quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saiba como escolher o financiamento para comprar imóvel.

Os principais bancos têm simuladores na internet e o cliente pode saber qual financiamento é compatível com seu perfil. Basta colocar idade, salário, valor do imóvel e prazo para pagamento.
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O Jornal Nacional está apresentando, nesta semana, uma série de reportagens sobre a compra de imóveis. A primeira foi na segunda-feira. A gente viu como é importante ter critérios na hora da escolha.

Nesta terça, os repórteres Fábio Turci e Cauê Angeli mostram quais são as opções de financiamento.

Comprar um imóvel, quase sempre, é assumir uma dívida. "Ninguém queria financiar nada, mas você vai vendo que realmente não dá e tem que financiar", disse a fisioterapeuta Cristiane da Silva Souza.

Wilson e Cristiane compraram o apartamento na planta, há dois anos e meio. Durante a obra, como normalmente acontece, o financiamento foi direto com a construtora. Neste tipo de financiamento, as prestações são corrigidas pelo INCC, índice nacional de custo da construção. Nos últimos 12 meses, o INCC médio foi de 0,51% ao mês.

“Se um banco hoje demora pra fazer financiamento bancário de 30 ou 60 dias, ele faz o financiamento direto em um dia porque aí é direto dele com a construtora. Não há burocracia”, explicou Milton Bigucci, da Associação dos Construtores do Grande ABC.

Na entrega das chaves, a correção deixa de ser feita pelo INCC e passa a ser por juros cobrados pelas construtoras, que estão mais altos do que as taxas bancárias. Neste momento, o comprador pode trocar pelo financiamento de um banco.

Hoje, já dá pra saber qual financiamento sai mais em conta pra cada um. Os principais bancos têm simuladores na internet. É só colocar a idade, o salário, o valor do imóvel, o prazo pra pagar e o programa mostra como ficaria o financiamento. Aí, é só ver qual vale mais a pena.

Na compra de um imóvel de no máximo R$ 130 mil, quem tem renda familiar de até R$ 4,9 mil consegue financiamento com juros que variam de 4,5% a 8,16% ao ano.

Já para imóveis mais caros, acima de R$ 130 mil, as taxas variam de 8% a 14% ao ano, dependendo do banco e do preço do imóvel.

Assim que pegar as chaves, o coordenador de planejamento Wilson de Souza vai trocar de financiamento. Já foi a vários bancos e acha que está fácil negociar. “Um gerente de banco me falou exatamente que ele não perderia negócio. Com certeza absoluta vamos conseguir boas taxas”, contou.

Existem duas formas de pagar o financiamento. Pela Tabela Price, o valor base das prestações é sempre o mesmo, mas com correção da TR. Já no sistema de amortização constante, o SAC, o comprador começa pagando uma prestação mais alta e ela vai caindo mês a mês. Esta vai ser a opção de Cristiane e Wilson.

“Com este sistema de redução de parcelas, ela é interessante, porque você sabe que ela não vai aumentar. Então a tendência é diminuir. Você consegue se programar em cima daquilo”, destacou Cristiane.

Fonte Globo.com
Agradecimento especial a Débora que nos envio esta matéria.