segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cresce uso de imóvel como garantia de empréstimos.

Silvia Rosa e Karin Sato, de São Paulo

A modalidade está disponível em instituições como Santander, Bradesco e Caixa

O aquecimento no mercado imobiliário continua a expandir negócios em diversas frentes, entre elas a concessão de empréstimos tendo imóveis como garantia. O chamado "home equity" tem crescido rapidamente no país, como alternativa de crédito mais barato para pagar dívidas de quem entrou, por exemplo, no rotativo do cartão de crédito, no cheque especial ou contratou empréstimo pessoal.

Nos Estados Unidos, esse tipo de operação pode ser feita mesmo que a residência seja financiada, mas apenas sobre a parcela já paga ao banco. No Brasil, os critérios são mais rígidos. Exige-se, por exemplo, que o bem dado em garantia esteja quitado, com escritura definitiva. Em troca, oferecem taxas de juros mais baixas e prazos maiores. A modalidade está disponível em instituições como Santander, Bradesco e Caixa. O Banco do Brasil estuda operar a linha e o Itaú está reformando seu produto, oferecido em parceria com a imobiliária Lopes, por meio da CrediPronto.

Em média, as linhas de "home equity" cobram taxas de 1% a 2,2% ao mês, correspondentes a 12,8% a 27% ao ano, ante 27,2% no crédito consignado, considerado um dos mais baratos. Os dados são do Banco Central.

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