compradores de várias faixas de renda. O modelo não tem juros e nem a figura do incorporador. Além disso, quando o imóvel é entregue não há mais dívidas. Em geral, são construídos entre 36 e 42 meses. Também não é exigido comprovante de renda, mas é preciso ter capacidade de pagamento.
Prova do sucesso da modalidade é que até nos empreendimentos comerciais a procura é grande. A construtora Calper já vendeu, por exemplo, em duas semanas, 80% do seu imóvel corporativo, o A5 Offices, no Recreio dos Bandeirantes.
O Blue Business, da Martinelli, que fica em Jacarepaguá, também é outro sucesso de vendas na modalidade, de acordo com a Sawala Imobiliária, responsável pela co-mercialização dois empreendimentos comerciais e do residencial Only Residencial, da empresa MR2.
O condomínio na Freguesia segue a tendência. Segundo Marco Túlio Cabral, diretor da MR2, já foram vendidos 60% dos apartamentos, com preços a partir de R$ 159 mil. As unidades serão entregues com armários na cozinha.
Banco vai pagar comissão adicional para os corretores
O Dia, Cristiane Campos, 28/mai
HSBC faz parceria com imobiliária para estimular financiamento em suas agências
Corretores de imóveis autônomos no País poderão reforçar o orçamento com a comissão de 1,5% sobre os financiamentos liberados pelo HSBC. O banco e a Rede Morar, imobiliária do Grupo Brasil Brokers, assinaram parceria para premiar corretores independentes, ou seja, que não representam imobiliárias. O objetivo é impulsionar a geração de crédito do HSBC na compra de imóveis prontos.
Segundo o diretor-presidente da Rede Morar, Haldani Teixeira, são 180 mil corretores no País, sendo que 60% e 70% são profissionais autônomos. "Vamos dar todo o suporte para liberação do crédito, além de treinamento. Tudo será online", diz Teixeira.
Ele explica que a comissão somente será paga depois da assinatura do contrato e registro. O pagamento será feito por nota fiscal ou RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo). Se o financiamento for de R$ 150 mil, a comissão referente ao empréstimo do HSBC será de R$ 2.250, além da comissão do corretor, que é regulamentada em 6% sobre o valor da venda.
Interessados devem enviar e-mail para credenciamento@redemorar.com.br, com nome, número de registro do Creci, município de atuação e telefone de contato. Não há custo para o corretor.
Caixa tem modelo de miniagências
A Caixa Econômica Federal foi uma das pioneiras em estimular a concessão de crédito habitacional através de correspondentes imobiliários. Elas são empresas que atuam para agilizar a liberação do empréstimo.Atualmente, funcionam como uma miniagência da instituição na concessão do financiamento.
Segundo o diretor da Estrutura Consultoria, correspondente da Caixa, Bruno Teodoro, com o modelo automatizado, é possível aprovar crédito, fazer contrato e consultar o FGTS, além de liberar o recurso e abrir contas corrente e poupança fora das agências. O sistema é online.
BB no ' Minha Casa, Minha Vida'
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou ontem a participação do Banco do Brasil (BB) como agente financiador do 'Minha Casa, Minha Vida', principalmente nos empreendimentos para famílias com renda de até R$ 1.395. A entrada do BB está prevista para 2012.
Hoje, começa a Feira da Caixa da Casa Própria em Niterói. São ofertados quase 15 mil unidades, com preços a partir de R$ 50 mil e financiamento de até 100%. O evento será na Concha Acústica de Niterói, na Avenida Cem s/nº, em São Domingos, das 10h às 18h.
A Calçada planeja lançar um residencial no terreno que já foi ocupado pelo edifício Palace II, na Barra da Tijuca. O novo prédio terá 180 unidades. A construtora vai investir na infraestrutura do condomínio, que será integrado ao Palace I.
HSBC faz parceria com imobiliária para estimular financiamento em suas agências
Corretores de imóveis autônomos no País poderão reforçar o orçamento com a comissão de 1,5% sobre os financiamentos liberados pelo HSBC. O banco e a Rede Morar, imobiliária do Grupo Brasil Brokers, assinaram parceria para premiar corretores independentes, ou seja, que não representam imobiliárias. O objetivo é impulsionar a geração de crédito do HSBC na compra de imóveis prontos.
Segundo o diretor-presidente da Rede Morar, Haldani Teixeira, são 180 mil corretores no País, sendo que 60% e 70% são profissionais autônomos. "Vamos dar todo o suporte para liberação do crédito, além de treinamento. Tudo será online", diz Teixeira.
Ele explica que a comissão somente será paga depois da assinatura do contrato e registro. O pagamento será feito por nota fiscal ou RPA (Recibo de Pagamento de Autônomo). Se o financiamento for de R$ 150 mil, a comissão referente ao empréstimo do HSBC será de R$ 2.250, além da comissão do corretor, que é regulamentada em 6% sobre o valor da venda.
Interessados devem enviar e-mail para credenciamento@redemorar.com.br, com nome, número de registro do Creci, município de atuação e telefone de contato. Não há custo para o corretor.
Caixa tem modelo de miniagências
A Caixa Econômica Federal foi uma das pioneiras em estimular a concessão de crédito habitacional através de correspondentes imobiliários. Elas são empresas que atuam para agilizar a liberação do empréstimo.Atualmente, funcionam como uma miniagência da instituição na concessão do financiamento.
Segundo o diretor da Estrutura Consultoria, correspondente da Caixa, Bruno Teodoro, com o modelo automatizado, é possível aprovar crédito, fazer contrato e consultar o FGTS, além de liberar o recurso e abrir contas corrente e poupança fora das agências. O sistema é online.
BB no ' Minha Casa, Minha Vida'
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou ontem a participação do Banco do Brasil (BB) como agente financiador do 'Minha Casa, Minha Vida', principalmente nos empreendimentos para famílias com renda de até R$ 1.395. A entrada do BB está prevista para 2012.
Hoje, começa a Feira da Caixa da Casa Própria em Niterói. São ofertados quase 15 mil unidades, com preços a partir de R$ 50 mil e financiamento de até 100%. O evento será na Concha Acústica de Niterói, na Avenida Cem s/nº, em São Domingos, das 10h às 18h.
A Calçada planeja lançar um residencial no terreno que já foi ocupado pelo edifício Palace II, na Barra da Tijuca. O novo prédio terá 180 unidades. A construtora vai investir na infraestrutura do condomínio, que será integrado ao Palace I.
SP não lança imóvel com metro quadrado abaixo de R$ 3.000
Folha de São Paulo, 27/mai
No interior, econômicos dominam lançamentos em metade das cidades
A capital paulista não teve nenhum lançamento imobiliário com valor do metro quadrado abaixo de R$ 3.000 nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com o levantamento da imobiliária Coelho da Fonseca.
Já no interior do Estado o cenário é muito diferente.
Seis das 15 cidades desse grupo, com lançamentos registrados na Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) no período, tiveram todos os novos imóveis nessa faixa de preço, considerada pelo estudo como segmento econômico.
Na capital, o predomínio foi de unidades de médio padrão em todas as regiões, exceto na oeste, em que a maior parte foi de alto padrão (60% do total).
O centro e a zona norte tiveram 100% dos imóveis lançados no segmento de médio padrão. A zona leste, 75%. E a zona sul teve 43% de médio padrão -também a maior parcela em relação aos demais segmentos.
"O valor dos terrenos na capital está muito alto para que sejam feitos imóveis econômicos", diz Fátima Rodrigues, diretora de lançamentos da Coelho da Fonseca.
Nesse cenário, as construtoras, em busca de alternativas, vêm ampliando a atuação em outras regiões, como no interior de SP e em outros Estados do país.
"Em SP, a vocação para o segmento de imóveis econômicos está no interior, e não na capital", diz Rodrigues.
"Por muito tempo, regiões fora da capital ficaram desassistidas; faltavam lançamentos. No último ano, isso mudou, tanto no interior de SP quanto em outros Estados, como Bahia", completa.
Rodrigues também destaca a maior necessidade de planejar bem os lançamentos na cidade de SP hoje, em razão dos valores altos.
"É preciso estudar muito o perfil da região, a demanda e o tempo entre um lançamento e outro."
No interior, econômicos dominam lançamentos em metade das cidades
A capital paulista não teve nenhum lançamento imobiliário com valor do metro quadrado abaixo de R$ 3.000 nos primeiros quatro meses do ano, de acordo com o levantamento da imobiliária Coelho da Fonseca.
Já no interior do Estado o cenário é muito diferente.
Seis das 15 cidades desse grupo, com lançamentos registrados na Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) no período, tiveram todos os novos imóveis nessa faixa de preço, considerada pelo estudo como segmento econômico.
Na capital, o predomínio foi de unidades de médio padrão em todas as regiões, exceto na oeste, em que a maior parte foi de alto padrão (60% do total).
O centro e a zona norte tiveram 100% dos imóveis lançados no segmento de médio padrão. A zona leste, 75%. E a zona sul teve 43% de médio padrão -também a maior parcela em relação aos demais segmentos.
"O valor dos terrenos na capital está muito alto para que sejam feitos imóveis econômicos", diz Fátima Rodrigues, diretora de lançamentos da Coelho da Fonseca.
Nesse cenário, as construtoras, em busca de alternativas, vêm ampliando a atuação em outras regiões, como no interior de SP e em outros Estados do país.
"Em SP, a vocação para o segmento de imóveis econômicos está no interior, e não na capital", diz Rodrigues.
"Por muito tempo, regiões fora da capital ficaram desassistidas; faltavam lançamentos. No último ano, isso mudou, tanto no interior de SP quanto em outros Estados, como Bahia", completa.
Rodrigues também destaca a maior necessidade de planejar bem os lançamentos na cidade de SP hoje, em razão dos valores altos.
"É preciso estudar muito o perfil da região, a demanda e o tempo entre um lançamento e outro."
'CDB imobiliário' é opção de fonte considerada viável
Valor Econômico, 26/mai
Diante do cenário de possível insuficiência da poupança já no ano que vem para atender o ritmo frenético de crescimento do crédito imobiliário, o instrumento conhecido como "covered bond", uma espécie de CDB imobiliário, é que se apresenta como alternativa complementar de "funding" para o setor, ao lado da securitização.
A seguir o modelo europeu, esse título seria emitido pelos bancos com o lastro nos créditos imobiliários, mas os ativos que serviriam de base para a emissão continuariam no balanço dos bancos. Isso faria com que o papel tivesse uma garantia dupla: da instituição financeira que gerou os contratos e da própria carteira de financiamentos. Para o investidor, se houvesse quebra do banco, seria assegurada a transferência desses recebíveis.
O tema vem sendo debatido pelas entidades que representam o setor, como a Abecip e o Secovi, em várias frentes do governo, incluindo Ministério da Fazenda e Banco Central (BC). Em entrevista ao Valor, na edição de 24 de maio, o secretário-adjunto de política econômica da Fazenda, Pablo Fonseca, comentava que o governo iniciou discussões com o Banco Mundial para desenvolver estudos sobre os covered bonds.
Do lado da supervisão bancária, o BC já declarou ver com bons olhos um título inspirado no covered bond, justamente pelo fato de os ativos permanecem no balanço das instituições financeiras, uma segurança do ponto de vista da solidez do sistema. Os bancos, por sua vez, têm interesse em manter os financiamentos imobiliários em carteira, diz o presidente da Abecip, Luiz Antônio França. "A carteira de crédito imobiliário oferece boas garantias e as instituições querem reter esses ativos que servem para fidelizar os clientes."
Do ponto de vista da legislação, é preciso assegurar que o investidor do covered bond tenha prioridade no recebimento dos créditos, em caso de quebra da instituição financeira. Outra frente que a Abecip vem defendendo junto ao governo é permitir a dedução dos juros cobrados em operações de crédito imobiliário do imposto de renda, mesmo que temporariamente. Assim o setor poderia buscar recursos de mercado não atrelados à Taxa Referencial (TR) e que encareceriam as prestações.
A entidade ainda trabalha com um cenário de disponibilidade de recursos da poupança até 2013, mas França admite que, a depender da velocidade da captação, tal cálculo pode ser revisto. Pelos dados do BC, a proporção entre o estoque de crédito à habitação e os depósitos de poupança estava, em março, em 39%. Em dezembro de 2008, essa relação era de 23%.
Diante do cenário de possível insuficiência da poupança já no ano que vem para atender o ritmo frenético de crescimento do crédito imobiliário, o instrumento conhecido como "covered bond", uma espécie de CDB imobiliário, é que se apresenta como alternativa complementar de "funding" para o setor, ao lado da securitização.
A seguir o modelo europeu, esse título seria emitido pelos bancos com o lastro nos créditos imobiliários, mas os ativos que serviriam de base para a emissão continuariam no balanço dos bancos. Isso faria com que o papel tivesse uma garantia dupla: da instituição financeira que gerou os contratos e da própria carteira de financiamentos. Para o investidor, se houvesse quebra do banco, seria assegurada a transferência desses recebíveis.
O tema vem sendo debatido pelas entidades que representam o setor, como a Abecip e o Secovi, em várias frentes do governo, incluindo Ministério da Fazenda e Banco Central (BC). Em entrevista ao Valor, na edição de 24 de maio, o secretário-adjunto de política econômica da Fazenda, Pablo Fonseca, comentava que o governo iniciou discussões com o Banco Mundial para desenvolver estudos sobre os covered bonds.
Do lado da supervisão bancária, o BC já declarou ver com bons olhos um título inspirado no covered bond, justamente pelo fato de os ativos permanecem no balanço das instituições financeiras, uma segurança do ponto de vista da solidez do sistema. Os bancos, por sua vez, têm interesse em manter os financiamentos imobiliários em carteira, diz o presidente da Abecip, Luiz Antônio França. "A carteira de crédito imobiliário oferece boas garantias e as instituições querem reter esses ativos que servem para fidelizar os clientes."
Do ponto de vista da legislação, é preciso assegurar que o investidor do covered bond tenha prioridade no recebimento dos créditos, em caso de quebra da instituição financeira. Outra frente que a Abecip vem defendendo junto ao governo é permitir a dedução dos juros cobrados em operações de crédito imobiliário do imposto de renda, mesmo que temporariamente. Assim o setor poderia buscar recursos de mercado não atrelados à Taxa Referencial (TR) e que encareceriam as prestações.
A entidade ainda trabalha com um cenário de disponibilidade de recursos da poupança até 2013, mas França admite que, a depender da velocidade da captação, tal cálculo pode ser revisto. Pelos dados do BC, a proporção entre o estoque de crédito à habitação e os depósitos de poupança estava, em março, em 39%. Em dezembro de 2008, essa relação era de 23%.
Busca por novas fontes de financiamento
Brasil Econômico, Crystie Cantero (Especial Crédito Imobiliário), 25/mai
O mercado imobiliário não para de crescer. Por ano, milhões de famílias procuram realizar o sonho da casa própria, muitas delas formadas por jovens que participam ativamente da economia brasileira. Com o aumento da demanda, o crédito imobiliário vinculado à caderneta de poupança, até então a principal fonte de financiamento imobiliário do país, tende a acabar. Enquanto o crédito imobiliário cresce a uma taxa de 35% ao ano, a poupança fica na casa dos 22%. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esses recursos devem se esgotar já em 2013. Além disso, com a expansão do mercado, analistas do setor estimam que o crédito imobiliário passe de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 10%.
Frente a esse cenário, é preciso buscar alternativas para financiar o setor imobiliário via mercado de capitais, por meio de instrumentos como os Certificados de Recebíveis Imobiliários ( CRIs), papéis de renda fixa emitidos pelas empresas securitizadoras a partir do empacotamento das Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) emitidas pelas construtoras com base nos contratos de financiamento de imóveis.
Só durante o ano passado, foram emitidos R$ 7,3 bilhões em CRIs. Este ano, a previsão é de outros R$ 10 bilhões. Gustavo Dezouzart Teixeira Pinto, sócio-gerente da Oliveira Trust, afirma que as operações de CRI têm fomentado o mercado por conta do boom econômico e imobiliário do país. "As operações residenciais estão muito fortes e isso consegue fazer com que o mercado gire", ressalta o especialista.
Há duas semanas, a Caixa Econômica Federal anunciou a oferta de CRIs para investidores não qualificados. São pessoas físicas e aplicadores de menor porte. "Antes, para comprar um certificado recebível, era preciso ter R$ 300 mil disponíveis. ACEF agora tem CRIs de R$ 10 mil, que podem ser negociados no mercado, pagando uma remuneração maior que o CDI. E as pessoas físicas começam a se acostumar com esse papel", comenta Fabio Nogueira, diretor da Brazilian Finance Real Estate, empresa que emitiu R$ 3,7 bilhões de CRIs em 2010. Mais de 1.600 investidores estão testando esse modelo de aplicação.
Nogueira acredita que o Brasil está pronto no que se refere à securitização. Segundo ele, agora é uma questão de crescer em volume e escala. "Ouço especialistas do mercado dizendo que tem de criar produtos, mas já temos Letra Hipotecária, CCIs, CRIs, isso dá conta do mercado. O inovador já está disponível, é completamente desnecessário criar novos papéis.
O mercado imobiliário não para de crescer. Por ano, milhões de famílias procuram realizar o sonho da casa própria, muitas delas formadas por jovens que participam ativamente da economia brasileira. Com o aumento da demanda, o crédito imobiliário vinculado à caderneta de poupança, até então a principal fonte de financiamento imobiliário do país, tende a acabar. Enquanto o crédito imobiliário cresce a uma taxa de 35% ao ano, a poupança fica na casa dos 22%. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esses recursos devem se esgotar já em 2013. Além disso, com a expansão do mercado, analistas do setor estimam que o crédito imobiliário passe de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para 10%.
Frente a esse cenário, é preciso buscar alternativas para financiar o setor imobiliário via mercado de capitais, por meio de instrumentos como os Certificados de Recebíveis Imobiliários ( CRIs), papéis de renda fixa emitidos pelas empresas securitizadoras a partir do empacotamento das Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) emitidas pelas construtoras com base nos contratos de financiamento de imóveis.
Só durante o ano passado, foram emitidos R$ 7,3 bilhões em CRIs. Este ano, a previsão é de outros R$ 10 bilhões. Gustavo Dezouzart Teixeira Pinto, sócio-gerente da Oliveira Trust, afirma que as operações de CRI têm fomentado o mercado por conta do boom econômico e imobiliário do país. "As operações residenciais estão muito fortes e isso consegue fazer com que o mercado gire", ressalta o especialista.
Há duas semanas, a Caixa Econômica Federal anunciou a oferta de CRIs para investidores não qualificados. São pessoas físicas e aplicadores de menor porte. "Antes, para comprar um certificado recebível, era preciso ter R$ 300 mil disponíveis. ACEF agora tem CRIs de R$ 10 mil, que podem ser negociados no mercado, pagando uma remuneração maior que o CDI. E as pessoas físicas começam a se acostumar com esse papel", comenta Fabio Nogueira, diretor da Brazilian Finance Real Estate, empresa que emitiu R$ 3,7 bilhões de CRIs em 2010. Mais de 1.600 investidores estão testando esse modelo de aplicação.
Nogueira acredita que o Brasil está pronto no que se refere à securitização. Segundo ele, agora é uma questão de crescer em volume e escala. "Ouço especialistas do mercado dizendo que tem de criar produtos, mas já temos Letra Hipotecária, CCIs, CRIs, isso dá conta do mercado. O inovador já está disponível, é completamente desnecessário criar novos papéis.
No Brasil, mercado de imóveis não corre risco de bolha, diz revista inglesa
O Globo, 22/mai
Para "The Economist", endividamento é baixo e valorização não passa de correção
A alta do mercado imobiliário brasileiro atravessou fronteiras. A forte valorização foi um dos assuntos em destaque na edição da semana passada da revista inglesa "The Economist". A publicação defende a ideia de que a febre por propriedades no Brasil e em outros países da América Latina - por mais que causem um certo temor de um exagero em relação ao desenvolvimento econômico da região -, está baseada muito mais em uma crescente prosperidade do que no excessivo endividamento da população.
A matéria diz que, em Lima, no Peru, o mercado imobiliário está aquecido desde que o país derrotou a hiperinflação. Em alguns bairros da capital, os preços das casas dobraram e os terrenos que ainda podem ser construídos estão custando até três vezes mais. Enquanto São Paulo vê um crescimento de 25% em alguns apartamentos, no Rio esses valores chegaram a dobrar.
Segundo a "The Economist", Colômbia e Panamá também vêm apresentando sinais de aquecimento no mercado imobiliário, e essa valorização acelerada tem causado medo de que a região possa estar vivendo numa bolha prestes a estourar. Mas a ideia é rechaçada, já que pelo menos, por enquanto, os novos e altos valores parecem sólidos. Até porque, os preços muito altos estão restritos aos melhores bairros das maiores cidades, e a regiões que vivem um grande desenvolvimento econômico.
Aluguel comercial no Rio, o mais caro das Américas
O artigo cita diversas explicações para a valorização desenfreada no Brasil, entre elas a descoberta de grandes bacias de petróleo e a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016. E aponta esses fatores como atrativos para empresas estrangeiras que têm se estabelecido por aqui, enviando funcionários que precisam de um lugar para viver. O resultado é revelado por uma pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield que mostra o aluguel comercial no Rio como o mais caro das Américas.
Para a publicação, porém, o grande motivador do boom imobiliário brasileiro é o maior acesso ao financiamento, que aumentou consideravelmente nos últimos oito anos. Principalmente por conta de mudanças nas regras da concessão do crédito, que incluem a criação do programa Minha Casa, Minha Vida.
Mas mesmo com o aumento, a concessão de crédito no Brasil ainda está muito aquém da oferecida nos Estados Unidos. Há cerca de seis anos, a dívida brasileira com financiamento imobiliário correspondia a cerca de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje está perto dos 5%. Um crescimento considerável, mas ainda um total de financiamento de valor baixo, que não precisa gerar preocupação. Os contratos brasileiros, que liberam créditos de, em média, 80% do valor total das casas, são considerados conservadores pela revista.
Quando a crise imobiliária estourou nos Estados Unidos, em 2008, dois terços de todas as casas americanas tinham sido compradas com financiamento, e a dívida ultrapassava os US$10 trilhões, o equivalente a 72% do PIB.
Região ainda tem déficit habitacional muito alto
A publicação lembra ainda que, apesar do boom no mercado, a América Latina tem um longo histórico de déficit habitacional: cerca de 900 mil no Peru e estimado entre cinco e sete milhões, no Brasil, e que mesmo com alguns governos oferecendo subsídios para a compra da casa própria, o impacto no mercado ainda é muito pequeno.
E finaliza afirmando que o recente crescimento dos preços é apenas uma correção depois de anos de valores defasados por falta de concorrência na hora da compra.
Para "The Economist", endividamento é baixo e valorização não passa de correção
A alta do mercado imobiliário brasileiro atravessou fronteiras. A forte valorização foi um dos assuntos em destaque na edição da semana passada da revista inglesa "The Economist". A publicação defende a ideia de que a febre por propriedades no Brasil e em outros países da América Latina - por mais que causem um certo temor de um exagero em relação ao desenvolvimento econômico da região -, está baseada muito mais em uma crescente prosperidade do que no excessivo endividamento da população.
A matéria diz que, em Lima, no Peru, o mercado imobiliário está aquecido desde que o país derrotou a hiperinflação. Em alguns bairros da capital, os preços das casas dobraram e os terrenos que ainda podem ser construídos estão custando até três vezes mais. Enquanto São Paulo vê um crescimento de 25% em alguns apartamentos, no Rio esses valores chegaram a dobrar.
Segundo a "The Economist", Colômbia e Panamá também vêm apresentando sinais de aquecimento no mercado imobiliário, e essa valorização acelerada tem causado medo de que a região possa estar vivendo numa bolha prestes a estourar. Mas a ideia é rechaçada, já que pelo menos, por enquanto, os novos e altos valores parecem sólidos. Até porque, os preços muito altos estão restritos aos melhores bairros das maiores cidades, e a regiões que vivem um grande desenvolvimento econômico.
Aluguel comercial no Rio, o mais caro das Américas
O artigo cita diversas explicações para a valorização desenfreada no Brasil, entre elas a descoberta de grandes bacias de petróleo e a escolha do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016. E aponta esses fatores como atrativos para empresas estrangeiras que têm se estabelecido por aqui, enviando funcionários que precisam de um lugar para viver. O resultado é revelado por uma pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield que mostra o aluguel comercial no Rio como o mais caro das Américas.
Para a publicação, porém, o grande motivador do boom imobiliário brasileiro é o maior acesso ao financiamento, que aumentou consideravelmente nos últimos oito anos. Principalmente por conta de mudanças nas regras da concessão do crédito, que incluem a criação do programa Minha Casa, Minha Vida.
Mas mesmo com o aumento, a concessão de crédito no Brasil ainda está muito aquém da oferecida nos Estados Unidos. Há cerca de seis anos, a dívida brasileira com financiamento imobiliário correspondia a cerca de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje está perto dos 5%. Um crescimento considerável, mas ainda um total de financiamento de valor baixo, que não precisa gerar preocupação. Os contratos brasileiros, que liberam créditos de, em média, 80% do valor total das casas, são considerados conservadores pela revista.
Quando a crise imobiliária estourou nos Estados Unidos, em 2008, dois terços de todas as casas americanas tinham sido compradas com financiamento, e a dívida ultrapassava os US$10 trilhões, o equivalente a 72% do PIB.
Região ainda tem déficit habitacional muito alto
A publicação lembra ainda que, apesar do boom no mercado, a América Latina tem um longo histórico de déficit habitacional: cerca de 900 mil no Peru e estimado entre cinco e sete milhões, no Brasil, e que mesmo com alguns governos oferecendo subsídios para a compra da casa própria, o impacto no mercado ainda é muito pequeno.
E finaliza afirmando que o recente crescimento dos preços é apenas uma correção depois de anos de valores defasados por falta de concorrência na hora da compra.
Imóvel comercial tem procura superaquecida
O Estado de São Paulo, 22/mai
Nunca foi tão difícil achar um imóvel comercial nas grandes cidades do País. Apenas 7% desses imóveis estão vagos em São Paulo. No Rio, a taxa é ainda menor, de 3%. O ponto de equilíbrio do setor está entre 13% e 15%, o que significa que o mercado está propício a fortes reajustes.
'A demanda está muito maior que a oferta', admite Roberto Perroni, presidente da Cyrela Commercial Properties. Ele diz que a situação é reflexo do crescimento da economia, da busca de imóveis de melhor padrão e da chegada de mais companhias estrangeiras ao País.
Em São Paulo, a maior dificuldade é encontrar imóveis de alto padrão nas avenidas Faria Lima, Berrini e Paulista. A Cyrela, que oferece apenas escritórios 'triple A', tem hoje apenas 0,1% de imóveis vagos.
Perroni conta ainda que as empresas comemoram quando um imóvel é desocupado, porque isso permite a alta do aluguel. A Cyrela conseguiu um reajuste de 30% quando um dos escritórios que administra ficou vago.
'O mercado imobiliário não está provendo o espaço suficiente para o avanço da economia', diz Lilian Feng, gerente de pesquisa da Jones Lang LaSalle. 'Há uma defasagem entre o crescimento das empresas e os novos projetos.' Assim, as companhias não conseguem espaços contínuos e acabam pulverizadas, perdendo sinergias.
A situação não deve se resolver tão cedo. As entregas de novos escritórios em São Paulo este ano devem elevar a oferta em 12%, o suficiente apenas para atender ao aumento da demanda. 'Estamos num ciclo de superaquecimento', conclui Mariana Hanania, gerente de pesquisa da Cushman & Wakefield.
Nunca foi tão difícil achar um imóvel comercial nas grandes cidades do País. Apenas 7% desses imóveis estão vagos em São Paulo. No Rio, a taxa é ainda menor, de 3%. O ponto de equilíbrio do setor está entre 13% e 15%, o que significa que o mercado está propício a fortes reajustes.
'A demanda está muito maior que a oferta', admite Roberto Perroni, presidente da Cyrela Commercial Properties. Ele diz que a situação é reflexo do crescimento da economia, da busca de imóveis de melhor padrão e da chegada de mais companhias estrangeiras ao País.
Em São Paulo, a maior dificuldade é encontrar imóveis de alto padrão nas avenidas Faria Lima, Berrini e Paulista. A Cyrela, que oferece apenas escritórios 'triple A', tem hoje apenas 0,1% de imóveis vagos.
Perroni conta ainda que as empresas comemoram quando um imóvel é desocupado, porque isso permite a alta do aluguel. A Cyrela conseguiu um reajuste de 30% quando um dos escritórios que administra ficou vago.
'O mercado imobiliário não está provendo o espaço suficiente para o avanço da economia', diz Lilian Feng, gerente de pesquisa da Jones Lang LaSalle. 'Há uma defasagem entre o crescimento das empresas e os novos projetos.' Assim, as companhias não conseguem espaços contínuos e acabam pulverizadas, perdendo sinergias.
A situação não deve se resolver tão cedo. As entregas de novos escritórios em São Paulo este ano devem elevar a oferta em 12%, o suficiente apenas para atender ao aumento da demanda. 'Estamos num ciclo de superaquecimento', conclui Mariana Hanania, gerente de pesquisa da Cushman & Wakefield.
Corretor de imóveis aposta no visual para atrair clientes
O Dia, 22/mai
Profissionais da área adotam roupas mais formais e abandonam tênis e camisetas
Os corretores de imóveis investem cada vez mais no visual para atrair clientes. Para o mercado, os profissionais devem se vestir mais formalmente. Peças como tênis e camisetas não fazem mais parte do guarda-roupa de trabalho de uma profissão que não para de crescer no País. Nos últimos três anos, mais de 9.400 corretores ingressaram no mercado no Estado do Rio.
Na Imobiliária Lopes, corretores contam com manual de como se vestir e de marketing pessoal. A empresa apresenta roupas adequadas para trabalhar, além de mostrar, em fotos, o certo e o errado. A cartilha explica, entre outras dicas, que a calça deve cobrir o começo do salto do sapato.
Os decotes não são bem- vindos e nem blusas transparentes, além das calças apertadas, marcando a silhueta. Mi-nissaia e blusas de alcinha também ficam de fora do guarda-roupa da profissional. Os esmaltes de cores muito fortes e bijuterias extravagantes, além de sandálias rasteirinhas não devem ser usadas.
TÊNIS REPROVADO
Para os corretores, o comprimento do paletó é na altura do punho, a altura ideal para gravata deve ser a ponta sobre o cinto, o terno tem que estar sempre fechado, com o último botão desabotoado e a camisa deve ser de algodão em tons claros. O tênis está reprovado.
Na Fernandez Mera, os profissionais são orientados em relação ao figurino. Segundo o diretor geral da imobiliária, Sa-muel Schvaitzer, a postura é muito importante. "É fundamental estar vestido adequadamente. Precisamos estar pronto para vender um imóvel popular ou de alto luxo", diz.
Profissionais da área adotam roupas mais formais e abandonam tênis e camisetas
Os corretores de imóveis investem cada vez mais no visual para atrair clientes. Para o mercado, os profissionais devem se vestir mais formalmente. Peças como tênis e camisetas não fazem mais parte do guarda-roupa de trabalho de uma profissão que não para de crescer no País. Nos últimos três anos, mais de 9.400 corretores ingressaram no mercado no Estado do Rio.
Na Imobiliária Lopes, corretores contam com manual de como se vestir e de marketing pessoal. A empresa apresenta roupas adequadas para trabalhar, além de mostrar, em fotos, o certo e o errado. A cartilha explica, entre outras dicas, que a calça deve cobrir o começo do salto do sapato.
Os decotes não são bem- vindos e nem blusas transparentes, além das calças apertadas, marcando a silhueta. Mi-nissaia e blusas de alcinha também ficam de fora do guarda-roupa da profissional. Os esmaltes de cores muito fortes e bijuterias extravagantes, além de sandálias rasteirinhas não devem ser usadas.
TÊNIS REPROVADO
Para os corretores, o comprimento do paletó é na altura do punho, a altura ideal para gravata deve ser a ponta sobre o cinto, o terno tem que estar sempre fechado, com o último botão desabotoado e a camisa deve ser de algodão em tons claros. O tênis está reprovado.
Na Fernandez Mera, os profissionais são orientados em relação ao figurino. Segundo o diretor geral da imobiliária, Sa-muel Schvaitzer, a postura é muito importante. "É fundamental estar vestido adequadamente. Precisamos estar pronto para vender um imóvel popular ou de alto luxo", diz.
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