segunda-feira, 7 de março de 2011

Morar no Recife virou um problema

AGNALDO BRITO
DO ENVIADO ESPECIAL A SUAPE (PE)

As ofertas de novas unidades habitacionais na RMR (Região Metropolitana do Recife) caíram em 2010 na comparação com o ano de 2008, revela levantamento do departamento de pesquisas econômicas da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco).

Em 2008, a oferta havia alcançado 66,9 mil unidades. A falta de novos projetos e a forte migração de pessoas após o crescimento da oferta de emprego na região fizeram essa oferta cair para 55,4 mil imóveis no ano passado.

Como consequência, o descasamento entre oferta e demanda provocou a elevação dos preços das unidades habitacionais. Mas essa avaliação é empírica, não baseia-se em pesquisas.

"Esse é uma grande deficiência na avaliação do mercado imobiliário local. Não existe uma pesquisa que meça evolução de preços do metro quadrado no Recife. Já tentamos, mas as construtoras não revelam esses valores", diz José André Freitas, coordenador da Unidade de pesquisa da Fiepe.

Além de criar dificuldades para quem está chegando, essa expansão imobiliária obrigou a Prefeitura do Recife a congelar oito bairros. São regiões onde o governo local decidiu frear o adensamento populacional. A medida foi aprovada na Câmara de Vereadores local.

Com isso, novos bairros foram abertos no Recife e nas cidades da região Metropolitana, sobretudo nos municípios de Jaboatão dos Gararapes, Cabo de Santo Agsotinho e Ipojuca, cidades ao sul da Capital no caminho para Suape.

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