sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bancos terão juros menores para financiamento no Salão Imobiliário de SP.

TATIANA RESENDE
DE SÃO PAULO

O Banco do Brasil e o Bradesco vão oferecer taxas de juros menores para os consumidores que comprarem imóveis financiados no Salão Imobiliário de São Paulo, que acontece neste mês. As condições valem também para os negócios iniciados no evento.

O Banco do Brasil vai oferecer, para os contratos finalizados até 180 dias depois, taxa pós-fixada de 8,4% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para imóveis com valor até R$ 500 mil. Esse percentual menor só é válido normalmente nas agências para clientes que são servidores federais, estaduais e municipais ou funcionários de empresas que têm convênio com o banco e, em todos os casos, recebem o salário pela instituição financeira.

Para quem não faz parte dessas exceções, a taxa é de 10,0% ao ano mais TR. Para moradias acima desse patamar, a taxa é única de 11,0% ao ano mais TR.

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No Bradesco, a taxa reduzida vale para contratos assinados até 30 dias após o evento. No salão, os juros passam de 10,50% para 9,70% ao ano, mais TR, para moradias avaliadas entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. Para imóveis a partir desse patamar, cai de 11,50% para 10,20% ao ano, mais TR.

A Caixa Econômica Federal, líder em empréstimos para habitação, vai participar do Salão Imobiliário, mas não vai oferecer taxas diferenciadas. O HSBC também terá estande no evento, mas não retornou às ligações da reportagem sobre possíveis condições especiais.

O Banco do Brasil, maior instituição financeira brasileira, quer ampliar a carteira de crédito imobiliário dos atuais R$ 2,2 bilhões para R$ 3 bilhões até o final deste ano. No primeiro semestre, o banco respondeu por apenas 2,8% dos financiamentos com recursos da poupança no país.

A quinta edição do Salão Imobiliário terá mais de 200 mil imóveis à venda com valor a partir de R$ 150 mil, entre novos e usados, comerciais e residenciais. Há oferta de moradias em todo o país e até no exterior, mas a maior parte está na Grande São Paulo, que concentra 70% do total.

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