FGTS, herança e prêmio de loteria podem ser atalho para mutuário quitar
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Qualquer pessoa que tenha um financiamento imobiliário pode,
R7
Com o crédito imobiliário em alta no mercado, os prazos dos financiamentos da casa própria costumam se estender por até 30 anos, de acordo com a parcela e o tempo de pagamento escolhidos pelo comprador.
Se você tem casa financiada ou pretende comprar uma com a "ajudinha" do banco, saiba que você pode liquidar a dívida a qualquer momento, seja por meio do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), pela grana extra do 13º salário, uma herança e até um prêmio de loteria.
O gerente regional da construção civil da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, explica que qualquer pessoa que tenha um financiamento imobiliário pode, "a qualquer tempo, amortizar parte dessa dívida".
- Você entra com o recurso, que pode ser o Fundo de Garantia, poupança, uma herança, um prêmio de loteria, o 13º salário, enfim, e procura o banco. Se você devia R$ 100 mil e vai pagar R$ 50 mil, então, seu contrato será recalculado em cima do novo saldo devedor. Ou seja, você vai deixar de pagar juros daquela parte que você está quitando e sua prestação tende a cair bastante, se você optar por manter o prazo contratual.
Ele lembra que ainda existe a hipótese de manter o valor da prestação e reduzir o prazo do financiamento.
- Se você acha que essa prestação é confortável e não pesa no orçamento mensal, você vai pagar o saldo devedor em menos tempo. Essa redução do prazo também é bem significativa.
Nesse caso, reduzir o número de parcelas não quer dizer que você vai quitar uma determinada quantidade de prestações, já que o contrato será recalculado - e terá os mesmos juros do acordo antigo.
- Se sua dívida era R$ 120 mil e você vai dar R$ 20 mil, não é que você vai quitar as últimas 20 prestações. Dos R$ 120 mil, você vai passar a dever R$ 100 mil e, sobre isso, será calculada a mesma taxa de juros, o mesmo prazo, só eu um novo valor.
FGTS
A arma mais comum do mutuário para abater parte da dívida do financiamento é o FGTS, aquela grana que sai do seu salário e fica em uma conta da Caixa Econômica Federal.
Nos três primeiros meses deste ano, 78 mil pessoas lançaram mão desse recurso para reduzir o débito com a Caixa Econômica Federal. Ao todo, R$ 563,9 milhões das contas dos contribuintes tiveram esse destino - mais que o dobro do volume do ano passado.
O número de operações desse tipo é bem maior que o registrado no ano passado, quando 40,9 mil brasileiros usaram R$ 264,6 milhões do FGTS para quitar parte ou o total da dívida do financiamento.
O gerente da Caixa lembra, no entanto, que existem pelo menos cinco regras básicas para usar o FGTS para abater a dívida do financiamento da casa própria.
- O imóvel não pode ter valor acima de R$ 500 mil; tem que estar localizado no município onde a pessoa exerça sua atividade profissional (na Grande São Paulo, é permitido que seja de cidades diferentes); tem que ser destinado à moradia de quem está comprando; o comprador não pode ter imóvel próprio na cidade; e não pode ter financiamento em outra região do país. .
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