O campeão de preço alto, em 2010, está na Vila Olímpia: R$ 18.090,00 o metro quadrado
13 de maio de 2011 | 0h 00
Marilena Rocha - O Estado de S.Paulo
O presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. reconhece que o preço do metro quadrado útil foi o grande vilão do setor imobiliário, no ano passado. Na unidade de um quarto (alto padrão), o preço médio do metro quadrado era de R$ 7.243,00 na Capital e R$ 6.528,00 na Região Retropolitana; R$ 4.390,00 e R$ 3.579,00, respectivamente, na de dois dormitórios; R$ 4.815,00 e R$ 4.126,00 na de três dormitórios e R$ 6.545,00 e R$ 5.628,00 na de quatro quartos.
Assim, quem buscou imóveis ao longo de 2010 na Capital e na Região Metropolitana, encontrou preços médios na base de R$ 349 mil e R$ 313 mil, respectivamente, em unidades de um dormitório; R$ 250 mil e R$ 193 mil no de dois dormitórios; R$ 409 mil e R$ 324 mil no de três quartos e R$ 1.100 mil e R$ 916 mil no de quatro dormitórios. O campeão de preço alto, ano passado, está na Rua Horácio Lafer (Vila Olímpia): R$ 18.090,00/ m2. O apartamento, com 602 metros quadrados de área útil, tem dez vagas de garagem.
O mercado imobiliário também se mostrou aquecido no setor comercial em 2010. Como as pesquisas da Embraesp já previam em 2008, os escritórios ganharam espaço fora da Paulista e de bairros corporativos. "Em Santana, por exemplo, esse movimento foi mais forte do que esperávamos e vimos três empreendimentos de 491 unidades (64 metros quadrados cada) a R$ 5.903,00 o metro quadrado. Registramos ainda conjuntos maiores de até 166 metros quadrados. E eles se instalaram ainda em áreas nobres", conta Pompéia, citando empreendimento de 126 unidades (44 metros quadrados cada) no Ibirapuera, ao custo de R$ 13.016,00 o metro útil.
No Jabaquara foram lançadas 104 unidades ao preço médio de R$ 6.340,00 o metro quadrado (cada conjunto 42 metros quadrados). A Moóca ganhou 264 unidades (39 metros quadrados cada), na base de R$ 6.907,00 o metro quadrado. Sacomã e Ipiranga registraram três empreendimentos - na Rua Bom Pastor, unidades de 53 metros quadrados tinham preço médio de R$ 7.053,00 o metro quadrado.
Novos escritórios igualmente na Vila Clementino ao custo de R$ 10.537,00 o metro quadrado (132 conjuntos de 38 metros quadrados cada); na Vila Leopoldina, R$ 6.633,00 (458 unidades de 48 metros quadrados cada); na Vila Madalena, R$ 8.787,00 o metro quadrado (164 unidades de 58 metros quadrados cada); na Aclimação, R$ 8.982,00 o metro quadrado (90 unidades de 50 metros quadrados); em Perdizes, R$ 8.376,00 o metro quadrado (823 unidades de 57 metros quadrados); no Campo Belo, R$ 8.243,00 o metro quadrado (120 unidades de 32 metros quadrados; na Barra Funda, R$ 7.296,00 o metro quadrado (304 conjuntos de 35 metros quadrados); na Vila Maria, R$ 5.650,00 o metro quadrado (60 de 31 mertros quadrados cada) e, em Santo Amaro, R$ 7.237,00 o metro quadrado (229 unidades de 41 metros quadrados).
Cidades do ABC e Guarulhos também abriram as portas significativamente para os conjuntos de escritórios. No ABC destaque para 396 unidades de 84 metros quadrados cada por R$ 6.195,00 o metro quadrado. Cotia lançou 181 unidades de 55 metros quadrados cada, ao custo de R$ 5.360,00 o metro qaudrado, enquanto Taboão da Serra deu espaço para 260 unidades de 45 metros quadrados cada, na base de R$ 5.202,00 o metro quadrado. Já Barueri, Alphaville e Tamboré continuam com boa participação no mercado corporativo: 628 unidades lançadas a R$ 5.795,00 o metro quadrado, de conjuntos que variam de 33 metros quadrados a 252 metros quadrados. "É onde encontramos a maior área média de escritórios, 107,50 metros quadrados", destaca Pompeia.
ABSOLUTO
38.199
unidades foram lançadas em 2010.
18.628
unidades eram de dois dormitórios.
PREÇOS
R$ 7.243,00
Era o preço médio do metro quadrado para unidades de um dormitório na Capital, em 2010.
R$ 340 mil
Valor médio das unidades de um dormitório na Capital, em 2010.
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